Enviado por Nairo Alméri - 06.04.2015 | às 22h02 - modificado às 23h01
Entre novos personagens que ingressarão na galeria da Operação Lava Jato, executada pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal do Paraná - investigações de roubos nos cofres das empresas do Grupo Petrobras praticados em esquema montado por políticos do PT, PMDB, PP e PTB no período 2004-2014 -, figura a compra do controle acionário do Grupo Ipiranga. A compra foi realizada em pool formado pela Petrobras, Braskem e Grupo Ultra fizeram, no valor de US$ 4 bilhões, no domingo 19 de março de 2007. Eram presidente do país Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do Conselho da Petrobras, Dilma Rousseff (então ministra da Casa Civil), e da Petrobras, Sérgio Gabrielli. Foi, na época, a maior aquisição realizada na história das transações no país.
Divisão de ativos
Na forma macro dos negócios da Ipiranga, a Ultrapar (Grupo Ultra) assumiu, por US$ 1,6 bilhão, distribuição de combustíveis e lubrificantes no Sul e Sudeste (manteve a bandeira Ipiranga), a Petrobras desembolsou US$ 1,3 bilhão, e ficou com a rede no Centro-Oeste, Norte e Nordeste, e, a Braskem, pagou US$ 1,1 bilhão e levou a Refinaria Ipiranga.
No dinheiro
A exceção da Braskem, que permutou de ações de sua emissão, o negócio foi fechado com dinheiro do caixa das compradoras.
Na Bovespa, ...
O fato da negociação ter sido fechada num domingo é pouco relevante. O que interessa, mesmo, às investigações que serão abertas é saber que foi o insider (detentor de informação privilegiada) que vazou a operação. Graças a esse vazamento, foi registrada uma oscilação positiva de 4,10% nos papéis da Ipiranga, enquanto o Ibovepa, maior indicador da Bolsa Valores de São Paulo, registrava queda de 1,27% no encerramento do pregão na sexta-feira véspera.
... quem ganhou?!
Aquela alta na cotação significava que houve pressão de compra, ou melhor, alguém (individual ou em grupo) ganhou muito dinheiro com a compra antecipada de ações do Grupo Ipiranga. A Lava Jato quer chegar em responsável acima de um ex-gerente da BR Distribuidora (Petrobras) apontado, na época, como responsável pelo vazamento da operação e que fez acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para encerrar o processo.
Chega na CVM
Em miúdos, significará uma reabertura do processo e apurar, também, como tramitou o processo dentro da CVM, em tese, a agência reguladora do mercado financeiro.
Uma Pasadena
A título de comparação, o valor que a Petrobras pagou na negociação do controle da Ipiranga, a preços do final do exercício fiscal de 2013, equivalia ao prejuízo, de US$ 1,250 bilhão, com a compra da Refinaria Pasadena, nos EUA. A investigação do MPF e da PF nessa transação foi a ponta do iceberg a que já chegou a Lava Jato.
ASSUNTOS PRINCIPAIS: - Ensino e Ciência - Cultura e Veículos de Comunicação - Desenvolvimento, Sustentabilidade e Soberania - Investimento, Produção e Recuperação de Bens - Empresas de Destaque, Profissões do Futuro e Eventos - Logística de Commodities, Bens de Consumo e Exportação - Política de Governo, Leis, Justiça e Cidadania - Economia Internacional e Empresas Globais
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segunda-feira, 6 de abril de 2015
quinta-feira, 2 de abril de 2015
Grupo JBS e o PT
quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Enviado por Nairo Alméri - qui, 09.10.2014 | às 8h47 -
modificado às 9h04
Os jornais mostram a enorme alta nos preços da carne bovina no varejo - no balcão dos açougues. No geral, os textos mandam a conta para "São Pedro", que seria, em tese, o guarda-chave dos reservatórios de água nas nuvens, seguindo a balela dita pelo Governo e a mais desejável pelo empresariado do berro do boi.
Os jornais mostram a enorme alta nos preços da carne bovina no varejo - no balcão dos açougues. No geral, os textos mandam a conta para "São Pedro", que seria, em tese, o guarda-chave dos reservatórios de água nas nuvens, seguindo a balela dita pelo Governo e a mais desejável pelo empresariado do berro do boi.
Mas um fato é incontestável: o comércio da carne, ou o agribusiness do
matadouro, é quase um monopólio, no Brasil e mundo, do Grupo Friboi (ou Grupo
JBS). E este conglomerado é líder absoluto (fatura R$ 93 bilhões por ano - R$
29 bilhões...CONTINUE
LENDO ...
Na M&T Expo 2015, a Terex, Komatsu, Volvo ...
Enviado por Nairo Alméri – qui, 02.04.2015 | às 7h16
De
9 a 13 de junho, a Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para
Construção e Mineração, promoverá em São Paulo a M&T EXPO 2015 – 9ª Feira e
Congresso Internacionais de Equipamentos para Construção e 7ª Feira e
Congresso Internacionais de Equipamentos para Mineração. Apontada como a maior
em equipamentos para construção e mineração na América Latina, a feira completará
20 edições. Os organizadores esperam levar 500 expositores fabricantes e
revendedores do país e exterior no São Paulo Expo Exhibition & Convention
Center.
Em
2014
“Essa
quantidade de empresas participantes reforça o papel da feira que é a de
apresentar inovação e tecnologia direcionadas para o desenvolvimento de
negócios e relacionamento”, declarou, no final de 2014, o presidente da
Sobratema, Afonso Mamede, ao anunciar a expectativa de mais de 500 fabricantes
e revendedores na feira M&T Expo 2015. Na época, o governo ainda não tinha
antecipado detalhes da política do arrocho fiscal para este ano e a crise
econômica não alcançava os níveis atuais, agravada com por conta do escândalo
do “Petrolão”, os desvios de verbas dentro do Grupo Petrobras e que envolvem as
maiores empreiteiras do país.
Terex,
Komatsu, Volvo ...
Entre
as marcas, até então, tidas como certas para a feira, a Sobratema listava a
Ammann do Brasil, Astec do Brasil, Atlas Copco, Ausa, BMC-Hyundai, Case
Construction Equipment, Caterpillar, Doosan, Gascom, Guiton Socage, Haulotte,
Imap, JCB, JLG, John Deere/Hitachi, Komatsu, LDA Tanques, Liebherr,
Lintec-Ixon, Liugong, Machbert, Manitou Brasil, New Holland Construction,
Palfinger, Proton Primus, Putzmeister, Randon Veículos, Romanelli, Rontan,
Rossetti, Sany, Scania, Schwing-Stetter, Skyjack, Tadano Brasil, Terex Latin
America, Volvo Construction Equipment, Wacker Neuson, Wirtgen Group, Wolf,
XCMG, XGMA, Yanmar.
R$
1,2 bilhão
Na
última edição, em 2012, a feira da M&T Expo apresentou 494 expositores (1.042
marcas) e recebeu público de 54.597 pessoas. Os negócios foram estimados de R$
1,2 bilhão.
Marcadores:
Ammann,
case,
Caterpillar,
Copco,
Hyundai,
John Deere/Hitachi,
Komatsu,
Liebherr,
New Holland,
Palfinger,
Putzmeister,
Randon,
Scania,
Terex,
Volvo,
Wacker,
Wolf
quarta-feira, 1 de abril de 2015
Desafio da Agrishow 2015
Com
Aécio. Sem Dilma
Enviado por Nairo Alméri – quar, 01.04.2015 | às 6h53
“Este
ano representa um grande desafio a todos os produtores rurais e empresários do
agronegócio brasileiro. E, historicamente, a feira sempre impulsionou a
realização de negócios durante e depois do evento, levantando o ânimo do setor
e fomentando novos investimentos”. O otimismo do presidente da Federação da Agricultura
do estado de São Paulo (Faesp), Fábio Meirelles, é direcionado para a feira
Agrishow 2015 – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, da qual é
presidente. Em sua 22ª edição, a feira será de 27 a 1º de maio, em Ribeirão
Preto (SP). A expectativa dos organizadores é da participação de mesmo número
de expositores de 2014, de 800 marcas (do país e exterior), e público um pouco
menor, de 166 mil visitantes (160 mil, 2014) - expositores e pessoal de apoio.
R$
2,6 bilhões
A
Agrishow é maior feira de tecnologia agrícola da América Latina. Em 2014, os negócios fechados e iniciados na
feira teriam totalizado acima de R$ 2,6 bilhões. Figuram ainda como principais
entidades organizadoras o evento a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag),
Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e a
Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).
Aécio
e Dilma
Em
2014, antes mesmo de iniciar a campanha oficial para a presidência da
República, o então pré-candidato senador Aécio Neves (PSDB-MG), esteve na
Agrishow. A agenda do senador abriu espaço novamente para a feira. A presidente
reeleita Dilma Rousseff (PT-RS), receosa de que pudesse ser vaiada pelo
empresariado do agronegócio, descontente com a política econômica, não
compareceu em 2014. O Palácio do Planalto ainda não se manifestou como será
neste ano. Porém, o sentimento das lideranças do setor é que, com os protestos
diretos nas ruas do país contra seu governo, a chefe do Planalto repita a
ausência.
Algar
Agro
Empresa
do Grupo Algar, de Uberlândia (MG), para o setor de agronegócio da cadeia da
soja, a Algar Agro está as que receberão, dia 10, o Prêmio Lide-Abia da
Indústria de Alimentos 2015. A premiação será parte do 3º Fórum Brasileiro da
Indústria de Alimentos, em Goiânia (GO). Na cadeia da soja, a Algar Agro
produz, processa e comercializa o cereal in
natura e derivados, tanto no país quanto no mercado externo. Seus produtos
de ponta são o óleo ABC e o farelo RaçaFort.
Pirelli
Durante
a Expodireto 2015, de 9 a 13 de março, em Não-Me-Toque (RS), a multinacional
italiana Pirelli apresentou o que chama por “pneus sustentáveis” para máquinas
agrícolas, caminhões e ônibus. Os produtos PHP e FG:01, respectivamente,
provocariam menor agressão ambiental -
além de ganhos no rendimento horário – e
incorpora “tecnologias mais recentes”.
PHP,
FG:01, Expodireto 2015, Não-Me-Toque (RS), RaçaFort, Prêmio Lide-Abia da
Indústria de Alimentos 2015, Algar Agro, Agrishow, Aécio Neves (PSDB-MG), Dilma
Rousseff (PT-RS), (Abimaq), (Abag), Anda, (Faesp), Fábio Meirelles,
Marcadores:
(Abag),
(Abimaq),
(Faesp),
aécio neves,
Agrishow,
Algar Agro,
ANDA,
dilma rousseff,
Expodireto 2015,
Fábio Meirelles,
FG:01,
Não-Me-Toque (RS),
PHP,
Prêmio Lide-Abia da Indústria de Alimentos 2015,
RaçaFort
segunda-feira, 30 de março de 2015
PwC no balaio da KPMG, Deloite e Ernest & Young
Enviado por Nairo Alméri – seg, 30.3.2015 | às 22h28
De Nova York, uma das notícias mais esperadas desde o início
da Operação Lava Jato (investigação dos roubos comandados pelo PT, PMDB, PP,
PTB e demais partidos da base de aliada de sustentação do Governo Dilma): os
primeiros passos da Justiça de Nova York em defesa dos investidores do mercado dos
Estados Unidos. Foram citados os ex-presidentes da estatal de capital misto
Sérgio Grabrielli (PT-BA) e Graça Fostes (PT-RJ). De quebra, também a respeitável
empresa de auditoria PwC – PricewaterhouseCoopers, que aprovava os balanços
patrimoniais da Petrobras.
Leia:
– Na mira a KPMG, Deloite e Ernest & Young
sexta-feira, 27 de março de 2015
MST e PT cultivam ódio
Enviado por Nairo Alméri – ter, 27.3.2015 | às 7h19 - modificado 28.3.2015, às 9h31
Biotecnologia sob ameaça
De Adriana Brondani – 19.3.2015 – portal cib.org.br
No dia 5 de março, o Movimento dos Trabalhadores Sem Terra
(MST) invadiu e destruiu uma unidade da FuturaGene, empresa brasileira que
desenvolve uma variedade transgênica de eucalipto há mais de 14 anos. De
maneira coordenada, manifestantes da Via Campesina também interromperam a
reunião da Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) na qual a
aprovação comercial deste e de outros produtos seria discutida. Os protestos
reivindicavam segurança alimentar e criticavam os cultivos transgênicos. Continue
lendo
Soja OMG x IHV
O pesquisador, Décio Gazzoni, da Embrapa Soja e conselheiro
do Conselho de Informações sobre Biotecnologia (CIB), escreve artigo sobre
benefícios da soja com organismos geneticamente modificados (OGMs): “Soja transgênica pode proteger contra o HIV’
- Há
necessidade urgente de fornecer microbicidas anti-HIV eficazes, para áreas mais
pobres mundo. Alguns dos mais promissores candidatos são bioterapêuticos que
impedem a infecção viral. Para atingir adequadamente as áreas mais pobres, é
vital reduzir o seu custo”. Continue
lendo
IBGC/Ibri/Abrasca
No dia 7 de abril, às 9h, o Instituto Brasileiro de Relações
com Investidores (Ibri), o Instituto Brasileiro de Governança Corporativa
(IBGC) e a RIweb realizarão o Webinar online ao vivo para debate sobre Partes
Relacionadas. Confirmaram participação Geraldo Soares, presidente do Conselho de Administração do IBRI; João Laudo de Camargo, advogado pela PUC-RJ e mestre em direito comparado pela George Washington
University; e, Luiz Spinola, vice-presidente da Associação Brasileira das
Companhias Abertas (Abrasca). O foco do evento será a promoção de melhores
práticas referentes às transações entre empresas e partes relacionadas.
quinta-feira, 26 de março de 2015
Capa da "Veja" de 26.3.2014
Enviado por Nairo Alméri - qui, 26.03.2015 | às 8h06
Há exatamente um ano, em 26.3.2014, a edição Número 2366 da revista Veja ia para as bancas com uma capa emblemática. O Governo Dilma, por conta de investigações do imbróglio na compra pela Petrobras (quando Dilma Rousseff, ministra das Minas e Energia, era presidente do Conselho de Administração da companhia) de uma refinaria Pasadena, nos Estados Unidos, com prejuízos de US$ 1,1 bilhão, surgia como enorme carretel de linha que mostrou à sociedade vitalidade na engenharia da corrupção, patrocinada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), a partir de 2003. As empresas do Grupo Petrobras serviram de fortaleza para os ataques de políticos aos cofres das empresas, com a participação das maiores empreiteiras do país. As investigações da Operação Lava-Jato, do Ministério Público do Paraná e Polícia Federal, abriram o que hoje é conhecido como o escândalo "Petrolão", cujos dutos, de mesmos vícios e sempre sustentados no aparelhamento político dos partidos aliados ao PT (PMDB, PP, PTB etc.), apontam ramificações por outras importantes estatais federais, incluindo as da área financeira - BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Mas que, certamente, exibirão suas torneiras pelas estatais federais e municipais, de capital misto ou não. Não é para se comemorar, mas, sim, esperar que o mar de lama não vire, simplesmente, uma sopa de pizza.

Há exatamente um ano, em 26.3.2014, a edição Número 2366 da revista Veja ia para as bancas com uma capa emblemática. O Governo Dilma, por conta de investigações do imbróglio na compra pela Petrobras (quando Dilma Rousseff, ministra das Minas e Energia, era presidente do Conselho de Administração da companhia) de uma refinaria Pasadena, nos Estados Unidos, com prejuízos de US$ 1,1 bilhão, surgia como enorme carretel de linha que mostrou à sociedade vitalidade na engenharia da corrupção, patrocinada pelo Partido dos Trabalhadores (PT), a partir de 2003. As empresas do Grupo Petrobras serviram de fortaleza para os ataques de políticos aos cofres das empresas, com a participação das maiores empreiteiras do país. As investigações da Operação Lava-Jato, do Ministério Público do Paraná e Polícia Federal, abriram o que hoje é conhecido como o escândalo "Petrolão", cujos dutos, de mesmos vícios e sempre sustentados no aparelhamento político dos partidos aliados ao PT (PMDB, PP, PTB etc.), apontam ramificações por outras importantes estatais federais, incluindo as da área financeira - BNDES, Banco do Brasil e Caixa Econômica Federal. Mas que, certamente, exibirão suas torneiras pelas estatais federais e municipais, de capital misto ou não. Não é para se comemorar, mas, sim, esperar que o mar de lama não vire, simplesmente, uma sopa de pizza.

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