Translate

sexta-feira, 25 de abril de 2014

New Holland, Randon e Zurich

Enviado por Nairo Alméri – sex, 25.4.2014 | às 7h11
O trator T8 Auto CommandTM, da marca italiana New Holland Agriculture (Grupo Fiat), venceu o prêmio "Maschine des Jahres 2014” (“Máquina do Ano 2014"). O anúncio foi na primeira quinzena de janeiro. Mas é claro que o time da NW chegará à feira da 21ª. Agrishow - Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, semana que vem, em Ribeirão Preto (SP), exibindo o troféu como destaque do marketing que fará para o empresariado da agricultura nacional. O prêmio, atribuído pela Agritechnia, em Hannover, na Alemanha, é indicado por um corpo de jurados que aponta as melhores máquinas agrícolas ofertadas no mercado. A Agrishow será 28 a 2 de maio. Em 2013, a feira recebeu 150 mil visitantes (incluindo expositores e pessoal de apoio) e gerou negócios da ordem de R$ 2,6 bilhões. Realizada pela Associação Brasileira do Agribusiness (ABAG), da Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (ABIMAQ), da Associação Nacional para Difusão de Adubos (ANDA) e da Sociedade Rural Brasileira (SRB), a Agrishow e uma das principais feiras de agronegócios da América Latina e receberá mais de 800 expositores, incluindo marcas produzidas em países de todos os continentes.

Randon
Líder na América Latina em implementos rodoviários e principal empresa do Grupo Randon, de Caxias do Sul (RS), a Randon Implementos levará para Agrishow  o rodotrem canavieiro Extra Leve (aplicado formação de rodotrem em operações de colheita mecanizada; instalação elétrica totalmente em LED; suspensão pneumática; rodado super single; capacidade para transporte de 62m³ de cana picada em cada caixa de carga), o semirreboque basculante Linha R com caixa de carga deslizante (para o transporte de areia, brita, calcário, minério, açúcar, fertilizantes e demais produtos a granel; com descarga por escoamento livre através do basculamento da caixa de carga; permite um PBTC de 48,5ton a 53 toneladas) e o semirreboque Carrega-Tudo rebaixado (para o transporte de máquinas agrícolas,  grandes máquinas para a indústria metalmecânica e de mineração; transformadores de alta tensão; turbinas; entre outras cargas indivisíveis; capacidade para até 45 toneladas [caminhão 6x2]; possibilita o acesso de máquinas pela traseira do semirreboque através de rampas [opcionais] com acionamento manual). A Randon Veículos, por sua vez, exibirá a retroescavadeira RD 406 Advanced, 4x4, cabine fechada e com motor turbo.

Zurich Seguros
A seguradora suíça Zurich Minas Brasil Seguros, com sede em Belo Horizonte, emitiu R$ 2,334 bilhões em prêmios, em 2013, crescimento nominal de 32,46% comparado com o resultado do exercício anterior, de R$1,762 bilhão. Os prêmios ganhos pela companhia somaram R$ 2,107 bilhões (R$ 1,409 bilhão, 2012). A Zurich é uma controlada do Grupo Zurich (Zurich Inaurance Company Ltd, da Suíça, que detém 99,99% das ações ordinárias, e a da Zurich Life, 0,01%). O balanço da empresa encerrou contabilizando o prejuízo líquido de R$ 368,2 milhões, 173,14% superior ao de 2012, mas, com “ajustes” contábeis, fechou em R$ 397,4 milhões.

quarta-feira, 23 de abril de 2014

'Rei' (Gabrielli) da Petrobras nu

Enviado por Nairo Alméri – qua, 23.4.2014 | às 7h02 - modifcado em 25.4.2014, às 16h10
Gostei daquilo que li na coluna “Fatos e dados” de Miriam Leitão, na edição de ontem em “O Globo”. Deu ao político José Sérgio Gabrielli e ex-presidente da Petrobrás aquilo que ele fez (de certo e errado) e retirou-lhe o que havia assumido indevidamente como mérito exclusivo da estatal nas relações com mundo e em sua longa gestão. Leia a coluna

Governo contamina o governo
O Governo federal dá mostras de que está contaminado pelo próprio descrédito diante da opinião pública. A coisa é tal que chega a cometer o pecado de não tirar proveito de fatos positivos criados por ele mesmo. O artigo "Precisamos de um projeto de país", assinado pelo  presidente da Associação Brasileira da Indústria Elétrica e Eletrônica (Abinee), Humberto Barbato, na edição de março da “Revista Abinee” e que é o próprio editorial, contém uma informação relevante. Fruto da “Lei do Bem", a Lei 11.196/05, que oferece incentivos fiscais às pessoas jurídicas que realizarem pesquisa e desenvolvimento e inovação tecnológica – por exemplo: zera alíquotas de PIS/Cofins para eletrônicos montados no Brasil como smartphones - caiu no descrédito, mas produziu reflexos positivos em nossa economia, conforme relata Barbato: "Grande exemplo disso foi a implementação da Lei do Bem que, ao desonerar a produção dos computadores, reduziu a ilegalidade e permitiu um exponencial crescimento da participação do mercado legal, de 27% para 73%, em cinco anos".

Celulares
A projeção da Abinee é que, neste ano, serão vendidos no Brasil 66,206 milhões de celulares, sendo 46,660 milhões de smartphones. Respectivamente, crescimentos de 8,42% e 45,9% comparados com os resultados de 2013.

Líder Aviação
A Líder Aviação, maior empresa da América Latina em serviços na área da aviação executiva e comercial no segmento (venda, locação, manutenção etc.) de jatos executivos, aviões turboélices e helicópteros comparecerá à feira da 21ª Agrishow, de 28 a 2 de maio, em Ribeirão Preto (SP). A empresa mineira sempre vende um jatinho executivo na feira.

Up grade na lavoura dos EUA
Enviado por Nairo Alméri – qua, 23.4.2014 | às 7h02h

Seguro agrícola dos EUA igual ao do Brasil? Bem capaz...
Enviado por blog do Milton Rego – 16.04.2014
No último sábado, 12 de abril, foi publicado no jornal O Estado de S. Paulo uma interessante reportagem “Seguro rural incentiva agricultura nos EUA”, com as principais teses levantadas por vários acadêmicos, no Fórum Estadão – Brasil Competitivo. Em destaque, a diferença entre as políticas agrícolas dos Estados Unidos e do Brasil. Leia mais

quinta-feira, 17 de abril de 2014

Petrobras, Bolsa Família, Eike Batista, ...

Enviado por Nairo Alméri – qui, 17.4.2014 | às 17h45
Posts mais lido do blog na semana (até hoje). O blog só será atualizado na próxima quarta-feira (23). Bom feriado, boa viagem e prudência sempre.
15/04/2014
15/04/2014
14/04/2014
19/07/2013
11/04/2014


Agrishow - Embrapa e as pragas

Enviado por Nairo Alméri – qui, 17.4.2014 | às 15h56 - modificado às 17h35
A Embrapa Núcleo de Tecnologia e Demonstração de Campo (divisão da estatal federal Empresa Brasileira de Agropecuária - Embrapa) levará para a 21ª Agrishow – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, de 28 a 2 de maio, em Ribeirão Preto (SP) a demonstração prática de experiências de manejo integrado de pragas, com foco especial no combate a Helicoverpa, uma lagarta que ataca diversos tipos de culturas e tem tirado o sono dos produtores, pesquisadores e entidades governamentais. “Nossos técnicos estarão de plantão para tirar todas as dúvidas e fazer os esclarecimentos necessários para os produtores em relação à melhor forma de controlar a proliferação de pragas, em especial, a Helicoverpa”, antecipa chefe adjunto de Transferência de Tecnologia da Embrapa Meio Ambiente, Ladislau Skorupa. Para essas ações, serão passadas instruções para a melhor forma de fazer a calibração de alvo para aplicação mecanizada do defensivo em cultura de soja. “Para esta dinâmica de campo, estamos convidando empresas do segmento de máquinas e equipamentos destinados à pulverização”, diz Skorupa.

Dimensão da feira
A Agrishow tem o status de uma das maiores e mais completas feiras de tecnologia agrícola do mundo. A feira é realizada pela Associação Brasileira do Agronegócio (Abag),  Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq),  Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda) e a Sociedade Rural Brasileira (SRB). A contrata para a organização é a BTS Informa, integrante do Grupo Informa - maior promotor de feiras, conferências e treinamento do mundo. Em 2013, a feira registrou 150 mil acessos ao local, 790 expositores (algumas dezenas do exterior) e negócios da ordem de R$ 2,3 bilhões (aumento de 15% sobre 2012).

Compostagem doméstica e GEE
Além da atenção especial à Helicoverpa, na Tenda Embrapa da Agrishow 2014 serão demonstradas outras tecnologias: arborização de pastagens; compostagem doméstica; o SomaBrasil (Sistema de Observação e Monitoramento da Agricultura no Brasil); Projeto Pecus (avaliação do balanço entre as emissões de gases de efeito estufa (GEE) e os sumidouros ("sequestro") de carbono dos vários sistemas de produção da pecuária; fertilizante organomineral de “Cama de Frango”; Biblioteca Embrapa (venda de publicações técnicas); maquete conceitual sobre Integração lavoura-pecuária-floresta (iLPF); etc.

O Núcleo de Tecnologia
Os organizadores da 21ª Agrishow programaram demonstrações de campo permanentes na feira para o período de 29 a 2 de maio. Serão realizadas no Núcleo de Tecnologia e Demonstração de Campo terá, diariamente, demonstrações por áreas divididas em quatro grupos distintos: Grupo Novas Tecnologias, que compreende as culturas de cana, grão, forrageiras e hortaliças, das 9h40 às 12h; Grupo Agricultura, 9h30 às 12h, para máquinas estacionárias e agricultura familiar, hortifruticultura, demonstrações por empresas e tecnologias diversas; Grupo Empresas, 14h10 às 116h30, dinâmica para empresas, test drive (culturas do café, cana, coast-cross, forrageiras, laranja, milho forrageiro, mombaça, soja, sorgo granífero e sacarino e hortaliças.), ILPF, Plot’s (cana, grama, forrageiras e hortaliças; e, Grupo Pecuária, 14h às 16h30, forrageiras de milho, de capim e de cana, recolhedoras de forragem, fenação e vagões e misturadores. As demonstrações ocorrem em área  aberta de 100 hectares.

Avanços tecnológicos
De carona da onda do marketing da Copa do Mundo, em junho, a Agrishow lançará a campanha publicitária “Os Maiores Craques do Campo”. Trata-se de uma homenagem à dedicação e empenho do produtor rural em fazer do agronegócio brasileiro o mais competitivo do mundo. A feira não é apenas uma grande exposição, mas ambiente de negócios e para o lançamento dos mais significativos avanços tecnológicos do agronegócio brasileiro.

Escola Móvel do Senai
Uma das novidades da feira Agrishow  deste ano será a presença de unidade de Escola Móvel de Simulação  de Colheitadeira de Cana do Senai-SP direcionada para capacitação de profissionais operadores com colheitadeiras nas lavouras de cana-de-açúcar. A unidade é a mesma que o Sistema Senai desloca até as empresas. O projeto faz parte de um programa de oficinas e que consiste em ministrar aulas, práticas e teóricas, para a formação profissional destinada a atender as necessidades de indústrias e agroindústrias, com a comodidade de receber o treinamento na própria empresa. Neste ano, a unidade será apenas exposta na Agrishow 2014 e não haverá cursos, mas o visitante da feira poderá conhecer como será seu funcionamento no futuro. O Senai-SP tem uma frota de 74 unidades móveis dedicadas aos ambientes de ensino (oficinas, laboratórios e salas de aulas), montados sobre carretas. Elas podem se deslocar por todas as regiões do estado, principalmente nas localidades onde não há escolas do Senai.

terça-feira, 15 de abril de 2014

Contradições (e uso político) do Bolsa Família

País melhora, mas assistidos só aumentam!...

Enviado por Nairo Alméri – ter, 15.4.2014 | às 7h46 - modificado 18.4.2014, às 14h24
O país tem avançado nas áreas econômica e social (surgiu até uma classe de consumidores permanentes C2, espécie de Classe Média do B) desde a estabilização da moeda, com o Plano Real (1994). Então, numa proporção aritmética, e raciocinando em cima da lógica e do bom senso, o número de famílias no programa federal assistencialista Bolsa Família deveria ter caído.
Mas não é isso o que acontece.
De olho na hegemonia eleitoreira, o Governo do Partido dos Trabalhadores (PT), que não quer largar o Palácio Planalto (faz parte do jogo da democracia – mas os meios devem ser democráticos e sem corrupção alguma), só aumenta as estatísticas. O Governo deveria criar instrumentos sólidos de perspectivas de futuro aos assistidos. Estes, observadas as excepcionalidades, deveriam sair compulsoriamente do programa em determinado prazo, tal qual é feito com o salário desemprego!...

Saltos de 2003 para 2012
No primeiro Governo Lula, o Bolsa Família, saltou de cerca de 4 milhões de famílias assistidas para 11,1 milhões, e a conta de R$ 3,4 bilhões para R$ 8,3 bilhões. Neste ano, o orçamento do Planalto está em R$ 25,4 bilhões, para distribuir entre 14,083 milhões de famílias (Ministério Desenvolvimento Social e Combate à Fome – março/2014).

Petrobras, boa ‘Geni’ do Planalto

Combinou com o PT?!...

Enviado por Nairo Alméri – ter, 15.4.2014 | às 7h39 - modificado às 8h25 - modificado em 17.5.2014, às 15h04 - 24.4.2015, às 9h03
À presidente Dilma Rousseff e ao seu partido, o Partido dos Trabalhadores (PT), interessam, e muito, que os políticos da oposição peguem carona no noticiário dos escândalos administrativos e práticas de corrupção na Petrobras. Com a credibilidade política descendo a ladeira, a presidente e o PT elegeram a estatal como vítima dos adversários (como se os adversários estivessem lá, há 12 anos, em confortáveis gabinetes e com rosários de mordomias, administrando as empresas do Grupo Petrobras, assinando todos os contratos, nomeando todos os diretores e cargos de chefias e distribuindo suas polpudas verbas para ONGs, partidos etc.).

Inversão de (falta de) valores
Na maior cara de pau, invertem os papéis, e acusam os de fora da base partidária aliada (PMDB, PDT, PCdoB etc.) de atos políticos para sujar de lama a (até então) boa imagem corporativa. E, então, montados em jegues das manobras eleitoreiras, a presidente e asseclas se apresentam ao povão – aquela massa, infelizmente, de esclarecimento político próximo de zero e dopada com a esmola pública, o Bolsa Família, que oficializou a preguiça como profissão para alguns milhões de beneficiados – como os salvadores da Petrobras, os salvadores da Pátria.

Combinou com o PT?!...
A “Folha de S.Paulo” publica a declaração de Dilma em campanha ontem, em Ipojuca (PE), vestindo um macacão laranja da Petrobras: “Nada nem ninguém’ destruirá a empresa e que irá apurar ‘com máximo de rigor’ eventuais crimes envolvendo a estatal”. Perguntar não ofende: combinou com o PT?...

Menos US$ 5 bilhões
Os fantasmas da eterna perseguição criada pelo PT, desde o estouro dos escândalos e práticas corrupção com verba pública, em 2004, continuarão a rondar o Palácio do Planalto. Experts de empresas de negócios financeiros, de São Paulo, aguardam por boletins de avaliações da agência de riscos Standard & Poor’s (S&P), que não trariam boas notícias para a Petrobras, podendo constar perda de valor de mercado de até US$ 5 bilhões nos primeiros 100 dias de 2014.  No final de março, a S&P rebaixou a nota para investimentos seguros no Brasil, de BBB para BBB. Em 2013, de acordo com a empresa de consultoria financeira Economática, a estatal petrolífera perdeu R$ 40 bilhões no índice da BM&FBovespa.

Um ano depois!...
A Petrobras é obrigada a lançar corrupção em seu balanço patrimonial. "Nunca antes, na história desse país (Lula)" se viu coisa igual!
   
Abrasca (1)
A Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca) convocou AGO do seu Conselho de Administração, para o dia 30. Na pauta a votação das Contas da Diretoria de 2013 e o Relatório Anual do exercício. Reunião-almoço será patrocinada pela associada AmBev, no Museu-Cervejaria Bohemia, no Centro Histórico de Petrópolis (RJ).

Abrasca (2)
Pelo twitter: @abrascaBR

segunda-feira, 14 de abril de 2014

Vargas e Petrobras, o 'mensalão' 2 do PT

Sacolinha on line da Papuda despida

Enviado por Nairo Alméri – seg, 14.4.2014 | às 7h33 - modificado às 7h36

Isso está parecendo seriado "Rambo" para o cinema, de Hollywood. No Brasil, o seriado é para os assaltos aos cofres públicos da União (do Tesouro Nacional) e das estatais. 
As tramas do vice-líder do PT na Câmara (renunciou há uma semana), André Vargas (PT-PR), com o doleiro Alberto Youssef (preso) seguem o mesmo roteiro do “mensalão” 1 do PT, o descoberto em 2004 e que mandou para cadeia (faz de conta) parte da cúpula nacional do partido - José Dirceu, José Genoino e Delúbio Soares - na época do processo, respectivamente, o 'dono' do partido, o presidente e o tesoureiro.
A diferença entre os 'mensalões' 1 e 2 do PT está apenas na forma do assalto aos cofres. No 'mensalão' 1, o então empresário mineiro dono das agências de publicidade SMP&B e DNA, Marcos Valério (preso), fazia as engenharias de como retirar o dinheiro da Viúva. A partilha e contabilização eram de acordo com a cúpula presa do PT (exceto Genoino, que ainda fica em casa). No 'mensalão' 2, o esquema foi descentralizado: executivos da confiança do PT atuam os esquemas dentro das estatais e ministérios.

Vizinho do Planalto
Do ‘mensalão’ 2, por enquanto, estourou apenas a teia montada em cima dos poços, refinarias e projetos ambientais da Petrobras e Ministério da Saúde. Na estatal, sobrou para Paulo Roberto Costa, durante nove anos (2003-2012) do PT chefiando o Governo federal alto diretor do Grupo Petrobras. Outra arquitetura, mais uma vez, estava na sombra do Palácio do Planalto, dentro do Congresso Nacional, mais precisamente na sala do vice-líder do PT na Câmara, André Vargas. O deputado, que está no noticiário há duas semanas, agia com o doleiro Alberto Youssef e sua fonte predileta eram os recursos do Ministério da Saúde.

Retorno da Delta
Na ponta do esquema do deputado do PT, aparece a empreiteira Delta Construções, envolvida em escândalos em obras de vários PACs – Programa de Aceleração do Crescimento –, do Governo federal: PAC da Copa do Mundo - no Rio e Belo Horizonte –, no PAC da Seca - transposição das águas do Rio São Francisco, no Nordeste - e PAC de Logística - construção de rodovias no Paraná. A empreiteira é do empresário Fernando Cavendish, com fortes ligações com Sérgio Cabral, até dez dias governador do Estado do Rio de Janeiro e do PMDB (principal partido de apoio ao PT e ao Governo Dilma Rousseff), e tinha planos para entrar prospecção de petróleo na Bacia de Santos, em poços do pré-sal. 

Coaf acionado
O Conselho de Atividades Financeiras (Coaf – órgão do Ministério da Fazenda) deverá ser acionado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), assim que receber a denúncia da Procuradoria Geral da República (PGR) contra a Petrobras. A Polícia Federal (que programa greve geral) também quer as informações cruzadas do Coaf para os esquemas Pasadena (refinaria nos Estados Unidos, que, um mês depois de vendida por US$ 42 milhões custou, inicialmente, à Petrobras 10 vezes mais. A, porém, passa US$ 1,3 bilhão), André Vargas e, novamente, Delta. 

"Lavagem de dinheiro"
O STF retomará a desconfiança lançada quando os petistas presos na Papuda (em Brasília) arrecadaram, sem esforços e em poucos dias, mais de R$ 2 milhões de reais para saldar multas impostas pelo tribunal. Os ministros não engoliram as "doações". De forma contundente, o  ministro Gilmar Mendes apontou indícios de "lavagem" de dinheiro".

'Sobras' na caixinha
Genoino recebeu, na tal 'caixinha on line' - campanha via internet -, R$ 761,9 mil, com sobras que repassou a Delúbio. Este tinha de pagar R$ 466 mil, e "arrecadou" R$ 1,013 milhão. Dirceu, que teve de pagar R$ 971 mil, demonstrou invejável performance com sua sacolinha: R$ 225 mil em dois dias. Diante disso, o PT decidiu que as "sobras" do "caixinha" do ex-tesoureiro iriam para o ex-deputado e ex-presidente da Câmara Federal João Paulo Cunha (preso), multado em R$ 373 mil.

Mistério de Vargas
Numa infografia da "Folha de S.Paulo", na edição de 16 de fevereiro, intitulada "Sacolinha Petista", mostrando alguns deputados e um senador "doadores" para quatro condenados, apenas André Vargas não declarou a contribuição que daria ao seu ‘afilhado’ da Papuda, João Paulo Cunha, dizendo que a sua mulher definiria o valor.

Coaf, STF, PGR, ...
Com a palavra, então, o Coaf, STF, Procuradoria Geral da Pública (PGR), Controladoria Geral da União (CGU), Tribunal de Contas da União (TCU), ... Enfim, a sociedade.

Poder do Coaf
O Decreto 2.799 , de 8 de outubro de 1998, instituiu o Coaf tendo entre as principais atividades a “prevenção à lavagem de dinheiro e ao financiamento do terrorismo”.  O Conselho consegue em tempo quase real determinar milhões de operações financeiras realizadas no país e exterior por empresas e pessoas físicas.  Leia o decreto e Resolução Nº 24, de 16 de janeiro de 2013. Leia o decreto e a Resolução Nº 24 , de 16 de janeiro de 2013

Outros 'mensalões'
Esses escândalos, claro, servirão de combustível para o PT pressionar a apuração de outras denúncias de ‘mensalões’: o “mensalão Mineiro”, envolvendo o PSDB, no governo de Eduardo Azeredo; “mensalão do DEM”; o “cartel do Metrô”, governos do PSDB de São Paulo; etc.