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sexta-feira, 4 de janeiro de 2019
quinta-feira, 3 de janeiro de 2019
MARINHA ASSUME COMMODITIES DO MAR
Motivos do presidente do Bolsonaro para colocar almirante no Ministério de Minas e Energia
Enviado
por Nairo Alméri – qua 03.01.2019 | às 01h14
Coluna
publicada no HOJE EM DIA, em 26.09.2010 (está no clipping eletrônico da ADIMB), auxilia, em parte, um entendimento para a escolha, pelo presidente Jair Bolsonaro, do almirante Bento Albuquerque para ocupar o Ministério
de Minas e Energia. "Antes
de chegar à Direção-Geral da DGDNTM (Diretor-Geral de Desenvolvimento Nuclear e
Tecnológico da Marinha), Órgão que comanda todas as Unidades Científicas e
Tecnológicas da Marinha, incluindo o Programa de Desenvolvimento de Submarinos
(PROSUB) e o Programa Nuclear da Marinha (PNM), Bento Albuquerque foi
Secretário de Ciência, Tecnologia e Inovação da Marinha. Atualmente, exerce,
também, a presidência do Conselho Administração da empresa Amazul e é membro do
Conselho de Administração da Nuclep" (Fonte: https://www.naval.com.br/blog/2018/11/30/almirante-bento-albuquerque-e-nomeado-ministro-das-minas-e-energia/).
SOB DEFESA DA MARINHA, PETRÓLEO, COBALTO, OURO...
No último domingo, o repórter Sidney Martins, da Editoria de
Política do HOJE EM DIA, concluiu uma série de reportagens que ilustraram de
forma clara a urgência que o Brasil tem em assumir em absoluto o controle da
faixa marinha até a plataforma continental (350 milhas ou 648 km), ou seja,
além do conjunto do mar territorial e da zona econômica exclusiva (220 milhas
ou 392 km). Essa é a área que o Comando da Marinha chama de "Amazônia
Azul", importante para manter a soberania também sobre a "Amazônia
Verde" (a Amazônia conhecida). A preocupação em assegurar êxito nas
negociações dentro da Comissão de Limites da Plataforma Continental (CLPC),
foro das Nações Unidas onde mais de uma centena de países negociam, apareceu
sempre. O que torna irrisório o programa de US$ 90 bilhões para, ao final de 36
anos, a Marinha ter poder de fogo à altura da 5ª ou 6ª potência econômica. O
valor é pouco acima da média de dois anos de gastos (US$ 88 bilhões) do Plano
de Negócios 2010-2014 da Petrobras, de US$ 220 bilhões. Paras as duas
Amazônias, os oficiais-generais da Marinha ouvidos pelo repórter não deixaram
dúvidas de que o país precisa sim de poderio militar respeitável. Só assim irá
assegurar suas riquezas minerais. No mar, a preocupação premente é com a
exploração do petróleo e gás natural e o potencial novo, além da atividade
pesqueira. No continente, a proteção da água doce - commodity mais valiosa em
tempo breve -, da qual o Brasil tem 12% dos mananciais de superfície do
planeta, mereceram da Marinha maior atenção que as próprias atividades de
mineração e do agribusiness. A riqueza mineral marinha, excluídos o petróleo e
o gás, localizados até o extremo da plataforma continental, não estava no foco
da reportagem citada. Mas foi abordada, há algum tempo (24/04/2007), por esta
coluna, com o título "Mineração invadirá o oceano".
Nova fronteira
A partir da Portaria MB nº 118, a coordenadoria da Comissão
Interministerial para os Recursos do Mar (CIRM) criou os subcomitês regionais
(Norte, Nordeste, Central e Sul) e definiu, na Proposta Nacional de Trabalho do
Programa, suas atribuições e abrangência geográfica. De forma prática, o
Governo queria que o programa pesquisasse uma nova fronteira para o
conhecimento sobre recursos minerais marinhos no Atlântico Sul. "Os oceanos
constituem as últimas fronteiras políticas estratégicas e econômicas do
planeta", resumiu, na época, o coordenador do programa, o geólogo Kaiser
de Souza, do Serviço Geológico do Brasil (CPRM - Ministério das Minas e
Energia) e especialista em geologia marinha.
Sem avanços
Em fevereiro de 2007, em reunião de áreas do Governo, do
Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) e empresas privadas, o pesquisador
observava que, até então (e nada mudou até hoje), as explorações potenciais,
pelo Brasil, daqueles recursos estão quase limitadas às explorações de petróleo
e gás natural.
Cobalto, ouro...
Aquelas pesquisas identificariam e quantificariam os
recursos minerais, em que a plataforma marinha brasileira exibe ocorrências de
vários tipos de minerais: fosforita, granulados, crostas cobaltíferas, sulfato
de polimetálicos (rochas que podem conter vários metais: zinco, ouro, cobre
etc).
Estratégico
Kaiser destacava que, tão logo fossem conhecidas as
potencialidades econômicas daqueles minerais, o projeto adquiriria
"interesse estratégico e político para o Brasil", pois revelaria
informações importantes para a gestão territorial. Isso incluiria dados de
interesse ambiental e conhecimento das técnicas que possibilitarão a adequação
de regulamentação referente às atividades em áreas marinhas.
Capacitação
O pesquisador citava ainda que a continuidade efetiva do
programa, além dos inúmeros avanços como domínio de novas tecnologias de
pesquisas em profundidades, que poderiam ser usadas em áreas internacionais,
dotariam o Brasil de tecnologia e capacitação para competir, no mesmo nível, na
extração mineral em áreas marinhas internacionais. Como antecipar etapas na
busca de meios para a exploração eficaz dos recursos minerais marinhos fez
parte dos debates do Simpósio de Geologia e Recursos Minerais Marinhos, dentro
do XII Congresso Latino-Americano de Ciências do Mar (Colacmar), em abril de
2007, em Florianópolis (SC).
Zona econômica
Pela Convenção das Nações Unidas sobre o Direito do Mar
(Convemar), fixada há quase 30 anos, em dezembro de 1982, e vigorando a partir
julho de 1994, estabeleceu-se o direito de soberania dos estados costeiros
sobre uma zona econômica exclusiva, para fins de exploração e aproveitamento,
conservação e gestão dos recursos naturais, das águas sobrejacentes ao leito do
mar e seu subsolo. Como zona econômica exclusiva, o "limite exterior"
foi fixado em 200 milhas náuticas, a partir da costa. A zona econômica
exclusiva brasileira possui, aproximadamente, 3,5 milhões de quilômetros
quadrados.
900 mil km²
Nos termos da Convemar, o país costeiro tem que estabelecer
o "bordo exterior" da sua plataforma continental, quando esta se
estender além das 200 milhas náuticas. O Programa de Levantamento da Plataforma
Continental Brasileira (Leplac) permitiu, então, apresentar às Nações Unidas a
proposta para estender sua plataforma continental em mais de 900.000 km2. Daí o
fato de a reportagem de Sidney Martins, com base nos dados da Marinha
(Estratégia Nacional de Defesa, a END), estimar em 3,6 milhões de km2 a zona
econômica brasileira, mas podendo chegar a 4,5 milhões de km².
50% do território
Com a deliberação da ONU, a soberania do país estender-se-á
sobre uma zona econômica exclusiva, e a plataforma continental representará
mais da metade da área do território brasileiro emerso - de 8,5 milhões de km².
Programa científico chegou primeiro
A coluna publicada em 2007 lembrava que o Comitê de Ciências
do Mar (CCM) foi responsável pela elaboração do Programa Piloto em Ciências do
Mar (1994-1998), cujo documento básico teve aprovação em novembro de 1994.
Entre as suas funções constava adequar permanentemente os instrumentos
(recursos humanos e equipamentos), com a finalidade de capacitá-los no
atendimento ao programa; acompanhar as mudanças globais e o controle de
qualidade ambiental; identificar e explorar de forma sustentável os recursos
renováveis e os não renováveis; e estabelecer contatos internacionais para
intercâmbio científico e tecnológico. Em maio de 2006, com a Portaria MB nº 118
do Ministério da Ciência e Tecnologia (MCT) surgiram os subcomitês regionais do
Comitê Executivo para o Programa de Avaliação da Potencialidade Mineral da
Plataforma Continental Jurídica Brasileira (Remplac), com a missão de gerar
para o país as informações sobre os recursos minerais marinhos de sua
plataforma continental. Assim como o DNPM possui os mapas dos minerais no
continente, a Marinha possui um banco de dados sobre as riquezas do nosso mar.
Fonte: Hoje em Dia
Autor: Nairo Alméri
Data: 26 de setembro de 2010
Perfil NAIRO ALMÉRI
quarta-feira, 2 de janeiro de 2019
CBMM
Enviado por Nairo Alméri - ter 02.01.2019 | às 22h32

Perfil NAIRO ALMÉRI
ÉRAMOS
JOVENS!...
1981, na metalúrgica CBMM, em Araxá - Esq/Dir: Nairo Alméri (Jornal do Brasil);
assessora da CBMM; dois colegas (não lembro nomes/veículos); executivo CBMM; Graça Borges de Oliveira (Diário da Tarde); executivo CBMM; Agnaldo Nogueira (Diário
do Comércio); dois executivos CBMM; Luiz Michalick (FolhaSP); Warlei Ornellas
(Estadão); Domingos Sávio (Estado de Minas - falecido); e, Luiz Carlos D’Ávila
Corrêa (O Globo - falecido). Nesse local, plantamos árvores!
Perfil NAIRO ALMÉRI
sábado, 22 de dezembro de 2018
BDMG FARÁ FALTA?
Enviado por
Nairo Alméri – sáb, 22.12.2018 | às 15h27 - modificado às 15h31
da conta Facebook – 21.12.2018)
BDMG, TCHAU! SEM DOR!
Privatizar,
encerrar atividades etc. Conversar disso, evidentemente, provoca reação
contrária dentro das estruturas do Governo de Minas. Apenas lá. Então, façamos
de outra forma: admita que o BDMG entrará em recesso em 2019. Qual o impacto
negativo, de fato, para empresas que não vivem da mamata em tetas de subsídios
governamentais? Os jornais impressos vão acabar. Mas isso não significa que
acabaram as notícias, mas simples imposição dos novos tempos!... Não se pode
ficar nessa koisoquinha mineira, de perpetuar cigarro de “paia”, e patinar no
tempo, não avançar. Banco no formato do BDMG será defunto em cinco anos. O
Estado precisa, de fato, abraçar metas de inovação. O Estado deve ter duas
dezenas de programas de startups, IoT etc. Ou seja, prega visão digital de
futuro, mas é pesado na gestão administrativa. O INDI é uma vitrola sem agulha
dentro da CODEMIG, que, por sua vez, teima na criação de filhotes, que nascem
aposentados para o cenário atual e vindouro. Dentro da secretaria não sei o quê
do quê e Ciência e Tecnologia (se não mudou o nome novamente), há fabriquetas
de cabides de emprego: áreas repetindo funções ou com ocupações que seriam
facilmente absorvidas na FAPEMIG. Os absurdos em gestão administrativa
acompanham em todas as portas do Governo de Minas, dão nó na paciência do mais
tolerante de monge budista. Duvidam? Façam uma incursão detalhada em todas as seções,
divisões, departamentos, coordenadorias etc. na Educação e na Polícia Militar!
Áreas, nessas e outras pastas também, lembram, em muito, vícios do telejornal
Bom Dia Brasil, da TV Globo: âncora-mor chama o sub, em Brasília ou São Paulo;
que chama um repórter ao vivo; que gera uma cabeça, para chamar uma reportagem
pronta, de outro repórter. Ora! Meus anzóis sugerem o âncora-mor chamar, direto,
pela colocação da reportagem pronta! Essa, digamos assim, cadeia de vaidade (de
aparecer) não agrega valor algum à notícia. Portanto, é descartável. Se o BDMG
não agrega valor ao processo de economia do futuro, será justo e honesto
descartá-lo, vender sua carteira de crédito para o gerador dos recursos
repassados, o BNDES. Descartar e/ou fundir as divisões, seções etc. repetidas
dentro e fora da mesma Secretaria! Sem dor!
quarta-feira, 12 de dezembro de 2018
PELAS MÃOS DA CVRD (Vale), EM 12/12/1978
Da conta Facebock - 12/12/2019
Enviado por Nairo Alméri – qua, 12/12/12018 | às 15h02
Nairo Alméri
3 h ·
PELAS MÃOS DA CVRD (Vale), EM
12/12/1978
Há exatos 40 anos, em tarde chuvosa, eu aportava em Itabira.
Da entrada, no Escritório Central do Areião, visibilidade quase zero da cidade.
Cheguei acolhido pela Vale, após sair “corrido” do Rio pela ditadura, desfecho
de uma deduragem consistente (mais que o fato de eu ter nascido em São Borja -
contava ponto na ditadura) de um diretor do Jornal do Commercio. Era presidente
da companhia Joel Mendes Rennó. Quem sugeriu meu nome a ele foi o jornalista
Pedro Mourão, da revista “O Cruzeiro”, também dos Diários Associados -
funcionava em mesmo prédio da Rua do Livramento, na Gamboa. Ficaria entre
Itabira e o Rio, como um integrante da assessoria de imprensa, mas percorrendo
as minas (Carajás em implantação - nunca fui lá), instalações da EFVM, das
usinas de pellets e Porto de Tubarão, em Vitória (ES). Eu era contratado e
produzia textos para o Jornal da Vale. Deveria esperar a mudança de governo
(março) e o retorno de Eliezer Batista (pai de Eike e ex-presidente da Vale e
ex-ministro de João Goulart), em abril de 1979, para ser efetivado. Em Itabira,
fui recepcionado pelo Superintendente das Minas (SUMIM), engenheiro Francisco
Schettino. Excelente líder e que, tempos depois, foi presidente da companhia.
Ele fez algo inédito ao entregar-me um crachá. Mandou grafar o nome da
profissão, não assessor, no espaço “cargo ou função”. “Esse aí (apontando para
mim), foi meu estagiário, em Itabira. Apresentei para ele o que é uma mina de
ferro (Cauê, Conceição, Piçarrão, ...)”, repetia, de forma amiga, quando nos
encontrávamos em entrevistas. Eu já epórter do Jornal do Brasil. Fiquei fora da
Vale a partir de março, esperando abril e a nomeação. Mas, em 16/04/1979, um
frila, que foi capa inteira do Caderno B, do JB, atravessou o caminho feito
pedra do poeta Carlos Drummond - itabirano e cronistas do Caderno, às
quartas-feiras. Esse episódio relato nos seus 40 anos. Nesta data, agradeço à
Vale e aos amigos criados em Itabira, em especial ao Ceomar Valente e Mauro
“Tererê” (in memorian). No geral, a todos (incluindo os que serão referenciados
abril 2019), forte abraço no coração, principalmente após cumprida uma
recomendação da bula de Winston Churchill: “(Bebido um) Vinho.Tinto. Do bom!”.
Abraços, do Nairo
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
CDL/BH Prêmio Jornalismo
Enviado por Nairo Alméri - sex, 30.11.2018 | às 19h22
Vencedores do 7º Prêmio CDL/BH de Jornalismo serão conhecidos daqui a pouco.
Vencedores do 7º Prêmio CDL/BH de Jornalismo serão conhecidos daqui a pouco.
Veja aqui os finalistas categorias Rádio, Televisão, Impresso e Internet
quinta-feira, 29 de novembro de 2018
FIM DA INOVAÇÃO
Enviado por Nairo Alméri - qui, 29.11.2018 | às 9h20
(da conta Linkedin)
Perfil NAIRO ALMÉRI
(da conta Linkedin)
FIM DA INOVAÇÃO
(novo título)
PENSE NISSO
Hoje, tuas relações com dirigentes de empresas, reitores, garis, generais, médicos,... mudam toda vez que aciona o iPhone e por iniciativa dos outros. As entidades patronais e dos empregados, no atual formato, derretem feito gelo exposto à luz do sol. Ouvi, durante o HackTown do Vale da Eletrônica 2018 (Santa Rita do Sapucaí): “inovação, quando acontece, deixou de ser inovação”. Você acordou às 7h? Alguém (ou alguns milhares, milhões) acordou às 6h, 5h, ...
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