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sábado, 16 de fevereiro de 2019

OLHAR INOCENTE PARA TRAGÉDIA DA VALE

Enviado por Nairo Alméri - sab, 16.02.2018 | às 11h08 - modificado
(Da conta Facebook)

OLHAR INOCENTE PARA TRAGÉDIA DA VALE S/A

CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - A reunião, ontem (15), os representantes do Ministério Pública Federal (@MPF) e Estadual (@MPE) e Defensoria Pública Estadual e da União (@DPU) com moradores neste arraial, para discussão das exigências de indenizações econômicas imediatas e, futura, de bens patrimoniais e de outra natureza, um momento de muita emoção. O morador Diego Muniz apresentou o desenho feito filho, Willian, de 7 anos, retratando aquilo que mais vê nos céus do Córrego do Feijão desde o dia tragédia (25/01) causada pelo rompimento de duas barragens de rejeito de minério de ferro na Mina Córrego do @Feijão, da @VALE S/A: helicóptero com corpos e segmentos dos mortos, que chegam das áreas devastadas em redes sustentadas por cordas.

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VALE (TRAGÉDIA) - DESMONTE DE ESTRUTURAS


Enviado por Nairo Alméri – sex, 15.02.2019 |às 23h59
CORREGO DO FEIJÃO, BRUMADINHO (MG) – Apoio de esquipes de empresa especializada em desmonte de estruturas. Essa uma das dependências para militares das equipes do Corpo de @Bombeiros avancem nos resgate de corpos de desaparecidos junto a usina ITM (de tratamento de minério), que fica cerca de 400 metros a jusante da barragem de rejeito de minério de ferro B1, uma das duas que se romperam dia 25 de janeiro na  Mina Córrego do @Feijão, pertencente à @VALE S/A. A companhia tem ações do capital negociadas nas Bolsas @Nyse e @B3 (@Bovespa). Nessa tragédia, pelas estatísticas da Defesa Civil de MG, 163 morreram pessoas e 147 estão desaparecidas (14/02/2019).
“Temos(primeiro) que retirar a lama (de minério), na Pera (anel ferroviário) e na ITM. (Mas, isso) Uma empresa especializada vai ter que fazer a desmontagem das estruturas (metálicas da ITM). Se os bombeiros forem fazer a retirada, é risco de acidentes”, advertiu, em palestra para a comunidade, na quinta-feira, o comandante do Centro de Operações, tenente-coronel Passos, do Corpo de Bombeiros de MG. Naquela usina de tratamento, vem informando o comando do CBMG, foi encontrado um corpo. Mas os trabalhos não avançaram em função das circunstâncias: as estruturas de ferro da instalação ficaram retorcidas, com até 1m de diâmetro, e soterradas 30 metros, em alguns locais. Sem a retirada do minério, com uso de máquinas pesadas, supervisionada permanente pelos bombeiros, não tem como fazer buscas por mais corpos e uso de cães farejadores. Mas há uma outra etapa preliminar: a Vale tem que drenar a água que está em “barragens” que a própria lama criou fora da barragem rompida, quando parou em obstáculos.
O oficial disse que “o trabalho será lento”, pois, não há mais corpos em superfície na extensão de 7 km do rastro deixado pela lama nem nas águas do Rio Paraopeba. O trabalho, em tese, será a retirada do rejeito, a “investigação minuciosa” do material, por até três buscas e uso de cães farejadores, explicou um outro oficial, capitão Farah. Depois dessa busca, o material é considerado “rejeito” e entregue à Vale, que será responsável pela deposição final em local “com manejo planejado”. “É serviço lento e pesado. E desmonte de estrutura gera atenção, para a gente não sofrer acidente”, pontuou o coronel Passos, lembrando que, dias atrás, foi preciso o uso de “rompedor” (equipamento hidráulico) para retirar uma laje de 50 centímetros de largura.
“A pressão de desmontar rápido é nossa... Tem lugar que dá para entrar com o cão (farejador). Tem lugar que não dá”, disse o comandante do Centro de Operações. Ao pedir compreensão da população das localidades atingidas pela lama (Córrego do Feijão e do bairro Parque da Cachoeira) e de familiares de localidade de Brumadinho e cidades que tiveram parentes mortos e desaparecidos, o coronel Passos ilustrou assim a fase atual (de buscas por escavações): antes, se encontrava 20 a 30 corpos por dia, na superfície, agora, 1 ou máximo três.

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

VALE - CHUVA E INTERRUPÇÃO NAS BUSCAS

Enviado por Nairo Alméri - qui, 14.2.2019 | às 0h07
(Da conta Facebook - 13/02/2019)

VALE S.A (TRAGÉDIA) - CHUVA TORRENCIAL SUSPENDE BUSCAS

CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - Por volta das 16h, o Corpo de Bombeiros suspendeu as operações de busca por mais corpos na “zona quente” da área da tragédia. O comandante do Centro de Operações, tenente-coronel Ângelo, do Corpo de @Bombeiros de MG, disse-me que recebera “alerta” para formação de chuva forte. Pouco antes das 17h, os helicópteros iniciaram as decolagens rumo ao Aeroporto da @Pampulha, em Belo Horizonte. Logo em seguida, às 17h10, começou a chover intensamente, por quase 30 minutos, e, forte por até 50 minutos. Sinal para celulares e internet ficou interrompido até 21h50.
Mais cedo, ocorreu uma chuva de menor intensidade. O oficial dos Bombeiros, observou que não houve situação emergencial para as equipes até a retirada. No momento de nossa conversa, não havia informações sobre alteração em relação ao nível de segurança nas barragens. No dia 25 de janeiro, duas das setes barragens de rejeitos da @Vale, na Mina Córrego do @Feijão, se romperam e deixaram dezenas de vítimas, sendo 16O mortos (6 não identificamos) e 118 desaparecidos (13/02- Defesa Civil MG).

TROCA DE LOCAL - Desde segunda-feira, há negociações sobre o relocação da “base” utilizada pelos helicópteros (campo de futebol) e do Centro de Operações, que funciona dentro da Igreja Nossa Senhora das Dores. Se for para área do “Grêmio” dos empregados da Vale, ficará à jusante das barragens que romperam e de todas as instalações da mineradora destruídas pela lama de rejeito.

FOTOS:
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2265070063766828?sfns=mo

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

RICARDO BOECHAT

Enviado por Nairo Alméri - ter, 12.2.2019 | às 8h53

BOECHAT, PSIU!
... você não apresentou o último bloco! Deixou o país na mão!...

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

VALE TRAZ PESSOAL DO PARÁ

Enviado por Nairo Alméri - seg, 11.02.2019 | às 16h48 
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Desde o dia da tragédia (165 mortos e 160 desaparecidos - Fonte: Defesa Civil, 10.2.2019), 25 de janeiro, causada pelo rompimento de duas @barragens na Mina Córrego do @Feijão, as reclamações mais frequentes da população deste arraial contra a @VALE S/A cercam a sua ausência, falta de diálogo. Os moradores pedem a presença de pessoal da administração da mineradora, para conversar diretamente. Até aqui, o contato nesse nível se dá em mão única: comunicado oficial da empresa.
Ontem, a empresa flexibilizou um pouco sua postura, mas não na forma desejada pela população. Apareceram nas instalações de apoio criadas pela Vale funcionários vestindo colete preto com a logomarca aplicada em cor branca. O padrão da companhia é a cor verde. Os funcionários que apareceram são de áreas de contatos com "comunidades dos territórios". Elas reportam demandas, não tomam decisões. Eu converse com alguns. Todos são "analistas" em suas áreas, no Pará.
A explicação - em off - que ouvi é que chegar com pessoas conhecidas da população local pode gerar discussões. Em resumo: a Vale quer abrir uma frente com um pessoal que não será visto como responsável pela tragédia. O colete preto, talvez, para sugerir solidariedade, luto.

BUSCAS
O comandante do Centro de Operações de resgate dos corpos da vítimas, o tenente-coronel Ângelo, do Corpo de @Bombeiros de MG, me informou, por volta do meio-dia, que as buscas na "zona quente" do acidente continuam cada vez mais dependentes das máquinas pesadas para remoção da lama de rejeito de minério. Hoje, era um conjunto de 42. A corporação


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domingo, 10 de fevereiro de 2019

VALE - MAIS DIFICULDADES NAS BUSCAS POR CORPOS

 Enviado por Nairo Alméri - dom, 10.2.2019 | às 14h43
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Além das dificuldades de trabalho de resgates de possíveis corpos na área de tratamento de minério (ITM) da Mina Córrego do @Feijão, da @VALE S/A, as equipes encontraram desafios na região do bairro Parque da Cachoeira, ainda com muita água sobre a lama de minério de ferro que vazou de duas represas da Mina Córrego do @Feijão. Isso a despeito de dois dias seguidos de sol muito quente.
“Ainda está com muita água no terreno. Está muito difícil (acessar)”, informou em entrevista, neste domingo, o capitão Farah, do Corpo de @Bombeiros de MG e um dos oficiais que comandam equipes de resgate dentro e fora da Mina na área contínua de 7 km denominada “zona quente”. Acrescentou que momento é desenvolvido um trabalho de drenagem na área do Parque da Cachoeiras, também em @Brumadinho, para permitir o acesso de máquinas pesadas e início da retirada da lama e operações de buscas.
O acidente foi no dia 25 de janeiro, às 12h28. Até ontem, a Defesa Civil de MG computava 157 pessoas mortas. Outras165 continuam desaparecidas. Os corpos foram resgatados da lama e destroços pelas equipes do Corpo de Bombeiros de Minas e forças conjuntas (bombeiros e policiais civis de MG e outros Estados e agentes federais). Sem prazo para encerramento, as buscas por mais corpos, em terra e no curso do Rio @Paraopeba, entraram no décimo sétimo dia consecutivo. 

RETIRADA DE REJEITOS - O capitão Farah esclareceu que, quando o terreno permitir, será feita a retirada da lama de rejeito com ad máquinas pesadas. Mas isso só após varredura convencional dos protocolos de buscas. No material retirado para “área segura”, serão feitas até três buscas minuciosas por corpos e partes. Isso inclui emprego de cães farejadores. “Só depois que tivermos certeza que só tem rejeito, entregaremos (à Vale) para manejo planejado para deposição defitiva”.
Nas buscas normais por corpos, os bombeiros se valem, de forma rotineira, de dois “bastões de tato”. Um de madeira e outro de cobre. “Eles são usados para investigar (o terreno sob a lama), explicou o oficial. E quando um corpo é localizado, os bombeiros fazem trabalho manual.” Com uma enxadinha do tamanho de mão”, completou o capitão Farah, ao ilustrar o trabalho meticuloso das equipes. Observou que as máquinas empregadas são de empresas contratadas pela Vale, mas operam sob supervisão do @CBMG.

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sábado, 9 de fevereiro de 2019

VALE - BOMBEIROS PREOCUPADOS COM ENTRADA DE ÁGUA EM BARRAGEM

Bombeiros preocupados com água entrando em barragem; pedem mais máquinas 

Enviado por Nairo Alméri - sab, 09.2.2019 - às 13h23 - modificado 15.3.2019

(Da conta Facebook)


VALE S/A - BOMBEIROS PREOCUPADOS COM ENTRADA DE ÁGUA EM BARRAGEM; PEDEM MAIS MÁQUINAS

(CONTEÚDO PRINCIPAL: E X C L U S I VO)

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG)- Uma nascente bem à montante na Mina Córrego do Feijão, da Vale S/A, está vertendo água para dentro de uma das duas barragens que se romperam dia 25 de janeiro. “Vimos que vai ser problema... Teremos que fazer o escoamento da água de forma diferenciada”, pontuou ao blog o subcomandante do Centro de Operações de resgate, major Rafael Cosendey, do Corpo de Bombeiros de MG, ontem, após às informações que a corporação (o comandante ou o subcomandante das operações) passa à comunidade, todas as noites, a partir das 20h. O oficial deixou claro que, pela altitude em que está minando, a água não poderá simplesmente ser desviada da barragem, que ainda contem enorme volume de rejeitos de minério, nem redirecionada ao Córrego Samambaia, que seria seu curso normal. “Estamos estudando (o local próximo ao Córrego Samambaia) para entender o curso da água. Não podemos interferir de imediato por ser área (ambiental) protegida”. Esclareceu que falta é determinar se essa água aflorou em função de assoreamentos na área, que possam ter alterado o nível do lençol freático.
As duas barragens de rejeito de romoeram as 12h28 do dia 25 de janeiro: 165 desaparecidos e 157 mortos entre empregados da Vale, terceirizados, pessoal de fornecedores, moradores de áreas vizinhas e pessoas que transitavam em estradas distantes até 7km do ponto de origem da Portaria da Mina.

NA ITM, PARTE FICOU SOB LAMA COM 30 METROS ALTITUDE - Cada vez mais as equipes dos bombeiros e forças estaduais (Minas e outro Estados) e federais, precisarão do apoio de máquinas nos resgates dos corpos das vítimas da tragédia. No momento, as equipes contam com 39 equipamentos, sendo quatro caminhões. São empregadas principalmente na área interna da mina. Entre as frentes que merecem atenção das equipes está a ITM (Instalações de Tratamento de Minério).

“(Na ITM) Tem até trinta metros para baixo de instalações sob a lama. Muita ferragem retorcida, de um metro (de largura). Encontramos um corpo. Agora vamos contar com ajuda de pessoas sobreviventes, já estamos em contato com um, par termos mais informações da área e sobre pessoas”, informou o subcomandante do Centro de Operações, que este acompanho do capitão Heitor, também do CBMG. O minério que a Vale retira da ITM “segue um plano de manejo (ambiental): é levado para dentro da cava”.

Parte dessa informação o major tinha relatado, momentos antes, na palestra que a corporação faz todas noites com pessoas do arraial, a partir das 20h.

Diante da situação do terrenos, mais seco e compacto, o major reafirma que precisarão de mais máquinas. “Pedimos à empresa (Vale) mais 20 máquinas, que devem chegar semana que vem”.

Os cães farejadores (hoje são 17), que têm sido relevantes na localização de corpos soterrados. “Mas a entrada do local (na ITM), está muito complexa e os cães não conseguem entrar”, relatou o major Cosendey. “Mas temos, esperanças de entrar logo e retirar possíveis corpos de vítimas nesse local”, disse aos moradores.

CONVITE E CONVÍVIO ALÉM DA MISSÃO- Na conversa franca, que tem sido característica do Corpo de Bombeiros, com a comunidade, major Consendey detalhou como começa o dia deles (Alvorada às 5h30) no Córrego do Feijão e o término das buscas na “zona quente”, 17h30, quando os helicópteros iniciam a retirada dos militares das frentes. As equipes chegam aos locais da tragédia por volta das 6h. Quando as condições meteorológicas permitem, os helicópteros chegam de Belo Horizonte a partir das 7h e retomam os voos nas frentes de resgates entre 7h40 e 8h. Quem está na frente das buscas, faz a refeição do dia no local.

Ontem, 260 militares foram envolvidos nos trabalhos, sendo 100 no leito e dentro do Rio Paraopeba, onde foram localizados quatro segmentos é um corpo. Os helicópteros cumpriram 27 saídas ontem.
Em terra, nas partes onde a lama ainda está liquefeita, as equipes contam também com apoio de equipamento anfíbio.
O major convidou os presentes para conhecerem o Centro de Operações, montado dentro da Igreja Nossa Senhora das Dores, que fica em frente ao campo de futebol, usado como “base” para os helicópteros (média de 15; hoje, são 12). A visita foi acertada para logo mais, às 16h. No final, os oficiais foram aplaudidos pelos presentes e convidados datem as mãos para uma oração.
Resumo de tudo: o. Irei de Bombeiros cumpre até 16 horas de missão (dolorosa) e tem tempo e firça para levar clareza e conforto aos parentes e amigos das vítimas dessa tragédia. Terminado esse compromisso voluntário, os oficiais retornaram para o planejamento final dos trabalhos deste sábado.

Perfil NAIRO ALMÉRI