Da conta Facebook
Enviado por Nairo Alméri - sex, 25.01.2019 | às 21h49 - Modificado em 16.3.2019
BARRAGEM CÓRREGO DO FEIJÃO
O ribeirão Córrego do Feijão dá nome ao arraial e à Mina Córrego do Feijão. A entrada do arraial fica a menos 1 mil metros de onde era a Portaria.
Desta vez não foi culpa da CEMIG. Eu ouvia CBN, 12h20, ou pouco mais. E o rádio ficou sem som. Pouco antes, as cachorras ficaram agitadas e as vidraças fizeram barulho. A luz ameaçou devolver a voz do Carlos @Sardenberg. Mas nada. O vizinho de chácara, Fernando, me indaga, do lado dele, se tinha acabo a luz. Confirmo. De repente ele informa: “Foi na @Vale”. Eu brinco: “Então a CEMIG resolve logo!”. Vou pro Facebook e reclamo:”@CEMIG DETESTA O CÓRREGO DO @FEIJÃO (2)”. Já tinha faltado luz no Natal e há semana passada. E relato que o dia está ensolarado e não venta. Ouço vozes e gritos na rua. Caminho pela alameda até o portão. Vejo, na rua, pessoas desesperadas nos celulares, chorando o nome de pessoas e gritando que barragem da Vale se rompeu (AMIGOS, ESTOU NUM RESTAURANTE, EM CASA BRANCA, RECARREGANDO CELULARES, COMENDO ALGUMA COISA E A NOTICIA VAI NO PORTUGUÊS QUE DER...). Volto para casa e o Fernando confirma a tragédia. Uma dimensão em vítimas, até às 19h30, que sequer os bombeiros dimensionavam. “(Certamente) Supera a @Samarco”, disse o tenente @Aihara, porta-voz dos Bombeiros, ao ser indagado por número de vítimas. Na hora estavam lotados o restaurante, refeitório e Mecânica (oficina dê manutenção das máquinas). Mas, em mesma área, também com muita gente na Administração e Portaria.
Saí para ouvir e ajudar. Conversar com as pessoas e, depois, ajudar a socorrer animais domésticos em propriedade que fica mais próxima onde havia uma lagoa, que, depois, recebeu uma barragem. A jusante, cerca 1,2 km, ficava a Pousada Estância Nova. Primeiras notícias eram de que havia 12 pessoas lá.
Choro, lágrimas... no meio da tarde, congestiono o envio de informações e imagens para as redes sociais. Os celulares perdem cargas. Fico sem contato e passo a ajudar as pessoas.
Pessoas do Córrego do Feijão sempre falaram e ouviram falar dos riscos da tragédia. Mas se calam nas audiências públicas, em troca do emprego próprio, marido, mulher e filhos. E o Ministério Público se cala sempre, ou seja, dá o voto silencioso para Vale. @Feam e @Copam seguem o MP.
O tenente do bombeiro relatou que a Barragem 1 rompeu primeiro. E puxou a Barragem 4. “Tem outra que estamos monitorando agora”, disse, às 18h30. “Mas se houver acidente não atingirá aqui”, assegurou em relação à segurança dos moradores da parte urbana do arraial do Córrego do Feijão. Isso logo após um militar da PM começar a informar que “ todos deveriam evacuar a área (o arraial)".
O arraial está sem luz e as autoridades pedem para que a população não consuma a água que está chegando nas casas. O governador de Minas, Romeu @Zema, sobrevoou a área. Toda defesa civil do Estado e Brumadinho concentrou o atendimento no Centro Comunitário. O Córrego do Feijão fica a 12 km da sede do município e 43 de Belo Horizonte, pela BR-040, sentido Rio.
ASSUNTOS PRINCIPAIS: - Ensino e Ciência - Cultura e Veículos de Comunicação - Desenvolvimento, Sustentabilidade e Soberania - Investimento, Produção e Recuperação de Bens - Empresas de Destaque, Profissões do Futuro e Eventos - Logística de Commodities, Bens de Consumo e Exportação - Política de Governo, Leis, Justiça e Cidadania - Economia Internacional e Empresas Globais
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sexta-feira, 25 de janeiro de 2019
terça-feira, 22 de janeiro de 2019
PLATAFORMA INDUSTRIAL ÚNICA
Indústrias compartilharão plataformas: otimização e redução de custos
Enviado por Nairo Alméri - ter, 22.01.2019| às 13h12Flávio Roscoe, presidente da Fiemg, foi quem deu o recado no CEMIG TECH sobre a Alemanha que caminha para indústria com plataformas únicas. #Fiemg
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Presidente da FIEMG, Flávio Roscoe - à esquerda |
JABUTICABA DO IMPOSTO
Presidente da FIEMG faz um protesto em evento para Indústria 4.0
Enviado por Nairo Alméri - ter, 22.01.2019 | às 13h02Brasil é o único país do mundo onde empresário é preso por não pagar imposto. Apurou o imposto, mas não teve condições de recolher. O STF acaba condenar três empresários nesse sentido. Protesto indignado do Fiemg, Flávio Roscoe, no CEMIG TECH. #Fiemg
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Presidente da FIEMG, Flávio Roscoe - à esquerda |
terça-feira, 15 de janeiro de 2019
O VIETNÃ ERA AQUI!
Para nichos diferentes, mesmos conceitos de satisfação
Enviado por Nairo Alméri – ter, 15.1.2019 | às 10h58
Há um mês, na conta LinkedIn, postei aqui: O DESAFIO (ver
abaixo – Sugiro ler primeiro, para entender este post).
O desafio foi para uma rede locadora! O café não
era, portanto, o foco. O desafio estava em criar meios de satisfação ao
cliente, que não buscava simplesmente o melhor (ou menor) desembolso por
quilometragem nem carro ainda com cheiro de fábrica! Café, claro, se planta,
colhe, torra, vende e compra em muitos lugares do planeta. E se consome
em todo o planeta - até fora: na estação espacial internacional. Satisfação,
não! Em resumo, o desafio era: aplicar Inovação na inversão dos papéis
vendedor-cliente! O café foi de (ou a) graça no negócio!... O desafio de criar,
daqui, um negócio para café no Vietnã estava relacionado ao trato com hábitos
(cultura) diferentes. E, recuperar parafusos, convencer o mercado que poderia
confiar no retorno de um produto, mesmo que remodelado. Valeu o desafio! Foi
interessante. O resultado surpreendente e saboroso. Por restrições de
entendimentos, não posso revelar nomes. Descobri que jornalista pode ter (e
aceitar) outras finalidades. Obs.: propositadamente, repeti, em excesso,
"o desafio".
O DESAFIO
Na semana passada, um amigo me propôs: "Vamos
criar (desenvolver, não) dois projetos para o Vietnã. Um agrícola e outro para
recuperação de parafusos?". O Vietnã é grande produtor de café, muito
robusta. E, ainda, deve ter, imagino, muita sucata de metal da Guerra iniciada
na década de 1960 e encerrada na primeira metade da década de 1970. Pedi,
desacreditado, prazo para pensar. Passados dois dias, sem resposta, o amigo
retorna à conversa. Concluí pela seriedade da conversa. Indaguei: "E
quando desembarcaremos em Saigon ou Hanói?". Resposta, curta e seca:
"Nunca!...Tua cabeça estará no mesmo lugar. Lá ou cá!". Pedi mais
informações. Ele reagiu grego: "Vire-se!". O amigo tem menos da
metade da minha idade, professor de História (em sala de aula, ainda) e metalúrgico
(fora de fábrica). Bom!... Tenho três semanas. Detalhe: só devo ligar se tiver
algo para apresentar!
sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
RÚSSIA-VENEZUELA x BRASIL
PARA RELEMBRAR - Vladmir Putin, além de armar a ditadura de Maduro, sempre demonstra suas frotas na Venezuela
Enviado por Nairo Alméri - sex 04.1.2019 | às 13h30sábado, 9 de agosto de 2014
Rússia cria frotas militares de robôs
Enviado por Nairo Alméri – sáb, 09.08.2014 | às 22h23
Rússia criou robôs para defender os mares
Do Portal Defesanet – 09 de Agosto, 2014 - 12:15 ( Brasília )Na Rússia foi criado um sistema de robôs para a defesa dos mares. Os cientistas da companhia Morinformsistema-Agat apresentaram-no ao Ministério da Defesa da Rússia. O complexo é composto por robôs submarinos e voadores.
Semelhante patrulha marítima, afirmam os especialistas, ultrapassa substancialmente as possibilidades dos navios e submarinos, bem como garante a navegação em condições complicadas.
Lanchas e drones: aviões e helicópteros, controlados por robôs, diferentes boias, aparelhos, tudo isso são o novíssimo complexo de defesa russo. Continue lendo.
Perfil NAIRO ALMÉRI
GLIFOSATO
EXPORTAÇÃO DE CONTAMINAÇÃO POR GLIFOSATO - PARA NÃO ESQUECER
Enviado por Nairo Alméri - qua 03.1.2019 | às 11h21 - alterado 04/01/2019 - ÀS 10h06
“El fondo de un río que desemboca en el Paraná tiene más glifosato que un campo de soja”
quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
MARINHA ASSUME COMMODITIES DO MAR
Motivos do presidente do Bolsonaro para colocar almirante no Ministério de Minas e Energia
Enviado
por Nairo Alméri – qua 03.01.2019 | às 01h14
Coluna
publicada no HOJE EM DIA, em 26.09.2010 (está no clipping eletrônico da ADIMB), auxilia, em parte, um entendimento para a escolha, pelo presidente Jair Bolsonaro, do almirante Bento Albuquerque para ocupar o Ministério
de Minas e Energia. "Antes
de chegar à Direção-Geral da DGDNTM (Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e
Tecnológico da Marinha), Órgão que comanda todas as Unidades Científicas e
Tecnológicas da Marinha, incluindo o Programa de Desenvolvimento de Submarinos
(PROSUB) e o Programa Nuclear da Marinha (PNM), Bento Albuquerque foi
Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha. Atualmente, exerce,
também, a presidência do Conselho Administração da empresa Amazul e é membro do
Conselho de Administração da Nuclep" (Fonte: https://www.naval.com.br/blog/2018/11/30/almirante-bento-albuquerque-e-nomeado-ministro-das-minas-e-energia/).
SOB DEFESA DA MARINHA, PETRÓLEO, COBALTO, OURO...
No último domingo, o repórter Sidney Martins, da Editoria de
Política do HOJE EM DIA, concluiu uma série de reportagens que ilustraram de
forma clara a urgência que o Brasil tem em assumir em absoluto o controle da
faixa marinha até a plataforma continental (350 milhas ou 648 km), ou seja,
além do conjunto do mar territorial e da zona econômica exclusiva (220 milhas
ou 392 km). Essa é a área que o Comando da Marinha chama de "Amazônia
Azul", importante para manter a soberania também sobre a "Amazônia
Verde" (a Amazônia conhecida). A preocupação em assegurar êxito nas
negociações dentro da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC),
foro das Nações Unidas onde mais de uma centena de países negociam, apareceu
sempre. O que torna irrisório o programa de US$ 90 bilhões para, ao final de 36
anos, a Marinha ter poder de fogo à altura da 5ª ou 6ª potência econômica. O
valor é pouco acima da média de dois anos de gastos (US$ 88 bilhões) do Plano
de Negócios 2010-2014 da Petrobras, de US$ 220 bilhões. Paras as duas
Amazônias, os oficiais-generais da Marinha ouvidos pelo repórter não deixaram
dúvidas de que o país precisa sim de poderio militar respeitável. Só assim irá
assegurar suas riquezas minerais. No mar, a preocupação premente é com a
exploração do petróleo e gás natural e o potencial novo, além da atividade
pesqueira. No continente, a proteção da água doce - commodity mais valiosa em
tempo breve -, da qual o Brasil tem 12% dos mananciais de superfície do
planeta, mereceram da Marinha maior atenção que as próprias atividades de
mineração e do agribusiness. A riqueza mineral marinha, excluídos o petróleo e
o gás, localizados até o extremo da plataforma continental, não estava no foco
da reportagem citada. Mas foi abordada, há algum tempo (24/04/2007), por esta
coluna, com o título "Mineração invadirá o oceano".
Nova fronteira
A partir da Portaria MB nº 118, a coordenadoria da Comissão
Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM) criou os subcomitês regionais
(Norte, Nordeste, Central e Sul) e definiu, na Proposta Nacional de Trabalho do
Programa, suas atribuições e abrangência geográfica. De forma prática, o
Governo queria que o programa pesquisasse uma nova fronteira para o
conhecimento sobre recursos minerais marinhos no Atlântico Sul. "Os oceanos
constituem as últimas fronteiras políticas estratégicas e econômicas do
planeta", resumiu, na época, o coordenador do programa, o geólogo Kaiser
de Souza, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM - Ministério das Minas e
Energia) e especialista em geologia marinha.
Sem avanços
Em fevereiro de 2007, em reunião de áreas do Governo, do
Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e empresas privadas, o pesquisador
observava que, até então (e nada mudou até hoje), as explorações potenciais,
pelo Brasil, daqueles recursos estão quase limitadas às explorações de petróleo
e gás natural.
Cobalto, ouro...
Aquelas pesquisas identificariam e quantificariam os
recursos minerais, em que a plataforma marinha brasileira exibe ocorrências de
vários tipos de minerais: fosforita, granulados, crostas cobaltíferas, sulfato
de polimetálicos (rochas que podem conter vários metais: zinco, ouro, cobre
etc).
Estratégico
Kaiser destacava que, tão logo fossem conhecidas as
potencialidades econômicas daqueles minerais, o projeto adquiriria
"interesse estratégico e político para o Brasil", pois revelaria
informações importantes para a gestão territorial. Isso incluiria dados de
interesse ambiental e conhecimento das técnicas que possibilitarão a adequação
de regulamentação referente às atividades em áreas marinhas.
Capacitação
O pesquisador citava ainda que a continuidade efetiva do
programa, além dos inúmeros avanços como domínio de novas tecnologias de
pesquisas em profundidades, que poderiam ser usadas em áreas internacionais,
dotariam o Brasil de tecnologia e capacitação para competir, no mesmo nível, na
extração mineral em áreas marinhas internacionais. Como antecipar etapas na
busca de meios para a exploração eficaz dos recursos minerais marinhos fez
parte dos debates do Simpósio de Geologia e Recursos Minerais Marinhos, dentro
do XII Congresso Latino-Americano de Ciências do Mar (Colacmar), em abril de
2007, em Florianópolis (SC).
Zona econômica
Pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar
(Convemar), fixada há quase 30 anos, em dezembro de 1982, e vigorando a partir
julho de 1994, estabeleceu-se o direito de soberania dos estados costeiros
sobre uma zona econômica exclusiva, para fins de exploração e aproveitamento,
conservação e gestão dos recursos naturais, das águas sobrejacentes ao leito do
mar e seu subsolo. Como zona econômica exclusiva, o "limite exterior"
foi fixado em 200 milhas náuticas, a partir da costa. A zona econômica
exclusiva brasileira possui, aproximadamente, 3,5 milhões de quilômetros
quadrados.
900 mil km²
Nos termos da Convemar, o país costeiro tem que estabelecer
o "bordo exterior" da sua plataforma continental, quando esta se
estender além das 200 milhas náuticas. O Programa de Levantamento da Plataforma
Continental Brasileira (Leplac) permitiu, então, apresentar às Nações Unidas a
proposta para estender sua plataforma continental em mais de 900.000 km2. Daí o
fato de a reportagem de Sidney Martins, com base nos dados da Marinha
(Estratégia Nacional de Defesa, a END), estimar em 3,6 milhões de km2 a zona
econômica brasileira, mas podendo chegar a 4,5 milhões de km².
50% do território
Com a deliberação da ONU, a soberania do país estender-se-á
sobre uma zona econômica exclusiva, e a plataforma continental representará
mais da metade da área do território brasileiro emerso - de 8,5 milhões de km².
Programa científico chegou primeiro
A coluna publicada em 2007 lembrava que o Comitê de Ciências
do Mar (CCM) foi responsável pela elaboração do Programa Piloto em Ciências do
Mar (1994-1998), cujo documento básico teve aprovação em novembro de 1994.
Entre as suas funções constava adequar permanentemente os instrumentos
(recursos humanos e equipamentos), com a finalidade de capacitá-los no
atendimento ao programa; acompanhar as mudanças globais e o controle de
qualidade ambiental; identificar e explorar de forma sustentável os recursos
renováveis e os não renováveis; e estabelecer contatos internacionais para
intercâmbio científico e tecnológico. Em maio de 2006, com a Portaria MB nº 118
do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) surgiram os subcomitês regionais do
Comitê Executivo para o Programa de Avaliação da Potencialidade Mineral da
Plataforma Continental Jurídica Brasileira (Remplac), com a missão de gerar
para o país as informações sobre os recursos minerais marinhos de sua
plataforma continental. Assim como o DNPM possui os mapas dos minerais no
continente, a Marinha possui um banco de dados sobre as riquezas do nosso mar.
Fonte: Hoje em Dia
Autor: Nairo Alméri
Data: 26 de setembro de 2010
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