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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

Vazio político

Enviado por Nairo Alméri – ter, 07.1.2014 | às 8h54
Com os equívocos do senador Aécio Neves (PSDB-MG) e do governador Eduardo Campos (PSB-PE), a presidente Dilma Rousseff (PT-RS), se desejar, não precisará montar um só palanque bem!!!... Ela está, até o presente, sem adversários.
Os dois postulantes a candidatos à Presidência agem como se fossem concorrer às eleições para diretório de grêmio de um grupo escolar! Até agora não apresentaram consistência para projetar um Brasil do futuro (coisa que Dilma não tem!). Há um ano, pelo menos, servem ao país ensaio de um mexido de buchada de bode com tutu à mineira, quando o país quer, mesmo, é um cardápio de fastfood, de preferência de um McDonald’s da vida!
A verdade é que o Brasil o padece hoje do mesmo mal que aflige a Argentina: chafurda em enorme cratera em termos de valores para a vida pública. Nem mesmo nos anos de chumbo da ditadura militar (1964-1985), o país passou por enorme vazio na política. Os três nomes que se apresentam com maior espaço na mídia, para assumir as chaves do Palácio do Planalto na quadra seguinte, não levarão o país ao clube das grandes nações com o tripé do avanço econômico (sem artifícios fiscais e de consumo), da tecnologia competitiva (com base na educação pública moderna, que dispensa regime de cotas) e da Justiça social (sem a esmola pública Bolsa Família).

segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Cedro e Abit

Enviado por Nairo Alméri – seg, 06.01.2014 |  0h10
Começar Ano Novo de roupa nova. É moda ocidental há algumas décadas. Pouco comum é quem produz o tecido para a roupa nova começar Ano Novo com um comando novo. Mas foi o que fez a Cia. De Fiação e Tecidos Cedro e Cachoeira, a Cedro, que neste ano completará 142 anos de existência (12 de agosto de 1872), com a assunção à cadeira de diretor-presidente de seu diretor de Gestão e Recursos Humanos, o engenheiro mecânico Marco Antônio Branquinho Junior. Ele não descende de nem um dos ramos das famílias fundadoras da companhia e é a primeira vez que isso ocorre na existência da Cedro.  Branquinho substituiu a Agnaldo Diniz Filho, que estava há 12 anos no cargo. Este é descendente dos fundadores e assumirá a presidência do Conselho de Administração. O processo sucessório na companhia foi deflagrado há três anos. A indicação de quem seria o novo presidente foi comunicada ao mercado de capitais em abril de 2013. Graduado pela UFMG, em 1995, Branquinho tem MBA em Gestão Estratégica de Negócios (UFMG) e em Comércio e Finanças para Economia Têxtil Internacional (Senai-CETIQT). Agnaldo Diniz, bacharel em Direito e também ex-presidente da Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit – por dois mandatos consecutivos, encerrados em 31 de dezembro), sentará na nova cadeira a partir da Assembleia Geral Ordinária (AGO) deste ano – as companhias abertas realizam AGO no 1º quadrimestre de cada exercício fiscal. Leia “Um não ‘familiar’ comandará a Cedro.

Engenheiros quarentões
Na Abit, Agnaldo Diniz foi substituído por Rafael Cervone Netto, 45 anos, engenheiro têxtil pela FEI (Faculdade de Engenharia Industrial) e presidente da Technotex Ltda, de Santa Bárbara do Oeste (SP), e do Sinditêxtil-SP. Ele cumprirá o mandato no triênio 2014-16. Branquinho tem 41 anos.

Airbag e freio ABS (1)
Assim como surgiram, nas décadas de 1970 e 1980, as oficinas de conversão motores automotivos a gasolina para o consumo de álcool hidratado (etanol) e, na década passada, as de instalação do kit para a queima de GNV (gás natural veicular), o mercado comporta, sim, estabelecimentos devidamente (pelo Inmetro) credenciados para os serviços de colocação de airbag (saco inflável de proteção dos passageiros nas colisões) em veículos que saíram das montadoras sem esse assessório de segurança. E também para o sistema de freios ABS (impede o bloqueio da roda e que dá maior aproveitamento do atrito). A frota de veículos sem esses acessórios supera em muito a dos contemplados. A medida, então, poderia poupar muitas vidas no interior de veículos envolvidos em acidentes.

Airbag e freio ABS (2)
Mas como nada é definitivo e, também, nem tudo impossível, não serve como final de conversa a explicação de fabricantes de sistemas airbags, de que, por questões econômicas e técnicas (troca de volante, sistema elétrico etc.), não compensa a sua instalação em veículos que não saíram com eles das montadoras. Se o homem conseguiu, em 20 de julho de 1969, um feito considerado impossível, principalmente por causa do item custo econômico, o de pisar na Lua, colocar airbag em um trator fabricado naquela década será moleza (e valerá até como maratona tecnológica) para calouros em qualquer um entre as dezenas de Cefets (Centro Federal de Educação Tecnológica) espalhados pelo país!

Copa 2014 (1)
Fato. Em janeiro de 2012, na fila de apresentação para o serviço militar, dentro do quartel do 12º BI, em Belo Horizonte, um jovem ouviu o seguinte comentário, vindo de outros dois rapazes que conversavam sobre o futuro no Exército: “É bom (servir) porque eles (os superiores no quartel) vão nos entregar fuzil (para fazer a segurança da Copa). Aí, agente aponta (para o turista) e só fala: Gringo! Gringo! Passa a grana!”.

Copa 2014 (2)
Após a forma criminosa como um chefe de delegacia de polícia pró-turistas, no Rio de Janeiro, agiu (contra) com visitantes da cidade, na passagem de 2013 para 2014, é bom que a presidente Dilma Rousseff, os ministros da Defesa e da Justiça e companhia coloquem barbas de molho.

sexta-feira, 3 de janeiro de 2014

Fiat-Chrysler

Enviado por Nairo Alméri – sex, 03.01.2014 | 0h05
Em 9 de dezembro,  no post “Fiat”, o blog noticiou que Stefan Ketter, chefe de Produção Fiat-Chrysler, ficaria “menos ausente do Brasil”, após a conclusão do projeto de implantação da unidade italiana em Goiana (PE), em 2015. Ontem, foi publicada a notícia de que a Fiat SpA, a holding italiana  do Grupo Fiat, virou dona de 100% da Chrysler.

Benjamin Steinbruch
Em seu último artigo (“Gool”) distribuído e publicado pela “Folha de S.Paulo”, em 31 de dezembro, o empresário Benjamin Steinbruch, controlador do Grupo CSN, a Companhia Siderúrgica Nacional, deseja boa sorte para o Brasil na realização da Copa do Mundo, em junho. E conclui com uma recomendação que deveria, por obra do sobrenatural, deveria ser entendida por todos os eleitores: “Depois disso, que se abra um debate amplo sobre os problemas nacionais, de forma que os brasileiros sejam bem informados para votar com consciência e responsabilidade para a Presidência da República e para os demais cargos públicos nas eleições de outubro. Paz e felicidade no Ano Novo!”.

Na Cemig, aumenta
Proposto pelo Governo de Minas, acionista majoritário (controlador de 50,7% das ações ordinárias), o aumentou do capital social da Cia. Energética de Min as Gerais (holding do Grupo Cemig), em R$ 1,480 bilhão, foi aprovado, dia 26, em AGE dos acionistas da companhia. O aumento será com emissão de novas ações preferenciais (sem direito a voto) para bonificação dos acionistas.

Na Codemig, diminui
E retirou R$ 22,772 milhões do capital social da Cia. De Desenvolvimento Econômico Minas Gerais (Codemig) – sociedade anônima de fomento 100% estatal -, que passou a ser de R$ 1,762 bilhão.

#PegaBem (1)
Multa que a Prefeitura de São Paulo aplicará (R$ 1 mil e reboque; na reincidência, até R$ 4 mil e retirada do equipamento) aos proprietários de veículos com os estúpidos potentes decibéis nos sistemas de som ligados em vias públicas.

#PegaBem (2)  
Decisão do novo presidente do Tribunal de Justiça do Estado de São Paulo (TJ-SP), desembargador José Renato Nalini, que no ato da posse, ontem, sepultou o projeto que encontrou de gastar R$ 1 bilhão na construção de luxuoso prédio para abrigar a magistratura de 2ª segunda instância paulista.

Auxílio moradia (1)
Ao transferir um funcionário de seu domicílio, por desejar tê-lo desempenhando funções em outra localidade, a empresa presta auxílio moradia por prazo determinado ou incorpora um valor aos seus ganhos. Conforme a legislação, o procedimento se aplica por ter sido uma decisão do empregador.

Auxílio moradia (2)
Mas não deveria se aplicar aos parlamentares (deputados estaduais e federais e senadores). Estes, por vontade própria (e põe vontade nisso!!!...) decidem entrar numa concorrência (em um concurso) para o exercício de uma função (que confundem com emprego) que sabidamente, para alguns, será fora de seus domicílios. Se um pedreiro de São Borja (RS) decidir migrar para Brumadinho (MG), quem lhe oferecer ocupação não terá obrigação alguma de bancar sua moradia.
 
Auxílio moradia (3)
Então, mesmo sendo legal (as leis são conchavadas nos Legislativos), o auxílio moradia, e outras mordomias, para deputados e senadores é imoral. Deveria, portanto, ser objeto para o descontentamento (democrático) pela população que ainda preserva a dignidade.

quinta-feira, 2 de janeiro de 2014

BB e CEF nas eleições

Enviado por Nairo Alméri – quin, 02.01.2014 | às 7h52
O Palácio do Planalto determinou ao ministro da Fazenda, Guido Mantega, que os resultados macros dos balanços do Banco do Brasil (BB) e da Caixa Econômica Federal (CEF) sejam devidamente detalhados ao Governo antes de tornados públicos. Os bancos subirão nos palanques eleitorais dos candidatos do Planalto!

Ultrapar
Os acionistas da Ultrapar Participações S/A e da Imifarma Produtos Farmacêuticos e Cosméticos S.A (Extrafarma) realizarão AGEs dia para aprovação de incorporação da totalidade das ações do capital social da Extrafarma para Ultrapar.

domingo, 22 de dezembro de 2013

Randon, Embraer, Inovar-Auto, Vale, Usiminas, Glencore e BHP

Enviado por Nairo Alméri – dom, 22.12.2013 | às 10h11 - modificado 17.5.2014, às 15h07

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Obs.: o blog não será atualizado entre 23 de dezembro e 02 de janeiro próximo. Feliz 2014!...

sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

Commodity por engenheiro, da China

Enviado por Nairo Alméri – seg, 20.12.2013 | às 7h33
O fantasma de trocar commodities por mãos de obra da China bate de novo nas portas da balança comercial. Quando a Vale se uniu à ao Grupo ThyssemnKrupp, da Alemanha, para construir o “mico” da Companhia Siderúrgica do Atlântico (CSA), no bairro Santa Crus, no Rio – um elefante branco para 5 milhões de toneladas anuais de aço ao custo de R$ 12 bilhões e inaugurado em 2010 -, o Governo Lula (PT) tentou,  mas não conseguiu aceitar a imposição chinesa de contratar 300 engenhos chineses – formava, na época, 400 mil desses profissionais por ano, contra 30 mil no Brasil. Agora, com a Dilma Rousseff (PT) ressurge a pressão chinês, para impor seus engenheiros ao mercado brasileiro. Atualmente, saem das faculdades brasileiras 40 mil profissionais todo ano. A desculpa, neste governo é a da falta de especialização dos profissionais dos engenheiros, para um mercado com R$ 1,3 trilhão de projetos (não iniciados, em andamento e em conclusão) de infraestrutura. A falta de especialização desses profissionais mereceu um estudo do Instituto de Pesquisa Aplicada (Ipea), divulgado mês passado, e não contestado pela Federação Nacional de Engenheiros nem pelo Conselho Federal de Engenharia, Arquitetura e Agronomia (Confea).  A exemplo do band-aid “Mais Médico”, criado por Dilma, a importação de médicos algemados de Cuba, os estudantes de engenharia sentem a ameaça de um possível “Mais Engenheiro”, a abertura dos portos para engenheiros da China como moeda de troca que irá assegurar vendas de commodities minerais e vegetais para aquele importante mercado asiático.   

Enviado por Nairo Alméri – seg, 20.12.2013 | às 7h33

Por Nélson Tucci, Colunista de Plurale – 18.12.2013
No topo da Terra, quase arranhando o céu (a mais de 3.000 m de altitude), está o Butão. Um país asiático, na região do Himalaia, que viveu séculos e séculos isolado do resto do mundo, mostra que sabedoria pode, sim, mudar pessoas e as pessoas mudam ... Leia na íntegra