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sábado, 9 de agosto de 2014

Vargas, Dilma, Sardenberg, Miriam, Wikipédia, PT, ditadura...

Um PT fiel às práticas das ditaduras

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 09.08.2014 | às 11h28

O Dilma Rousseff  (PT)quer ter os melhores reflexos do populismo do Governo Vargas. Mas quando seus auxiliares, utilizando os computadores na área física da Presidência da República, optam por caluniar e difamar jornalistas que a criticam, alterando seus perfis na Wikipédia (Internet), imita as piores práticas do período ditatorial do caudilho gaúcho e também da ditadura militar de 1964-1985. Na ditadura Vargas (1930-1945), o Departamento de Imprensa e Propaganda (DIP) era o braço forte da censura à imprensa. Nos sombrios anos da ditadura militar, era o SNI (Serviço Nacional de Informação), que acrescentava ordens para torturas e mortes dos opositores e defensores do retorno à democracia. Na época de Vargas (até no período democrático dele), Gregório Fortunato, chefe da segurança do ditador, mandava praticar atos ilícitos e antidemocráticos. Na ditadura militar, eram aos milhares nos comandos dessas ordens (militares, policiais, políticos, religiosos e civis). Agora, no Governo Dilma, um certo Gilberto Carvalho, chefe da Secretaria-Geral da Presidência da República (sindicalista que serviu aos dois Governos Lula (PT), 2003-2010, e ficou de herança no Planalto), tem sido associado, por dezenas de vezes, como responsável por ilicitudes à democracia mambembe brasileira. Carvalho está, de novo, no epicentro das atenções para este caso, denunciado ao público ontem, o das alterações dos perfis dos jornalistas Carlos Alberto Sardenberg e Miriam Leitão - ambos de O Globo, Rádio CBN e Rede Globo -, por suas análises críticas ao Governo do PT. As alterações tentam denigrir as imagens positivas dos profissionais.   

segunda-feira, 4 de agosto de 2014

Coordenador de Dilma admite erro no etanol

Auditório do Congresso da Abag foi pró-Aécio

Enviado por Nairo Alméri - seg, 04.08.2014 | às 19h54
O tema central foi " Agronegócio brasileiro: valorização e protagonismo". Porém, o 13º Congresso Brasileiro do Agronegócio, realizado ontem, em São Paulo, abriu e fechou um dia de debates com um assunto aparecendo em todos os painéis: sustentabilidade do agronegócio. Por ser ano eleitoral, claro, os cerca de 800 participantes ao evento respiraram e transpiraram, o dia inteiro, propostas aos candidatos à Presidência da República. Os empresários cobraram dos representantes dos candidatos até mesmo "compromissos" que não poderiam constar nos programas de governo (para Executivo), como questões que são objeto de lei, de decisão no Congresso.
Os representantes dos candidatos Eduardo Campos (PSB), Aécio Neves (PSDB) e de Dilma Rousseff (PT) convergiram poucos pontos, como o da venda de terras para o capital estrangeiro. Nesse item, apontaram que os candidatos estariam abertos à discussão para essa regulamentação. Mas ficaram em posições contrárias quando problemas atuais interessavam mais ao auditório, com enorme peso de empresários do setor sucroalcooleiro - do Estado de São Paulo. O ex-ministro Odacir Klein, coordenador do programa de agroenergia na campanha de Dilma, foi bombardeado pelos adversários no painel - Xico Graziano (PSDB) e Maurício Rands (PSB) - e, até mesmo, admitiu que o Governo "errou" na política do etanol. "Reconheço que, no caso específico do etanol, há uma situação complicada", disse. E afirmou que fazia o reconhecimento sob de receber "vaia, perder o respeito e ser chamado de mentiroso".
Klein foi indicado para a função pelo vice presidente da República, Michel Temer (PMDB), que continua na chapa de reeleição de Dilma. Temer esteve no congresso, na parte de tarde, e fez, em dez minutos, um "relato" do Governo Dilma para o setor da agronegócio. 

Termômetro dos aplausos 
Aécio compareceu ao painel de abertura, mas não fez pronunciamento. Ele saiu assim que o presidente da Abag - Associação Brasileira do Agronegócio, Luiz Carlos Corrêa Carvalho, acabou seu pronunciamento, para comparecer a uma sabatina. Mas, na descida do palco, passou pelo microfone e fez apelo de voto: " Vou buscar uns votos, por aí. Me ajudem por aqui". Quando anunciando para subir ao palco e compor a ala de autoridades (governador Geraldo Alckmin, os ex-governadores paulistas José Serra e Alberto Goldman, senador Aloysio Nunes, e o ministro da Agricultura, Neri Geller - foi muito aplaudido. Foi bem mais que Temer, na sessão da tarde. 

Eleições em "88"
Este, por sinal, ao encerrar sua fala, cometeu e repetiu por duas vezes seguidas erro de cronologia ao desejar "boas eleições, em 5 de outubro de 88 (1988)". Já havia se despedido e saído do palco, e foi advertido e retornou para retificar que ficará com o "88" na memória em função de ter sido deputado da Câmara Federal Constituinte, a que elaborou a atual Constituição, fato citado por ele.

Marina não fala
No debate entre os representantes dos três candidatos foi nítida a torcida majoritária pelas alfinetadas ao Governo Dilma. Também não teve boa vida o representante de Eduardo Campos, que esgotou boa parte de suas intervenções para justificar a vice da chapa, a ex-senadora Marina Silva (ex-PV), que os empresários do agronegócio a têm como "inimiga" do empresário do campo. A desaprovação a Marina vem desde os tempos em que foi ministra de Meio Ambiente do Governo Lula, quando se posicionou frontalmente contra desmatamentos no país e exigia rigor aos crimes ambientais dentro do novo Código Florestal. Ela foi demitida e o código aprovado com vitórias da agropecuária no confronto com as posições que defendia. "O governador Eduardo Campos (se eleito) vai tratar diretamente (com os agropecuaristas)", respondeu Maurício Rands, quando cobrada uma interlocução sobre questões ambientais como demarcação de terras indígenas, áreas quilombolas etc. Isso fez o moderador do painel "Agronegócio e os presidenciáveis", jornalista William Waack, até brincar: "Manchete: Marina não fala", o que provocou risos da plateia.  

  

Luiz Tejon e a "agrossociedade"

Enviado por Nairo Alméri - seg, 04.08.2014 | às 8h55

Depois de agronegócio, agroindústria e agroenergia, entra para o vocabulário do cotidiano dos leitores do noticiário da economia da agropecuária (agricultura e pecuária) a "agrossociedade". Esse será um dos temas da sessão da tarde do 13º Congresso Brasileiro do Agronegócio, promovido pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), que será aberto daqui a pouco, às 9h, no Sheraton WTC, em São Paulo. O assunto será parte da palestra de José Luiz Tejon Megido, jornalista, publicitário, autor de 14 livros (marketing e vendas) e diretor do Núcleo de Agronegócio  da ESPM (Escola Superior de Propaganda e Marketing).  Especialista em marketing agrícola, Tejon diz que o conceito "agrossociedade" foi introduzido pelo norte-americano Michael Porter e que parte da "harmonização das relações entre as diversas cadeias produtivas do agronegócio e as sociedade urbana, tendo como base a valorização da ética, a qualidade de vida e a sustentabilidade social e ambiental" (Informativo Abag). "Nessa nova era, a agropecuária é o meio e não o objetivo final. Devemos trabalhar com o olhar da cidade sobre o agronegócio", disse Tejon ao informativo.

Aécio Neves e Michel Temer

Presentes no Congresso da Abag

Enviado por Nairo Alméri - seg, 04.08.2014  às 6h40 - modificado às  8h03

O que deveria ser resumido na apresentação de um vídeo de "compromisso" de campanha dos candidatos à Presidência da República aos presentes no 13. Congresso Brasileiro do Agronegócio, da Abag (Associação Brasileira do Agronegócio), mudou de rumo. O evento, que  será aberto daqui a pouco no Sheraton São Paulo WTC, terá as presenças, anunciadas ontem, à noite, do senador Aécio Neves, o candidato do PSDB à Presidência, e do atual vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), que ocupa mesmo posto na chapa de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT). Confirmaram, presenças em turnos separados: Aécio agora, num café e coletiva de imprensa. Temer, à tarde. Fica a expectativa quanto à participação do candidato Eduardo Campos (PSB) ou de representante.

sábado, 2 de agosto de 2014

Salim Mattar - releitura

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 02.8.2014 | às 12h11

Este é um dos um dos posts mais lidos do Blog.

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Salim Mattar


Enviado por Nairo Alméri – seg, 22.04.2013 | 11h54

A Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) elegerá, dia 25, a nova Diretoria para o biênio 2013-15e renovará 2/3 do Conselho. O economista Antônio Castro concorre à reeleição para a presidência do Conselho Diretor, composto de 55 membros. A eleição será em chapa única. Pelos Estatutos, o presidente do Conselho é também o presidente da Diretoria Executiva. O empresário Salim Mattar, presidente da Localiza, de Belo Horizonte e maior locadora de veículos do país, é vice na chapa. 

Valor 
Abrasca tem 193 associados. No conjunto, informa a entidade, “representam 87%” do valor das companhias com ações do capital social listadas na BM&FBovespa. No final de 2012, as 364 companhias listadas na Bovespa tinham valor de mercado de R$ 2,52 trilhões. 

ABCR 
De amanhã (23) até quinta-feira, em Salvador (BA), será realizado o 5 º FLAC - Festival ABCR, organizado pela Associação Brasileira de Captadores de Recursos (ABCR), apontado como o maior evento do setor no país. A expectativa é a de uma participação de 500 profissionais e de 60 especialistas. Entre outros assuntos, serão abordados oportunidades e desafios da mobilização de recursos no cenário atual da economia, dentro e fora do país

Vale uma auditoria 
O quinzenário “Rede Nova Lima traz, na edição desta quinzena, notícia que merece atenção do Tribunal de Contas do Estado de Minas Gerais (TCE-MG). Construída pela iniciativa privada, a Trincheira da MG-030 (passagem por baixo do nível de via existente), no trevo com Belo Horizonte, custou R$ 7 milhões. A obra foi liberada dia 12. O jornal faz paralelo com o custo de outra trincheira, há dez anos, bancada pela Prefeitura Municipal de Nova de Lima: “Esta obra é infinitamente maior que a primeira trincheira feita com os recursos do município de Lima Lima, que custaram aos cofres públicos quase 12 milhões de reais” (sic). 


Enviado por Nairo Alméri – seg, 22.4.2013 | às 11h54 

by Cristina Moreno de Castro – blog kikacastro – 18.4.2013

Que os SACs das empresas no Brasil, especialmente de telefonia, não funcionam, isso a gente já sabe bem. Já tratei de novelas e sagas pessoais neste blog que, juntas, renderiam uma Odisséia (os links estão no pé deste post). Engraçado é ter um dejá vù ao ler as experiências que uma inglesa passou aqui no Brasil, ao tentar cancelar sua conta na TIM. E não é uma inglesa qualquer: é a chefe da "The Economist" no país, Helen Joyce


Enviado por Nairo Alméri – 22.4.2013 às 11h54 

04/02/2013 | 09:54  
Por Adriano Pires, do CBIE – plurale.com.br 

O setor de energia está nitidamente à deriva no Brasil e a razão principal é a sua utilização para fins políticos e eleitoreiros, pondo fim a um planejamento de longo prazo. Ao adotar uma agenda populista e eleitoreira, principalmente a partir de 2008, o governo levou o País a ser importador de combustíveis, etanol e a apagões de energia elétrica.
Leia mais 

sexta-feira, 1 de agosto de 2014

160 anos da ferrovia do Brasil

Enviado por Nairo Alméri – sex, 01.08.2014 | às 22h37
Inaugura por Barão de Mauá, no Rio de Janeiro, em 1854 foi inaugurado o primeiro trecho ferroviário no Brasil, o da Imperial Companhia de Navegação e Estrada de Ferro Petrópolis. Tempos depois, recebeu o nome do fundador - Estrada de Ferro Mauá -, e se consolidou com a exportação de café. Seu equipamento mais famoso foi a locomotiva Baronesa.

EUA e Canadá
A propósito do post de ontem, publicado aqui, citando que as ferrovias brasileiras transportaram, em 2013, 490 milhões de toneladas de cargas e a participação no conjunto de todos os modais de logística ficou em 25%, nas economias desenvolvidas da América do Norte chega quase ao dobro: nos Estados Unidos, 44%, e, Canadá, 47%.

quinta-feira, 31 de julho de 2014

Ferrovia de US$ 475 milhões sobrou

Bilhões que não saem dos papéis (estudos)

Enviado por Nairo Alméri – qui, 31.07.2014 | às 21h51 - modificado em 04/11/2020
Os jornais se fartaram hoje com a notícia do recebimento, pelo Governo, de “81 requerimentos de autorização” para elaboração de estudos de novos ramais ferroviários no país. Alguns, chegam a quase 1 mil km, casos dos trechos das ferrovia Sapezal (MT) a Miritituba (PA), 990 km. 
Há também, os chamados trechos econômicos de Minas Gerais, um ligaria Anápolis (GO) a Corinto (775 km), e, outro Belo Horizonte a Guanambi (BA), 845 km. 
As propostas devem ser publicadas pelo Ministério dos Transportes, de forma oficial (no “Diário Oficial da União”), na próxima semana.
Mas, ficou de fora um que conhecido, pelo menos, desde junho de 2005, de 450 km, como opção e ligação de duas regiões econômicas significativas em Minas Gerais. Trata-se do trecho Serra do Tigre, ligação Ibiá-Sete Lagoas. O projeto era da Vale S/A, via subsidiária integral Ferrovia Centro-Atlântica (FCA). Os investimentos projetados em US$ 475 milhões levavam em consideração potencial para salto econômico na região de influência da ordem de US$ 6 bilhões, no período 2005-2010. Veja o que foi publicado na época. Leia aqui o que publiquei na época.

Perda de tempo
Mas o país é catedrático em perdas de tempo. E de forma dupla. Primeiro, pelos gastos com estudos não implementados. Segundo, quando decide por mais uma retomada, abandona estudos anteriores e faz novos gastos. O resultado disso está em perdas bilionárias em dólares por não ter executado projetos que poderiam ser alavancadores.

Nas rodovias
Exemplo claro do afirmado acima está no item “Recuperação, Manutenção e Conservação da Malha Rodoviária Existente”, página 17, do estudo “PNLT – Plano Nacional de Logística e Transporte. Sumário Executivo – Nov 2009”, elaborado pelos Ministérios dos Transportes e Defesa, com 88 páginas, rico em mapas, gráficos, pizzas etc. Nem é lembrado mais e estava congestionado em bilhões de reais (no papel) em investimentos: “Segundo estimativas do DNIT, tais programas demandam recursos da ordem de R$ 2 bilhões/ano, pelo menos pelos dois próximos PPAs, o que representa investimentos de mais R$ 16 bilhões, a serem agregados aos investimentos de cerca de R$ 290,80 bilhões propostos para esse período 2008-2015”.

No PNLT
O novo traçado ferroviário apresentado pela Vale, em 2005, aparece no “PNLT” de novembro de 2009 (página 54), classificado como “retificação de traçado – 250 km”. O custo histórico era de R$ 1,361 bilhão.

Desafios
Marcada para os dias 20 e 21, em Brasília, e realizada pela Associação Nacional dos Transportadores Ferroviários (ANTF) e a Associação Nacional de Transportadores de Passageiros sobre Trilhos (ANPTrilhos), a VI Brasil nos Trilhos colocará em discussão a “Agenda 2020: desafios e oportunidades – cargas e passageiros”.

Direito
A VI Brasil nos Trilhos dará também destaque para temas jurídicos no setor ferroviário. Estarão na mesa representantes da Representantes da Procuradoria-Geral Federal (PGF), do Ministério dos Transportes (MT), do Tribunal de Contas da União (TCU), da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) e da estatal federal Valec.

Tecnológica
A novidade na programação da 20ª Semana de Tecnologia (STM), de 9 a 12 de setembro, no Centro de Convenção Frei Caneca, em São Paulo, será a premiação dos trabalhos vencedores do “Prêmio Tecnologia e Desenvolvimento Metroferroviários”. O prêmio foi criado pela Associação dos Engenheiros e Arquitetos de Metrô (AEAMESP), ANPTrilhos e a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) e seu objetivo é estimular o desenvolvimento tecnológico na área de transporte de passageiros sobre trilhos. São considerados quesitos como qualidade técnica, ineditismo e aplicabilidade no setor metroferroviário.

Aprendiz da SuperVia
Os interessados têm até o dia 5 para concorrer a uma vaga no programa Jovem Aprendiz da administradora ferroviária SuperVia. O programa abriu 80 vagas para jovens entre 18 e 22 anos e tenham concluído ou cursando o Ensino Médio. Os selecionados terão, além dos salários, vale-refeição, cesta básica, vale-transporte, plano de saúde, seguro de vida, assistência odontológica e previdência privada. Informações no site www.mudes.org.br, da Fundação Mudes.

Pibinho afeta
Em 2013, as cargas transportadas pelas ferrovias do país registraram crescimento de 1,8% sobre o resultado de 2012, indo para 490 milhões de toneladas (ANTF), correspondendo a 25% de participação na logística do país. No início do ano, o setor projetava investimentos da ordem de R$ 6 bilhões para o triênio 2014-2016, o que não é mais considerado em função nos seguidos anúncios de quedas na economia - Produto Interno Bruto (PIB) inferior a 1%. No ano passado, pelos cálculos da associação setorial, as empresas aplicaram R$ 4,6 bilhões.