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quarta-feira, 4 de junho de 2014

Educação & Competitividade

Enviado por Nairo Alméri – qua, 04.06.2014 | às 22h48
Não serão os 10% equivalentes do Produto Interno Bruto (PIB) como orçamento mínimo anual para a Educação que tornarão o país competitivo em pesquisas e desenvolvimento industrial. Sem política de ensino pra valer, não sairemos do atoleiro nesse campo.
E é bom que todos tenham na memória que, neste país, a tal "verba destinada" com frequência vira "verba não realizada" – e irão para o caixa do infinito, aquele do carimbo de "restos a pagar". Ou seja, parte expressiva de orçamentos anuais que, mesmo carimbados, viram meras brochuras nas estantes dos Ministérios da Fazenda e do Planejamento.
É bom lembrar, também, que este Governo, como todos os demais – exceto o megadesastrado de Jose Sarney, com o maldito do Plano Cruzado e a desgraça da moratória externa - cortam investimentos para formação dos superávits primários, caixa para saldar juros da dívida. E, cá entre nós, que não nascemos às vésperas desta Copa, aprova os 10% nesta quarta-feira, a quatro meses das eleições!... É preciso dizer algo mais?! Até um poste entendeu!

Censuras de Dilma e Blatter

Enviado por Nairo Alméri - qua, 04.6.2014 / às 13h10

Muita esperteza da presidente Dilma Rousseff e do presidente da Fifa, Joseph Blatter, a censura wi-fi (internet) nos estádios (em quase todos) dos jogos da Copa  do Mundo. Os dois jogam para censurar, aos olhos do mundo, uma série de protestos que, certamente (inevitavelmente), ocorrerão e atingirão ambos. Com o Governo Dilma, o descontentamento latente pelos bilionários gastos, diante das extremas necessidades básicas sociais que nos agridem, em todas às áreas onde o Estado (serviço público) se faz ausente. Do lado da Fifa, a imposição absurda que ultrajou a soberania de uma Nação independente - agora não maistanto! Até leis, como a da proibição de servir bebidas alcoólicas nos estádios, a empresa comandada por Joseph Blatter derrubou!

Então, nada mais restava para Dilma e Joseph Blatter, a não ser lançar mãos da censura aos protestos de seus faraônicos brinquedinhos. Dilma, que foi vaiada na abertura da Copa das Confeederações, em 2013, em Brasília, viu em Joseph Blatter um excelente marqueteiro para sua temporada de luta particular dentro do PT: derrotar as pretensões do ex-prersidente Lula, seu padrinho, de barrar seu caminho em busca de maisum mandato.
As desculpas, então, da dupla Dilma-Joseph Blatter, são uma clássica canção primária para boi dormir.



B2W faz chamada de R$ 2,3 bi

Enviado por Nairo Alméri – qua, 04.6.2014 | às 7h40
Os acionistas da B2W - Companhia Digital, do Rio de Janeiro, fazem AGE amanhã, para votação da proposta de aumento de capital de R$ 2,380 bilhões. A companhia fará emissão de 95,2 milhões de ações ordinárias, com valor unitário de R$ 25.

LATAM
A holding LATAM Airlines Group S.A integralizou 100% do aumento de capital de R$ 582 milhões na TAM S.A., que passou a ser de R$ 5,032 bilhões.  

Sul América
Enquanto isso, os executivos da Sul América S.A buscam alternativas ao cancelamento da captação via oferta debêntures simples (não conversíveis em ações).

Big brother
A Prefeitura Municipal de Fortaleza (CE) contratou a instalação de sistemas de monitoramento das mídias sociais (faceboock, instagram e youtube).

Menos ônibus na Copa
Há um movimento silencioso entre os empresários do serviço de transporte coletivo de ônibus das capitais pela redução da f rota em circulação durante os dias de jogos da Copa do Mundo de maior “apelo político” com foco no Brasil. Os empresários justificam o direito de evitar prejuízos patrimoniais. Pelos menos, isso aconteceria nos chamados “corredores” que direcionam aos estádios e ao centro das capitais.

terça-feira, 3 de junho de 2014

‘Guerra’ dos Müller e Peixoto

Enviado por Nairo Alméri – ter, 03.6.2014 | às 8h13
Já vai para mais de três décadas a ‘guerra’ dos acionistas minoritários, representados antes pela antiga Cia. Força e Luz Cataguazes-Leopoldina (CFLCL), agora Energias S/A, da família do empresário Ivan Müller Botelho, contra os majoritários, da família dos Peixoto, nas deliberações da têxtil Cia. Industrial Cataguazes, de Cataguases (MG). Mais uma vez, os Müller pedem a anulação de mais uma AGO, com foco no item da aprovação das contas do exercício fiscal cheio de 2013. Os majoritários negaram, dentro do Conselho de Administração, o pedido de realização de AGE, dia 16, tendo como pauta votação de anulação da aprovação das contas do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013.

Mais 608%
A Energisa S/A detém 19,28% das ações ordinárias (com direito a voto) do capital da Ind Cataguazes, e 19,24% do total. A companhia encerrou o 1º trimestre deste ano com variação nominal de 14,6% na receita de vendas sobre o mesmo período de 2013, indo para R$ 41,607 milhões, a companhia multiplicou por sete (salto de 608,9%) o lucro líquido, com R$ 3,254 milhões. A companhia foi fundada em 1936, na mesma cidade de fundação da CFLCL, antecessora da Energisa S/A (1905), que faturou, no primeiro trimestre R$ 772,428 milhões, 12% a mais que no mesmo período de 2013, mas com queda de 6,1% no lucro líquido, de R$ 75,205 milhões.

Bem próximos
As famílias Pexoto e Botelho descendem de mesma de um mesmo clã de empresários da Zona da Mata de Minas Gerais.

Três CEMIGs
Os acionistas da Cia. Energética de Minas Gerais (CEMIG) e suas subsidiárias CEMIG Distribuição CEMIG Geração e Transmissão realizam AGEs hoje (respectivamente, às 11h, 15h e 17h) para promoção d alterações nos textos dos Estatutos Sociais que reges a “composição” dos seus Conselhos de Administração. O Governo de Minas Gerais é acionista majoritário na holding, seguido pelo Grupo Andrade Gutierrez, com 33% do capital votante.

sábado, 31 de maio de 2014

Príncipe Harry traz automotiva na comitiva

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 31.5.2014 | às 16h38
O príncipe Harry (neto e 4º na linha de sucessão da Rainha Elizabeth II) virá a Belo Horizonte. Chegará dia 24, para a partida entre as seleções da Grã-Bretanha e da Costa Rica, pela Copa do Mundo. Sua chegada ao Brasil será, porém, na véspera, em Brasília (DF), onde assistirá ao jogo Brasil x Camarões.
Na comitiva de Harry, a presença de empresários e investidores, inclusive da indústria automotiva. Goiás, que exerce enorme influência sobre o Distrito Federal, possui polo automotivo, na parte Sul, na divisa com Minas Gerais. O estado mineiro, por sua vez, é o 2º parque automotivo do país, depois de São Paulo. É ver qual dos dois terá mais bala na agulha para atrair possíveis investimentos em libras inglesas para o segmento.  

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Míssil balístico do Brasil

Enviado por Nairo Alméri - qui, 29.5.2014 | às 8h07

"O silêncio vale ouro". O ensinamento popular foi seguido à risca pelo Exército do Brasil na questão do armamento nuclear. Com isso, a armada conseguiu avançar da "prancheta". Para voltar com a pauta falta apenas o "endosso político", o que é pensado também pela força. 
Os argumentos para o Brasil acelerar a construção de um míssil balístico intercontinental (alcance superior a 5.500 km) carregado com ogiva nuclear são de fortes apelos nacionalistas. A base é uma estratégia de defesa da soberania do país sobre o domínio dos seus recursos naturais e o respeito internacional às suas fronteiras e, por extensão, do continente. O conjunto da Nação. 
Dentro de 20 a 30 dias, integrantes do Alto Comando do Exército se debruçarão, novamente, sobre essa engenharia. Esse programa, para os próximos 10 anos necessitaria de orçamento mínimo anual de US$ 20 bilhões. Todos os institutos militares de pesquisa e desenvolvimento (P&D) participariam desse programa nuclear para fins da defesa.   
Esse tema foi tratado aqui no blog em março do anos passado (reprodução abaixo). 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Exército e o pré-sal

11.3.2013
Enviado por Nairo Alméri – seg, 11.3.2012 | às 14h22

O Centro de Estudos Estratégicos do Exército (CEEx - do Estado-Maior do Exército, o EME) comemora, em 2013, seu 10º aniversário. O CEEx/EME turbinou ações que estavam, até então, na esfera no Centro de Estudos Estratégicos da Escola de Comando e Estado Estado-Maior do Exército (CEE/ECEME). Criado em 2000, a principal missão do CEE/ECEME é "estudar problemas de segurança internacional e nacional, em seus aspectos políticos, militares, econômicos, culturais e tecnológicos". A atuação do CEE/ECEME sobre estudos acadêmicos e pesquisas em unidades do Exército é ampla e, em 2007, assumiu a Seção de Pós-graduação da Escola, com a missão de "alinhar a pesquisa acadêmica feita por todos os alunos dos diversos cursos com a pesquisa aplicada pelo Exército".

Tímido em P,D&I
A filosofia do CEE/ECEME, de atuação acadêmica sem barreiras com instituições nacionais de pesquisas, está bem clara em seus, digamos, estatutos. Falta, porém, maior desenvoltura interna e na linha de frente para pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica (P,D&I) com o setor produtivo nacional. Em outubro passado, o "Ciclo de Ciência, Tecnologia e Inovação" para alunos do 1º Ano do Curso de Altos Estudos Militares (CAEM), foi apenas um briefing de quatro sessões. A alta academia do EME fica ausente, por exemplo, das conferências da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento em Empresas de Inovação (Anpei), que terá sua XIII Conferência Anual, em junho, em Vitória (ES). Neste ano, o tema escolhido pela Anpei é “Inovação Competitiva e Aberta: Transformando o Brasil”.

Além do pré-sal
Mas o Comando Exército pretende energizar a passagem do 10º Aniversário do CEEx/EME. Uma fonte do blog e ligada à instituição da Praia Vermelha, no Rio, diz que deverá ficar conhecido um amplo estudo para metas em "defesa nacional". E mais: avançaria nas questões econômicas do “mar azul” – além dentro e fora da plataforma continental.

Livro
Virou leitura obrigatória de cabeceira entre os formandos da  ECEME o livro "Defesa nacional para o Século XXI: política internacional, estratégica e tecnologia". A obra, organizado pelos pesquisadores Edison Benedito da Silva Filho e Rodrigo Fracalossi de Moraes e oficialmente apresentada na academia no começo de novembro passado, foi lançada (no mesmo mês) pelo Ipea. Para baixar na integra: www.ipea.gov.br

terça-feira, 27 de maio de 2014

BB (ainda) dificulta Cartão BNDES

Enviado por Nairo Alméri – ter, 27.5.2014 | às 7h59
Em agosto de 2013, o blog noticiou que um empresário do comércio de restaurantes e hotéis, no município de Brumadinho, MG, dentro do circuito turístico Estrada Real e ligado às parcerias do Museu Inhotim, enfrentava dificuldades burocráticas do Banco Brasil (BB) para obter o seu Cartão BNDES, expandir suas atividades e criar mais empregos. Aconteceram algumas das previsões visíveis para ele, como saída do Programa do MEI (coordenado pelo Sebrae) e virar microempresa. Aliás, era isso que o BB insistira que fizesse, como forma de agilizar o sonhado cartão do BNDES. Feita a mudança, acumula, agora, quatro meses de nova burocracia. Abaixo o que foi publicado aqui, há exatos nove meses - três trimestres.
  
BB dificulta cartão BNDES
Enviado por Nairo Alméri – ter, 27.8.2013 | às 6h12
Cresce o número de queixas de proprietários de microempresas contra a demora inexplicável do Banco do Brasil na liberação do Cartão BNDES para seus clientes. Na região metropolitana de Belo Horizonte, um desses empresários contou ao blog, que aderiu ao programa Microempreendedor Individual (MEI) e é cliente do BB, diz: “O banco parece querer forçar a gente para os empréstimos dele. Eu preciso investir é agora, mas não posso fazer com juros acima de 1% ao mês do banco. Daqui a pouco, com as vendas crescendo, não poderei mais ficar no MEI (receita bruta anual de até R$ 60 mil). E se tiver que investir, graças a sua demora na liberação do Cartão do BNDES, o Banco do Brasil me fisgará”. Esse empresário, dono de estabelecimento do comércio, aguarda seu cartão desde maio. Em função do risco de sair do MEI, ele apelou para o desconto promocional de 10% para fregueses que pagarem com dinheiro, como forma contabilizar receita menor. “Mas pouco adiantará, porque hoje, por segurança pessoal, a maioria das pessoas só compra com o cartão”, lamenta.

Bolívia
Pela regra de três simples dos petistas, se a fuga para o Brasil de um senador da Bolívia, com ajuda da Embaixada brasileira, detonou o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, se fosse com a Argentina o Itamaraty seria fechado!

Cadê o trem?
De 1945 para 1960, a malha ferroviária no Brasil, toda estatal federal, cresceu de 35.280 km para 38.339 km. De 1960 para 2006 (10º ano da privatização), caiu para 29.605 km (tamanho do que era em 1915). O uso da malha ferroviária, depois que saiu a Rede Ferroviária Federal S.A (RFFSA) e entraram as concessionárias privadas caiu de 28.831 km para 10.930 km. Os números estão no estudo “Transportes Urbanos no Brasil: 2% do PIB para solucionar a crise nacional da matriz rodoviária”, de março de 2010, elaborado por Nazareno Godeiro, do Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconomicos (Ilaese).  

TAV São Paulo-Rio
O estudo aponta para uma questão que tira o sono dos produtores de grãos do país, que, a cada safra, veem parte da produção literal atolada nas rodovias – estradas de terra intransitáveis. E faz comparativo de custo previsto para a execução do projeto do trem de alta velocidade (TAV), que fará ligação São Paulo-Rio: “Isto se soma à tentação de fazer ‘obras espetaculares’ tipo a do Trem Bala, onde os investimentos alcançam a cifra de R$ 50 bilhões de reais, quantia suficiente para garantir 15 mil quilômetros de via férrea, cortando todo o Brasil” (sic).