terça-feira, 15 de abril de 2014

Contradições (e uso político) do Bolsa Família

País melhora, mas assistidos só aumentam!...

Enviado por Nairo Alméri – ter, 15.4.2014 | às 7h46 - modificado 18.4.2014, às 14h24
O país tem avançado nas áreas econômica e social (surgiu até uma classe de consumidores permanentes C2, espécie de Classe Média do B) desde a estabilização da moeda, com o Plano Real (1994). Então, numa proporção aritmética, e raciocinando em cima da lógica e do bom senso, o número de famílias no programa federal assistencialista Bolsa Família deveria ter caído.
Mas não é isso o que acontece.
De olho na hegemonia eleitoreira, o Governo do Partido dos Trabalhadores (PT), que não quer largar o Palácio Planalto (faz parte do jogo da democracia – mas os meios devem ser democráticos e sem corrupção alguma), só aumenta as estatísticas. O Governo deveria criar instrumentos sólidos de perspectivas de futuro aos assistidos. Estes, observadas as excepcionalidades, deveriam sair compulsoriamente do programa em determinado prazo, tal qual é feito com o salário desemprego!...

Saltos de 2003 para 2012
No primeiro Governo Lula, o Bolsa Família, saltou de cerca de 4 milhões de famílias assistidas para 11,1 milhões, e a conta de R$ 3,4 bilhões para R$ 8,3 bilhões. Neste ano, o orçamento do Planalto está em R$ 25,4 bilhões, para distribuir entre 14,083 milhões de famílias (Ministério Desenvolvimento Social e Combate à Fome – março/2014).

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