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quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Uma vírgula!...

 Enviado por Nairo Alméri – qua, 20.11.2013 | às 8h53 - modificado às 9h12
Os cardiais petistas do esquema do “mensalão”, conforme os autos da Procuradoria Geral da República (PGR), agiram em “quadrilha” contra o erário. E foi esse o mesmo entendimento da maioria dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF). Agora, estão recolhidos na penitenciária da Papuda, em Brasília, beirando o entorno dos bunkers dos crimes, a Praça dos Três Poderes da República, a Esplanada dos Ministérios e adjacências. Mas se autoproclamam “presos políticos”, o que é repetido em cartazes petistas desde o início das prisões, sexta-feira. Aos olhos da Justiça, ficaria mais correto separar por vírgula: “presos, políticos”.

No “Estadão”
O artigo “Naquela cela está faltando ele”, em “O Estado de S.Paulo”, edição de ontem, do desembargador Aloísio de César Toledo, aposentado do Tribunal de Justiça de São Paulo, faz um up grade na frase da reação comovida do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), de solidariedade aos ‘companheiros’ presos.

Penitenciárias (1)
No Governo Geisel (1974-79), terceiro e penúltimo general da ditadura militar, regime o contra o qual o ex-ministro José Dirceu e o deputado José Genoino também se levantaram, em outras bandeiras (o PT surgiu em 1980), corria a seguinte piada política: Os ministros saíram de audiência, no Planalto, aborrecidos com o “alemão” (Geisel), que não aprovara suas propostas de investimentos. Apenas o da Justiça, Armando Falcão, deixou o gabinete feliz, com largos sorrisos. Os colegas não entenderam e pediram uma explicação. Falcão disse que o general aprovara seu projeto, sem retoques, de melhoria geral nas instalações penitenciárias de todo país, ao ponto de parecerem um resorte. Indignados, os colegas quiseram saber qual fora a exposição de motivos, ao que ouviram: “Já pensou se esta merda vira, amanhã?!...”.

Penitenciárias (2)
O presidente do STF, Joaquim Barbosa, na segunda-feira, respondeu que a falta de condições das penitenciárias, outra reclamação, de momento, do PT, é culpa do Governo que não assumiu política de Estado para o sistema carcerário. O PT está poder desde 1º de janeiro de 2003 – há uma década.


sábado, 16 de novembro de 2013

Cegueira do PT

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 16.11.2013 | às 11h57
Se os mentores políticos do “mensalão”, José Dirceu (demitido do poderoso cargo de ministro-chefe, o ‘chefão’, da Casa Civil de Lula e, em seguida, cassado pela Câmara dos Deputados) – e José Genoino (deposto do cargo de presidente Nacional do PT), se intitulam “presos políticos”, também o são o ex-publicitário mineiro Marcos Valério (SMP&B e DNA), a ex-banqueira Kátia Rabello (dona do extinto Banco Rural) e todos os demais (políticos ou não). E, de quebra, serão todos os demais condenados pelo Supremo Tribunal Federal (STF) na Ação Penal 470, pois, de acordo com aquela Corte, agiram na mesma plataforma do crime: a do roubo de dinheiro público!
O PT ainda não se deu conta de que precisa assumir seus erros e tentar reescrever a sua história, assumindo todas as suas “maracutaias” (referência de Lula às ilicitudes que o PT apontava no Governo de Fernando Henrique, do PSDB). Contabilizar como filhos seus todas as ilicitudes (corrupção, desvio de verba, superfaturamentos, licitações fajutadas etc.) da administração federal nascidas de 1º de janeiro de 2003, quando Luiz Inácio Lula da Silva sentou praça no Palácio do Planalto, até o mais recente escândalo (propina), noticiado nesta semana, que bateu na antessala do ministro (desde Lula) da Fazenda, Guido Mantega. Os investigados pela Polícia Federal, agora, são o chefe de gabinete de Mantega, economista Marcelo Estrela Fiche, e seu adjunto, Humberto Alencar (também chefe da Assessoria Técnica e Administrativa). Neste caso, seriam meras acusações políticas?!... E serão, também, ‘presos políticos’, se condenados e trancafiados?!...
Mesmo colecionando uma enciclopédia de fatos de corrupção nestes quase 13 anos de Governo (de poder, aquilo que perseguiu por quatro eleições presidenciais seguidas, até vencer em 2002, com Lula), o PT prefere se olhar no espelho com a fantasia de inocente.
Mas seria mais coerente com a nobreza que externava no passado, nas portas das fábricas, lá na década de 1980, na criação, se o partido colocasse seus dirigentes (apenas os íntegros) em período sabático, para repensar o futuro. Mas não. O PT está cegado por duas obsessões imediatistas: contra-atacar, apenas contra-atacar, as edições de “Veja”, “IstoÉ” e “Época” e a de reeleger a presidente Dilma Rousseff, em 2014, a qualquer preço. Não será novidade alguma, então, se o partido partir para porrada eleitoral, comissionando os black blocs (vândalos mascarados) para o posto da antiga e temida tropa de choque da militância petista, comandada dentro da Central Única dos Trabalhadores (CUT).
As vozes dos intelectuais desembarcados do Poder e do PT (praticamente), ainda no primeiro Governo Lula, deveriam ter mais ouvidos que os discursos magoados de porta de cadeia deste final de semana. Mas não. O partido, em definitivo, não admite refletir. A prioridade é estender tapetes vermelhos e tratar como nobres antigos cardeais zebrados, como fez o ministro da Justiça, José Eduardo Cardozo, ao proibir a Polícia Federal de algemar seus colegas petistas.
O PT peca, mais uma vez, ao ceder à estratégia vesga de Lula, de transformar condenados em ‘heróis’. Acredita ele que, com os zés do PT na cadeia e, do lado de fora, discursos inflamados, o partido puxará pontos estruturantes do ibope para Dilma. No passo seguinte, o STF os liberta (é bem provável), e faz-se, então, desfile em carro aberto pela Avenida Paulista. Dilma, por sua vez, encomenda o modelito para a segunda posse.
Pobre povo. Vai à urna obrigado por lei (mesmo com a Constituição garantindo a liberdade de expressão), para não pagar multa, continuar no bolsa família, ser cotista racial no acesso à universidade, prestar concurso público ou ter passaporte para conhecer Miami!...

quinta-feira, 14 de novembro de 2013

Commercial Bank of China

Enviado por Nairo Alméri – qua, 14.11.2013 | às 7h15
A semana comercial brasileira para negócios abertos será encerrada hoje com novas expectativas voltadas ao setor bancário privado. Uma quinzena após o China Construction Bank (CCB) ter comunicado a compra, por R$ 1,62 bilhão, de 72% do BicBanco - Banco Comercial e Industrial S.A., outro banco chinês, Industrial & Commercial Bank of China (ICBC) preparar sua investida no mercado brasileiro. O ICBC figurou, em abril, no topo do ranking da Forbes das 25 maiores empresas do mundo (em receita, lucro, tivos e valor de mercado), com US$ 134,8 bilhões de receita, US$ 37,8 bilhões de lucro e valor de mercado de US$ 237,3 bilhões. Era o 4º maior grupo global em lucratividade, e o CCB o 5º (US$ 30,6 bilhões).

Mais agressivo
O setor bancário brasileiro aposta que, desta vez, a China buscará valor maior em ativos. O BicBanco tinha, no final do terceiro trimestre, ativos de R$ 15,884 bilhões, patrimônio líquido de R$ 1,922 bilhão. As receitas do banco somaram R$ 1,527 bilhão entre janeiro e setembro, contra R$ 1,741 bilhão no mesmo período de 2012, e, o lucro líquido de R$ 22,4 milhões (R$ 180,9 milhões). 

EBX
Num país sério, o Grupo EBX e seus agentes financiadores públicos, o BNDES e a Caixa Econômica Federal (CEF), e os respectivos donos e/ou responsáveis diretos, estariam na cadeia. Isso há, pelo menos, 1,5 ano.

SLC Agrícola
Com ativos de R$ 3,930 bilhões (final do terceiro trimestre), patrimônio líquido de R$ 842 milhões, a SLC Agrícola S.A., de Porto Alegre (RS), executará nova recompra de ações de sua emissão. Agora até o limite de 1.504.615 (3,13% do total em circulação das ações ordinárias), conforme definição do Conselho de Administração. A companhia tem em tesouraria o equivalente a 0,36% das ações de sua emissão. Sempre se definindo como “uma das maiores proprietárias de terras do Brasil e uma das maiores produtoras agrícolas brasileiras em termos de área cultivada de algodão, soja e milho”, a empresa realizou vendas de R$ 842,8 milhões entre janeiro e setembro, contra R$ 819,8 no mesmo período de 2012, e apurou lucro líquido de R$ 98,3 milhões, revertendo o prejuízo de R$ 12,4 milhões. A SLC Participações S.A, com 51,03%, é o maior acionista da companhia.

Venezuela
O presidente da Venezuela, Nicolas Maduro, quer incorporar ao país a Cuba de ontem, que não interessa mais nem aos irmãos ditadores da ilha, Fidel (aposentado) e Raul (na ativa). Maduro quer, com unhas e dentes, um retrocesso maior que o criado pela dupla caribenha.

quarta-feira, 13 de novembro de 2013

Procter & Gamble

Enviado por Nairo Alméri – qua, 13.11.2013 | às 8h54 - modificado às 9h10
A gigante norte-americana Procter & Gamble Company, do segmento de beleza, higiene, saúde, limpeza doméstica e cuidados com o bebê e família, que projeta faturamento global de US$ 86 bilhões (crescimento entre 3% e 4%) para o ano fiscal de 2014 (julho/junho), pagará a partir do dia 15 os dividendos do primeiro trimestre, de US$ 0,6015 por ações. No ano fiscal de 2013, a P&G teve receita de US$ 84,2 bilhões e lucro de US$ 3,86 por ação. A empresa vende seus produtos em hipermercados, supermercados, lojas, farmácias, lojas, salões de beleza, e-commerce (comércio virtual) etc. em cerca de 180 países.

Empresariado...
Já existem vários empresários paulistas com o pé atrás com a entidade federada. São de opinião que a entidade sofre visível esvaziamento empresarial, em razão do engajamento partidário de seu presidente... Por isso, muitas das questões que antes eram levadas à mesa do presidente, pelos empresários paulistas, agora estão indo parar na mesa do chairman da confederação... Acontece que, em Brasília, é tudo ao sabor da política partidário. Entonces!...  

Tributação
Enviado por Nairo Alméri – qua, 13.11.2013 | às 8h54
Enviado por Virtual Comunicação – 13.11.2013
A Medida Provisória 627/13, que revoga o Regime Tributário de Transição (RTT), foi editada em 11/11/13. O prazo para emendas no Congresso é a próxima segunda-feira 18/11/13.  Leia Mais


segunda-feira, 11 de novembro de 2013

Properties capta

Nairo Alméri - seg, 11.11.2013 | às 7h13
O Conselho de Administração da BR Properties S/A aprovou a 4ª emissão, em série única, de debentures simples (não conversíveis em ações do capital social) no valor total de R$ 400 milhões. Serão 40 mil papéis com valor nominal unitário de R$ 10 milhões cada. A BR Properties atua nos segmentos financeiro e imobiliário e tem como principal acionista o Banco BTG Pactual S/A (24,49% do capital). No final do terceiro trimestre, tinha R$ 15,781 milhões em ativos e patrimônio líquido de R$ 8,186 milhões. A receita bruta da empresa nos primeiros nove meses do ano foi de R$ 700 milhões e, o lucro líquido, R$ 230 milhões.

GTF e o fim do dinheiro
Enviado por Nairo Alméri – seg, 11.11.2013 | às 7h13

Telefone celular é a aposta dos bancos na experiência do consumidor, afirma estudo do Grupo GFT
Enviado por IMAGE Comunicação
Até 2017, um bilhão de pessoas realizarão transações financeiras on line ou utilizarão os serviços baseados na mobilidade. "Os clientes escolherão seu banco com base nas opções de serviços bancários móveis”, afirma Marco Santos, country managing director da GFT Brasil. As afirmações acima são resultados de um estudo recente do Grupo GFT sobre celulares. Como parte da pesquisa, o fornecedor internacional de soluções de TI entrevistou cerca de 900 pessoas no Brasil, Alemanha, Reino Unido, Espanha e Estados Unidos. Com sede na Alemanha, o Grupo GFT tem se destacado por mais de 25 anos de conhecimento e experiência em tecnologia e inovação. Fundado em 1987, o Grupo GFT tem 2 mil funcionários em 32 escritórios espalhados por oito países. Para este ano, a meta de faturamento é de cerca de € 260 milhões. Leia a íntegra do estudo


Enviado por Nairo Alméri – seg, 11.11.2013 | às 7h13

TIGRES & LEÕES
Enviado por Nelson Tucci – 10.11.2013
Como se lançar em um mercado permeado de feras? É o que o empresário Alexandre Plassa vai nos responder, logo mais, às 10h, no CLICK NEGÓCIOS, na tvabcd.com.br. Sócio da Tubos Ipiranga, Plassa focou o negócio no setor sucroalcooleiro. O programa é transmitido ao vivo e apresentado pelos jornalistas Nelson Tucci e Eduardo Borga.

sexta-feira, 8 de novembro de 2013

Contabilidade única

Enviado por Nairo Alméri - sex, 08.11.2013 | às 15h05
Entidades de mercado que enviaram representantes a Brasília conversar com o secretário da Receita, no mês passado, visando a derrubada da I.N. 1397 (que previa, originalmente, 2 contabilidades a partir de 2014: uma em IFRS para o mercado e outra para a Receita Federal) aguardam uma Medida Provisória (MP) para este ano ainda – conforme lhes disse o secretário -- eliminando a retroatividade de impostos excedentes e a dupla contabilidade. Nesta reunião compareceram representantes do CFC, Ibracon, Abrasca e do CPC.
 
IOF para ADRs
Até outro dia a BM&FBovepa festejava a cobrança de IOF para brasileiros que aplicavam suas economias em ADRs. Uma outra parte do mercado de capitais não gostava muito disso e sempre que tinha chance se manifestava contrariamente. Agora, a BM&FBovespa tem o mesmo entendimento de alguns outros agentes, ou seja, eliminando-se o IOF para ADRs estimular-se-ia os IPOs brasileiros, porque o lançamento de ações se dá simultaneamente. E como os IPOs andam sumidos do mercado... pode ser um novo estímulo aos emissores e, consequentemente, aos investidores o fim do imposto.
 
Bovespa + 2
A Bolsa Brasileira já estuda o “Bovespa Mais Nível 2” pra dar um gás no mercado, a partir de empresas de menor porte.
 
Stock Option
Stock Option é remuneração ou não ? A Receita jura que é, as empresas nem tanto...

Safran, modelo de inovação

Enviado por Nairo Alméri – sex, 08.11.2013 | às 7h03
Na França, o Grupo Safran (indústria aeroespacial; fabricante mundial de motores de aeronaves e foguetes e sistemas de propulsão para aviões, helicópteros, mísseis e veículos de lançamento; e, sistemas e equipamentos de aeronaves para os mercados civis e militares) bem que poderia ser adotado como referência para aplicação de políticas de P,D&I (pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica) pelas indústrias brasileiras. Suas referências em 2012 (informação institucional) são: € 1,6 bilhão investido em P&D, equivalente a 12% das vendas; do seu pessoal, 69% estiveram ocupados com pesquisas; exclusivamente em P&D, 21% dos funcionários, sendo 450 doutores e 144 doutorandos. O Safran acumula 24 mil títulos de patentes (“em carteira”), figurando em 3º no ranking de requerimentos na França. Outro diferencial: possui um Conselho Científico. Os segmentos básicos do grupo são aeroespacial, defesa e segurança.

Valeo China
O Grupo Valeo, um dos maiores do mercado global de soluções e peças automotivas (direção, propulsão, térmicos, visibilidade etc.), encerrou o terceiro trimestre de atividades na China com expansão de 24%, para € 319 milhões. O resultado foi, ainda, 13% da receita global. No acumulado dos nove meses do exercício, a multinacional da França elevou em 23% o faturamento no país asiático, indo para € 912 milhões, comparadas com o mesmo período de 2012. O Grupo Valeo opera 22 plantas na China e planeja, no período 2011-2015, duplicar as vendas locais.

Randon
A Randon S/A Implementos e Participações contratará operação de R$ 213,5 milhões da linha Finame junto ao Banco Santander. Holding do Grupo Randon (indústria e comércio de veículos automotores e rebocados para movimentação e de transporte de materiais; implementos para o transporte rodoviário e ferroviário e de aparelhos mecânicos; peças automotivas; consórcio; banco) quitará o financiamento em 13 meses pagando 3,5% ao ano, conforme nota enviada à BM&FBovespa.

Militares no palanque
Diante do desempenho político da presidente Dilma Rousseff (PT), pré-candidata à reeleição ano que vem, que, em 20 dias, anunciou investimentos novos em regiões metropolitanas superiores a R$ 70 bilhões, os comandantes das Forças Armadas montaram palanque: querem adicional de R$ 7,45 bilhões aos R$ 72,8 bilhões previstos no orçamento de 2014. Cobraram isso ontem, dentro do Congresso Nacional, enquanto Dilma, em mais comícios antecipados (com a conivência do Tribunal Superior Eleitoral – TSE), espalhava R$ 645 milhões em Guarulhos (SP). A chefe do Planalto levantou plaqueta dizendo que seu governo investe R$ 21 bilhões em mobilidade urbana em São Paulo.