Enviado por Nairo Alméri – qui, 25.9.2014 | às 7h15
Com a porta arrombada para delação premiada para os detidos
na Operação Lava-Jato, ação da Polícia Federal que desmonta um dos maiores
casos de desvios de verba de uma única estatal, que poderá chegar aos R$ 15
bilhões, o petista José Sérgio Gabrielli, ex-presidente da Petrobras, e outros
políticos deverão ter seus passaportes recolhidos por solicitação do Ministério
Público. Ontem, a delação foi assinada pelo arquiteto do esquema de fora do
Governo, o doleiro Alberto Youssef. O doleiro segue o caminho do ex-diretor de
Distribuição da Petrobras, Paulo Roberto Costa (2004-2012), que listou nessa
corrupção deputados, senadores, governadores, ministros e outros executivos no
Governo pertencentes ao Partido dos Trabalhadores (PT – da presidente Dilma
Rousseff e do ex-presidente Lula), do PMDB e outros da chamada “base aliada”.
Cases de Gabrielli
Em
23 de abril, o blog citou - 'Rei'
(Gabrielli) da Petrobras nu - coluna de Miriam Leitão, de O Globo, para
ilustrar que o ex-presidente da Petrobrás vivia em uma bolha, ou seja, lá tudo
era possível, como comprar uma refinaria sucateada nos Estados Unidos, que em
dezembro de 2012, representava prejuízo de US$ 792,3 milhões (e que lucros
exorbitantes a quem comprou e a revendeu ao Brasil em 30 dias) e tocar um
projeto, de outra refinaria, em Pernambuco, que salta de US$ 2 bilhões para US$
20 bilhões e cumprirá, por baixo, atraso de uma década.
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