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quinta-feira, 27 de dezembro de 2012

Boeing, Dassault e Saab

Na primeira semana de fevereiro de 2013, enquanto o Congresso Nacional se ocupar do Orçamento Geral da União  (OGU), a presidente Dilma vai preparar terreno para reagendar a discussão da compra dos 36 caças para a FAB. Na pista das ofertas estão a Boeing (EUA), com o F-18, a Dessault (França), com o Rafale, e a Saab (Suécia), com o Gripen NG. O pacote desse negócio, deixado pelo ex-presidente Lula, beirava os US$ 5 bilhões (equivalente à previsão orçamentária prevista para Belo Horizonte para 2013). Como se acostumou a desautorizar postulados até seus, a presidente, então, colocará por terra a sua notícia, quando passou por Moscou, há três semanas, a de que, mais uma vez, suspenderia aquelas tratativas. A justificativa de que é preciso esperar um fôlego na economia – o PIB anda em baixa – não agradou na caserna, da mesma forma o rumor de uma possível abertura para os russos. Mas se os russos entrarem no páreo, acalma um brigadeiro-do-ar aposentado, seria apenas para baixar preços. E justifica: “O Brasil não tem a tradição de confiar (nos russos) em matéria de segurança territorial”.

Estrada virou commodity
Em breve o mercado terá conhecimento do desvio de uma estrada municipal, em Minas, para que uma empresa possa retirar minério de ferro que está depositado por baixo. Depois, a estrada deverá retornar ao seu curso, um caminho aberto no Século XIX. Tudo licenciado.

Codemig
A Companhia de Desenvolvimento Econômico de Minas Gerais (Codemig) receberá inscrições entre 9 de fevereiro e 13 de março para o concurso público de formação de “cadastro de reserva” que selecionará 36 profissionais com formação de níveis superior e médio. Os salários chegam a até R$ 5.100 mensais.

quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

Vale – minério do minério

26/12/2012
Desde fins da década de 1980, a Vale, via controlada Minas da Serra Geral, que extraia minério de ferro nas minas Timbopeba e Capanema (minas exauridas), em Ouro Preto e Mariana, aplica a tecnologia de recuperação de ‘rejeito’ de minério de ferro, com ganhos de 30%. Fazia isso com escala econômica. E desde a década passada, não se fala mais em ‘rejeito’ em lavra de minério de ferro. Do Centro de Desenvolvimento Mineral (CDM), complexo de laboratórios para testes e ensaios com vários materiais e finalidades (na prática, um centro de pesquisas científicas e tecnológicas), que a empresa mantém em Santa Luzia (o KM-13, na BR-381), surge uma nova técnica para beneficiamento de itabiritos bem pobres, abaixo de 22% de teor de ferro. “Não vamos perder nem o fino de minério”, ilustrou, para o blog, um técnico do CDM. Completou que a novidade supera em muito a técnica do “peneiramento” via aproveitamento da “umidade do ambiente”, aplicada, há algum tempo, pela Vale na Serra dos Carajás, no Pará.

segunda-feira, 24 de dezembro de 2012

Universitário A+A

23/12/2012
Em Belo Horizonte, um universitário de 19 anos faz três cursos simultâneos: engenharias mecânica e aeronáutica e curso de piloto.

domingo, 23 de dezembro de 2012

Bancos não ficarão como os automóveis: muito iguais

22/12/2002

O HSBC Bank Brasil aposta fichas no "aconselhamento" aos clientes que já estavam acima da nova C brasileira. O executivo da conta de patrimônios do HSBC, Gilberto Posso, está gastando horas de vôo na implantação dessa cultura na rede do banco. Não acredita que, em determinado momento, os bancos top ficarão muito iguais nos serviços, como ocorre com os automóveis em seus "segmentos".

sábado, 22 de dezembro de 2012

2013, o ano das terras devolutas

22/12/2012

Escritórios de advocacia, em Minas Gerais, se preparam para grandes batalhas na Justiça envolvendo clientes reflorestadores de grandes áreas com origem em terras devolutas da União e/ou Estado. Em 2013, terão muitas petições para protocolar na Justiça. Em Minas, o estoque seria de 11 milhões de hectares de terras públicas (João Paulo Stédile – “O massacre de Felisburgo, impune até hoje”, 21/11/2012, site carosamigos.com.br). Os advogados de grandes companhias reflorestadoras acreditam que o Governo abrirá muito palanque em 2013 (véspera de ano eleitoral) no campo da reforma agrária.

Quem pode cobiçar
Os olhos dos sem-terras não estarão sozinhos na vigília das ações do Governo. O governo de Minas (Iter-MG) lista como candidatos a ocupação de terras devolutas “as prefeituras municipais, igrejas, fundações e quaisquer outras entidades com interesses sociais poderão requerer terras urbanas ou rurais devolutas do Estado, desde que essas sejam destinadas exclusivamente ao atendimento de necessidades da população (fins sociais)” (sic).

Endividamento indireto da PBH

21/12/2012
Criada pela Lei Nº 1.033, de 25/11/2010, e constituída em 29/11/2011, a PBH Ativos S/A é uma sociedade anônima de capital fechado e 100% controlados pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e duas estatais municipais (Prodabel - Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte S/A e a BHTrans - Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A). A sociedade foi constituída para “complementar políticas públicas, dando apoio sistemático à Prefeitura de Belo Horizonte na realização de operações financeiras estruturadas e atividades afins”. Pois bem. A PBH Ativos fará, dia 26, AGE para aprovação de operação financeira calçada em direitos creditórios gerados em créditos tributários e não tributário. Entre corretores de valores mobiliários da capital estima-se que a estatal prepara operação em três etapas, podendo beirar R$ 700 milhões, algo ao redor de 7% da previsão orçamentária da PBH para 2013 – cerca de 10 bilhões

Transferência de ativos da PBH

No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, a PBH Ativos tinha capital social de R$ 350 mil. Como contabilizou prejuízos acumulados de R$ 243.355, o seu patrimônio líquido fechou em R$ 106.645. A AGE de constituição autoriza o capital da sociedade ser elevado a até R$ 500 milhões. Mas a estatal poderá rápido melhorar seu perfil financeiro, pois tem, no objeto social, em seu Estatuto, 12 itens que permitem operações quase equivalentes a um banco de investimentos e negócios. Entre eles está que poderá até constituir uma carteira de ativos fixos via recebimento de bens públicos a título de integralização de capital pelo município de Belo Horizonte. Esses ativos, porém, poderão parar em domínio de terceiros, da iniciativa privada, uma vez que PBH Ativos está autorizada a ser parte em projetos de parcerias público-privada (PPPs) e dar garantias.

Alienação

Pelo estatuto, a PBH Ativos, além das operações financeiras para melhorar a performance do caixa da Prefeitura, pode, conforme o Estatuto Social: “b) auxiliar o Tesouro municipal na captação de recursos financeiros, podendo, para tanto, colocar no mercado obrigações de emissão própria, receber, adquirir, alienar e dar em garantia ativos, créditos, títulos e valores mobiliários da Companhia”.

quinta-feira, 20 de dezembro de 2012

Proteção de dados na nuvem

20/12/2012
Em maio, a “Information Week” apresentou uma discussão sobre o “serviço em nuvem”, nova opção da web para armazenamento e proteção de dados. Trouxe alerta para o fato de que as corporações estão utilizando nesse expediente as mesmas práticas de proteção anteriores contra vazamentos de dados.

Ainda há falhas
A publicação chamava atenção para algo mais sério: “Ainda assim, há inúmeras maneiras menos óbvias de vazamento de dados e pesquisas em andamento mostram que clientes de serviços em nuvem – mesmo serviços em nuvem seguros – precisam se preocupar com seus dados. Por exemplo, sistemas de gerenciamento de acesso e identidade podem travar a senha e as credenciais do usuário, mas não avalia o fato de que a fonte de acesso e sua frequência é uma informação valiosa. Em outros casos, chamadas de APIs para um serviço podem carregar informações sobre quais recursos uma empresa acessa, bem como outros detalhes”.

Risco maior
Citado pela “Information Week”, o vice-presidente de Soluções e Segurança para Provedor de Aplicativos de Segurança em Nuvem (Radware) da Cloud Security Alliance (CSA), Carl Herberger, disse que “esses ataques chamados de ‘canais laterais de ataque’ na rede, não são novos, mas com a popularidade dos serviços em nuvem estão se tornando mais sérios”.

Desafios para TI em pauta
É isso que a CSA, instalada em Santa Clara (Califórnia – EUA), no Vale do Silício, colocará em discussão na 2ª Innovation Conference 2013, dia 24 de janeiro. Além de questões para fomentar a educação e transparência de emergência e tecnologias inovadoras para segurança na nuvem, o evento pautará “os desafios atuais, as melhores práticas, inovações e tendências na computação em nuvem e segurança”.

Público
A conferência da CSA é direcionada para arquitetos de TI, executivos, start-ups e líderes da indústria.

Caladão
Turistas que optam pelo acesso ao Museu Inhotim, em Brumadinho, pela BR-40, enfrentam frequentes “áreas sombreadas” (falta de sinal) das operadoras de celular - TIM, Oi, Vivo e Claro.

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte