Enviado por Nairo Alméri – sex,
05.04.2013 | às 14h30
O telejornal
matinal da Record Minas, “Minas no Ar”, apresentado pelo jornalista Eduardo
Costa, fez, na manhã de hoje, jornalismo puro (nato) ao tratar dos problemas da
mobilidade urbana em um nicho. Em horário de rush, a repórter Patrícia Gomes levou dois vereadores para dentro dos
ônibus. Foram ter momentos de povão. Um dos parlamentes é usuário de cadeira de
rodas (não me agrada a expressão “cadeirante” – ela discrimina tanto quanto a forma
deficiente físico). A Record exibiu dois dramas: depender desse meio de
transporte coletivo e o de ser um usuário de cadeiras rodas, dentro e fora dos
ônibus. Sem tons elevados, voz melodramática, a repórter foi cartesiana e a
notícia cumpriu o seu papel.
Cadê o TSE ?
Mas o
lamentável é que o país da presidente Dilma Rousseff seja literalmente a continuidade
do antecessor, o Luiz Inácio Lula da Silva. Ela faz o jogo da Copa do Mundo (Lula
fez o da pré-Copa). Dilma está em plena campanha eleitoral usando o tema. O
Tribunal Superior Eleitoral (TSE) optou por jogar pela lateral - foi fiscalizar
a Venezuela. Os partidos da “base aliada” do Partido dos Trabalhadores (PT) embutem
nos seus programas do horário gratuito de TV as inaugurações e lançamentos de obras
públicas - pagas com impostos recolhidos de empresas e cidadãos. Entre estes,
alguns milhões não petistas e nem dos partidos parceiros.
Dono do
ônibus fatura mais com mesma frota
Totalmente
desimpedido, o Governo vai anestesiando o povo com futebol – com ajuda dos
grandes anunciantes de bebidas na televisão. Enquanto isso, continuando
sobrevivendo mazelas eternas do serviço público: transporte urbano e rodoviário
sofrível, e o empresariado sem nada perder com isso. Pelo contrário, aufere
receitas maiores, pois transporta mais com a mesma fresta - não precisa
imobilizar mais capital e nem crescer a folha de salários.
Dengue nos condomínios de luxo; maconha livre
Outros
serviços públicos também estão podres. Na saúde pública, tem Prefeituras
escondendo das estatísticas os focos da dengue em condomínios residenciais
verticais de luxo no entorno de Belo Horizonte. Em hospitais, também na capital
mineira, cresce o número de funcionários próprios com dengue. Daqui a pouco,
para entrar em torcida organizada dos grandes clubes, se alistar para o serviço
militar, se matricular na universidade ou abrir conta bancária será obrigatório
o atestado que ex-portador da dengue. E, em Minas Gerais, o governo está
banalizando a epidemia da dengue da vez
forma como o consumo de maconha, às 8h, 12h e 15h, em ruas detrás (Rua da
Bahia, Rio de Janeiro, São Paulo etc.) e paralelas ao Comando Geral da Polícia
Militar. Vão dizer que a fumaça da maconha afasta os mosquitos transmissores da
dengue - Aëdes aegypti e Aëdes albopictus.
Chama o
farmacêutico; as Forças Armadas
O país está
bichado, do combate à inflação, das diretrizes do ministro da Fazenda, Guido
Mantega (há 12 anos no trono), ao simples diagnóstico para uma febre em prontos
socorros de Brasília, São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Salvador,
Curitiba e Porto Alegre. Nas outras capitais, só resta ao cidadão a automedicação
(pois não consegue senha ou não encontra médicos nos postos e hospitais) ou
implorar ao farmacêutico uma “medicação”. A assistência médica faliu e os
hospitais de campanha das Forças Armadas ainda não foram para as ruas.
Culpando
Deus; risos da claque chapa branca
Enquanto
isso, Dilma acha que o país está uma maravilha, pois foi isso que Lula lhe
contou ao entregar a sala, no Planalto. A crença dela é tal (até hoje e sob
toda podridão escancarada diariamente na mídia), que se julgou acima dos céus
ao querer fazer humos com o povo da vizinha Argentina, ainda nos limites do Vaticano,
após a audiência do para Francisco para chefes de Estado: “o papa é argentino,
mas Deus brasileiro”. Transferiu toda a incompetência do Partido dos
Trabalhadores (PT) para alguém no além. E se saiu pior humorista que o inglês
Mister Bean. Por dever de ofício, acharam a melhor tirada de toda a história da
humanidade os assessores (entre estes, jornalistas) e o candidato do PT ao
governo de São Paulo, ministro da Educação, Aloizio Mercadante.
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