26/12/2012
Desde fins da década de 1980, a Vale, via controlada Minas da Serra Geral, que extraia minério de ferro nas minas Timbopeba e Capanema (minas exauridas), em Ouro Preto e Mariana, aplica a tecnologia de recuperação de ‘rejeito’ de minério de ferro, com ganhos de 30%. Fazia isso com escala econômica. E desde a década passada, não se fala mais em ‘rejeito’ em lavra de minério de ferro. Do Centro de Desenvolvimento Mineral (CDM), complexo de laboratórios para testes e ensaios com vários materiais e finalidades (na prática, um centro de pesquisas científicas e tecnológicas), que a empresa mantém em Santa Luzia (o KM-13, na BR-381), surge uma nova técnica para beneficiamento de itabiritos bem pobres, abaixo de 22% de teor de ferro. “Não vamos perder nem o fino de minério”, ilustrou, para o blog, um técnico do CDM. Completou que a novidade supera em muito a técnica do “peneiramento” via aproveitamento da “umidade do ambiente”, aplicada, há algum tempo, pela Vale na Serra dos Carajás, no Pará.
Nenhum comentário:
Postar um comentário