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quarta-feira, 24 de julho de 2013

Lasa

Enviado por Nairo Alméri – qua, 24.7.2013 | às 14h58

As controladas da Lasa Participações S/A, uma vinculada ao Grupo Aterpa (empreiteira da construção pesada), de Minas Gerais, passarão por reestruturação. Envolve as empresas Fergumar-Ferro Gusa do Maranhão Ltda, Ferguminas Siderurgia Ltda, Piquiá Florestal Ltda, Cia Operadora Portuária do Itaqui – COPI, União Mineração Ltda, MIB Mineração Ibirité Ltda, MML, Metais Mineração Ltda, 5Vias Participações Ltda e a SPE Guajajaras Emprendimentos Ltda.

Capital menor
No semestre passado, muitas construtoras de médio e pequeno portes reduziram o capital social em função da retração significativa nos desembolsos em projetos do PACs 1 e 2 – Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo federal. O carro-chefe do PAC-2, até aqui, é o “Minas Casa, Minha Vida”. A justificativa mais comum apresentada é: excessivo nível de capital para as atividades atuais.

Na Inglaterra
Mesmo com a recessão, britânicos (não o Estado) gastarão R$ 800 milhões nas boas-vindas ao novo príncipe da Inglaterra. Isso sem o Governo da Inglaterra gastar um só centavo de libra.

No Brasil
Aqui, os turistas que vieram para a recente Copa das Confederações, deixaram US$ 453 milhões (pouco mais de R$ 900 milhões). Um mico diante dos US$ 7 bilhões já gastos comandados pelas administrações federais (estaduais e municipais entraram na dança) do os governos PT, de Lula e Dilma, por conta da Copa de 2014.  

Rodovia
Em estudo novo alargamento da MG-010, ligação Belo Horizonte-Aeroporto de Confins.

De Fiat
O chefe de Estado do Vaticano, o papa Francisco, percorreu ruas do Rio num modelo Fiat.

A neve
Por pouco, pouco mesmo, os ancoras do “Bom dia, Brasil” (TV Globo) não associarem nossa nevasca tropical a um milagre do papa Francisco.

Erro
O jornalista Roberto Mendonça lançará seus dois livros (Leia) no dia 30, na próxima terça-feira.

terça-feira, 23 de julho de 2013

JBS

Enviado por Nairo Alméri – ter, 23.7.2013 | às 13h47 - atualizado 24.7.20113  às 12h02
A JBS S/A, maior exportador mundial de carne, vai manter em tesouraria até 10% (167.587.954) das ações ordinárias do capital sócia em circulação no mercado, que somam 1.675.879.554 (ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal). Poderá vir a alienar ou cancelar a totalidade, mas sem alteração no valor do capital. Esse o objetivo do atual programa de recompra das ações aprovado pelo Conselho de Administração e que vai durar até 4 de julho de 2014.

JBS (2)
No momento, conforma informou à BM&FBovespa, a JBS tem em tesouraria 76.101.664 de ações e poderá, então, recomprar mais 91.486.290. O Conselho justifica a operação como sendo uma forma de “maximizar a geração de valor para os acionistas por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital”.

JBS (3)
No final do primeiro trimestre, a empresa apresentou balanço patrimonial com ativos totais de R$ 50,8 bilhões, patrimônio líquido de R$ 21,728 bilhões, faturamento de R$ 19,527 bilhões e lucro líquido de R$ 227,8 milhões. Enquanto a receita, em comparação com o mesmo período de 2012, cresceu 21,9%, o lucro quase que duplicou – 96,32%.

LS Mtron
A LS Mtron Brasil, subsidiária da LS Mtron, grupo sul-coreano, instalou semana passada a primeira concessionária do Sul de Minas, em Guaxupé. A base, criada pelo Grupo Ultranova, atenderá 43 municípios com economia agrícola centrada no café. A LS Mtron executa programa de US$ 30 milhões para montar uma fábrica em Garuva (SC), com capacidade para 5 mil  unidade/ano. Os tratores terão potencia entre 25 a 100 CVs e serão comercializados com a marca LS Tractor. O grupo figura como 13º maior conglomerado empresarial da Coreia do Sul e fatura US$ 30 bilhões anuais.

Targit 
Com sede na Dinamarca, presente em 50 países e líder em business intelligence (BI), a Targit lança nova versão de seu aplicativo Targit BI Suite. Intitulado de Targit Decision Suite 2013. A empresa diz ter incorporado “forças que atuam diretamente sobre a economia das empresas atualmente, tais como mobilidade, computação em nuvem e redes sociais”. A Targit tem carteira com 4.750 clientes e mais de 350 mil usuários. Nessa nova versão, a empresa informa que foi proporcionar ao usuário a capacidade de “capturar e analisar os dados não estruturados e reunidos em planilhas ou documentos que não fazem parte do banco de dados das empresas”. A Targit oferece soluções no Brasil desde 2010.

Concrete 2013
De 28 a 30 de agosto, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, será realizado 7º Concrete Show South America e o 7º Concrete Congress. Organizado pela Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (ABCIC), o evento é apresenta do como “maior e mais completo evento da América Latina em soluções para a cadeia produtiva do concreto”. A ABCIC espera a participação de 580 expositores, distribuídos por 52.500 m2 e a presença de 30 mil visitantes. O evento terá “Ilha do Pré-Moldado” (área de 350 m2), para destacar a evolução tecnológica da construção industrializada, diferenciais e benefícios do sistema, além de cases de sucesso em obras industriais - edificações e infraestrutura.

Jornalista Roberto Mendonça (1)
No dia 30, às 19h, o jornalista mineiro, professor,  escritor e editor Roberto Mendonça ocupará o hall principal da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte, para autografar dois livros de crônicas: “Urucuai” (lançamento) e “Crônicas do Fim do Tempo” (reedição – 1ª edição de 2004, Editora Manuscritos).  Roberto é ex-editor do Caderno de Cultura e da Primeira Página do jornal “Hoje em Dia”. Ele faz sua estreia como editor de livros, pela Manduruvá Edições Especiais. “Urucuia” reúne crônicas inéditas e publicadas no jornal HD, nos últimos dez anos. 

Jornalista Roberto Mendonça (2)
Recolhido em Jaboticatubas, num sítio ao pé da Serra do Cipó, Roberto Mendonça vive uma fase de franca produção cultural. Em outubro, apresentará seu primeiro CD, intitulado “Água de Mina”. São dez composições inéditas, sendo três instrumentais. O autor figura como letrista, produtor, arranjador, músico (toca alguns instrumentos) e intérprete. O CD, com selo do estúdio In Rock, será apresentado em outubro. O show de lançamento está agendado para 17 de abril 2014, no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte. 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

HRT sem petróleo

Enviado por Nairo Alméri – seg, 22.7.2013 | às 16h16

Não são apenas os negócios da petroleira do Grupo EBX, de Eike Batista, que estão micando na corrida offshore por gás e óleo. Outras companhias do setor não terão boas notícias para seus acionistas nos balanços que sairão ainda neste mês. A petrolífera HRT Participações em Petróleo S/A comunicou ao mercado que a perfuração do poço Murombe-1, realizado pela subsidiária HRT Walvis Petroleum, na Namíbia, deu em nada. Relata que “o poço foi considerado seco”. Esse foi o segundo poço offshore da companhia, na Bacia de Walvis, que deu em nada.

No vermelho
O Grupo HRT afirma ser integrado por uma das “maiores empresas independentes de exploração e produção de óleo e gás natural no Brasil”. O grupo tem sede no Rio de Janeiro e possui oito subsidiárias e tem negócios, além do Brasil e Namíbia, Estados Unidos, Canadá e Holanda.  Os negócios da HRT, no Brasil que incluem biocombustíveis, ficaram numa receita bruta de R$ 2,1 milhões no 1º trimestre (queda frente aos R$ 3,1 milhões, no período de 2012) e prejuízo líquido d e R$ 99, 1 milhões (lucro de R$ 53,2 milhões). Os níveis de investimentos caíram de R$ 1, 747 bilhão, no primeiro trimestre de 2012, para R$ 117,2 milhões, no mesmo período deste ano.

Eike x Fla-Flu
Aos protestos dos investidores na Bolsa que perdem dinheiro com ações das empresas de Eike Batista, chegam os torcedores de Vasco, Botafogo, Fluminense e Vasco. Estes não concordam em ter que pagar R$ 100 para assistir a uma partida de futebol no Maracanã. O grupo de EBX venceu a licitação para exploração do estádio. Moral da história: torcedor está certo ao protestar contra o valor, pois não tem que pagar para Eike emcobrir rombos causados no mercado da BM&FBovespa. O empresário é torcedor e garantidor de despesas (alguns salários) do Botafogo.

Trem do Belvedere
A notícia de um ramal de trem metropolitano, de 25,6 km, ligando Betim-Ibirité-Belo Horizonte-Nova Lima não tem unanimidade. Esse ramal seria instalado sobre o leito do antigo ramal ferroviário Minas das Águas Claras-Ibirité. No caso de Belo Horizonte, teria estações no BH Shopping e no Belvedere (junto às torres de rádios e televisões). Não agrada a moradores da parte diretamente afetada da capital. Isso pelo fato de Ibirité ser uma das cidades com maior índice de violência na Região Metropolitana. Por algumas décadas, o ramal Águas Claras-Ibirité escoou a produção de minério de ferro da antiga Mineração Brasileiras Reunidas (MBR – comprada pela Vale S/A) extraída, em parte, da Serra do Curral.

Banco Indusval
O Conselho de Administração do Banco Indusval S/A aprovou a homologação parcial do aumento de capital social em R$ 89,987 milhões, elevado para R$ 662,383 milhões.

Ouro da Colômbia
A corrida pelo ouro da Colômbia está com fila longa para empresas e geólogos do Brasil. Estão chegando com algum atraso. De, pelo menos, cinco anos.

Randon
Duas empresas do Grupo Randon participam da Expo 2013 – 2ª Brazil in Eastem Africa, de 24 a 26, em Nairobi, no Quênia. A Randon Implementos, via seu distribuidor regional, a R.T. East Africa Limited., apresentará um semirreboque Tanque para combustível, para 42 mil litros, e um semirreboque basculante para transporte de areia e brita,  com capacidade para 33m3. A Fras-le levará para feira lonas e pastilhas para freios Fras-le.

Sonda IT
Companhia com sede em Santiago, no Chile, e líder no mercado da América Latina em tecnologia da informação (TI), a Sonda IT anunciou que o executivo Alberto Aguilera passa ocupar a vice-presidência da Divisão de Serviços de TI da Sonda IT. Ele estava na matriz e, ficará sediado no Brasil. A empresa informa ter carteira com 5 mil clientes espalhados por toda a América Latina, está capitalizada em mais de US$ 3 bilhões e tem ações listadas na Bolsa de Valores de Santiago.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Eike Batista busca culpado – agências de risco

Enviado por Nairo Alméri – sext, 19.7.2013 | às 15h25 - modificado às 15h32 
No artigo de página inteira assinado em o “Valor Econômico” de hoje e no qual um trecho faz o papel de título (“Se pudesse voltar atrás, não recorreria ao mercado”), o empresário e controlador do Grupo EBX, Eike Batista, mescla prepotência (“Eu me enxergo e continuarei a me enxergar como um parceiro do Brasil”) e mea-culpa (“Falhei e decepcionei muitas pessoas, em especial por conta da reversão de expectativas da OGX”). Muitas conclusões podem ser extraídas do punho oferecido pelo, até então, novo Midas da economia brasileira. Entre elas, a de que procura, entre as companhias de consultoria e auditoria em novos negócios, que operaram como adviser na construção de seu império, um culpado. Digamos, uma, digamos uma Arthur Andersen. “Minhas empresas eram auditadas por três das maiores agências de riscos do mundo, e nunca uma delas veio para mim ou a público alertar que não era bem assim (retorno seguro, farto e rápido para os investidores nos papéis que as empresas do Grupo EBX ofertava no mercado). Evidentemente, eu estava extasiado com as informações que me chegavam”.
    
Caso Arthur Andersen
A respeitada Arthur Andersen neste ano completaria 100 anos. Era uma das cinco tops no circo das companhias globais de auditoria financeira. Toda companhia líder de segmento brigava para tê-la como auditor independente de seus balanços. Mas, na abertura deste século, a empresa faliu por conta de perda de credibilidade. Desceu a pela mesma ladeira insustentável que criara para uma de suas maiores contas, a norte-americana Enron Corporation, do setor energético - basicamente distribuição. Na área empresarial, a quebra do Grupo Enron figura como maior escândalo na economia dos Estados Unidos e a causa foi simplesmente fraude nas contabilidades – produzidas pela empresa de auditoria.

Case Enron
A Enron, criada em 1985, fazia ascensão meteórica. Com apenas 15 anos de mercado, rompeu a barreira dos US$ 100 bilhões em faturamento, em 2000 - foi listada em 7º lugar nas 500 maiores do planeta. Mas, em 2001, promotores apontaram “truques contábeis” nos balanços do Grupo Enron, que criavam resultados fictícios, encobrindo resultados negativos. A Enron e a Arthur Andersen não resistiram o peso do escândalo e dividem mesma sepultura na literatura do mercado financeiro mundial. Leia “BNDES vai segurar (mais) Eike” – 19/03/2013

Fim dos oligopólios nos ônibus

Enviado por Nairo Alméri – sex, 19.7.2013 | às 9h47
Uma proposta que faz tour por gavetas do Ministério dos Transportes, desde o primeiro janeiro (2003) do Partido dos Trabalhadores como inquilino do Palácio do Planalto, poderá chegar ao Congresso Nacional após este recesso parlamentar. Quando Lula assumiu seu primeiro governo, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) pediu o fim dos oligopólios nas concessões dos serviços de transporte rodoviário coletivo de passageiros – nos municipais, estaduais e interestaduais. Deu em nada. Agora, nesta avalanche de protestos contra a presidente Dilma Roousseff, iniciada em cima do transporte rodoviário coletivo urbano, a CUT tentará desenterrar o pleito abafado por Lula.

De 30% a 40%
Na época da apresentação da proposta, a CUT identificou situações como estas: na mesma cidade, sete a oito empresas (com nomes diferentes – hoje organizadas nos chamados ‘consórcios’), nas linhas urbanas, pertencentes a um mesmo grupo econômico e/ou familiar; grupos econômicos e/ou familiares detentores de concessões em mais de duas capitais; e, grupos econômicos e/ou familiares montados em cima de 30% e 40% do transporte de passageiros e/ou faturamento na mesma cidade. O pleito da CUT “será um vespeiro dentro da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)”, prevê uma fonte qualificada. Nas competências das linhas intermunicipais atuam os DER’s (governos estaduais) e, nos municípios, as prefeituras.

Mobilidade interna
Por fora das questões econômicas e políticas que envolvem as concessões das linhas de ônibus, surge uma proposta no Ministério das Cidades que, se vingar, mexerá com as empresas que montadoras dos veículos e prefeituras municipais. Ela é simples, na concepção, mas complexa na execução: eliminação dos degraus nas portas de acesso e saída. Isso implicará, claro, na construção de plataformas elevadas nos pontos de ônibus.   

CPFL

Enviado por Nairo Alméri – sex, 19.7.2013 | às 9h40
A BM&FBovespa começa hoje, no Novo Mercado, os negócios com as ações emitidas pela geradora CPFL Energias Renováveis S.A. em lotes de 100 unidades – o capital é composto exclusivamente por ações ordinárias, as que dão direito a voto.  A companhia tinha, no final do 1º trimestre, ativo total e R$ 8,811 bilhões na conta do ativo total e patrimônio líquido de R$ 3,286 bilhões.  A companhia é controlada pela CPFL Geração de Energia S/A, que possui 63% das ações.

Minério ferro de Portugal
A recessão promove a fuga milhares de português em direção ao Brasil. Chegam como enxames de abelhas, principalmente depois que o Governo Dilma anunciou importação médicos (ironia: Portugal nunca permitiu a atuação de dentistas saídos do Brasil!...). Mas tem brasileiro no caminho inverso, indo para Portugal em busca de bons e escassos empregos na mineração. O país da Península Ibérica tem programa para otimizar ao máximo a exploração, principalmente nas reservas de minério de ferro (hematita) que detém, as maiores ocorrências na Europa, nas regiões de Moncorvo, Trás-os-Montes e do Alentejo. Os depósitos locais desse minério são estimados em mais 500 milhões de toneladas.