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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Capital da MGI: até R$ 2 bilhões

GOVERNO DE MINAS ENTRA NAS CONCESSÕES FEDERAIS
Enviado por Nairo Alméri – quar, 17.7.2013| às 10h59

Estatal do ciada pelo Governo de Minas Gerais e controlada integral da MGI Minas Gerais Participações S.A. – sociedade anônima listada na BM&FBovespa e holding da administração estadual de Minas -, a EMIP Empresa de Parcerias S.A. está com o capital formado, de R$ 533,274 milhões, para alavancar as Parcerias Público-Privadas (PPPs) em áreas de concessão pública estadual. Mas disputará também concessões federais. O capital da EMIP, comunicado ontem à Bolsa, está integralizado e subscrito. A MGI é controlada pelo Tesouro do Governo de Minas (99,83% das ações ordinárias), Cia. Energética de Minas Gerais (Cemig) e pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). O capital da EMIP foi viabilizado semana passada (dia 8), em AGE dos acionistas da MGI, que elevou o capital da holding em R$ 530,515 milhões, passando para R$ 700,274 milhões. A MGI, que faz captações via emissão de debêntures, tem autorização dos controladores para elevar seu capital até R$ 2 bilhões. 
  
Generosidade com Dilma Rousseff
Ontem, o site do jornal o Globo e Portal G1 (do Sistema Globo) esconderam (foi para o rodapé da página) o resultado da pesquisa de opinião pública da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), encomendada ao Instituto MDA, que aponta queda na aprovação pessoal da presidente Dilma Rousseff, de 73,7%, em junho, para 49,3%, e apontando a realização de 2º turnos nas eleições presidenciais, em 2014. À noite, no Jornal Nacional, a TV Globo também escondeu a notícia. A princípio, se poderia associar o fato à generosidade do Governo nas publicidades da administração direta (dos Ministérios) e indireta (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES etc.), que tem escalado atores da emissora para mídias mais caras e em horários nobres. Mas surgiu outro elemento para avaliação: a notícia, distribuída pela Agência Brasil, da investigação de “suspeita” de sonegação de R$ 600 milhões em impostos envolvendo a emissora. Primeira dedução: generosidade, paga-se com generosidade!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Recordes da MRV

Enviado por Nairo Alméri – ter, 16.7.2013 | às 12h07
A MRV Engenharias e Participações S.A. comunicou ao mercado acionário que obteve o “melhor primeiro semestre de vendas”, “recorde trimestral de unidades repassadas” e “recorde trimestral de unidades concluídas”. A empresa, com ações do capital social listadas na BM&FBovespa, informa que as “vendas contratadas” no 2º trimestre marcaram um recorde para o período com R$ 1,381 bilhão, 47% de elevação sobre o mesmo período de 2012. Em volume, o crescimento foi de 31%, para 10.551 unidades.

Acabadas
As unidades “repassadas” pela MRV também estabeleceram recorde para o trimestre, com 12.521 unidades - 22% a mais sobre o 1º trimestre do ano e, 24%, a mais em comparação com o 2º trimestre de 2012. Em unidades concluídas, a empresa relata outro “recorde trimestral”: 8.283 unidades - 27% a mais que o 2º trimestre de 2012.

R$ 22,5 bilhões
Em termos de lançamentos, 5.020 unidades, no 2º trimestre, a MRV informa ter atingido R$ 634 milhões. O seu “banco de terrenos” com VGV tinha potencial para R$ 22,5 bilhões e 78% dos terrenos que possuía foram adquiridos via permuta.

Família Randon
A família de Raul Anselmo Randon, o fundador do Grupo Randon – líder em implementos rodoviários fornecimento de  freios e materiais de fricção no país; e fabricante de vagões ferroviários -, de Caxias do Sul (RS), concluiu o fechamento do capital em Bolsa da Rasip Agropastorial S/A, de Vacaria (RS). A empresa, do segmento de fruticultura (plantio de maçãs, segmento em que está entre as primeiras do país nas variedades Gala e Fuji) e lácteos, tem sede em Vacaria (RS) e hoje deixou de ser uma sociedade anônima com ações do capital listadas na Bolsa.

Família Randon (2)
No dia 17 de junho, os controladores da Rasip realizou oferta pública de compra de ações ordinárias e preferenciais de sua emissão em circulação para proceder o fechamento do capital da companhia. O registro foi cancelado hoje pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e as ações não são mais negociadas no pregão da Bolsa.  A companhia é controlada pela Dramd Administração e Participações Ltda, a holding da família Randon, que detém 88,17% das ações ordinárias (com direito a voto), 71,52% das preferenciais e 78% do capital total. No primeiro trimestre, a Rasip faturou R$ 26 milhões e apresentou lucro líquido de R$ 1,9 milhão. 

Família Randon (3)
A Rasip tem em seu portfólio o cultivo de uvas, 100% destinadas à produção de vinhos da RAR, vinícola com a marca de Raul Anselmo Randon. Na linha dos lácteos, a empresa produz o queijo Gran Formaggio, que também leva também o selo RAR.

Call center
Um faturamento de R$ 40 bilhões, 14,13% superior a 2012. Essa é a projeção de resultado para o mercado de call center (SAC, televendas, recuperação de crédito e novos modelos de gestão do relacionamento com o cliente ) no Brasil neste ano apresentada no estudo anual “A Indústria do Relacionamento no Brasil”, organizado há nove anos pela E-Consulting Corp.

Terceirização
A pesquisa envolveu 813 das 1.000 maiores empresas de diversos segmentos e as 50 maiores operadoras de contact center. Um destaque é para as operações terceirizadas, cujo crescimento será de 13,5%, com receita de R$ 14,3. A E-Consulting é uma “boutique” de estratégia e projetos líder na criação, desenvolvimento e implementação de serviços profissionais em web, TI, telecom, contactc center, multicanais e novas mídias. 

Estabilização 
“Estimamos que o setor continue a crescer, tanto em número de PAs (Posições de Atendimento) terceirizadas – atualmente em 338 mil - como em volume de profissionais, hoje em torno de 656 mil terceirizados. “No entanto, a intensidade deste crescimento deverá ser menor a medida em que o setor continua seu processo de amadurecimento e o índice de terceirização vem caindo, relativamente a cada ano, atingindo este ano um índice de 35,8% do total” (sic), prevê, em nota da assessoria, o sócio fundador da E-Consultiing, Daniel Domeneghetti.  

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Remédios - cartelização até nos “descontos”

Farmácias vendem remédio com diferença de apenas R$ 0,03
Enviado por Nairo Alméri – seg, 15.07.2013 |às 13h52

A rede de farmácias da de rede Raia Drogasil S/A, a RaiaDrograsil – fusão das antiga redes Raia e Drogasil – é uma empresa com ações do capital social listadas na BM&FBovespa. Portanto, companhia de capital aberto e que se submete aos princípios de governança corporativa. No sábado, um usuário do medicamento Concor (laboratório Merck), ligou para a rede para saber o preço do medicamento. Trata-se de medicamento de uso constante, que tem o princípio ativo hemifumarato de bisoprolol e para o qual não há, no país, oferta como genérico no varejo. A informação, para a dosagem de 2,5 mg, foi essa: R$ 70,04, mas, com o “desconto”, para quem for cadastrado – possuidor do “cartão Raia” -, R$ 38,52. 
O usuário resolveu ligar para uma rede concorrente, em Belo Horizonte, a Araújo. A resposta, também por telefone, foi simples: R$ 38,55. Ao pagar o medicamento, esta rede, o consumidor verificou, porém, que a Nota Fiscal indicava o mesmo valor, sem o desconto, na RaiaDrogasil, R$ 70,04. O documento da Araújo destacava, em letras maiúsculas e em negrito: “Nesta compra você economizou R$ 31,49”. O valor aparece no Cupom Fiscal como “desconto”.
É evidente que o “desconto” é conversa pra boi dormir. Até o mais crédulos dos consumidores entenderá que o valor R$ 70,04 funciona, digamos, como uma reserva (legal, para os negócios de laboratórios, distribuidores e farmácias) para a prática da elevação de preços, livre das acusações de especulação etc. Assim, fica instituído um gatilho (o “desconto”) permanente para a cadeia surfar em polpudas margens, existente, certamente, até nos R$ 38,55 e R$ 38,52 – diferenciados por reles R$ 0,03. Essa ínfima distância é, no mínimo, sinal de fumaça suficiente para uma investigação de possível cartelização.

Câmbio vai pressionar
O Concor é fabricado pelo laboratório Merck KGaA, de Dramstadt, na Alemanha. É colocado no mercado por sua subsidiária, o Merck S.A, o responsável pela importação e embalagem. Com a valorização cambial – disparada do dólar frente ao real -, certamente, haverá aumento no preço. Ou seja, toda cadeia, da farmácia até o laboratório Merck, sem confrontar com o Governo (ministérios da Fazenda, Saúde e Justiça) poderá fazer o preço do medicamento pular dos R$ 38,52 ou R$ 38,55, cobrado hoje, até os R$ 70,04. No dia 1º, o dólar fechou cotado a R$ 2,1424. Hoje, às 13h, a moeda estrangeira era vendida por R$ 2,2465.

‘Lei de Gérson’
Cartelização é, por lei, crime contra a economia popular. Isso é para ser tratado nos guichês de órgãos do poder público de fiscalização Ministérios da Fazenda, Saúde (Anvisa) e Justiça, Promotorias Públicas (estadual e Federal), Procons e outras entidades de defesa do consumidor. A prática mostra, no mínimo, a persistência da cultura empresarial da “Lei de Gérson”, aquela que sugere “levar vantagem em tudo” (era o que dizia o texto da publicidade de cigarro entregue para leitura do excelente ex-jogador de futebol Gérson, tricampeão mundial).

Vendas
No primeiro trimestre deste exercício fiscal, a RaiaDrogasil comunicou à Bolsa um faturamento de R$ 1,388 bilhão, e lucro líquido, de R$ 14,2 milhões. Seu ativo total era R$ 3,243 bilhões e, o patrimônio líquido, R$ 2,275 bilhões.

sábado, 13 de julho de 2013

Reportagem de “O TEMPO” na mira de atirador

VIOLÊNCIA URBANA
Enviado por Nairo Alméri – sáb, 13.07.2013 | às 13h16


Reportagem do jornal “O TEMPO” ficou na mira de pistola empunhada por condutor de veículo, após ser flagrado dirigindo de forma imprudente em uma das avenidas mais movimentadas de Belo Horizonte. Ele atirou contra a equipe. O fotógrafo, que registrou tudo, por alguns instantes, foi literalmente o alvo do atirador: ele emparelhou seu veículo com o da reportagem, manteve uma mão no volante e atirou com a outra. Leia reportagem do jornal 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Autometal recompra ações

Enviado por Nairo Alméri – sex, 12.07.2013 |às 12h53

Os acionistas da fabricante de autopeças Autometal S/A, de Diadema (SP), reunidos em AGE, dia 8, decidiram pela recompra das ações (todas ordinárias) do capital da companhia que estão em circulação. São 31.775.132 de ações no mercado, representando 25,24% do total. Elas estão aplicadas em carteiras de 1.226 investidores pessoas físicas, 28 pessoas jurídicas e 164 institucionais.

Mahindra Systech
A Autometal não possui ações de seu capital em tesouraria. A decisão da recompra dos papeis de sua emissão vem imediatamente ao anúncio, mês passado, da aquisição indireta do controle  da Mahindra Systech, da Índia, e da CIE Automotive. Com a operação, ela criou um criando um dos maiores grupos globais na fabricação de peças veiculares forjadas - 12 plantas no Brasil, América do Norte, China, Índia e Europa. O negócio agregará à companhia US$ 1 bilhão em receitas.

Resultados
Na fabricação de peças, a Autometal opera unidade de metalúrgica, extrusão, injeção, autoliner e ferramentaria. Esta última unidade atua em desenvolvimento, projeto e construção. A empresa vende no país e exporta componentes e subconjuntos de diversas partes do veículo: motor e transmissão;  chassi e direção; e, interior e exterior. Com ativos de R$ 2,620 bilhões e patrimônio líquido de R$ 1,283 bilhão, a Autometal  encerrou o balanço do primeiro trimestre tendo  R$ 462,6 milhões em receitas. O lucro líquido foi de R$ 49,1 milhões.

Cemig D rola R$ 230 milhões
O Conselho de Administração da Cemig (holding) autorizou a concessão de aval ao aditivo da controlada Cemig Distribuidora na negociação de alongamento por 1.080 dias (três anos) no prazo de vencimento, 10 de maio passado, em cédula de crédito comercial com o Banco do Brasil, de R$ 230 milhões. O valor principal da cédula será quitado de um só vez, até 14 de abril de 2016, constando que, além dos encargos financeiros acertados, a Cemig D pagará ao BB 104,25% da variação dado CDI no período.

Greve denorex (1)
De tanto mimo financeiro (dinheiro a rodo para os sindicatos e ONGs) e político (presidenciais de estatais e fundos de pensão; cadeiras em conselhos de administração de estatais; diretorias de autarquias e fundações; reitorias de universidades e escolas técnicas; ministérios; etc.) recebidos dos Governos do Partido dos Trabalhadores (nas esferas da União, Estados e Municípios), as centrais sindicais dos trabalhadores perderam a embocadura do “chamamento dos companheiros” para greves e passeatas.

Greve denorex (2)
No fiasco do “Dia de Luta”, ontem, quem fracassou, também, foi a presidente Dilma Rousseff. O ato foi agendado dentro Planalto para ser um contraponto aos gritos das ruas em junho, que num só dia levou mais de 800 mil pessoas às ruas das principais capitais (DataFolha). O Govrno orientou as centrais que mantivessem olho vivo contra “infiltrados”, que poderiam aparecer com faixas de “Fora Dilma”.

Greve denorex (3)
Como não sentem mais raiva de Governo, que virou patrão da elite sindical entre os “companheiros”, os dirigentes da CUT (o braço da tropa de choque do PT), Força Sindical, CGT etc. não sabem mais convocar uma greve. De qualquer forma, o “Dia de Luta” foi preparado para não ir além de algo para inglês ver: ficar no limite institucional de uma manifestação denorex – aquela que parece, mas não é. 

quinta-feira, 11 de julho de 2013

SLC e Mitsui

Enviado por Nairo Alméri - quint, 11/7/2013 | às 12h23

A empresa gaúcha SLC Agrícola S/A, com ações negociadas na BM&FBovespa, formou joint venture com a trading do Grupo Mitsui, a Mitsui & Co Ltd, do Japão, para produção inicial de soja e algodão, na Bahia. O cultivo será em propriedade da Multigrain, que, através da Agrícola Xingu, planta grãos em três estados. A SLC terá 50,01% na nova empresa, a Fazenda Paladino, cujo processo de constituição depende da aprovação pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade). A parceria cultivará 21,9 mil hectares na safra 2013-2014, conforme comunicado da SLC à Bovespa. A empresa gaúcha tem patrimônio líquido de R$ 2,015 bilhões, faturou R$ 256,8 milhões no primeiro trimestre (R$ 324,8 milhões, em 2012) e apresentou lucro líquido de R$ 46,1 milhões (R$ 33,1 milhões).

Guararapes
O Grupo Guararapes inaugurou ontem a loja da Rede Riachuelo de Betim (MG). Essa é 86ª na região Sudeste e a 179ª no país. A Guararapes Confecções S/A, que afiram ser o maior grupo de moda do país, apresentou receita de R$ 744,7 milhões no primeiro trimestre, acima da registrada em igual período de 2012, de R$ 668,4 milhões, porém com queda no lucro líquido, de R$ 50,6 milhões para R$ 30,1 milhões. Neste ano, a Riachuelo abriu dez pontos de varejo. A família Gurgel Rocha controla 75,88% das ações ordinárias (com direito a voto) do capital da Guararapes. (*)

Manguinhos
Começou hoje o prazo de 180 dias para o exercício de preferência de subscrição do aumento de capital de R$ 54,293 milhões da Refinaria de Petróleo Manguinhos S/A. A chamada de capital segue em duas formas: capitalização de créditos da Manguinhos Participações S/A (controladora de 61,95% das ações ordinárias) e emissão de novas ações ordinárias. A companhia também está com o processo de conversão de ações preferenciais em ordinárias, na razão 1:1, aberto – não há limitação e nem prazo determinado para isso. A companhia está em atraso com as informações do quarto trimestre de 2012, anual de  2012 e do 1º trimestre de 2013. Nos nove primeiros meses de 2012, ela apresentou receita de R$ 1,477 bilhão e prejuízo líquido de R$ 256 milhões.

Eike Batista
O engenheiro Eliezer Batista da Silva (ex-presidente da antiga CVRD e ex-ministro das Minas e Energia ) pulou fora do Conselho de Administração da OSX Brasil (indústria de equipamentos offshore de petróleo e gás),  uma das empresas do seu filho Eike Batista, controlador do Grupo EBX. Com Eliezer saíram outros três conselheiros, conforme comunicado da OSX à Bovespa (*)

Paranapanema
Líder na produção de cobre e ligas do país, a Paranapanema S/A informou à Bovespa que a implantação da planta de metais preciosos foi adiada para 2015. (*)

Ecorodovias
A reunião do Conselho de Administração da Concessionária de Rodovias S/A aprovou, dia 5, a alienação de 22%  (R$ 16,5 milhões) do capital social para da Centaurus Participações S/A, holding em formação com mais sete sociedades. (*) 

quarta-feira, 10 de julho de 2013

Comgás desiste de R$ 400 milhões

Enviado por Nairo Alméri - quar, 10.7.2013 |às 14h26
A paulista Companhia de Gás de São Paulo (Congas), divulgou fato relevante ao mercado informando a “desistência do pedido de oferta de debêntures”. O pedido foi formulado na segunda-feira à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A companhia tinha pedido o registro para ofertar 400 mil debêntures simples (não conversíveis em ações do seu capital social). O valor nominal unitário estava fixado em R$ 1 mil, totalizando a captação em R$ 400 milhões. O protocolo dessa emissão foi emitido pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em 27 de fevereiro. O comunicado da Comgás, assinado por seu diretor de Relações com Investidores (RI), Roberto Collares Lage, é datado de ontem (9). É segunda suspensão nesse processo que a Comgás adota. A primeira foi em abril.  

Mahle
Por decisão da Justiça (Vara Criminal de Mogi Guaçu, no estado de São Paulo) a multinacional Mahle Metal Leve S/A, líder no mercado de autopeças, terá que apresentar, mensalmente e até o dia 25 de cada mês, “informações devidamente assinadas” por dois diretores (nominados na decisão) detalhando a “venda de filtros hidráulicos realizadas pelo grupo Mahle, sob pena de incorrer em crime de desobediência”, relata o DRI da empresa, Heiko Pott, em resposta a uma consulta da Bovespa. A decisão decorrer de medida cautelar interposta uma acionista (“sócia”), que discorda das informações patrimoniais da empresa.

Espionagem dos EUA (1)
Acuado pelos “gritos das ruas” por mudanças profundas, o Governo Dilma Rousseff faz circo em cima da denúncia de “espionagem” dos Estados Unidos – via CIA (Central Intelligence Agency) - contra o país. Como se fosse enorme novidade. Ela vem desde o movimento de Getúlio Vargas, no final da década de 1920, e acampou neste país, para nunca mais sair, partir da II Guerra Mundial. Ela existiu no apoio aos militares, no Golpe de 1964, e foi, de forma exaustiva, empregada pela Casa Branca, no Governo Jimmy Carter (1977-81), na campanha contra a tortura praticada por militares no Cone Sul (Brasil, Argentina, Paraguai, Chile, Uruguai e Bolívia) – e a esquerda brasileira não reclamou. Esteve em nosso dia a dia no final da ditadura militar, e na eleição (1985) de Tancredo Neves (eleição indireta de presidente da República). A espionagem norte-americana seguiu cada passo das eleições livres de Fernando Collor de Mello (primeiro presidente eleito nas urnas no pós-ditadura), de Fernando Henrique Cardoso e do operário Luiz Inácio Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).

Espionagem dos EUA (2)
Na eleição de Dilma Rousseff (2010), a CIA não teve muito a fazer. Os EUA conheciam o suficiente o seu padrinho Lula e tinham a certeza de que ele continuaria no poder (como tutor político). E não é de hoje que países aliados em primeiro e segundo graus dos EUA (nos campos econômico e militar) protestam contra as espionagens da Casa Branca e, depois, dão de lado.

Espionagem dos EUA (3) 
É claro que a espionagem da CIA e da agência de inteligência de qualquer outro país – Rússia, China, Inglaterra, França, Itália, Israel, Cuba etc. – fere nossa soberania e é indesejável. Mas, essa pirotecnia toda, desta semana, do Governo Dilma é queima de fogos de artifício encalhados nos gabinetes de deputados e senadores da base aliada do PT, que não se arriscaram pular fogueira nas Festas Juninas do Nordeste, mês passado, porque o povo estava nas ruas, transpirando pavio curto com os políticos. 

Vaias pra Dilma 

Enviado por Nairo Alméri - 10.7.2013 | às 18h23
Depois de vaiada na abertura da Copa das Confederações, no estádio Mané Garrincha, há um mês, em Brasília, e, hoje, também na capital federal, por mais de 4 mil prefeitos, a presidente Dilma Rousseff, certamente, abortará a presença em muitos encontros de massa. Entre eles o encontro internacional dos jovens, no final do mês, no Rio, onde pretendia tirar uma casquinha na performance da popularidade do papa Francisco.