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sexta-feira, 6 de julho de 2018

Embraer busca ... 19.6.2013


[Post de 19.06.2013]
Enviado por Nairo Alméri - sex, 06.07.2018 | às 1h19

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Embraer busca equilíbrio

Enviado por Nairo Alméri – quar, 19.06.2013 | às 4h21

Apesar dos anúncios de segunda-feira e ontem, de vendas de mais 114 aeronaves (quatro E-170 para Japan Air Lines; sete E-190, para Conviasa, da Venezuela; e, três E-170, Air Costa, da Índia; 100 E-175-E2, para SkyWest  Inc, Estados Unidos ) e “cartas de intenções” para outras 265, os executivos da Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica vivem o desafio de sustentar uma tendência de retomada das receitas mantendo os preços...Continue lendo

terça-feira, 3 de julho de 2018

Um 'STF' para o STF

Enviado por Nairo Alméri - ter, 03.06.2018 | às 12h07
O país está precisando. E é urgente!


Perfil NAIRO ALMÉRI

quarta-feira, 27 de junho de 2018

Agrotóxicos: Inca x Andef


Brasil é recordista nas aplicações de veneno pela agricultura

Enviado por Nairo Alméri – sex, 17.4.2015 | às 23h09 (postado novamente: 27.6.2018 | às 17h59

Na semana passada, os laboratórios fabricantes de agrotóxicos – venenos para matar ervas daninhas, insetos, fungos etc. – nas lavouras, hortas e pomares foram parar no fio da navalha da opinião pública. O feito veio... http://nairoalmeri.blogspot.com/2015/04/agrotoxicos-inca-x-andef.html

Oi, Rede Globo!


E NÃO ERA ELE...TCHAU, GALVÃO BUENO!

Enviado por Nairo Alméri – qua, 27.6.2018 |às 17h48
No início da partida Brasil e Sérvia, esta tarde, caminhei por 14 quarteirões da Rua Gonçalves Dias, em Belo Horizonte. Comecei no bairro Funcionários e parei em Lourdes. Os dois na Zona Sul, área densa em condomínios residenciais de classe média. Do passeio, a locução ouvida, que vinha dos televisores ligados nas residências, alternava duas vozes. Mas, nenhuma era a dele, do Galvão Bueno! Deram tchau ao dono do clichê "amigos da Rede Globo!". 

Novos conceitos 

Isso tem nome e a Rede Globo Televisão precisa interpretar: mudança no conceito do consumidor para aquilo que a televisão oferece (empurra). Mas, não basta trocar um Galvão por outro Galvão, piorado! E mais: o consumidor, com o controle de canais em mão, é dono do seu nariz. O ufanismo do locutor em pauta deixou de ser apelo de mídia, virou fuga de mídia!


sexta-feira, 22 de junho de 2018

Vitta Química


Pretende instalar fábrica em Minas Gerais

Enviado por Nairo Alméri - sex, 22.06.2018 | às 23h33 - modificado
Pertencente ao Grupo TQA, de Pindamonhangaba (SP), a empresa assinou propósito de instalar uma unidade em São Gonçalo do Rio Abaixo, no Quadrilátero Ferrífero, em Minas, às margens da BR-381. A indústria produz coagulantes para tratamento de efluentes (monitoramento e tratamento em circuito fechado) e indústrias de papel e celulose. Fornece também outros insumos para diversos segmentos. Os principais produtos são cloreto férrico, policloreto de alumínio e sulfato férrico. 

Papel e celulose

O Grupo TQA é formado Vitta Química, a TQA Químicos (principais mercados: alimentício, de tratamento de água, fertilizantes, ração animal, petroquímico, papel e celulose) e TQA Elastômeros (compósitos de borracha; correias transportadoras e elevadoras indústrias e agrícolas; e, correias laminadas). 

Logística

Além de Pindamonhangaba, o grupo opera unidades em Bragança Paulista (SP) e Simões Filho (BA). São Gonçalo atenderá à estratégia de logística da empresa para atender mercados em Minas, Espírito Santo e São Paulo.

Ferrovias x caminhoneiros

Agricultores nos EUA dispõem de 17 vezes mais rodovias asfaltadas por 1 mil km2 de lavoura


Enviado Nairo Alméri – sex, 22.06.2018 | às 18h57
O Brasil tem 63% da logística de cargas no modal rodoviário - sobre eixos de caminhões. Apenas próximo dos 30% sobre trilhos, ferrovias. Se interessar ao Governo (este ou o futuro) acabar status quo de uma economia refém dos motoristas de caminhões, é começar de imediato uma política planejada de Estado (bem diferente de política de Governos - partidos e pessoas). Quem tiver dúvidas da urgência que o país tem para inverter essa situação, relembre o que aconteceu em todo o país na recente greve (maio/junho) dos caminhoneiros. Analise em separado o porquê de Bauru, não ter apresentado o caos da falta de combustíveis na área urbana.

Exportando frete

A tonelada da soja transportada de Sorriso (MT) ao Porto de Santos (SP) teve variação de 59,15%, de R$ 295,00 para R$ 440,00 nas safras de 2017 para 2018. De Sorriso para Porto de Paranaguá (PR), variação de 53%, para R$ 430,00. A pesquisa, citada hoje (22/06) no Portal Canal Rural, é da Consultoria Safras & Mercado e consideram os impactos da greve dos motoristas. A tabela ofertada pelo Governo, como forma de interromper o movimento, teria respondido por 40% no encarecimento do transporte.

Comprativo com os EUA

Não é preciso enveredar-se pelo mundo da engenharia dos números para se entender um pouco do caos na logística da soja no Brasil (115 milhões t safra 2017/2018). Basta uma simples comparação com o maior produtor mundial, os Estados Unidos (120 milhões t safra 2017/2018). Na opção pelo modal rodoviário, a Confederação Nacional dos Transportes (CNT) mostrou (abril 2018) que o país possui apenas 25 km de rodovias pavimentadas para cada 1 mil km2 de lavoura de soja, contra 438 km nos EUA.


Vale da Eletrônica

Cerca de 330 indústrias de soluções, componentes, equipamentos, conjuntos e embalagens do Vale da Eletrônica, formado pelo polo de Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, faturaram R$ 3,2 bilhões (2016). Na recente greve dos caminhoneiros, as indústrias locais foram afetadas. “Está um caos”, avaliou o presidente do SINDVEL (Sindicato das Indústrias de Aparelhos Elétricos, Eletrônicos e Similares do Vale da Eletrônica), Roberto Souza Pinto, quando indagado, no meio do movimento, qual era a situação.

Defesa da Mulher – Itabira

A Câmara de Vereadores de Itabira, terra do poeta Carlos Drummond de Andrade e onde nasceu a maior mineradora do país, a Vale, aprovou (19/06) projeto de lei, o PL 43/2018, que permite às mulheres o desembarque fora dos pontos de ônibus após às 22h. A lei visa proporcionar mais segurança às mulheres nas vias públicas à noite. Ótimo! Mas, pensando bem, a medida é tão racional que outros municípios do país poderiam adotar de imediato, via Portaria do Poder Concedente das linhas, até que a medida a virar lei. Ou, então, que o Congresso Nacional, em regime de urgência autorize os Executivos municipais nesse sentido, enquanto as Câmaras legalizam a medida (Notícia do www.defatoonline.com.br/).

terça-feira, 19 de junho de 2018

Eliezer Batista, nosso Jack Welch desperdiçado...


Saindo de apuros: se escreve Eliezer, “mas se lê Ahmad”

Enviado por Nairo Alméri – ter, 19.6.2018 | às 18h45 - modificado às 19h47

Alguém, certa vez, definiu assim o engenheiro Eliezer Batista da Silva: “Embaixador do mundo!”. Ouvi isso também de um funcionário na, então, estatal Companhia Vale do Rio Doce S/A (CVRD), em dezembro de 1978, em Itabira (MG), ainda principal província minerária da extração e beneficiamento de minério de ferro da companhia. A expressão tinha dois vértices. O “doutor Eliezer” (mineiro gosta de chamar “doutor” os ocupantes de cargos), tratamento dado pelos funcionários da CVRD (privatizada em 1997; depois, virou Vale S/A), era respeitoso e iluminava sua importância e inteligência de estrategista – nisso ele era “doutor”, singular. E, segundo, porque era ele quem abria muitas portas para o Brasil no mundo dos negócios. Isso graças, também, ao domínio de oito idiomas* – entre os mais difíceis, na época, japonês, mandarim e russo, de Moscou.

Uma coisa só

Falar da carreira do engenheiro Eliezer (Universidade Federal do Paraná, 1948), sem deixar para trás detalhes importantes, é um desafio que nem os excelentes biógrafos conseguiram. Sempre ficam (e ficarão) disponíveis ângulos diferentes, memoráveis. Ele foi fonte inesgotável em cases de sucessos. São sólidos aprendizados as referências registradas nos livros. A Vale, ou a CVRD, e Eliezer são gêmeos nas melhores fases da maturidade (ponto de equilíbrio do Grupo CVRD) e do crescimento. A companhia teve, sim, cabides de emprego, imposições do controlador majoritário: o Tesouro Nacional, a serviço da sede dos influentes em tantos (des)governos.
  

Mauá e Eliezer  

Esse engenheiro, nascido em Nova Era, no Vale do Aço, em Minas, em 1924, com todo o mérito à inteligência empreendedora (leiam a história da CVRD e suas coligadas), foi o maior estrategista de negócios do país, no Século XX. Depois de Barão de Mauá (Irineu Evangelista de Souza, 1813/1889), não houve outro por aqui empreendedor de enorme relevância - leiam sobre o Mauá e concluam. Eliezer presidente da CVRD pela primeira vez e ministro das Minas e Energia no Governo João Goulart. E ministro de Assuntos Estratégicos no Governo Collor de Mello. Mas, neste último, por tanta corrupção envolvendo o chefe do Planalto, sua passagem não encontrou interlocutores sérios nessa fase.

Um Welch perdido

Não fosse o Brasil o país com enorme vocação pelas oportunidades perdidas, por patrocínio dos roubos da classe política, Eliezer teria operado neste território continental milagre similar ao que a competência de Jack Welch (1935) empreendeu no Grupo General Electric, nos Estados Unidos. Welch assumiu, em 1980, um grupo multinacional quebrado e valendo US$ 12 bilhões na Wall Street. 20 anos depois, entregou aos acionistas uma GE saneada e avaliada em US$ 412 bilhões. 

Esqueçam o filho 

Eliezer Batista faleceu ontem (18/06), no Rio. A memória do “doutor Eliezer” deve ser preservada e associada ao reconhecimento do legado que deixou para o Brasil, nunca pelo barulho global de recentes fracassos de um dos filhos!

Privilégio de um jornalista

O conheci Eliezer Batista na curta temporada que fiquei na CVRD (dez/1978 a março/1979), entre o Rio e Itabira, às vésperas dele assumir o segundo mandato. Depois, ele já empossado (março de 1979), tive o privilégio de entrevistá-lo por inúmeras vezes, como repórter de Economia (1979 e 1981-1992) do “Jornal do Brasil”, na Sucursal de Belo Horizonte. E também como colunista diário do Hoje em Dia (1997-2012).


*“Podia, dependendo da situação, assumir outros nomes. Nos anos 70, no auge de mais uma das muitas crises entre árabes e israelenses, fazia check in em um hotel na Árabia Saudita quando ouviu de um desconfiado funcionário: "Eliezer é um nome judeu". Respondeu de imediato: "No meu país se escreve assim, mas se lê Ahmad". Desconcertou o interlocutor e conseguiu o quarto”. (Folhapress -18.06.2019)