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sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Votos do Bolsa Família

Na corrida pelos votos de 2014, o Governo prepara um quinto (a contar o falido Ministério Fome Zero, criado por Lula, na posse em 2003) PAC no Bolsa Família. Será assunto da política do Planalto no day after ressaca do Ano Novo 2013. Porém, só em discussões, uma forma de mexer com o povão afetado, a presidente Dilma Rousseff quer gastar, no mínimo, um semestre de conversa fora no Congresso. O Bolsa Família será usado, claro, contra a pré-candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG). E em benefício da reeleição de Dilma (PT). Anote aí: os petistas dirão que os antipetistas acabarão com o Bolsa Família. Dirão isso para assustar os beneficiados dessa esmola pública, que não exige o menor esforço do doador político (o dinheiro sai do Tesouro Nacional). O beneficiado também entrega suor: só precisa fazer mais filhos e mantê-los em regime de aprendizado zero nas escolas públicas e ficar na rede esperando o dia de ir no caixa retirar a grana. O PT faria excelente trabalho ao país se pensasse, de forma séria (não eleitoreira), na substituição do Bolsa Família por um programa de fomento econômico viável na faixa dos cidadãos em estado de miséria: criação de infraestrututra produtiva em escala econômica (não os artesanatos rotos do Sebrae), estimulando surgimento de empresas sólidas, geração de empregos (que criam salários e benefícios sociais) etc. Mas isso não interessa ao PT, pois seria um tiro no pé: perderia os votos dos cidadãos em estado de miséria, quando a miséria acabar!    

18/06/2012

Criado pelo governo federal no primeiro ano da administração de Lula, em 2003, o Bolsa Família é um programa assistencialista. Não promove condições básicas para implementação de uma fonte perene de renda. É um elo político-social, não uma via de promoção socioeconômica. Em 2010, amealhou dos cofres públicos R$ 13,7 bilhões. No seguinte, figurou no Orçamento Geral da União com R$ 14,4 bilhões, mas, por decreto, assinado em palanque, no interior da Bahia, a presidente Dilma elevou a rubrica em mais R$ 2,1 bilhões, esticando a conta até os R$ 16,5 bilhões (reajuste de 45%). Os assistidos foram 12,8 milhões de famílias em 2010, e 12,9 milhões em 2011. Para 2012, com 13,3 milhões de famílias, o Ministério do Desenvolvimento Social (antigo Combate à Fome), quer gastar R$ 19,6 bilhões - reajuste de 40% no triênio; os valores mensais pagos variam de R$ 32 a R$ 242 (média de R$ 115).

Ocorre que, mesmo com contas bilionárias (superiores a orçamentos de alguns ministérios importantes com o da Ciência, Tecnologia e da Inovação), o Bolsa Família fracassou como poção milagrosa do "fome zero". Tanto, que será instituída amanhã uma bonificação: o "Brasil sem Miséria". A presidente Dilma disse ao país que, com esse sobrecusto, vai tirar, até 2014 (ano de eleições presidenciais), 2 milhões de famílias (de 4 milhões) da linha da extrema miséria. Será mais um cartão, carregado mensalmente com R$ 70. O batalhão em "condições de miséria" seria de 16 milhões (IBGE). Com o novo bônus, o teto do Bolsa Família, dependendo do número de filhos nas famílias, chegará nos R$ 306 por mês. Até as eleições de 2014, "Brasil sem Miséria" carregará R$ 10 bilhões (cálculos atuais).

Acontece que a manutenção do "Bolsa Família" surfa na contramão do cometa das mudanças globais que favoreceram um crescimento expressivo da economia do país desde 2003: O Produto Interno Bruto (PIB) saltou de R$ 1,514 trilhão (US$ 493 bilhões históricos) para R$ 4,143 trilhões (US$ 2,367 trilhões). No período, o país saltou de 13ª para 7ª economia do mundo (Fundo Monetário Internacional, FMI). E, no governo passado, a mídia tentou atestar o fim dos famintos (miséria), pobreza, desemprego etc. Mas o inatacável status de funcionário público federal virtual dos assistidos (o Bolsa Família tem reajuste anual) atesta o contrário. Alguns devem estar beirando, se ainda não chegaram lá, o paraíso da classe econômica de consumidores C-2, a tal 'nova Classe C'.

O Bolsa Família substitui, em tese, a antiga máquina de votos da chamada 'indústria da fome' - programas que o governo federal tinha para o Polígono da Seca, a área de nove estados do Nordeste (e o Norte de Minas), geridos pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A bolsa, de diferente, cobre todo o país.

O up grade de Barbacena
Mas existem soluções descentralizadas e que podem custar bem menos e incluir, de forma perene, a massa atingida no sistema de geração de renda. Em Minas Gerais, a Prefeitura de Barbacena, região de Campos das Vertentes, dá exemplo ao agregar avanços ao programa "Economia Solidária", da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes - Ministério do Trabalho), criado também em 2003. O chamado 'Ovo de Colombo' da administração de Barbacena, em 2009, foi agregar suporte com a Divisão de Apoio à Agricultura Familiar e Economia Solidária de Barbacena. As ações, via Secretaria Municipal de Agricultura, envolvem mulheres produtoras rurais e urbanas em projetos de possibilidades de "melhor perspectiva de vida": cursos para conhecimentos de práticas em secagem de alimentos, de padaria, de gestão em economia solidária, de fabricação de biscoitos caseiros; de artesanato e corte/costura etc.

Trabalham
Em Barbacena, conforme publicação no "Diário Oficial", mais de 600 mulheres da agricultora e da zona urbana foram beneficiadas. "O melhor resultado é que muitas dessas pessoas conseguiram se inserir no mercado de trabalho", registra.

Suporte
O sucesso dos cursos da Divisão de Apoio de Barbacena está nas parcerias com alguns órgãos como o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (Ifete) e o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais-BH (Cefet).

Mercados
Os produtos de padaria como biscoitos, produzidos dentro das ações da Prefeitura de Barbacena, chegaram a mercados fora da área geoeconômica do município, como Betim (distante 208 km), cuja administração "se dispõe" a firmar uma compra de 58 mil kg (58 toneladas). Essa encomenda é estimada pela coordenadora do Economia Solidária de Barbacena, Conceição Maria Tutuca de Souza Costa, em R$ 400 mil.

Case nacional
O case Economia Solidária de Barbacena expandiu fronteiras: participou da Feira do Mercosul, em Santa Maria (RS), Feira Estadual de Economia Solidária (em Belo Horizonte, por três vezes), Feira da Economia Solidária de Lavras, Tiradentes e São João del Rei; Conferência Nacional da Economia Solidária (com representação local), Simpósio Internacional e AgriMinas - Feira de Agricultura Familiar de Minas Gerais.

Dividendos

A Prefeitura de Barbacena conseguiu, a partir do Economia Solidária, abrir o leque dessas ações, mas sem onerar os cofres como faz o governo federal. Foi criada a Associação das Mulheres Trabalhadoras Rurais e Urbanas de Barbacena e a Associação dos Trabalhadores Rurais da Graminha, Moraes e Região. Cabe à associação a disseminação de noções de associativismo, cooperativismo, questões ambientais e a economia solidária na geração de emprego e renda. Via associação, foi realizada a Feira Regional de Economia Solidária em Barbacena, com a participação de 38 municípios. Para este ano, a feira terá três dias de duração, na semana de aniversário de Barbacena, em agosto.

Com Pronaf

Juntamente com o Programa Agricultura Familiar, também do governo federal, a Divisão de Apoio de Barbacena chega a 600 produtores rurais da região, via doações para 57 entidades. A prefeitura calcula uma distribuição semanal de 40 toneladas de hortifrutigranjeiros. A prefeitura também assegura a compra de 30%, conforme manda a lei, junto a esses produtores para a merenda escolar, além de criar canais para chegar a alimentação a alunos de escolas públicas de Ubá, Juiz de Fora e Belo Horizonte.
 


Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Consumo de carne e o efeito estufa

22/11/2012
No dia 15, foi noticiado pela “California Farmer”, dos Estados Unidos, o novo relatório do Programa de Meio Ambiente da ONU que relaciona a produção de carne animal ao aumento das emissões de gases do efeito estufa (GEE). Pode ter participação de até 25%. Elaborado para o Ambiente Global UNEP Serviço de Alerta, o documento alerta para o enorme crescimento futuro dessa atividade, pois o consumo de carne no planeta, conforme a Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), crescerá de 278 milhões de toneladas, em 2009, para 460 milhões de toneladas, em 2050. Mais 65%, em quatro décadas.

Nem tanto o CO2
Os pesquisadores constataram que o dióxido de carbono (CO2) responde por “pequena” parte nas emissões dos GEF na agricultura animal, cabendo maior fatia ao metano (CH4) e ao óxido nitroso (N2O).

Vale S/A
A mineradora vai enxugar pessoal, no Brasil, e continuará saindo de atividades aqui e no exterior. A mineradora inclui nisso ativos de níquel no Canadá, onde, em 31 de março, estava sujeita a “revisão do imposto de renda” por até sete anos. A despeito disso, a multinacional brasileira tinha, na época, linhas favoráveis de crédito de US$ 1 bilhão com a agência Export Development Canada (EDC) para investimentos. Restavam outras fontes como “créditos rotativos” de US$ 4,1 bilhões disponíveis para a Vale S/A, Vale Canada Ltd. e Vale International.

BASF
O negócio da compra da norte-americana Becker Underwood, de Ames (Iowa, EUA), pelo Grupo BASF (via divisão de Proteção de Cultivos da BASF), que rola desde fins de setembro, ainda tem pedras pelo caminho. O negócio foi anunciado em US$ 1,02 bilhão (€ 785 milhões). A Becker opera 10 unidades de processo no mundo com tecnologias para biológicos de tratamento de sementes, cores de tratamento de sementes, nutrição animal etc. A empresa previa faturar US $ 240 milhões (€ 185 milhões) em 2012 – ano fiscal encerrado em 30 de setembro.

Aço
Nesta quinta-feira (22), no hotel Mercure de Belo Horizonte, Instituto de Metais não Ferrosos (ICZ) promove workshop para os “benefícios” da aplicação de aço galvanizado nas obras de infraestrutura. O ICZ calcula que, até 2017, a produção de aço galvanizado crescerá numa média anual de 10%.

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O desafio em áreas rurais degradadas


21/11/2012
O país está com 19 milhões de hectares de terras de pastagens degradadas. E sobre isso o diretor presidente da John Deere Brasil, Paulo Herrmann, comentou, durante o Seminário de Planejamento Estratégico 2013, mês passado, em São Paulo, que significa “boas oportunidades para o aumento do mercado de máquinas e implementos agrícolas”, mas com a necessidade de “concentrar esforços no desenvolvimento de novos tipos de equipamentos”.

Produtores pobres
O seminário criou discussões sobre o sistema conhecido por integração Lavoura, Pecuária e Floresta (iLPF). Para essa e a questão dos novos equipamentos agrícolas, o executivo da Deere salientou que o país terá que “desenvolver plantadeiras capazes de plantar ao mesmo tempo milho e braquiária”. O representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Eliseu Alves, complementou que outro desafio na cadeia do agronegócio será “fazer a tecnologia chegar aos 3,9 milhões de produtores pobres”.

Contêineres
Dentro da Transpo Quip – Latin America 2012, organizada pela Log – Brasil Logística S/A, de hoje até sexta-feira, em São Paulo, será realizado o 1º Fórum de Contêineres com discussões voltadas à segurança, produtividade e redução de custos na movimentação de cargas conteinerizadas. Mas o que mais preocupa o setor, no momento, é a enorme ociosidade desses compartimentos, pelo efeito da crise na economia mundial.

No mundo
Em fins de janeiro, quando a crise na Europa era bem menos aguda, havia enorme excesso de oferta sobre a demanda por contêineres. A agência Portal Naval chegou a estimar que, nos primeiros dias do ano, eram 246 navios ancorados em portos de todos os continentes, ou 595 mil TEUs (TEU é a medida de um contêiner de 20 pés). Aquele volume era próximo a 4% da frota mundial. Em agosto, estaria próximo a 10%.

Portocel
Localizado em Barra do Riacho (ES), o porto Portocel, pertencente à Fibria (Votorantim - 51%) e à Cenibra (49%), terá capacidade de manejo de cargas mais que duplicada, de 6 milhões t/ano para 14 milhões t/ano, ao custo de R$ 480 milhões – não incluídos juros do capital. O terminal é o maior do país especializado no embarque de celulose. Por lá passam 70% da celulose brasileira exportada.

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

terça-feira, 20 de novembro de 2012

Economia em 2013 vista pela Abrasca

20/11/2012
As 194 companhias filiadas à Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) serão ouvidas pela entidade em pesquisa para identificar tendências macroeconômicas para 2013. Esse universo de empresas representa 85% do valor total de mercado das empresas listadas na BM&FBovespa.

Valor
Em 2011, o valor de mercado das empresas listadas na Bovespa apresentou uma retração de 10,5% na comparação com 2010. O balanço de operações da Bolsa apontou que as 373 companhias abertas com ações do capital social negociadas somavam R$ 2,29 trilhões, contra R$ 2,56 trilhões das 381 listadas em 2010. Em outubro, conforme o balanço de operação da Bolsa, o valor de mercado das 365 empresas com ações negociadas era de R$ 2,36 trilhões. Em setembro, a cotação das 367 companhias foi de R$ 2,41 trilhões.

Inflação e juros
A Abrasca quer saber as expectativas do desempenho do setor de atuação da companhia; da dívida pública líquida do país; projeção do Ibovespa (mais importante índice da Bovespa); saldo comercial do Brasil; Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), o da inflação do governo, medida pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE); taxa de juros; câmbio; crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) no ano e no 1° semestre de 2013.

Fechando o ano
Os resultados da pesquisa serão divulgados pela Abrasca na primeira semana de dezembro. Será o primeiro termômetro fora das projeções governamentais para a economia de 2013. E mais: que interpretará o sistema nervoso das companhias com ações em Bolsa e como se comportarão os investidores no próximo ano. É bom lembrar que o próximo exercício fiscal será de pouca intervenção do governo, pois não comporta calendário eleitoral.

Sustentabilidade
No dia 30, a BM&FBovespa apresentará o novo levantamento das companhias listadas que aderiram ao programa de reportar voluntariamente aos stakeholders (público de relacionamento) as informações diretamente relacionadas às questões de sustentabilidade.

Na Rio+20
Na Rio + 20 UN Conference on Sustainable Development (Conferência da ONU sobre Desenvolvimento Sustentável), em junho, no Rio, o primeiro levantamento revelou que 45,31% das 448 empresas listadas (inclui as que ainda não negociam as ações no pregão) publicavam informações relacionadas às dimensões social, ambiental e de governança corporativa.
 

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

segunda-feira, 19 de novembro de 2012

Um gigante dos tratores a caminho

18/11/2012
A empresa global LS Tractor, uma controlada do Grupo LS Mtron (surgido da LG), da Coreia do Sul, e que fatura US$ 30 bilhões anuais, instalará uma fábrica de tratores em Garuva, próximo a Joinville (SC). O conglomerado é 13º na economia sul-coreana e a LS Tractor o maior fabricante de tratores - capacidade anual para 50 mil unidades, com potencias de 20 a 110 cavalos. O seu presidente global, Kwang Won Lee, assegura ser a única marca no mundo, na faixa, a instalar mesma a tecnologia de grandes tratores.

US$ 30 milhões
O executivo sul-coreano, via assessoria no país, prevê que o cronograma de operação da unidade de Garuva será cumprido em 2013. O Grupo LS informou ao governo brasileiro que investirá US$ 30 milhões. Vai entregar no mercado máquinas com potência entre de 25 CV a 100 CV, faixa que responde por 70% das vendas anuais no Brasil.

5 mil/ano
A marca sul-coreana chega com o propósito de assumir fatia de assumir das outras grandes instaladas no país. “Conforme diz (Kwang Won Lee), os planos da LS Tractor são de fabricar 5 mil tratores anuais e se posicionar entre os cinco maiores fabricantes deste segmento, no Brasil”.

Tamanho
De janeiro a outubro, conforme o boletim “Carta da Anfavea”, foram vendidos no país 47.344 tratores de rodas (1.642 importados) e 922 de esteira (152 importados). A variação sobre os resultados em igual período de 2011 foi, respectivamente, de mais 2,9% e 2,7%.
 
Região Sul, São Paulo e Minas

Mesmo com o início de produção da unidade brasileira prevista para meados de 2013, a LS Tractor pretende comercializar unidades importadas no primeiro semestre. Seria parte da estratégia para colocar a marca no segmento. A sul-coreana pretende ser um dos cinco maiores fabricantes do país e elegeu os estados do Sul, São Paulo e Minas Gerais como mercados iniciais de peso.

Comitiva
Amanhã (19), a LS Tractor levará ao seu país uma comitiva de jornalistas da área de economia de cinco veículos (Hoje em Dia, A Granja, Globo Rural, Zero Hora e Canal Rural).

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

sábado, 17 de novembro de 2012

Olho em Furnas

17/11/2012
Os Ministérios Públicos Federal (MPF) e Estadual (MPE) podem entrar em dupla em cação contra condomínios na orla do Lago de Furnas, formado pela represa que abastece a UHE Furnas, no Sul de Minas. Até a Marinha pode ser convocada. “(As) Irregularidades dariam um book (livro)”, comentou à coluna um procurador com conhecimento da simultaneidade que poderá aparecer na ação das autoridades. Este tinha em mãos o prospecto de lançamento de um “condomínio resort”, ilustrando a peça publicitária imagens de calçadão (com desenho quase lembrando o de Copacabana, no Rio) em frente a uma marina (atracadouro para barcos), e “mais de 2km de praias!”.

No rastro do ‘mensalão’
Depois do processo e julgamento do ‘mensalão’ envolvendo a cúpula que levou o Partido dos Trabalhadores (PT) ao poder, em 2003, é possível que ações do Ministério Público para multar, corrigir e coibir irregularidades na orla do Lago de Furnas, um bem público, saiam do papel e virem realidade.

Passaporte
Quem procurar pelo posto de serviço público Uai, na Praça Sete, Centro de Belo Horizonte, para renovar ou retirar o primeiro passaporte, está sendo enganado pelos serviços de fotografia feita “na hora”. As pessoas são levadas para “estúdios” improvisados - compartimentos minúsculos, improvisados - e pagam R$ 12 por três fotos tamanho 5 x 7. O tamanho é indicado nas instruções do site do Departamento da Polícia Federal. Só que a PF (pelo no posto do bairro Anchieta é assim) a foto não serve. A própria Polícia faz no ato.

Governança cooperativa
O ramo de Agro da Organização de Cooperativas Brasileiras (OCB) vai criar um programa para implantação de reestruturação de governança do sistema OCB.

Gasolina
Em Santa Catarina, a polícia apreendeu várias garrafas PET cheias de gasolina em poder de bandidos. Serviriam de coquetel molotov. Em muitas esquinas de Belo Horizonte, se vê, de dia e de noite, crianças, adolescentes e adultos com as mesmas garrafas, para queimar panos em ‘exibições’ circenses.

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

sexta-feira, 16 de novembro de 2012

Recuperação de crédito

16/11/2012
O expert em recuperação de crédito empresarial Roberto Grejo Jr. e diretor da diretor ABE – Assessoria Brasileira de Empresas, de São Paulo, estima que o aquecimento sazonal do varejo, com o pagamento do 13º salário aos aposentados e pensionistas e a temporada do Natal, cria um ambiente de euforia e ação defensiva simultâneos no comércio. Com isso, o segmento de recuperação de crédito corporativo, historicamente, ganha uma turbinada 10% nos negócios. Isso decorre, mais diretamente da reação de distribuidores varejistas, empenhados precisam saldar suas dívidas junto às indústrias e, na extremidade, com refazer estoques dos lojistas.

Fisco
A parte desafiadora para as áreas de contabilidade das empresas começará em 1º de janeiro, com a entrada em vigor a EFD Social, para emissão da Folha de Pagamento e outros procedimentos, como parte das normas do Sistema Público de Escrituração Digital (SPED), da Receita Federal. Com esse passo, a Receita avança no raio-x da movimentação financeira das empresas. Na ponta, claro, o resultado final aparecerá num substancial aumento da arrecadação, pelo menos, é o espera o Ministério da Fazenda.

Vazio
Em matéria de fiscalização do contribuinte – pessoas e empresas – na iniciativa privada, a Receita dá um show. Poderia, também, brilhar em cima dos gastos públicos, emprestando sua expertise na fiscalização da destinação e pagamentos de projetos e obras públicas. Incluir nesse cadastro as organização não governamentais, as ONGs.

Itaú e a Copa
Em pouco mais de uma semana, mais de 101 mil pessoas se cadastraram para concorrer aos 2 mil ingressos da FIFA Confederations Cup 2013 (Copa das Confederações FIFA 2013), em junho, que o Itaú sorteará via promoção “Você Mais Digital”. Além disso, 101 dos inscritos ganharam camisas de treino da Seleção Brasileira como prêmios instantâneos, no ato do cadastro. Os torcedores de Minas figuram em terceiro lugar nesse grupo, com 10% dos vencedores instantâneos. São Paulo e Rio de Janeiro ocupam o primeiro e o segundo lugar, com 50% e 15% respectivamente. A promoção vai até o final de fevereiro.

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte