22/12/2002
O HSBC Bank Brasil aposta fichas no "aconselhamento" aos clientes que já estavam acima da nova C brasileira. O executivo da conta de patrimônios do HSBC, Gilberto Posso, está gastando horas de vôo na implantação dessa cultura na rede do banco. Não acredita que, em determinado momento, os bancos top ficarão muito iguais nos serviços, como ocorre com os automóveis em seus "segmentos".
ASSUNTOS PRINCIPAIS: - Ensino e Ciência - Cultura e Veículos de Comunicação - Desenvolvimento, Sustentabilidade e Soberania - Investimento, Produção e Recuperação de Bens - Empresas de Destaque, Profissões do Futuro e Eventos - Logística de Commodities, Bens de Consumo e Exportação - Política de Governo, Leis, Justiça e Cidadania - Economia Internacional e Empresas Globais
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domingo, 23 de dezembro de 2012
sábado, 22 de dezembro de 2012
2013, o ano das terras devolutas
22/12/2012
Escritórios de advocacia, em Minas Gerais, se preparam para grandes batalhas na Justiça envolvendo clientes reflorestadores de grandes áreas com origem em terras devolutas da União e/ou Estado. Em 2013, terão muitas petições para protocolar na Justiça. Em Minas, o estoque seria de 11 milhões de hectares de terras públicas (João Paulo Stédile – “O massacre de Felisburgo, impune até hoje”, 21/11/2012, site carosamigos.com.br). Os advogados de grandes companhias reflorestadoras acreditam que o Governo abrirá muito palanque em 2013 (véspera de ano eleitoral) no campo da reforma agrária.
Quem pode cobiçar
Os olhos dos sem-terras não estarão sozinhos na vigília das ações do Governo. O governo de Minas (Iter-MG) lista como candidatos a ocupação de terras devolutas “as prefeituras municipais, igrejas, fundações e quaisquer outras entidades com interesses sociais poderão requerer terras urbanas ou rurais devolutas do Estado, desde que essas sejam destinadas exclusivamente ao atendimento de necessidades da população (fins sociais)” (sic).
Endividamento indireto da PBH
21/12/2012
Criada pela Lei Nº 1.033, de 25/11/2010, e constituída em 29/11/2011, a PBH Ativos S/A é uma sociedade anônima de capital fechado e 100% controlados pela Prefeitura Municipal de Belo Horizonte e duas estatais municipais (Prodabel - Empresa de Informática e Informação do Município de Belo Horizonte S/A e a BHTrans - Empresa de Transportes e Trânsito de Belo Horizonte S/A). A sociedade foi constituída para “complementar políticas públicas, dando apoio sistemático à Prefeitura de Belo Horizonte na realização de operações financeiras estruturadas e atividades afins”. Pois bem. A PBH Ativos fará, dia 26, AGE para aprovação de operação financeira calçada em direitos creditórios gerados em créditos tributários e não tributário. Entre corretores de valores mobiliários da capital estima-se que a estatal prepara operação em três etapas, podendo beirar R$ 700 milhões, algo ao redor de 7% da previsão orçamentária da PBH para 2013 – cerca de 10 bilhões
Transferência de ativos da PBH
No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, a PBH Ativos tinha capital social de R$ 350 mil. Como contabilizou prejuízos acumulados de R$ 243.355, o seu patrimônio líquido fechou em R$ 106.645. A AGE de constituição autoriza o capital da sociedade ser elevado a até R$ 500 milhões. Mas a estatal poderá rápido melhorar seu perfil financeiro, pois tem, no objeto social, em seu Estatuto, 12 itens que permitem operações quase equivalentes a um banco de investimentos e negócios. Entre eles está que poderá até constituir uma carteira de ativos fixos via recebimento de bens públicos a título de integralização de capital pelo município de Belo Horizonte. Esses ativos, porém, poderão parar em domínio de terceiros, da iniciativa privada, uma vez que PBH Ativos está autorizada a ser parte em projetos de parcerias público-privada (PPPs) e dar garantias.
Alienação
Pelo estatuto, a PBH Ativos, além das operações financeiras para melhorar a performance do caixa da Prefeitura, pode, conforme o Estatuto Social: “b) auxiliar o Tesouro municipal na captação de recursos financeiros, podendo, para tanto, colocar no mercado obrigações de emissão própria, receber, adquirir, alienar e dar em garantia ativos, créditos, títulos e valores mobiliários da Companhia”.
Transferência de ativos da PBH
No exercício encerrado em 31 de dezembro de 2011, a PBH Ativos tinha capital social de R$ 350 mil. Como contabilizou prejuízos acumulados de R$ 243.355, o seu patrimônio líquido fechou em R$ 106.645. A AGE de constituição autoriza o capital da sociedade ser elevado a até R$ 500 milhões. Mas a estatal poderá rápido melhorar seu perfil financeiro, pois tem, no objeto social, em seu Estatuto, 12 itens que permitem operações quase equivalentes a um banco de investimentos e negócios. Entre eles está que poderá até constituir uma carteira de ativos fixos via recebimento de bens públicos a título de integralização de capital pelo município de Belo Horizonte. Esses ativos, porém, poderão parar em domínio de terceiros, da iniciativa privada, uma vez que PBH Ativos está autorizada a ser parte em projetos de parcerias público-privada (PPPs) e dar garantias.
Alienação
Pelo estatuto, a PBH Ativos, além das operações financeiras para melhorar a performance do caixa da Prefeitura, pode, conforme o Estatuto Social: “b) auxiliar o Tesouro municipal na captação de recursos financeiros, podendo, para tanto, colocar no mercado obrigações de emissão própria, receber, adquirir, alienar e dar em garantia ativos, créditos, títulos e valores mobiliários da Companhia”.
quinta-feira, 20 de dezembro de 2012
Proteção de dados na nuvem
20/12/2012
Em maio, a “Information Week” apresentou uma discussão sobre o “serviço em nuvem”, nova opção da web para armazenamento e proteção de dados. Trouxe alerta para o fato de que as corporações estão utilizando nesse expediente as mesmas práticas de proteção anteriores contra vazamentos de dados.
Ainda há falhas
A publicação chamava atenção para algo mais sério: “Ainda assim, há inúmeras maneiras menos óbvias de vazamento de dados e pesquisas em andamento mostram que clientes de serviços em nuvem – mesmo serviços em nuvem seguros – precisam se preocupar com seus dados. Por exemplo, sistemas de gerenciamento de acesso e identidade podem travar a senha e as credenciais do usuário, mas não avalia o fato de que a fonte de acesso e sua frequência é uma informação valiosa. Em outros casos, chamadas de APIs para um serviço podem carregar informações sobre quais recursos uma empresa acessa, bem como outros detalhes”.
Risco maior
Citado pela “Information Week”, o vice-presidente de Soluções e Segurança para Provedor de Aplicativos de Segurança em Nuvem (Radware) da Cloud Security Alliance (CSA), Carl Herberger, disse que “esses ataques chamados de ‘canais laterais de ataque’ na rede, não são novos, mas com a popularidade dos serviços em nuvem estão se tornando mais sérios”.
Desafios para TI em pauta
É isso que a CSA, instalada em Santa Clara (Califórnia – EUA), no Vale do Silício, colocará em discussão na 2ª Innovation Conference 2013, dia 24 de janeiro. Além de questões para fomentar a educação e transparência de emergência e tecnologias inovadoras para segurança na nuvem, o evento pautará “os desafios atuais, as melhores práticas, inovações e tendências na computação em nuvem e segurança”.
Público
A conferência da CSA é direcionada para arquitetos de TI, executivos, start-ups e líderes da indústria.
Caladão
Turistas que optam pelo acesso ao Museu Inhotim, em Brumadinho, pela BR-40, enfrentam frequentes “áreas sombreadas” (falta de sinal) das operadoras de celular - TIM, Oi, Vivo e Claro.
Ainda há falhas
A publicação chamava atenção para algo mais sério: “Ainda assim, há inúmeras maneiras menos óbvias de vazamento de dados e pesquisas em andamento mostram que clientes de serviços em nuvem – mesmo serviços em nuvem seguros – precisam se preocupar com seus dados. Por exemplo, sistemas de gerenciamento de acesso e identidade podem travar a senha e as credenciais do usuário, mas não avalia o fato de que a fonte de acesso e sua frequência é uma informação valiosa. Em outros casos, chamadas de APIs para um serviço podem carregar informações sobre quais recursos uma empresa acessa, bem como outros detalhes”.
Risco maior
Citado pela “Information Week”, o vice-presidente de Soluções e Segurança para Provedor de Aplicativos de Segurança em Nuvem (Radware) da Cloud Security Alliance (CSA), Carl Herberger, disse que “esses ataques chamados de ‘canais laterais de ataque’ na rede, não são novos, mas com a popularidade dos serviços em nuvem estão se tornando mais sérios”.
Desafios para TI em pauta
É isso que a CSA, instalada em Santa Clara (Califórnia – EUA), no Vale do Silício, colocará em discussão na 2ª Innovation Conference 2013, dia 24 de janeiro. Além de questões para fomentar a educação e transparência de emergência e tecnologias inovadoras para segurança na nuvem, o evento pautará “os desafios atuais, as melhores práticas, inovações e tendências na computação em nuvem e segurança”.
Público
A conferência da CSA é direcionada para arquitetos de TI, executivos, start-ups e líderes da indústria.
Caladão
Turistas que optam pelo acesso ao Museu Inhotim, em Brumadinho, pela BR-40, enfrentam frequentes “áreas sombreadas” (falta de sinal) das operadoras de celular - TIM, Oi, Vivo e Claro.
Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte
terça-feira, 18 de dezembro de 2012
Novo fôlego para a Mercedes-Benz em Juiz de Fora
18/12/2012
Nos primeiros dias de maio, a multinacional Mercedes-Benz do Brasil, com matriz na Alemanha, fez sua terceira inauguração da planta em Juiz de Fora. A primeira foi em 1998. Tentava, assim, apagar dois fracassos no segmento de veículos de passeio – para os mercados interno e exterior. Desta vez, colocou uma linha para caminhões. Em 1998, investiu mais de US$ 800 milhões (valor histórico). Agora, US$ 220 milhões em linhas para caminhões leves e pesados, com capacidade para 50 mil unidades/ano.
Mas o mercado dos caminhões não bombou como previam os executivos da Alemanha. A unidade de Juiz de Fora conheceu novas retrações e as metas viraram discursos esquecidos pela matriz. Afim de ser enquadrado na linha de financiamento Finame (BNDES - mínimo de 60% de peças nacionais), o caminhão pesado Actros tinha uma cronograma de nacionalização crescente: sairia de 52%, em maio, para 64%, em 2013, e, em 2014, 72%. Esse foi o previsto pelo vice-presidente e COO of Mercedes-Benz Trucks (Caminhões), Ronald Linsmayer.
O futuro da planta de Juiz de Fora será medido no tratamento que a subsidiária brasileira dará ao projeto das áreas de montagem bruta das cabines e pintura (essas etapas são executadas em São Bernardo). A previsão, em maio, era que entrariam em operação em janeiro de 2013. Nestes dias, surge a expectativa da retomada no nicho de caminhões, em 2013, por conta de uma safra recorde. Ela traz novo fôlego para Juiz de Fora.
Marcopolo
Maior encarroçadora de ônibus da América Latina, a Marcopolo, de Caxias do Sul (RS), assumiu a maioria do capital social da Metalsur Carrocerias S.R.L. A operação foi fechada via coligada Metalpar. A operação, de US$ 9 milhões, consolidará a Marcopolo na fabricação de carrocerias de ônibus rodoviários na Argentina. A nova coligada da empresa gaúcha monta ônibus de dois andares.
Recorde cooperativo no PR
As cooperativas do Paraná devem encerrar o ano com crescimento de até 15% no faturamento sobre 2011, com R$ 37 bilhões. A previsão é do presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. As cooperativas do PR têm ao redor de 1 milhão de cooperados e, neste ano, geraram 100 mil novos empregos, fechando com 1,6 milhão de ocupações.
Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte
segunda-feira, 17 de dezembro de 2012
PT aplica lei de véspera do AI-5
16/12/2012
A ditadura militar, surgida em Golpe de Estado, foi de 31 de março (ou 1º de abril) de 1964 a 15 de março de 1985, data em que o general João Figueiredo deixou o Planalto pelos fundos, para não entregar a faixa presidencial a José Sarney (atual presidente do Senado). Este foi golpista (era da Arena, partido dos militares). Em 1984, porém, deu às costas aos ditadores e virou vice de Tancredo Neves (MDB – partido da oposição). Tancredo adoeceu, não tomou posse, morreu em abril de 1985 e Sarney cumpriu o mandato.
Tancredo e Sarney foram eleitos como os dois últimos (dos cinco) generais que ocuparam o Planalto: eleição indireta, em “colegiado eleitoral”.
Criado em 1980, o Partido dos Trabalhadores (PT) brigou quatro eleições, desde 1989, e sempre com Lula até entrar no Planalto. A partir de 2003, Lula cumpriu dois mandatos seguidos e fez a sucessora, Dilma Rousseff. Ex-metalúrgico do ABC Paulista, Lula surgiu quando o general Geisel sinalizava com a “distensão” política (1978): anistia de políticos (1979) e eleições livres para governadores (1982). Na prática, Lula foi uma invenção da mídia opositora aos generais: ela o vigiava (protegia) 24 horas. Isso a partir de 12 de maio de 1978, quando liderou a greve de São Bernardo. Foi preso e solto. Nunca torturado, pois Geisel não toleraria.
O PT empunhava um rosário de dogmas. Em nome da democracia plena, apontava “maracutaias” (Lula), compras de votos, desvios de verbas públicas etc. Minoria no Congresso, pedia CPIs e, quando um governo admitia, antecipava que acabariam em pizzas – em nada.
Pois bem. Da posse de Lula, em 2003, até hoje, o PT vive de abafar escândalos de seus políticos, “blindar” ministros e impedir as CPIs. Além de transformar investigações em pizzas.
O PT se faz cego para aqueles 20 anos de estrada. Em pleno dezembro de 2012, permite ao IBGE ameaçar com a Lei 5.534, de 14/11/1968, todo cidadão que se recusar a participar da PNAD 2012. A lei antecede 30 dias ao Ato Institucional Nº 5 (AI-5), de 13/12/1968, a incubadora da ditadura para crimes bárbaros e fechamento do Congresso Nacional. Quem não atende ao IBGE, recebe, via Correio, cópia daquela lei, baixada pelo general Costa e Silva (morto), Delfim Netto, Jarbas Passarinho e outros. Ameaça com multa de até 10 vezes o valor do salário mínimo, podendo dobrar, sem excluir a obrigatoriedade com o IBGE. Se o “infrator” for servidor público, poderá perder “um mês de seu vencimento ou salário”.
Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte
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sábado, 15 de dezembro de 2012
Startups brasileiras fora do interesse
15/12/2012
A Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento das Empresas Inovadoras (Anpei) faz uma análise, com base em publicação do “The New York Times”, que mostra que, ao mesmo tempo em que as startups brasileiras passaram a despertar interesse de empresas de capital de risco do Vale do Silício, na Califórnia (EUA), segmentos promissores da área de tecnologia têm sido ignorados. A Anpei salienta que empresas privadas investem em e-commerce e outras áreas, mas rejeitam campos como nanotecnologia, robótica e tecnologia da informação.
Diante disso, o governo brasileiro determinou ao BNDES a criação do fundo Criatec, para dar sustentação às novas empresas de base tecnológica, não deixando apenas por conta das venture capital (empresas de investimento de capital de risco) para área de P,D&I (pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica).
Acima de US$ 10 milhões
A Anpei informa que alguns investidores estrangeiros começam a avaliar a carteira do Criatec, mas não demonstram interesse em startup brasileira com faturamento inferior a US$ 10 milhões anuais.
Husqvarna no Brasil
A BMW Group Brasil colocou o executivo Matteo Mônaco Villano no comando da Husqvarna no país. Formando em Administração de Empresas e pós-graduado em Marketing, Villano está no setor automotivo desde 1998, começando pelo setor de autopeças da Siemens VDO.
Mercadante
O ministro da Educação, Aloizio Mercadante, continua bem na foto. Quinta-feira, em Moscou, como em outras viagens da presidente Dilma Rousseff ao exterior, ele estava ao seu lado na entrevista. Enquanto isso, Guido Mantega, da Fazenda, e Fernando Pimentel, ficaram por aqui descascando seus pepinos. Mantega, de um PIB cada vez mais ‘Pibinho’, e Pimentel, contornando denúncias contra sua gestão na Prefeitura de Belo Horizonte.
Milho
O Ministério da Agricultura divulgou o zoneamento agrícola de risco climático para a cultura de milho consorciado com braquiária, utilizado em práticas sustentáveis como no Sistema de Plantio Direto. Anunciou também os zoneamentos para amendoim, aveia, canola, cevada (de sequeiro e irrigada), feijão (3ª safra), milho e trigo (de sequeiro e irrigado).
Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte
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