Enviado por Nairo Alméri - ter, 07.08.2018 | às 16h07
Quem o ditador (com título presidencial) da Rússia, Vladimir Putin, apoia nesta corrida presidencial brasileira? Se ele definiu Donald Trump presidente na maior potência do planeta, os Estados Unidos, o Brasil é, digamos, gorjeta miúda nessa matéria para o inquilino do Kremlin.
Perfil NAIRO ALMÉRI
ASSUNTOS PRINCIPAIS: - Ensino e Ciência - Cultura e Veículos de Comunicação - Desenvolvimento, Sustentabilidade e Soberania - Investimento, Produção e Recuperação de Bens - Empresas de Destaque, Profissões do Futuro e Eventos - Logística de Commodities, Bens de Consumo e Exportação - Política de Governo, Leis, Justiça e Cidadania - Economia Internacional e Empresas Globais
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terça-feira, 7 de agosto de 2018
Eleições, entrevistas...
Só mudam quando o 'ponto eletrônico' atravessa a valsa
Enviado por Nairo Alméri - ter, 07.08.2018 | às 14h03 - modificado às 16h09,
O Brasil é um país de população jovem - https://www.ibge.gov.br/apps/populacao/projecao/. Mas... Mas, os jovens não assumem o país! Não chegam à Presidência da República, aos governos dos estados, às prefeituras, às assembleias legislativas, às câmaras de Vereadores e Federal, ao Senado, aos tribunais superiores (STF, STJ, TSE, TST, STM), aos Ministérios Públicos (MPF e MPEs), comandos militares (Aeronáutica, Exército e Marinha),... Os velhos continuam em todos os poderes. Por isso é que, em épocas de eleições, como nesta, tudo se repete: velhos candidatos, velhas promessas/propostas,... E, para fechar o cenário: velhos jornalistas, com suas velhas (as mesmas) perguntas, interesses,... em velhos formatos de estúdio de TV, etc. Às, vezes, um tiro pela culatra, como o do ponto eletrônico (Globo News - entrevista com o deputado federal Jair Bolsonaro - RJ-PSL), semana passada. Para incrementar esse enredo, reproduzo, abaixo, link de post de 18.04.2016. Tá velho, sim! Mas ainda serve, pois os nomes citados não largaram a marmelada nacional. E querem mais! Você concorda?
Perfil NAIRO ALMÉRI
Dilma a Lewandowski - impeachment!
http://nairoalmeri.blogspot.com/2016/04/dilma-lewandoswki-impeachment.html
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
Bombardier e Embraer
Enviado por Nairo Alméri - sex, 03.08.2018 | às 12h25
As duas companhias montadoras concorrentes nas áreas de aviação
e aeroespacial têm perfis próximos.
BOMBARDIER AEROSPACE
Ano de fundação
1986 - Com a compra da estatal Canadair Ltd, e, em 1989, da fábrica
de aviões estatal britânica Short Brothers PLC, da Irlanda. O Grupo Bombardier
foi criado em 1942
Tipo de empresa
Empresa de capital aberto
Tamanho da empresa
25.550 empregados (2015)
Controle
Em 2017, a Airbus assumiu o controle, para aumentar
concorrência com a Boeing
Faturamento
US$ 16,3 bilhões (US$ 25 bilhões, 2020, projeção)
EMBRAER
Ano de fundação
1969
Tipo de empresa
Empresa de capital aberto
Tamanho da empresa
18.000 funcionários, em seis países (fevereiro/2018)
Controle
Desde 2017, a Boeing negocia assumir o controle para reagir à
ação da Airbus
Faturamento
US$ 5,8 bilhões (2017 – só negócio com aviões; projeção de US$ 5,9 bilhões, em 2018; em dezembro de 2017, carteira firme de pedidos para US$ 13,4 bilhões)
* Fonte: sites Embraer e Bombardier, Aeroflat, BNDES, Valor Econômico, G1, O Globo e
Reuters
quinta-feira, 2 de agosto de 2018
Caro jornalista, vice não vale tudo isso!
João Goulart, vice de JK e Jânio, se submeteu às urnas
Enviado por
Nairo Alméri – qui, 02.08.2018 | às 22h21 - modificado 03.08.2018 - 12.05.2025
O imbróglio
fisiológico (de ocasião), de parte dos políticos, e, de parte de jornalistas, o
festival de besteiras em espaços inúteis formam o mosaico para o retrato do
cargo de vice-presidente da República, nesta nossa República Federativa. O
candidato a vice (isso inclui mesmos cargos nos executivos das prefeituras e
governos estaduais) é um regra três em irrelevância.
Vice, nos tempos atuais, é um politico 0800: come
quieto, à sombra do cabeça de chapa. A história recente é recheada de inúteis vices
da República, Estados e Municípios. Esses cargos são desnecessários nas relações
da vida pública com os cidadãos e só fazem aumentar as despesas para o Erário
Público.
Pode parecer
improvável ao eleitor mais novo e/ou desinteressado com a história política do
país, mas o Brasil foi evoluído em matéria de eleição de vice-presidente da
República. Isso quando candidatos à vice tinham que ter os próprios votos
depositados nas urnas. Ou seja, precisavam subir em palanques e convencer
parcela mínima do eleitorado.
Eleições 1955 –
Juscelino Kubitschek (PSD - coligado com PTB, PR, PTN, PST e PRT) teve 3.077.411
votos; João Goulart, vice (PTB), 3.591.409 votos - mais de 500 mil que o cabeça
de chapa, JK. Os dois assumiram em janeiro de 1956. Por força de Ação
Constitucional, o vice presidiu o Senado.
Eleições 1960 –
Jânio Quadros (UDN – coligado com PL, PTN e PDC) venceu para com 5.636.623
milhões de votos, derrotando o marechal Teixeira Lott (PSD, partido de JK), que
teve 3.846.825. O terceiro candidato, Adhemar de Barros (PSP), recebeu
2.195.709 votos. Coligados à chapa de Jânio disputaram a vaga de vice o
mineiro Milton Campos (UDN) e o gaúcho Fernando Ferrari (MTR – apoiado pelo PTN
e PDC). Mas o vice de Lott, João Goulart (PTB), se reelegeu com 4.547.010 votos,
uma frente 300 mil votos sobre o companheiro de Jânio.
Duas derrotas em Milton Campos
Jango derrotou o mineiro Milton Campos duas vezes na corrida para vice. Em 1955, Milton obteve 3.384.789 (40,71%), contra os 3.591.409 (44,25%) de Jango. Na eleição de Jânio, 1960, o vice de Jânio, Milton, conquistou 4.237.719 votos (38,80%), menos que os 4.547.010 (41,63%) dados ao gaúcho.
Vice corria em raia própria
Ou seja, diferente
de agora, as chapas não eram conjuntas. Na época de JK e Jânio, o vice tinha
que ser eleito. Quando virou ditadura e veio a primeira eleição livre para
Presidência da República, em 1989, o sujeito passou a concorrer como mero
carona. Em 1960, as urnas colocaram oponentes para dentro do Planalto. Mesmo
assim, o vice cumpria agendas de Estado, até no exterior. João Goulart chefiava
missão à China quando Jânio renunciou, em 25 de agosto de 1961 – tinha assumido
em 31 de janeiro daquele ano.
Espera por um impeachment
Então, beira
retrocesso e espaços inúteis toda essa mídia para vices. Ficarão quatro anos
torcendo pelo impeachment e/ou morte do presidente, casos de Itamar Franco e
Michel Temer, que assumiram as chefias com as destituições dos titulares. Só
assim os vices terão algo para fazer. E, aí, vem o imbróglio: farão o quê?
#JK #JânioQuadros #Goulart #Lott #AdemarDeBarros #MichelTemer #ItamarFranco #Ferrari #Jango #JoãoGoulart
Perfil NAIRO ALMÉRI
quarta-feira, 1 de agosto de 2018
Vale, BHP, Samarco, MIB...Kiruna
É preciso prevenir contra uma nova Bento Rodrigues
Enviado por
Nairo Alméri – quar, 01.08.2018 | às 12h45
Para hoje (quarta-feira,
01/08/2018), às 16h, está convocada uma reunião no arraial Córrego do Feijão, município
de Brumadinho. Foi convocada pela MIB – Mineração Ibirité Ltda (Grupo Aterpa,
dona da empreiteira Construtora Aterpa; executa contratos do Governo Federal no
Norte do país, como a Ferrovia Norte-Sul e te concessões em portos, como áreas
no Porto Itaqui, Maranhão). No Córrego do Feijão, estão instaladas a Vale, com
a Mina Córrego do Feijão, e a MIB. Exploram minério de ferro.
Métodos
Há mais
tempo, a Vale promoveu reunião (“audiência pública”) dentro da Câmara de
Vereadores de Brumadinho, para presentar suas barragens (Menezes, I, II e III) de rejeitos no
Córrego do Feião. Lotou a Câmara com empregados uniformizados. Ao mesmo tempo,
circulou a conversa de que, se a barragem em questão não fosse aprovada, a
empresa fecharia as atividades e desempregaria algumas dezenas. Imaginem o
terror que esse diálogo promoveu para cima de pessoas pouco esclarecidas do arraial, com o país, na época, de 13 milhões de desempregados? Quem ousasse questionar
questões ambientes, compromissos etc. ouvia a pergunta ameaçadora (de
representantes da empresa e defendida por seus empregados; e aprovadas por
políticos do município): você vai dar emprego a essas pessoas?
Logo depois, ...
Ou seja,
pouco importa a discussão dos impactos na fauna e flora; a exaustão das minas
etc. Pouco depois, em junho de 2017, no arraial Tejuco, em área próxima da mina
da Vale, houve rompimento da barragem de rejeito da mineradora Tejucana.
Mesmo ritual
Voltando à
audiência de logo mais. As tratativas da MIB com a comunidade seguem a multinacional
Vale e apresentam mesmas reações nas pessoas: filhos e mulheres dos empregados importam-se
exclusivamente com o emprego do momento, sem a menor luz para o futuro com a
fauna, flora, água... Não se perguntam como será quando chegar ao ponto de
exaustão da mineração.
Alienação patrocinada
Essa
alienação, aliás, é marca de sucesso nas direções (dos executivos de comando e suas
sub-hierarquias, até o mais humilde funcionário de Portaria) de todas
mineradoras no Brasil. Parece até que os acionistas pagam bonificação em cima
disso!
“Poço para
criar peixe”
As
atividades da MIB estão a menos de 500 metros, a montante, da área urbana do
arraial Córrego do Feijão. O córrego que dá nome ao arraial (nasce no alto da
serra que forma o conjunto do Pico Três
Irmãos), passa dentro da área explorada pela MIB e está em processo acelerado de
assoreamento - perda de mais de 50% da vazão de antes da empresa chegar, há
coisa de cinco anos. A reunião foi comunicada para o “centro cultural”, construído
pela Vale. Em voz corrente no arraial (com o pedido para não serem envolvidas),
as pessoas comentam que, para tranquilizar a população quanto à segurança da represa
de rejeito, funcionários da MIB fazem o seguinte paralelo: a represa é “segura”,
como se fosse um “poço para criar peixe”.
Ops?!... E Fundão?
Vejam o “poço”
Barragem Fundão, da Samarco, em Mariana (MG), mineradora controlada da Vale e
BHP Billiton: apesar de toda engenharia das duas maiores mineradoras do mundo –
Vale e BHP Billiton -, a barragem rompeu-se, na tarde de 5 de novembro de 2015,
com o rejeito (55 milhões de m3, 70 milhões de m3 , ...) passando sobre outra
barragem, a Santarém. Destruiu por inteiro
(tirou do mapa) o Distrito Bento Rodrigues, causou a morte de 19 (dezenove)
pessoas, e traçou um vale de catástrofe sobre vidas, flora e fauna, até a foz
do Rio do Doce, no Espírito Santo, no mar – também afetado. Foi a maior
catástrofe na história da mineração do país. Apesar dos bilhões de dólares em
faturamento e patrimônio líquido da BHP e Vale, até hoje não houve uma solução para
as pessoas atingidas diretamente, indenizações não foram pagas etc.
Ministério Público
Perguntar
não ofende: o Ministério Público de Minas Gerais conhece os riscos das barragens de rejeitos em Brumadinho, Itabirito, Itatiaiuçu,
Nova Lima, Rio Acima, Ouro Preto, Mariana (aqui, não!...), Santa Bárbara, Barão
de Cocais, Congonhas, São Gonçalo Rio Abaixo, Itabira. Guanhães, Conceição do
Mato Dentro, ... ?
Em Kiruna (modificado em 25/01/2021)
A propósito,
sugiro o post “Isso só poderia acontecer em um país do Terceiro Mundo”, de 27/07/2018, do
executivo MILTON REGO, presidente da Associação Brasileira do Alumínio (ABAL):
sábado, 28 de julho de 2018
Trator New Holland
Com motor movido a biometano
Enviado por Nairo Alméri – sáb, 28.07.2018 | às 12h43 - modificado às 12h49
A montadora de tratores New Holland, do Grupo FCA, apresentou,
no final de 2017, mais um “conceito”, do tipo ecologicamente correto, para o segmento das
máquinas agrícolas:https://youtu.be/IfJZB4jIYok.
Tempos atrás, lá por outubro de 2000, portanto, muito antes do surgimento do
Grupo FCA, a Fiat Automóveis, no Brasil, rodou uma propaganda (para série
Palio) que sugeria: “Você precisa rever seus conceitos”. Um convite à aceitação
das mudanças de comportamento na sociedade, quebrando preconceitos. A mensagem, à época, era forte e remetia ao hoje badalado “politicamente correto”.
De volta ao trator, as montadoras ainda devem muito ao planeta
Terra! Seria bom acelerarem em novos conceitos, com prazos menos
longos.
São Borja - Fandango
Conhecida como “Terra dos Presidentes”, agrega “Capital do Fandango”
Enviado por Nairo Alméri – sáb, 28.07.2018 | às 10h18
Umas das cidades dos Sete Povos das Missões, na fronteira do
Brasil com a Argentina e onde nasceram os presidentes Getúlio Vargas e João
Goulart, São Borja (RS) virou a “Capital do Fandango”, do Rio Grande do Sul. Extraído do Portal G1-18.01.2018. Veja
mais
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