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quarta-feira, 3 de julho de 2013

USP auditará tarifa de ônibus

Enviado por Nairo Alméri – quar, 03.7.2013 | às 9h24

Da Agência USP – 02.7.2013
Um grupo de professores e pesquisadores da Faculdade de Economia, Administração e Contabilidade de Ribeirão Preto (FEARP) da USP foi indicado pelo Ministério Público Estadual para elaborar um parecer técnico sobre a composição de custos, margem de lucro e fórmula de reajustes das tarifas do consórcio que detém a concessão do transporte coletivo urbano de Ribeirão Preto. Leia Mais

Enviado por Nairo Alméri – quar, 03.7.2013 | às 9h24

Da CCCMG/Assessoria de Comunicação Minasul  - 07.6.2013
(...)
A Minasul está proporcionando aos seus cooperados a opção de reduzir custos, ampliando a capacidade de recebimento de café a granel. Esta é a oportunidade que a Cooperativa está oferecendo para que o produtor granelize e não gaste com sacaria. A entrega a granel ou em bags gera uma grande economia em mão de obra, tempo e dinheiro.
O sistema nada mais é do que enviar o café em grãos para armazenagem na cooperativa. Este transporte pode ser feito dentro de bags (que tem capacidade para 10 sacas e os maiores com capacidade para 20 sacas), a granel na carroceria do caminhão ou até mesmo na carroceria de um trator. Leia  

Embraer
Enviado por Nairo Alméri – quar, 03.7.2013 | às 9h24

Depois do setor automotivo, a Empresa Brasileira de Aeronáutica – Embraer, também se renderá à importação sistemática. Neste caso, as peças serão produzidas pela própria empresa no Parque da Indústria Aeronáutica, em Évora, Portugal. As primeiras peças serão despachadas para o Brasil para a montagem do jato executivo Legacy 500 e cargueiro militar KC-390.

Embraer (2)
Enquanto isso, no Brasil, anda de lado o badalado parque industrial aeronáutico de helicópteros, acertado com a francesa Eurocopter (Grupo Dassault). Ele viria como parte da compra, pelas Forças Armadas, de um pacote de 50 unidades EC-725 Super Cougar, com transferência de tecnologia. A compra foi superior a US$ 5 bilhões (2010). A execução do projeto da subsidiária Helicóptero do Brasil – Helibras, de Itajubá (MG).

Randon e Fras-le
As empresas Randon S/A Implementos e Participações  (implementos rodoviários) e Fras-le (autopeças), do Grupo Randon, com sede em Caxias do Sul (RS), receberão, respectivamente, os troféus  na categoria Destaque Setorial – Metalúrgico e Diversificação de Mercado   do 41º Prêmio Exportação RS. As duas empresas realizaram, em 2012, US$ 250,9 milhões em contratos de exportação. A premiação, realizada pela Associação dos Dirigentes de Marketing e Vendas do Brasil (ADVB/RS), será dia 8.

Plebiscito ou referendo
É hora de dar ao serviço público, não apenas na ética, qualidade do serviço e uso das verbas, similaridade àquilo que se faz na iniciativa privada, de onde saem os recursos para os cofres da União, estados e municípios. Sem a necessidade de plebiscito ou referendo, o país pode pôr um fim em dezenas de privilégios dados a políticos nas três esferas, ministros do Executivo e Judiciário e de dirigentes das Estatais tais como:
. Linhas de telefonia celular;
. Autonomia nos reajustes salariais; 
. Carros oficiais e/ou chapas frias para transporte de pessoal;
. Franquias de Correios;
. Passagens áreas para deslocamentos de parlamentares e ministros, para Brasília e estados de origem;
. Verbas de custeio dos gabinetes;
. Pessoal de gabinete nomeado – exceção para até três assessores. Convocar servidores concursados nos diversos órgãos, sem acréscimo de ônus para o erário;
. Moradia gratuita em Brasília para Congresso, Judiciário, Executivo e dirigentes de Estatais;
. Horário gratuito dos T.R.E.s para partidos nas emissoras de rádio e televisão;
. Participação de políticos e outras pessoas em missões presidenciais, dos Estados, Prefeituras, ministérios, tribunais etc., cuja máxima relevância não for previamente comprovada e aprovada por uma comissão de ética ilibada.
. Um dos recessos no Legislativo e Judiciário;

terça-feira, 2 de julho de 2013

Mecânico de aviação

Enviado por Nairo Alméri – ter, 02.07.2013 | refeito às 14h35
Os problemas na aviação não se resumem à falta estrutura incompatível nos aeroportos. A Agência Nacional de Aviação Civil (Anac) não faz alarde, mas Técnico de Manutenção de Avião virou artigo de luxo nos hangares das companhias aéreas. Por baixo, o déficit, em janeiro, era de 150 a 200 profissionais diante da expansão prevista em 2014. Esses profissionais recebem da agência homologações específicas: “GMP” (Grupo-Motopropulsor)  e “CEL” (Grupo-Célula), para é responsável pelas partes mecânicas, e “AVI” (Grupo-Aviônicos), pela instrumentação instalada no interior da cabine da aeronave. Um mecânico auxiliar de aviação precisa de três anos de prática até ser submetido à banca da Anac na prova para obtenção da homologação de Técnico em Manutenção em Avião

Na “intimidade”
Mas a Anac, às vezes, causa frio na barriga dos passageiros com algumas medidas que adota. Em 28 de março, foi republicada, no “Diário Oficial da União” (DOU), a diretriz que aprova a Instrução Suplementar- IS Nº 43-012, Revisão A, autorizando ao piloto e/ou proprietário que tiver “intimidade” a realizar manutenção da aeronave. Mesmo sendo uma autorização restritiva, só vale para planadores, motoplanadores, esportivas e agrícolas, a desconfiança dos passageiros é transferida para outras situações. Um dos motivos da preocupação reside na dispensa de quase 300 pilotos, no final de 2012, no ato seguinte à venda, para Gol, da Webjet. Essa companhia foi fechada.  Pequena fração dos pilotos conseguiu recolocação. A maioria está se virando para sobreviver, podendo, até mesmo, vestir o macacão da “manutenção” em algum hangar. Leia a IS 43/012 

Trem de pouso
Está frequente, nas pistas do Aeroporto de Confins, a “manutenção” de trens de pouso (a roda fora do suporte) de jatos junto ao finger (rampa de embarque). A coisa é feita sem cerimônia, enquanto a eronave é abastecida e os passageiros embarcam.  
Acidentes
A propósito daquela da medida da IS 43/012, o portal G-1 publicou reportagem, com base em estatísticas oficiais, mostrando gráficos para acidentes aéreos com origens na manutenção e na inexperiência de pilotos. Leia reportagem do G1

TST (1)
Cada um dos 27 ministros do Tribunal Superior do Trabalho (TST) julgou, em média, no primeiro semestre, 4.686 processos. No total, deram 116.926 sentenças, 37,7% a mais que no mesmo período de 2013, conforme balanço do TST. Na hipótese de que não houvesse feriados ou ausência por outro motivo qualquer e os ministros trabalhassem de segunda sexta, seriam, em média, 22 dias úteis de trabalho ao mês. Neste caso, cada ministro teria julgado 355 processos/dia. Com os feriados, ausências no tribunal etc. essa média fica acima. A distribuição de processos no primeiro semestre foi superior ao período de 2012: 141.229 (+16%). Coube a cada ministro, em média, 5.283 processos.

TST (2)
Perguntar não ofende: e a qualidade dos votos, diante de enorme volume per capita de processos?!...

  

segunda-feira, 1 de julho de 2013

Cotas para MPE

Enviado por Nairo Alméri – quar, 19.06.2013 | às 12h44

O Congresso Nacional tanto mexe na legislação das chamadas micro e pequenas empresas que, daqui a pouco, criará um estatuto para nanoempresas. Amanhã, à tarde, a comissão especial que analisa novas mudanças no Estatuto das Micro e Pequenas Empresas (Lei 123/2006) debaterá novas regras, com base no Projeto de Lei Completar (PLC) 237/2012. Entre elas, o projeto propõe que as administrações públicas sejam obrigadas a contratar exclusivamente entre as MPEs serviços de engenharia para até R$ 225 mil, e, nas compras, até R$ 120 mil. É a cultura do protecionismo para o ingresso às universidades públicas (o que contraria a Carta das Nações Unidas, da qual o Brasil é signatário de primeira hora) e do Bolsa Família que vai se espalhando de forma discricionária por áreas diversas da vida do país. O projeto é do deputado Pedro Eugênio (PT-PE), ou seja, do Governo.

Melhorar escola pública
A melhor receita de favorecimento no ingresso às universidades públicas para os assistidos no regime de cotas, o Governo conhece: fazer a escola pública melhor que a privada. O país já teve isso, no século passado - até fins da década de 1960.

Via Sebrae
Para os assistidos do Bolsa Família, eternizá-los não contribuí para melhoria da social da base da pirâmide. O melhor, no curto prazo, é direcionar parte dos bilhões de reais (neste ano serão mais de R$ 23 bilhões) do programa para projetos de atividades econômicas (produção e de serviço) que abram as portas para esses cidadãos. O Governo poderá cobrir todo o país nessa tarefa se valendo da capilaridade do Sebrae. Se o Governo não apresentar outra proposta, fica caracterizado uso eleitoral de verbas públicas, pois o programa é sempre citado nos programas dos partidos da base aliada nos horários gratuitos de rádio e televisão dos T.R.E.s.

Pesado da Iveco a GNV
A Iveco (Grupo Fiat Industrial), da Itália, firmou, mês passado, parceria com a Gazprom PLC, da Rússia, para desenvolver motor movido a GNV (gás natural veicular) em gama de caminhões que chegará aos superpesados off-road, os fora de estrada.  

Lítio
No dia 17, em Londres, fabricantes das diversas formas de acumuladores de energia participam da conferência “Energy Storage: UK 13” (“Armazenamento de Energia: UK '13”). A bateria de lítio será ser um dos centros das discussões.


Enviado por Nairo Alméri – seg, 1º.7.2013 | às 12h44

Por Milton Rego – 24.6.2013 – blogdomiltonrego

Sobre quais entraves poderiam surgir, em 2012, aos bons negócios das montadoras de máquinas agrícolas instaladas no país, Milton Rego aponta, além dos fenômenos da natureza e da conjuntura econômica global, perdas na capacidade de formação de poupança dos produtores rurais.  “Em minha opinião, na ausência de circunstancias críticas extremas – sejam elas macroeconômicas ou climáticas – o que poderia inibir esse crescimento seria o aumento dos custos com consequente diminuição da rentabilidade dos produtores junto com uma previsão de pressões baixistas sobre os preços das commodities”.  Leia mais


Enviado por Nairo Alméri – seg, 1º.7.2013 | às 12h44

Da Assssoria da Fíbria – 26.06.2013

Desde 2003, a Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) Akarui, desenvolve um projeto apoiado pela Fibria que promove a conservação florestal por meio do manejo sustentável da palmeira-juçara voltado à produção de mudas e sementes. O projeto “Semeando Sustentabilidade - Manejo da Juçara” está gerando renda e trabalho a produtores rurais dos municípios de entorno do Núcleo Santa Virgínia – Parque Estadual da Serra do Mar. Leia Mais 

domingo, 30 de junho de 2013

Mercadante x João Santana

Enviado por Nairo Alméri – dom, 30.06.2013 | 23h21

Quando a popularidade da presidente Dilma Rousseff caiu oito pontos nas pesquisas do Datafola, no começo do mês, o seu marqueteiro, João Santana, pediu que ela fosse para televisão. Ela foi. Os protestos continuaram. Agora, o mesmo instituto revela que Dilma caiu 27 pontos. O marqueteiro retorna à cena. Mas, desta vez, dividindo a cúpula do PT. Ele sugere que o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, saia de cena.
Mercadante criou para si o posto de primeiro-ministro do PT, no Governo, assumindo a missão de formar, dentro do Congresso, a tropa de choque que empunhará a bandeira do plebiscito da reforma política. O ministro atropelou suas colegas de áreas afins, a da Casa Civil, Gleisi Helena Hoffmann, e das Relações Institucionais, Ideli Salvatti.
Mas João Santana considera a imagem de Mercadante desaconselhável para a presidente Dilma neste momento político. Ele avalia o ministro como impopular, até mesmo em setores de São Paulo, onde pretende ser o candidato do PT ao Palácio dos Bandeirantes. E mais: transmitiria imagem autoritária, lembrando o ex-ministro José Dirceu.
A agenda da presidente Dilma para amanhã permitirá deixará mais clara a extensão dos poderes que ela atribuiu para Mercadante nesta crise. A presidente se ocupará, a um só tempo, com a reunião ministerial, o seu fato político doméstico, e a greve geral dos caminhoneiros, coordenada pelo Movimento União Brasil Caminhoneiro (MUBC).
Mesmo antes de se saber quem será vencedor, entre João Santana e Mercadante, a cúpula do PT tem uma certeza: a crise atingiu também as estruturas do partido. A constatação vem do fato de que a militância ainda não atendeu, como em outras ocasiões, à convocação de ir para as ruas defender a presidente Dilma. 

sexta-feira, 28 de junho de 2013

Microfone para Nelson Tucci

Enviado por Nairo Alméri – sex, 28.06.2013 | às 11h24 - alterado às 21h42
"As exceções não deslustram a vitória popular". A lucidez é parte do olhar crítico de um notável debulhador dos fatos do cotidiano que competem à imprensa, que, em Brasília, tem batido pernas entre o Governo e a opinião pública. O jornalista Nelson Tucci, de São Paulo, coloca sobre os ombros dos governantes (do modesto vereador do grotão a presidente Dilma Rousseff) o que mais desejam defenestrar no momento: o peso exato das suas responsabilidades nas toneladas de mudanças exigidas nas ruas. No artigo Fim do primeiro ato. Desce o pano” – no “Plurale em site, ele limpa as lentes propositadamente embaçadas por aqueles que julgam ter recebido nas urnas (às vezes, por meios escusos) o registro de posse da Nação. Posse do sentimento do povo.
Os atos conjuntos do Planalto e partidos da ‘base aliada’ do Partido dos Trabalhadores (PT), além de todas as estruturas das administrações públicas executivas e dos legislativos, nas três esferas (União, Estados e Municípios), para eleger o vandalismo (ainda não esclarecido, pois seus pelotões agem de forma ordenada, comandada e com estratégias que o banditismo comum não adota) a vedete dos manifestos. O Governo tira plantão com propósito sabido de desacreditar protestos legítimos. Mas o verdadeiro vandalismo, com suas mil faces, que o pessoal de Brasília não quer enxergar, está nas ruas não é de hoje. Visto somente agora, o vandalismo social, político e ético é bem anterior a este 6 de junho. Ele não é alquimia do primeiro do grito da rapaziada do Movimento Passe Livre (MPL).

Os vandalismos em todos os poderes da República

O vandalismo está no comércio e consumo de drogas à luz do meio-dia, dentro e fora das escolas – públicas e privadas; na liberdade de ação de traficantes, chefes de milícias etc. Os senhores do crime se movem como se possuíssem Alvarás de Localização das prefeituras, renovado a cada janeiro, para seus negócios. Alguns deles recebem mimos das autoridades, são conhecidos e não combatidos de fato – garantem a maior festa popular anual do país, o Carnaval. Transitam na sociedade como ilustres CEOs de uma grande companhia ou grupo econômico.
A vida tirada de um pai, às vezes, na presença do filho criança ou vice-versa (São Paulo, noite de quinta-feira para hoje), é produto de um vandalismo que cresce à sombra  de um Estado inoperante no combate ao crime. Cidadãos também morrem por terem menos de R$ 30 para entregar aos bandidos. É também vandalismo a liberdade assegurada (na Lei Seca) para quem, ao volante de um veículo, tira vidas e paga fiança. É vandalismo, ainda, o rigor da lei apenas para pé-de-chinelo, para o Zé Povinho. É também vandalismo contra a ética a fortuna que senadores, deputados e ministros dos tribunais superiores edificam com aumentos absurdos em seus contracheques, pagos com impostos públicos. 
Esses e outros vandalismos estão aos olhos de todas as autoridades públicas – nos executivos, legislativos e judiciários. E não é de 6 de junho para cá.
Há, sim, um aspecto político (partidário ou de caráter assemelhado) na persistente presença de bandidos de rostos cobertos, que surfam no tsunami deste basta às autoridades públicas que aí estão.
Os bandidos que, nestes dias, dão um plus nas transmissões ao vivo das tevês, têm como maior aliado o descaso dos órgãos públicos que deveriam combatê-los. E, em segundo, a certeza da soltura (e, na maioria das vezes, sem precisar de fiança) após o Boletim de Ocorrência (B.O.), pois as cadeias não têm como acolher criminosos do cotidiano e da turma do colarinho branco. Por vezes, alguns marginais saem das Delegacias de Polícias, pela porta da frente, bem antes dos PMs que os levaram. Os policiais ficam ocupados com B.O.s inúteis, que só consomem tempo, tinta e papel.
O vandalismo está nas políticas para escolas públicas e hospitais; nos atos de aposentadorias (com salários da ativa) de desembargadores flagrados em delitos; nas fichas de inscrições aceitas pelos TREs de candidatos a mandatos eletivos condenados ou respondendo processos; nos desvios e superfaturamentos nas obras públicas; nos propinas pagas em licitações ...  

Bode velho, desdentado e babão no colo

Nelson Tucci, que ainda conta até dez e entende bem o dito popular mineiro que “atrás de morro tem morro”, serve uma só opção para o café da manhã, almoço e jantar da presidente Dilma, de seus 40 ministros, 81 senadores, 513 deputados federais, 27 governadores, 1.059 deputados estaduais, 5.563 prefeitos e 52.137 vereadores: limpeza de ouvidos e os olhos, cabeça para fora da janela e rendição incondicional às mudanças reclamadas.
Os políticos estão com um bode velho, desdentado e babão no colo. Ele vai feder. E muito. Será assim por todas as manhãs, tardes e noites. Daqui até as eleições de 2014. A presidente, ministros, governadores, senadores e deputados não conseguirão terceiriza-lo, nem com as manobras de colocar seus partidos e CUT, MST etc. nas ruas para deslegitimar um povo vitorioso, que saiu das quatro paredes e desligou os telejornais chapas brancas. Os jovens não querem ser pautados por enlatados do Planalto e periferia que lotearam o noticiário das oito da noite. Estão saturados dos leads oficiais de mesmo sujeito: "o governo anunciou", "o Governo decidiu", "o Governo está descontente", "o Governo vai baixar medida", "o Governo está preocupado", “a presidente Dilma Rousseff recebe apoio de aliados”...
Essa rapaziada cansou também de tantos sindicatos e centrais sindicais pelegos, e da própria União Nacional dos Estudantes - a UNE. Não tolera mais o empresariado cordeirinho na relação com o Governo, cujo limite da visão de futuro é a barreira das "desonerações", e que não exige medidas estruturais. Não há mais como fechar os olhos para unânime revolta, que, no mesmo segundo, faz coro entre avós, pais e filhos. Nelson Tucci põe, de forma sutil, pimenta mofada no café dos políticos com o “M” maiúsculo na palavra movimento: "O Movimento, afinal, era de todos e todos da rua gritaram porque do jeito que está não dá pra ficar". 

quinta-feira, 27 de junho de 2013

Ônibus da UNE atrasou!

Enviado por Nairo Alméri – quin, 27.6.2013 | às 10h06
Admirada por um passado de resistência contra a ditadura militar (1964-1985) e com uma galeria de lideranças como os atuais políticos de ideologias opostas José Dirceu (fundador do PT, ex-deputado e ex-ministro) e José Serra (fundador do PSDB, ex-deputado, ex-senador, ex-ministro, ex-prefeito paulistano e ex-governador de São Paulo), a União Nacional dos Estudantes (UNE) perdeu o DNA da liberdade de pensar política – de pensar uma Nação. Aceitou, desde a abertura do primeiro Governo do PT, iniciado por Luiz Inácio Lula da Silva, em 1/01/2003, uma "bolsa" militância cega e de porteira fechada. Depois, assumiu um “PAC” fisiológico do tudo pelo (e para o) movimento petista.
O comando hegemônico da UNE é imposto pelos partidos da base aliada de governo criada por Luiz Inácio Lula da Silva (2003), mantida por Dilma Rousseff. Ela pisa em princípios básicos da democracia, massacra as ideologias opostas, seguindo mesmo rito da base parlamentar do Planalto no Congresso Nacional. O pluralismo de ideias, próprio de quem milita a academia, foi banido do seio da entidade. Há algum tempo, seus cargos são alvo da cobiça (indireta) de profissionais, atraídos pelos polpudos recursos que transbordam de seu caixa (receitas próprias e orçamentos bancados pelo Tesouro Nacional), superior ao de muitas agremiações políticas registradas no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Virou partido virtual. Deixou de ser um núcleo de jovens que se organizam por ideais comuns à coletividade.
Para esta quinta-feira, a UNE programou ir às ruas. Deverá ser empurrada por uma maré de bandeiras, bonés e camisetas vermelhas. Irá com fardamento de partidos, movimentos ditos sociais e centrais sindicais de apoio ao Palácio do Planalto. Mas chegará atrasada, pois os próprios partidos que ela serve, foram encurralados dentro do Congresso Nacional pelo calor das ruas, levado por uma nova geração, a do Movimento Passe Livre (MPL).
Nos últimos tempos, a UNE abriu em suas veias um vertedouro para balcão de escambos e sufoca os novos movimentos, que surgem independentes nas redes sociais. Os descaminhos justificam o desprezo a sua bandeira nos protestos de junho. O novo pelotão de caras mais que pintadas grita por propósitos que engasgam a diretoria da entidade, pois pedem o fim da corrupção no Governo; devolução da verba pública na farra bilionária para sediar a Copa 2014, que fez sangrias nos falidos serviços de necessidades básicas da população; prisão dos condenados no “mensalão”; reforma política urgente; corte nos salários pagos aos políticos e ministros; etc.
A UNE não é identificada com a essência desses protestos democráticos, onde nenhum partido encontrou janela – todos foram repudiados, assim como as centrais sindicais. A entidade virou um partido virtual, retroagiu e, por isso, atrapalharia as novas vozes. Foi descartada.
Mas, certamente, ela se valerá dos poderes que o Governo aluga. Como as matrizes dos políticos são as mesmas, em todos os partidos, sobreviverá dentro dos “PACs” do PT e do partido que vier depois. A UNE age tal qual o extinto PFL, que negociava o próprio estatuto para continuar no poder. Hoje quem isso faz com maestria (com raras exceções de nomes) é o PMDB do pós-Ulysses, Guimarães, Tancredo Neves, Teotônio Brandão Vilela (o "menestrel das Alagoas"), Nelson Carneiro e outros nomes da vanguarda pela reconstrução da democracia com moralidade pública. A UNE é uma enteada do PAC, que dá Nota Fiscal com slogan do fisiologismo franciscano, o do “é dando que se recebe!”.
Ônibus da UNE atrasou! Os passageiros das lutas democráticas já chegaram no front, e começam a vencer a batalha.

quarta-feira, 26 de junho de 2013

GTF dono da Sempla Srl

Enviado por Nairo Alméri – quar, 26.06.2013 | às 14h13

O Grupo GTF, de Stuttgart, na Alemanha, líder global em serviços de TI (tecnologia da informação) no setor financeiro e com negócios no Brasil desde 2005, assumiu 80% do capital da Sempla Srl, da Itália. A empresa adquirida é prestadora de consultoria e serviços em TI para bancos e varejo.  Em 2012, a companhia italiana faturou  44 milhões. O GTF, fundado em 1987, teve receita de  272 milhões.

Opção
O grupo alemão calcula que a aquisição acrescentará  23 milhões aos seus negócios. Os 20% restantes serão “executados” pelas diretorias das duas companhias. Dentro de cinco anos, o GTF terá opção de compra daquele percentual. O valor da operação não foi revelado.

Cooxupe
O projeto “Aprendendo Legal”, da maior cooperativa de café do país, Cooxupe – Cooperativa Regional de Cafeicultores de Guaxupé, no Sul de Minas, foi vencedor do 16º Prêmio Andef (da Associação Nacional de Defesa Vegetal), na categoria Responsabilidade Social. A cooperativa foi também finalista nas categorias Imprensa, Boas Práticas Agrícolas e Responsabilidade Ambiental.

225 cursos
A Cooxupe criou o “Aprendendo Legal” em 2011. No passado, contabilizou 2.718 produtores rurais beneficiado em alguma forma de educação e capacitação nas atividades desempenhadas. A cooperativa realizou 225 cursos. Desde a criação, do projeto atingiu 4.500 cooperados e trabalhadores.

Abrasca/Ibri
 Nos dias 3 e 4 de julho, em São Paulo, a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) e o Instituto Brasileiro de Relações com Investidores (Ibri) realizarão o 15º Encontro Nacional de Relações com Investidores e Mercado de Capitais. Entre palestrantes figuram Leonardo Pereira (presidente da Comissão de Valores Mobiliários – CVM), Antônio Castro (presidente da Abrasca),  Luiz Spínola (vice-presidente da Abrasca); Luiz Fernando Rolla (presidente do Conselho de Administração do Ibri), Ricardo Florence (presidente executivo do IBRI)  e Jeffrey Morgan (presidente do National Investor Relations Institute (NIRI).

Ministro bocão
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, está expandindo as asas. Desde o final de 2011, tem acompanhado a chefe, a presidente Dilma, em quase todas as viagens ao exterior. Aparece, sempre, de papagaio de pirata (busca de visibilidade para campanha ao governo de São Paulo), atrás da presidente. Ao mesmo tempo, tem palpitado forte em áreas de Guido Mantega, ministro da Fazenda, e de Edison Lobão, das Minas e Energia. Neste mês, em cima do embate político com as ruas, que tiram o sono de Dilma, Mercadante passou mergulhar em águas das ministras Gleisi Helena Hoffmann (ministra-chefe da Casa Civil da Presidência da República) e Ideli Salvatti (Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República).

A fatura, não
As duas ministras alertaram Mercadante que não pagarão pelos equívocos que Mercadante tem criado para a presidente, principalmente nesta onda de protestos dos jovens. Elas também se apresentam como pré-candidatas do PT aos governos de seus estados, Paraná (Gleisi) e Santa Catarina (Ideli).