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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

VALE S/A - MAPA LOCALIZAÇÃO MORTOS

Enviado por Nairo Alméri - ter, 5.02.2019| às 0h9
(Da conta Facebook)

MAPA DA LOCALIZAÇÃO DOS CORPOS

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - O comando do Cetro das Operações do @CBMG concluiu, anteontem, o primeiro mapa que localiza onde foram encontrados os corpos das vítimas da tragédia causada pelos @rompimentos de @barragens na Mona Córrego do @Feijão, da @VALE S/A. Hoje, estará bem modicado com as estatísticas acumuladas de dois dias.

(Foto do mapa no link)

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

VALE S/A (5) - SEM CONTAMINAÇÃO

Enviado por Nairo Alméri - seg, 04.02.2019 | às 18h02
(Da Conta Facebook)

VALE S/A (5) - DESCARTADA CONTAMINAÇÃO POR CÉSIO

CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - Mesmo com as operações aéreas, dos helicópteros, só retomadas ligo após às 12h, o comandante do Centro de Operações dos @Bombeiros, tenente-coronel Passos, considerou que foi mantido os ritmo de buscas dos corpos das vítimas da tragédia causada pelo rompimento (25 de janeiro) das barragens de rejeito da Mina do @Feijão, da @VALE S/A. No momento da entrevista do oficial, não havia sido publicada nova estatística das buscas. anterior indicava 199 desaparecidos e 134 mortos, sendo 120 identificados. A próxima estatística, adiantou, será fechada amanhã (terça-feira), no final do dia.

Explicou que desde a madrugada, as equipes  desceram as margens do Rio @Paraopeba, numa extensão de dez quilômetros. Por uma questão de “padronização” das informações, ele não comentou notícias que circularam sobre o número de corpos retirados hoje do rio, que seria três. Também não falou sobre mesma questão dentro da “zona quente” dentro e fora da mineração.

As buscas são mais intensas em terra, nos 7 km de rastro deixado pela lama de rejeito de minério de e ferro, a partir do ponto de origem da Portaria. Agora, observou o oficial, será mais frequente a utilização de máquinas e cães farejadores, pois são poucas as chances de se encontrar corpos na superfície.

- SEM CONTAMINAÇÃO - Perguntei ao comandante do Cetro de Operações sobre a cápsula de @césio (elemento radiativo) encontrada pelas equipes de resgate nos primeiros dias das buscas. Esse material radiativo, utilizado nos laboratórios, estaria em desuso pela VALE, na mineração local, desde 2016. “A @CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear - governo federal) fez medições anteriores e solicitamos outra (depois do acidente). Os resultados são negativos para essa radiatividade”, asseguro.

Quanto à possibilidade de a lama e água do Rio Paraopeba conterem contaminantes químicos, resultantes dos processos e procedimentos de manutenção dentro da Mina Córrego do Feijão, o oficial dos Bombeiros também descartou. “Todos os levantamentos e informações que temos descartam a possibilidade de (presença de ) elementos que sejam contaminantes”. Mas advertiu: “(Os) procedimentos são evitar o contato mais íntimo com a água e a lama”.

#cesio #Vale #Paraopeba #Feijao #barragem #rompimento

(Foto no link)
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VALE S/A (4)

(Da conta FACEBOOK)
Enviado porNairo Alméri - seg, 04.2.2019 | às 14h33

VALE S/A (4) - HELICÓPTEROS EM AÇÃO

COREIA DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - Há pouco, o céu do Córrego do Feijão retornou ao cotidiano destes últimos dez dias: o Centro de Operações do Corpo de &Bombeiros de MG iniciou as missões na “zona quente” na área de resgate de corpos das vítimas na tragédia com o rompimento de duas barragens de rejeito da @VALE S/A, na Mina Córrego do @Feijão, dia 25. Em função da chuva da madrugada e risco de descida de mais rejeito de minério de ferro na @Barragem B1, as operações não tinham recomeçado hoje. Última estatística: 199 desaparecidos e 134 mortos (120 identificados pela perícia do IML, em Belo Horizonte)

(VÍDEO NO LINK)
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VALE S/A - SUSPENSAS BUSCAS

Enviado por Nairo Alméri - seg, 04.02.2029 | às 11h08
Da conta Facebook

BUSCAS SUSPENSAS NO CÓRREGO DO FEIJÃO

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Choveu forte na madrugada de hoje, entre 5h e 5h45. O Corpo de @Bombeiros de MG suspendeu as operações de buscas de corpos das vítimas do @rompimento de duas @barragens de rejeito de minério de de ferro da Mina @Córrego do Feijão, da @VALE S/A, dia 25. Apenas um helicóptero baseando aqui neste momento. Fez um sobrevoo de reconhecimento das condições na área. As demais aeronaves (mais de 20 envolvidas nas operações) continuam no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, aguardando instruções.
Ontem, ao suspender as operações duas horas antes do habitual (20h), o comandante do Centro de Operações aqui, tenente-coronel Passos, disse que a @Aeronáutica (com equipamentos aqui), emitira boletim de alerta para formação de chuva forte. Acrescentou que o CBMG estava preocupado com s situação na barragem B1, uma das duas que se romperam, pela quantidade de rejeito ainda depositado. Esse material, previa, poderia descer da barragem com chuva forte.
Ontem não foi emitido boletim estatístico co das vítimas, permanecendo o do dia 2: 121 corpos (99 identificamos) e 226 desaparecidos. Mas houve, ao menos, cerca de dez pousos de helicópteros trazendo corpos da área da tragédia, que deixou rastro de mais de 7km de lama.
Neste momento, chove fraco.

(Fotos no link)

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domingo, 3 de fevereiro de 2019

VALE - NOVO ALERTA NO CÓRREGO DO FEIJÃO

Enviado por Nairo Alméri - dom, 03.02.2019 | às 19h17
CÓRREGO DO FEIJÃO - ALERTA URGENTE

CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG)- Foram interrompidas, às 18h10, as operações de resgate dos corpos da tragédia causada pelo rompimento das barragens da @VALE S/A, na Mina do Córrego do @Feijão. Desde  o rompimento, dia 25, elas se estendem até  às 20h. “Recebi alerta da Aeronáutica, para a formação de chuva forte na região”, explicou o Comandante das Operações, tenente-coronel Passos, do @CBMG.

HÁ PERIGO - Falando para o blog (nairoalmeri.blogspot.com) e o repórter da TV @Record SP, Rodrigo Vianna, o oficial disse que ainda “há perigo de descer mais rejeito minério de uma das represas que se romperam. “Há minério remanescente ba barragem B1”, afirmou. Ele não soube precisar o volume existente. Mostrou um vídeo (no celular) feito por ele em um dos sobrevoos. Pelas imagens, percebe-se, claramente, que ainda desce rejeito da barragem, não em volume e velocidade assustadores.
(Fotos no link)

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BOMBEIROS VERSUS A VALE

Enviado por Nairo Alméri - dom, 03.02.2029 | às 11h54
(da conta Facebook)

BOMBEIROS FAZEM AQUILO QUE PARECE TER FALTADO À VALE

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG), 02.02.2019 - A noite traz o silêncio da dor, do luto. Tem sido assim, desde o 25 de janeiro, quando se romperam as duas barragens de rejeito de minério de ferro da Mina Córrego do Feijão, da VALE S/A, com rastro de enorme tragédia humana. Contudo, mesmo no castigo da noite, seguem as atividades no Centro de Comando das Operações das missões aéreas de resgate do Corpo de Bombeiros e no Centro Comunitario, que absorveu as ações de apoio em geral à comunidade. Nos locais (casas, igreja e o grupo escolar) improvisados  para alojar os bombeiros, o silêncio da caserna está é britânico.

Estou no Centro Comunitário, onde, permanentemente é servida alimentação. São 20h. As tendas que abrigam do sol, da chuva e sereno, já não ficam tão lotadas, como nas  promeiras noites. Os colegas jornalistas de Minas e de fora retornaram para Belo Horizonte ou para os lugares próximos onde conseguiram hospedagem.

De repente, dois oficiais do Corpo de Bombeiros de MG chegam e fixam, pelo de fora de uma janela, um mapa. As pessoas logo se aproximam. Parece que esperavam por alguém da corporação, que simboliza para todos alguma esperança. Há uma relação mútua de sinceridade entre moradores e esses incansáveis cumpridores de missões tão nobres.

O oficial superior, major Ivan Neto, carregando sotaque que identifica ter vindo de longe, cumprimenta a todos e apresenta o tenente Link. Este já familiarizado nestes oito dias de resgates de vítimas vivas e, agora, de corpos dos que não tiveram mesma sorte nessa catástrofe. O major explica que o tenente-coronel Passos, agora o comandante-geral das operações de resgate, esteve ali na noite anterior, ficou voltar nesta, masteve de cumprir outra tarefa e, então, coube a ele comparecer.

De forma pausada, como requer o momento, numa fala muito clara e objetiva, ele explica o mapa, concluído há pouco. Os pontos (números) aplicados sobre as áreas devastadas, simbolizam os locais de onde foram retirados corpos inteiros e segmentos. Explica todas as formas de caracterização dos locais (escombros próximos, restos de mobiliário, veículos, utensílios etc.), que possam facilitar nos procedimentos subsequentes de identificação, fora da “zona quente” até os procedimentos do  Instituto Médico Legal (@IML) de identificação da vítima.

“A gente olha de cima, é uma imensidão de lama. O bombeiro lá embaixo (dentro da área destruída, numa extensão de sete quilômetros, em curvas, e até 1km de largura) é um pontinho. A gente precisa (cada vez mais de referenciais). Está hoje mais difícil (encontrar corpos, com o solo mais seco e ficando compactado). Antes (com lama mais molhada e água), encontrava na superfície. (Antes) Encontrava oito, dez corpos por dia. Hoje, encontra um”, lamenta o oficial dos bombeiros. Mas reafirma aos familiares e amigos das vítimas compromisso e esperança: “A gente tem fé e esperança de encontrar todos e entegar aos familiares para ...” O militar, acostumado a agir em tragédias, faz pausa, dá espaço à emoção e não completa a frase. Todos compreenderam. Recuperada a voz, completou sua mensagemcom paralelo aos resultados dos resgates em outra tragédia, também em mina da Samarco (da VALE e da @BHP Billiton) em Mariana, distante cerca de 90 km, no distrito de Bento Rodrigues, outro rompimento de barragens. No outro município, entre os que morreram, um corpo não foi até hoje encontrado. “O que a gente quer é dar o direito à vocês de enterrar seus entequeridos”.

Com poucas interrupções, falou por quase 40 minutos.

“O Corpo de Bombeiros chegou (aqui) para salvar vítimas. Só que não tem sido possível. A gente lamenta”, disse o oficial. Ele é lotado na Sétima Companhia Independente do @CBMG, em Pouso Alegre, no Sul de Minas, a quase 400 km daqui. “Eu me apresentei como voluntário. Disse: eu quero ir para Brumadinho”.

- A OPERAÇÃO - O major Ivan dá detalhes das buscas: os bombeiros começam as missões, por terra, às 4h; às 6h, chegam os helicópteros à “base” (campo de futebol) e aguardam as ordens de voos; às buscas são encerradas, às vezes, por volta das 20h.

- A AÇÃO DAS EQUIPES - Nas “zona quente”, atuam 15 esquipes, formadas por oito a dez militares (bombeiros de MG, ES, RJ, BA, GO, SP, DF e SC). No momento em que um corpo e fragmentos são localizados, é comunicado (via rádio) ao comando de tráfego aéreo, transmitindo as coordenadas geográficas, marcação do ponto - cada um tem oito coordenadas. Cada aeronave se desloca com três bombeiros. Os corpos são, então, resgatando-se, levados para a lateral da igreja (o interior é QG do Centro de Operações - planejamento, controle do tráfego aéreo das 20 a 25 aeronaves dos @Bombeiros e PMs e Civis de todos estados presentes, PRF, PF, IEF-MG etc) e entregues à perícia da Polícia Civil/IML com todas as identificações do local e proximidades.

- NO MAPA - “(No mapa) Cada ponto azul, é uma pessoa. A gente não consegue falar que pessoa é no ponto e, às vezes, nem qual o número total (de pessoas) ali (é que, as buscas retornam e podem identificar mais pessoas no mesmo ponto)”, detalhou o major Ivan. Esclareceu que nem sem sempre encontram documentos ou algum papéis com informa das áreas de trabalho. “Pode haver erros (nas informações anexada nas frentes de buscas). (Mas) O IML tem outras de saber quem é a pessoas”, completou.

- CONTAGEM - “Há descompasso entre a estatística final apresentada em @Brumadinho, no centro conjunto de coordenação para todas ações nessa tragédia, e os resultados das operações de resgates. “O boletim saí às seis (18h) da tarde. Mas, as operações acabam ou vinte horas (20h)”, justificou o major Ivan. Por isso, ocorrem diferenças de números, de até nove ou dez corpos resgatados.
Até o balanço oficial do sábado, as estatísticas apresentavam 226 @desaparecidos e 121 corpos resgatados (99 identificados).

- CONTINGENTE - Nas operações estão 251 pessoas de resgate, e hoje, de acordo com o major Ivan, chegariam mais militares: São Paulo (45), Bahia (28), Brasília (22) e da Força Nacional (56). Eles contam com apoio de 20 cães farejadores de diversos de diversos Estados.

- FALTA INFRAESTRUTURA - O major relatou que há espaços para presença maior de bombeiros militares. “Nós temos feito tudo que a gente poderia. Por que não tem mais gente? Tem condições de colocar (mais gente na “zona quente”). Só que a gente não tem  mais logística (de acomodação no Córrego do Córrego do @Feijão)”, esclareceu.

- APELO - Ao final da sua explanação, ouvida atentamente e poucas vezes interrompida (e sem exaltação contra a @VALE, pouco comum), o major Ivan, como tem sido a atitude de todos os militares dos Corpos de Bombeiros atuando aqui nestes oito dias, surpreende: “Fiquem à vontade, gente! Vamos lá, mais alguma pergunta (e) que possa ajudar e colaborar?”. Depois de responder às perguntas, o oficial fez  apelo: “A gente pede a vocês que não entrem na área quente”. Esclareceu que até militares têm se acidentado nas áreas dos resgates.

(Fotos no link)


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sábado, 2 de fevereiro de 2019

VALE - MAIS UM SEPULTAMENTO

Enviado por Nairo Alméri - sab, 03.02.2019 | às 19h47

(Da Conta @Facebook)
VALE - MAIS UM SEPULTAMENTO

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Às 17h, o corpo de Cristina Laura de Souza, ex-funcionária da Pousada Nova Estância e vítima da tragédia causada pela mineradora @VALE S/A, foi sepultado no Cemitério Morada Eterna, dentro deste arraial. Foi o segundo sepultamento de vítimas  locais do rompimento(25/1) de duas barragens de rejeito de minério de ferro da companhia, dentro da Mina @Córrego do Feijão. Na catástrofe, até ontem eram registrados 248 deparecidos e 115 mortos (71 corpos identificados) entre funcionários @VALE (empresa com ações do capital registraras nas Bolsas @B3 (@Bovespa) e @NYSE), prestadores de serviços, moradores em áreas rurais (a Pousa Nova Estância foi varrida de onde estava, a 1,5 km de onde era a Portaria da Mina), residentes do condomínio Parque das Cachoeiras e pessoas que transitavam em estradas próximas. Deste arraial, na  listagem inicial apareceram doze moradores.

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