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quarta-feira, 4 de junho de 2014

B2W faz chamada de R$ 2,3 bi

Enviado por Nairo Alméri – qua, 04.6.2014 | às 7h40
Os acionistas da B2W - Companhia Digital, do Rio de Janeiro, fazem AGE amanhã, para votação da proposta de aumento de capital de R$ 2,380 bilhões. A companhia fará emissão de 95,2 milhões de ações ordinárias, com valor unitário de R$ 25.

LATAM
A holding LATAM Airlines Group S.A integralizou 100% do aumento de capital de R$ 582 milhões na TAM S.A., que passou a ser de R$ 5,032 bilhões.  

Sul América
Enquanto isso, os executivos da Sul América S.A buscam alternativas ao cancelamento da captação via oferta debêntures simples (não conversíveis em ações).

Big brother
A Prefeitura Municipal de Fortaleza (CE) contratou a instalação de sistemas de monitoramento das mídias sociais (faceboock, instagram e youtube).

Menos ônibus na Copa
Há um movimento silencioso entre os empresários do serviço de transporte coletivo de ônibus das capitais pela redução da f rota em circulação durante os dias de jogos da Copa do Mundo de maior “apelo político” com foco no Brasil. Os empresários justificam o direito de evitar prejuízos patrimoniais. Pelos menos, isso aconteceria nos chamados “corredores” que direcionam aos estádios e ao centro das capitais.

terça-feira, 3 de junho de 2014

‘Guerra’ dos Müller e Peixoto

Enviado por Nairo Alméri – ter, 03.6.2014 | às 8h13
Já vai para mais de três décadas a ‘guerra’ dos acionistas minoritários, representados antes pela antiga Cia. Força e Luz Cataguazes-Leopoldina (CFLCL), agora Energias S/A, da família do empresário Ivan Müller Botelho, contra os majoritários, da família dos Peixoto, nas deliberações da têxtil Cia. Industrial Cataguazes, de Cataguases (MG). Mais uma vez, os Müller pedem a anulação de mais uma AGO, com foco no item da aprovação das contas do exercício fiscal cheio de 2013. Os majoritários negaram, dentro do Conselho de Administração, o pedido de realização de AGE, dia 16, tendo como pauta votação de anulação da aprovação das contas do exercício encerrado em 31 de dezembro de 2013.

Mais 608%
A Energisa S/A detém 19,28% das ações ordinárias (com direito a voto) do capital da Ind Cataguazes, e 19,24% do total. A companhia encerrou o 1º trimestre deste ano com variação nominal de 14,6% na receita de vendas sobre o mesmo período de 2013, indo para R$ 41,607 milhões, a companhia multiplicou por sete (salto de 608,9%) o lucro líquido, com R$ 3,254 milhões. A companhia foi fundada em 1936, na mesma cidade de fundação da CFLCL, antecessora da Energisa S/A (1905), que faturou, no primeiro trimestre R$ 772,428 milhões, 12% a mais que no mesmo período de 2013, mas com queda de 6,1% no lucro líquido, de R$ 75,205 milhões.

Bem próximos
As famílias Pexoto e Botelho descendem de mesma de um mesmo clã de empresários da Zona da Mata de Minas Gerais.

Três CEMIGs
Os acionistas da Cia. Energética de Minas Gerais (CEMIG) e suas subsidiárias CEMIG Distribuição CEMIG Geração e Transmissão realizam AGEs hoje (respectivamente, às 11h, 15h e 17h) para promoção d alterações nos textos dos Estatutos Sociais que reges a “composição” dos seus Conselhos de Administração. O Governo de Minas Gerais é acionista majoritário na holding, seguido pelo Grupo Andrade Gutierrez, com 33% do capital votante.

sábado, 31 de maio de 2014

Príncipe Harry traz automotiva na comitiva

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 31.5.2014 | às 16h38
O príncipe Harry (neto e 4º na linha de sucessão da Rainha Elizabeth II) virá a Belo Horizonte. Chegará dia 24, para a partida entre as seleções da Grã-Bretanha e da Costa Rica, pela Copa do Mundo. Sua chegada ao Brasil será, porém, na véspera, em Brasília (DF), onde assistirá ao jogo Brasil x Camarões.
Na comitiva de Harry, a presença de empresários e investidores, inclusive da indústria automotiva. Goiás, que exerce enorme influência sobre o Distrito Federal, possui polo automotivo, na parte Sul, na divisa com Minas Gerais. O estado mineiro, por sua vez, é o 2º parque automotivo do país, depois de São Paulo. É ver qual dos dois terá mais bala na agulha para atrair possíveis investimentos em libras inglesas para o segmento.  

quinta-feira, 29 de maio de 2014

Míssil balístico do Brasil

Enviado por Nairo Alméri - qui, 29.5.2014 | às 8h07

"O silêncio vale ouro". O ensinamento popular foi seguido à risca pelo Exército do Brasil na questão do armamento nuclear. Com isso, a armada conseguiu avançar da "prancheta". Para voltar com a pauta falta apenas o "endosso político", o que é pensado também pela força. 
Os argumentos para o Brasil acelerar a construção de um míssil balístico intercontinental (alcance superior a 5.500 km) carregado com ogiva nuclear são de fortes apelos nacionalistas. A base é uma estratégia de defesa da soberania do país sobre o domínio dos seus recursos naturais e o respeito internacional às suas fronteiras e, por extensão, do continente. O conjunto da Nação. 
Dentro de 20 a 30 dias, integrantes do Alto Comando do Exército se debruçarão, novamente, sobre essa engenharia. Esse programa, para os próximos 10 anos necessitaria de orçamento mínimo anual de US$ 20 bilhões. Todos os institutos militares de pesquisa e desenvolvimento (P&D) participariam desse programa nuclear para fins da defesa.   
Esse tema foi tratado aqui no blog em março do anos passado (reprodução abaixo). 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Exército e o pré-sal

11.3.2013
Enviado por Nairo Alméri – seg, 11.3.2012 | às 14h22

O Centro de Estudos Estratégicos do Exército (CEEx - do Estado-Maior do Exército, o EME) comemora, em 2013, seu 10º aniversário. O CEEx/EME turbinou ações que estavam, até então, na esfera no Centro de Estudos Estratégicos da Escola de Comando e Estado Estado-Maior do Exército (CEE/ECEME). Criado em 2000, a principal missão do CEE/ECEME é "estudar problemas de segurança internacional e nacional, em seus aspectos políticos, militares, econômicos, culturais e tecnológicos". A atuação do CEE/ECEME sobre estudos acadêmicos e pesquisas em unidades do Exército é ampla e, em 2007, assumiu a Seção de Pós-graduação da Escola, com a missão de "alinhar a pesquisa acadêmica feita por todos os alunos dos diversos cursos com a pesquisa aplicada pelo Exército".

Tímido em P,D&I
A filosofia do CEE/ECEME, de atuação acadêmica sem barreiras com instituições nacionais de pesquisas, está bem clara em seus, digamos, estatutos. Falta, porém, maior desenvoltura interna e na linha de frente para pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica (P,D&I) com o setor produtivo nacional. Em outubro passado, o "Ciclo de Ciência, Tecnologia e Inovação" para alunos do 1º Ano do Curso de Altos Estudos Militares (CAEM), foi apenas um briefing de quatro sessões. A alta academia do EME fica ausente, por exemplo, das conferências da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento em Empresas de Inovação (Anpei), que terá sua XIII Conferência Anual, em junho, em Vitória (ES). Neste ano, o tema escolhido pela Anpei é “Inovação Competitiva e Aberta: Transformando o Brasil”.

Além do pré-sal
Mas o Comando Exército pretende energizar a passagem do 10º Aniversário do CEEx/EME. Uma fonte do blog e ligada à instituição da Praia Vermelha, no Rio, diz que deverá ficar conhecido um amplo estudo para metas em "defesa nacional". E mais: avançaria nas questões econômicas do “mar azul” – além dentro e fora da plataforma continental.

Livro
Virou leitura obrigatória de cabeceira entre os formandos da  ECEME o livro "Defesa nacional para o Século XXI: política internacional, estratégica e tecnologia". A obra, organizado pelos pesquisadores Edison Benedito da Silva Filho e Rodrigo Fracalossi de Moraes e oficialmente apresentada na academia no começo de novembro passado, foi lançada (no mesmo mês) pelo Ipea. Para baixar na integra: www.ipea.gov.br

terça-feira, 27 de maio de 2014

BB (ainda) dificulta Cartão BNDES

Enviado por Nairo Alméri – ter, 27.5.2014 | às 7h59
Em agosto de 2013, o blog noticiou que um empresário do comércio de restaurantes e hotéis, no município de Brumadinho, MG, dentro do circuito turístico Estrada Real e ligado às parcerias do Museu Inhotim, enfrentava dificuldades burocráticas do Banco Brasil (BB) para obter o seu Cartão BNDES, expandir suas atividades e criar mais empregos. Aconteceram algumas das previsões visíveis para ele, como saída do Programa do MEI (coordenado pelo Sebrae) e virar microempresa. Aliás, era isso que o BB insistira que fizesse, como forma de agilizar o sonhado cartão do BNDES. Feita a mudança, acumula, agora, quatro meses de nova burocracia. Abaixo o que foi publicado aqui, há exatos nove meses - três trimestres.
  
BB dificulta cartão BNDES
Enviado por Nairo Alméri – ter, 27.8.2013 | às 6h12
Cresce o número de queixas de proprietários de microempresas contra a demora inexplicável do Banco do Brasil na liberação do Cartão BNDES para seus clientes. Na região metropolitana de Belo Horizonte, um desses empresários contou ao blog, que aderiu ao programa Microempreendedor Individual (MEI) e é cliente do BB, diz: “O banco parece querer forçar a gente para os empréstimos dele. Eu preciso investir é agora, mas não posso fazer com juros acima de 1% ao mês do banco. Daqui a pouco, com as vendas crescendo, não poderei mais ficar no MEI (receita bruta anual de até R$ 60 mil). E se tiver que investir, graças a sua demora na liberação do Cartão do BNDES, o Banco do Brasil me fisgará”. Esse empresário, dono de estabelecimento do comércio, aguarda seu cartão desde maio. Em função do risco de sair do MEI, ele apelou para o desconto promocional de 10% para fregueses que pagarem com dinheiro, como forma contabilizar receita menor. “Mas pouco adiantará, porque hoje, por segurança pessoal, a maioria das pessoas só compra com o cartão”, lamenta.

Bolívia
Pela regra de três simples dos petistas, se a fuga para o Brasil de um senador da Bolívia, com ajuda da Embaixada brasileira, detonou o ministro das Relações Exteriores, Antônio Patriota, se fosse com a Argentina o Itamaraty seria fechado!

Cadê o trem?
De 1945 para 1960, a malha ferroviária no Brasil, toda estatal federal, cresceu de 35.280 km para 38.339 km. De 1960 para 2006 (10º ano da privatização), caiu para 29.605 km (tamanho do que era em 1915). O uso da malha ferroviária, depois que saiu a Rede Ferroviária Federal S.A (RFFSA) e entraram as concessionárias privadas caiu de 28.831 km para 10.930 km. Os números estão no estudo “Transportes Urbanos no Brasil: 2% do PIB para solucionar a crise nacional da matriz rodoviária”, de março de 2010, elaborado por Nazareno Godeiro, do Instituto Latino-Americano de Estudos Socioeconomicos (Ilaese).  

TAV São Paulo-Rio
O estudo aponta para uma questão que tira o sono dos produtores de grãos do país, que, a cada safra, veem parte da produção literal atolada nas rodovias – estradas de terra intransitáveis. E faz comparativo de custo previsto para a execução do projeto do trem de alta velocidade (TAV), que fará ligação São Paulo-Rio: “Isto se soma à tentação de fazer ‘obras espetaculares’ tipo a do Trem Bala, onde os investimentos alcançam a cifra de R$ 50 bilhões de reais, quantia suficiente para garantir 15 mil quilômetros de via férrea, cortando todo o Brasil” (sic).

sexta-feira, 23 de maio de 2014

Gazprom e Rosatom

Enviado por Nairo Alméri – sex, 23.5.2014 | às 6h39
O mundo ficou maravilhado com o contrato da Rússia para o fornecimento de gás natural à China. O presidente russo, Vladimir Putin, mostrou ao mundo sua alternativa às retaliações da Europa. Valor do contrato assinado pela russa Gazpom e a chinesa CNPC é de US$ 400 bilhões e vale por 30 anos. Mas não é apenas com essa fonte energética que o potencial da Rússia assusta. A estatal Rosatom, do setor nuclear, gerencia a construção de 22 usinas nucleares para geração de energia fora da Rússia. A sua carteira de contratos fora das fronteiras era de US$ 74 bilhões, em 2013, com meta de crescer acima de 25%, podendo fechar em US$ 100 bilhões, em 2014. 

Quer o Brasil
A Rosatom, formada por 360 empresas (250 mil empregados), negocia contratos com o Brasil e tem sido frequente em congressos e seminários no Rio e São Paulo. Em 2015, após a posse do novo governo brasileiro, a nuclear russa abrirá representação na capital fluminense.

50 anos da Delp
No próximo mês de julho, a Delp Engenharia Mecânica (Grupo Delp), a principal empresa de bens de capital de Minas Gerais, entrará no seu meio século (50 anos) de existência com atividade ininterrupta. Um dos marcos da história da companhia, com unidades fabris em Contagem e Vespasiano, cidades da região metropolitana de Belo Horizonte, será a instalação de robôs na área de soldas. O primeiro, com tecnologia desenvolvida na Áustria, será embarcado para o Brasil mês que vem. 

Pionerismo
O presidente e fundador da Delp, Petrônio Machado Zica, diz que será o primeiro robô do país na indústria de bens capital não seriada. A previsão é a de que entre em operação até setembro. A empresa processa atualmente 20 mil toneladas de aço por ano, das quais 20% importados. Na carteira de contratos da Delp, 70% são encomendas para o segmento de óleo e gás natural – indústria petrolífera.


Seminário Ambiental

Como parte das comemorações da Semana do Meio Ambiente, será realizado, no dia 3 de junho, I Seminário Ambiental com Ênfase Jurídico. O auditório da Assembleia Legislativa de São Paulo receberá palestrantes especializados no tema como as advogadas Carla Martins (conferencista internacional jurídico ambiental) e Olívia Pimentel (especializada em direito tributário). O convite para o evento é da Fundação Ecológica Nacional (FEN).

terça-feira, 20 de maio de 2014

Jorge Gerdau, não

Caso da refinaria Pasadena
Enviado por Nairo Alméri – ter, 20.4.2014 | às 6h25
O nome que Dilma, na verdade, gostaria de ver fazendo para ela a função de José Alencar do Lula é de outra pessoa. A preferência dela era por Jorge Gerdau, presidente do Conselho do Grupo Gerdau e da Câmara de Políticas de Gestão, Desempenho e Competitividade, de Empresários, o “Conselhão”. Este conselho foi criado para assessorar a chefe do Planalto.

Um mico de US$ 1,2 bilhão
Mas Gerdau era do Conselho de Administração da Petrobras na época da compra da refinaria de Pasadena, nos Estados Unidos, um dos maiores escândalos nos governos do PT, depois do “mensalão”. Dilma era presidente do Conselho de Administração e aprovou a compra por US$ 360 milhões, um mês após a belga Astra Oil ter pago US$ 42,5 milhões. No final de 2013, o prejuízo da Petrobras no negócio somava US$ 1,2 bilhão.

Benefícios políticos
Além da participação nesse passivo político aberto contra o PT, Gerdau é citado nas redes sociais como tendo levado para o seu grupo siderúrgico benefícios graças à aproximação com o Governo. Entre os quais o arquivamento de processos no STJ e TCU por não ter feito oferta pública de ações da antiga estatal Açominas, atual Gerdau Açominas.