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Porto do Açu, em São
João da Barra, no Norte Fluminense
No caso de êxito do Governo do Rio de Janeiro, Porto do Açu abrigará a segunda Zona de Processamento para Exportação (ZPE) em terminal portuário do país. O Edital, publicado na quinta (29/10), impõe ao vencedor investimentos de R$ 76 milhões. A concessão será por 20 anos.
O Governo do RJ oferta, no site do porto, área de 2 km2., pertencente à Companhia de Desenvolvimento Econômico Industrial do Estado do Rio de Janeiro (Codin). O terreno custará R$ 10 milhões. Além disso, o vencedor terá de depositar R$ 26 milhões pela concessão. Por fim, assumirá o compromisso de investimentos de R$ 40 milhões. Leia mais no site ALÉM DO FATO.
Milton Maluhy Filho
(E) substituirá Cândido Bracher (D) na presidência do Itabu Unibanco, a partir
de 02 de fevereiro - Foto: Reprodução/Divulgação
A saída de Cândido Botelho Bracher da presidência do Banco Itaú Unibanco irá muito além das rotineiras decisões de Conselho de Administração de um grande grupo. De 2021 em diante, portanto, um não banqueiro de raiz assume as decisões relevantes do maior banco privado do país: Milton Maluhy Filho. Outro fator: trata-se de um executivo de fora das famílias do controle.
Cândido, no cargo desde 2016, completará 62 anos em dezembro. Quando chegou, substituiu Roberto Setúbal (da família fundadora do Itaú). Agora, em 2 de fevereiro, entregará a sala para Maluhy Filho. Este, até então, é o vice-presidente de Riscos e Finanças no Itaú Unibanco.
Até 2039 no comando
Com 44 anos de idade, Maluhy Filho, portando, poderá ficar no comando do Itaú Unibanco por 18 anos. Pois, 62 anos, pelo Estatuto, não poderá mais permanecer (Continue lendo no ALÉM DO FATO).
“… não há risco de rompimento em nenhuma das barragens localizadas na unidade de Córrego do Feijão”. É o que diz parte do último comunicado da Vale S.A., nesta quinta (15/10). A companhia firmou essa posição após revelar o surgimento de duas trincas na “estrutura remanescente” da barragem de rejeitos B1, na Mina do Córrego do Feijão.
Essa barragem foi a que se rompeu em 25 de janeiro de 2019. Na tragédia na Mina Córrego do Feijão, no Córrego do Feijão, arraial de Brumadinho, 290 pessoas morreram. Onze corpos ainda não foram encontrados.
Como consequência da constatação das trincas, a empresa cessou temporariamente as “atividades” num raio de 3 km a jusante da B1. O número de trincas, todavia, foi informado pelo Corpo de Bombeiros de Minas Gerais.
Cenário após a
tragédia na Mina do Córrego do Feijão, no distrito de mesmo nome, em Brumadinho
. Poucos metros abaixo da cratera deixada pelo rompimento, ficavam as
instalações operacionais - tratamento de minério, baias de secagem e embarque
ferroviário. Em seguida, o complexo de apoio e administrativo. Foto:
Ibama/Reprodução
Vale não fará remoções
A Vale comunicou, contudo, que todas as medidas anunciadas hoje foram “preventivas”. Portanto, “…não há necessidade de remoção de moradores das comunidades vizinhas”.
No último comunicado, a mineradora enfatizou: ” … reforçamos que todas as comunidades de Brumadinho estão seguras“.
Enviado por Nairo Alméri - qua 28/10/2020 | às 10h49
Do site ALÉM DO FATO
Volkswagen eleva oferta pela Navistar: US$ 3,69 bilhões
por da Redação | publicado: 19/10/2020 - 15:15 | atualizado: 20/10/2020 - 21:06
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Caminhão superpesado International, da Navistar - Foto: Navistar/Divulgação
Grupo Traton, braço da Volkswagen AG na linha de veículos comerciais, elevou a proposta de aquisição da Navistar, dos Estados Unidos. Em, janeiro, ofereceu US$ 2,9 bilhões. Porém, desde 2016, a Traton detém 16,8% da norte-americana, montadora dos caminhões pesados e superpesados International.
Na sexta (16/10), a Navistar International Corporation confirmou a proposta da empresa alemã. E que, portanto, as partes “chegaram a um acordo de princípio”. Isso, todavia, mediante elevação da proposta, de US$ 43,00 (outubro) por ação para US$ 44,50. Portanto, se evoluir, o negócio se dará pela “fusão de todas as ações da Navistar ainda não detidas pela TRATON”.
O conselho da norte-americana, então, pediu ratificação da proposta: “Em uma carta à TRATON, o Conselho da Navistar solicitou à TRATON que confirmasse que um preço de US$ 44,50 por ação é uma base para a finalização dos acordos definitivos. O Conselho da Navistar confirmou que uma oferta de US$ 44,50 por ação tem o apoio dos dois maiores acionistas da Navistar”.
Grupo Traton confirmou bases da proposta de princípios de fusão – Foto: Traton/Divulgação
Traton tem Scania, VWCO e MAN
Grupo Traton reúne as marcas dos pesados MAN, Scania e VW Caminhões & Ônibus (VWCO). Navistar, fundada em 1902, é controladora da International International Truck and Engine Corporation, montadora de caminhões, veículos de defesa e ônibus.
Gama de veículos da montadora norte-americana - Foto:
Navistar/Divulgação
Navistar no Brasil
No período 1998-2016, no Brasil, os modelos International foram montados na Agrale, em Caxias do Sul (RS). Mas, depois, em instalações próprias, em Canoas (RS). Montava dois modelos – semipesados e pesados. Porém, as variações cambiais inviabilizaram os veículos no mercado, pois, importava conjuntos e peças.Leva a MWMA montadora da marca International é proprietária, no Brasil, da fabricante de motores MWM, também fornecedora da VW.Volvo e DaimllerO principal interesse da Traton não apendas de crescimento, mas ficar competitiva com a Volvo e à Daimler nos EUA e Canadá.
Operação de repressão ao transporte de passageiros em ônibus "clandestinos" da ANTT no Centro de São Paulo, em agosto - Foto: ANTT/Divulgação
O transporte em ônibus “clandestino” e por aplicativo impedem o Estado de São Paulo de arrecadar mais R$ 200 milhões anuais. A sangria seria no Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) e taxas. O cálculo é do Sindicato das Empresas de Transportes de Passageiros do Estado de São Paulo (Setpesp), a partir de inventário em diversas cidades.
A entidade constatou, nas cidades levantadas, que os serviços ilegais deslocaram 680 mil passageiros. Mas que a modalidade “aplicativo” representou 60% do “volume”.
A denúncia está entrevista com o presidente do Setpesp, Gentil Zanovello, publicada nesta terça (27/10) pelo portal Diário do Transporte. A base cálculo do Sindicato é a “estimativa de taxa de ocupação de 80% de cada veículo em média”. O Setpesp representa empresas dos transportes rodoviário intermunicipal e suburbano.
Aplicativos visam linhas rentáveis
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Zanovello salientou que o serviço de ônibus por aplicativo está presente em poucas cidades. Todavia, segue o portal, com uma característica: naquelas de “muita procura, ou seja, nos trajetos de grande demanda, onde há lucro”.
Mas estão presentes também ônibus usados no transporte de “sacoleiros”. Também os que fazem que “saem de locais de embarque clandestinos em velhos veículos”. Ou seja, os tradicionais “piratas”, mas que fazem corredores comuns aos veículos das “linhas regulares”.
Na declaração do presidente do Setpesp, os ônibus por aplicativos atuam em 51 cidades do Estado. Estas, porém, são as principais do território paulista. E observa: “… o que nos mostra que temos mais de 590 cidades que são ignoradas pelos aplicativos, muito provavelmente porque são cidades onde a demanda não é muito interessante”. Contudo, observa que, “em cada uma delas existe, ao menos, uma linha de transporte irregular”.
Zanovello disse que portal que os itinerários mais disputados pelos aplicativos são: São Paulo-Ribeirão Preto, São Paulo-São José dos Campos, São Paulo-Campinas e São Paulo-Sorocaba.
Obrigações sobre as legalizadas
“O aplicativo se define como empresa de tecnologia. Então, ele recolhe o ISS sobre o trabalho que ele desenvolve. Ele fala que não faz transporte de passageiros e sequer tem inscrição estadual. Simplesmente não se considera uma empresa de transporte e recolhe o ISS (Imposto sobre Serviços), na cidade de São Paulo, onde tem a matriz”, disse Zanovello.
O dirigente listou seis “obrigações” fiscais cumpridas pelas empresas de regulamentadas. Mas, não recolhidas pelas de aplicativos:
– Recolhimento do ICMS;
– Taxas de fiscalização da Agência Nacional de Transporte Terrestre (ANTT) e Artesp (agência estadual);
– Taxas de embarques;
– Gratuidades para idosos, jovens de baixa renda e pessoas com deficiências;
– Cumprimento das obrigações operacionais da concessão: mesmo que seja apenas um passageiro, tem que cumprir horário, viagens e itinerários;
– Compromissos trabalhistas com motoristas, mecânicos, fiscais e pessoal administrativo.
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Buser nega que atue de forma ilegal – Foto Buser/Divulgação
Buser nega ilegalidade
Em nota ao Portal Diário do Transporte, a empresa de aplicativo Buser Brasil, porém, negou várias das acusações do Setpesp.
“A Buser e suas parceiras são regularmente inscritas nos órgãos de fiscalização e cumprem as normas legais de funcionamento, portanto não são clandestinas. Nosso sistema, inclusive, amplia o recolhimento de impostos porque as empresas que oferecem seus serviços por meio de nossa plataforma pagam ICMS, como fazem as empresas antigas da rodoviária, e, depois disso, a própria Buser recolhe ISS sobre a mesma operação, o que não ocorre com as empresas convencionais. Todas as viagens têm emissão de nota fiscal” (sic), diz trecho da nota.
Em um dos seus portais, a Buser declara que vende bilhetes “por até metade do preço da rodoviária”. Além disso, que seu atendimento é “mais confortável, seguro e prático (tudo online)”.
ClickBus em parceria com a Util
Em Minas, em agosto, uma empresa por aplicativo ClickBus inciou serviço com a Util. Esta é empresa regular e fiscalizada pela ANTT. Anunciou venda de passagens 40% mais barata.