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segunda-feira, 27 de janeiro de 2014

KBR Inc.

Enviado por Nairo Alméri – seg, 27.1.2014 | 9h38
Depois de assinar, mês passado, protocolo para atender contratos da Royal Ducth Shell no fornecimento e montagem de tubos para campos de exploração na América do Norte, válido até 2020, a norte-americana KBR Inc., empresa global de engenharia e serviços, pretende retomar negócios em petróleo no Brasil. A KBR (Kellogg, Brown & Root) teve problemas como fornecedora de soluções em campos offshore da Petrobras – falhas em parafusos submarinos nos campos. Na época, um contrato de US$ 2,5 bilhões. A norte-americana foi condenada ao pagamento de multa de US$ 200 milhões.

No Iraque
Na semana passada, a agência Bloomberg informou que a uma controlada da KBR Inc, a Brown and Root Services Inc. (KBR), enfrenta acusações do Exército dos EUA de ter dado informações “falsas” em contrato para serviços de apoio logístico no Iraque durante a guerra.

Balada do PT em Lisboa...
A balada da comitiva da presidente Dilma Rousseff, no final de semana, depois dos banquetes em Davos (Suíça), pelas margens do Tejo, em Lisboa, foi apenas mais uma da Corte do PT, ao longo dos 12 anos de mando na administração federal. Mas não surpreende. E existem, é óbvio, muitas outras baladas do Palácio do Planalto que ficaram visíveis. E o pior é que o brasileiro parece gostar de escândalos políticos em todos os sentidos - “mensalões”, improbidade administrativa,... Parece que sofrer e ser tapeado fazem bem a este povo. Vivemos uma grande nação amélia! Dilma saiu do hotel, em Lisboa, pelos fundos, deixando na portaria a conta (a que será contabilizada) de R$ 76 mil. E as diárias que foram para os bolsos de cada integrante da comitiva que seguiu para o Cuba, o paraíso dos ditadores Castro?!... Leia PT em festa.

quarta-feira, 22 de janeiro de 2014

Alstom e Eurocopter

Enviado por Nairo Alméri – quar, 22.1.2014 | 22h57
A francesa Alstom começa a jogar as últimas toalhas para confessar, em tribunal, o crime de formação de cartel (preços combinados) nos contratos das estatais Companhia Paulista de Tens Metropolitanos (CPTM) e Metrô de São Paulo, para fornecimento de composições. As compras foram abertas pelo Governo de São Paulo, do PSDB, no final dos anos 90 – contratos assinados em várias épocas, na década passada. Mas, para embaralhar ainda mais os meios escusos aplicados pela multinacional no Brasil, um ex-diretor admite que a direção, em Paris, autorizou também o pagamento de propinas a funcionários públicos da administração paulista do setor de energia elétrica. A comissão teria sido de 15% sobre contratos, de 1983 (com aditivos em 1998), no valor de US$ 45,7 milhões. Também em gestão do PSDB.

Valor
O cartel da CPTM/Metrô envolve também Siemens, da Alemanha, e Bombardier, do Canadá. Contratos investigados no cartel, assinados em 2001/2001, 2004, 2005 e 2007, tinham valores históricos nominais totais de R$ 772 milhões. Atualizados, em dezembro de 2013, somavam R$ 1,187 bilhão.

GEC Alsthom
A Alstom foi fundada em 1928 com a razão Compagnie Générale d'Electricité's Alsthom. Em 1997, mudou de GEC Alsthom para Alstom.

Helicópteros
E perguntar não ofende: foi com 100% de lisura o contrato para a compra 50 helicópteros, por US$ 1,9 bilhão (valor histórico), assinado, no final de 2008, pelo Governo federal, do PT, com a Eurocopter, de capital também francês? Parte dos helicópteros será montada pela controlada francesa Helibrás, montadora instalada em Itajubá (MG).

EADS
Em 2000, o Grupo Aerospatiale, também francês, e o Grupo Daimler, da Alemanha, fundaram o EADS - European Aeronautic Defence and Space Company. O EADS controla os fabricantes Airbus (jatos), Eurocopter (helicópteros) e a Austrium (programas espaciais). A Eurocopter Group surgiu em 1992, como joint venture das divisões de helicópteros da Aerospatiale e da DaimlerChrysler Aerospace AG (DASA). A Helibrás – Helicópteros do Brasil, foi fundada em 1978, em São José dos Campos (SP), pela Aerospatiale e o Governo de Minas Gerais. Era uma montadora de helicópteros 100% importados desmontados (CKD) da França. Em março de 1980, passou a utilizar instalações próprias em Itajubá, no Sul de Minas. Na década passada, assumiu um programa de “nacionalização” de peças e componentes importantes, mas com a Eurocopter detentora da tecnologia. O Governo de Minas é minoritário na Helibras, com menos de 25%.

PT em festa

 Enviado por Nairo Alméri – qua, 22.1.2014 | 7h50
O ex-presidente Lula despachou ontem no Palácio do Planalto para deslanchar presidir a saída de Aloizio Mercadante do Ministério da Educação para virar ministro-chefe da Casa Civil. Mercadante é agora, de fato, o terceiro mais importante no Governo do PT, depois de Lula, que não apeou do matungo, Dilma Rousseff, que é presidente de direito, mas não de fato. Com Mercadante, o PT retorna à linha do ex-ministro José Dirceu (que foi demitido por Lula, em seu 1º governo, da Casa Civil no escândalo do “mensalão”: roubo de dinheiro público em operação do PT com agências de publicidade do empresário Marcos Valério, no primeiro Governo Lula) nas relações com a Nação. Dirceu está preso na Papuda, em Brasília.

PT em festa (2)
O ex-tesoureiro do PT e contador (pelo PT) na operação do “mensalão”, Delúbio Soares, deixou ontem, pela primeira vez, os muros da penitenciária da Papuda, onde cumpre pena no regime semiaberto. Em seu primeiro dia de “trabalho”, na sede da Central Única dos Trabalhadores (CUT), que ajudou a fundar no país, foi recebido com honras de chefe de Estado.

PT em festa (3)
Ontem, os familiares do ex-deputado federal (PT-SP) e ex-presidente nacional do PT José Genoino, também condenado no “mensalão”, festejaram a arrecadação via “contribuições”, de mais de R$ 700 mil. O suficiente para pagar, até ontem, a multa de R$ 667,5 mil determinada nos autos da condenação pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Genoino que está em prisão domiciliar provisória, em Brasília. A família dele criou um site e apelou por “doações”.

Quem pagou?

Observar não ofende: como a condenação de Genoino foi gerada a partir de crimes políticos, não seria absurdo o STF decidir rastrear essas “doações”, que certamente teve muita colaboração de ministros de Estado, presidentes de Estatais, senadores, deputados, governadores, prefeitos, vereadores, presidentes de estatais e de fundações e funcionários públicos federais, estaduais e municipais em cargos comissionados ou não. E será que entre esses “doadores” teve ou terá, também, muito pagamento de “diárias”. Ou seja, dinheiro da própria Viúva para quitar aquilo que saiu dos cofres públicos!...

terça-feira, 21 de janeiro de 2014

Vale S/A

Enviado por Nairo Alméri – ter, 21.1.2014 | às 8h14 - modificado 22.01.2013 | às 7h53
O Instituto Tecnológico Vale (ITV) do Pará, criado pela mineradora Vale S/A e voltado para o desenvolvimento sustentável, deverá ser inaugurado em junho deste ano. Localizado sobre as águas do Rio Guamá, em Belém, tem 40 mil m2 de área construída e ocupa terreno de 14 hectares. A Vale desenvolve mais dois projetos do ITV: Minas Gerais, em Ouro Preto, direcionado para sustentabilidade na mineração, e de São Paulo, para inovações em energia, em São José dos Campos. Os institutos foram lançados em 2009. No período 2009-12, o ITV aplicou recursos em formação de profissionais e projetos da ordem de R$ 402 milhões. Em 2013, tinha orçamento estimado em R$ 500 milhões.  

Apoio em P,D&I
O lema do ITV é “criar opções de futuro por meio da pesquisa científica e do desenvolvimento de tecnologias, expandindo o conhecimento e a fronteira dos negócios de maneira sustentável”, com foco em três pilares: pesquisa (P,D&I voltadas para mineração, desenvolvimento sustentável, logística, energia e siderurgia), ensino (apoio ao desenvolvimento e qualificação do conhecimento técnico-científico - pós-graduação, cursos de doutorado e mestrado acadêmicos, profissionais até a iniciação científica) e empreendedorismo (formação de pesquisadores-empreendedores para empresas de base tecnológica ou processos de transferência de tecnologia das pesquisas). 

Minas Gerais
O ITV de Minas Gerais teve, há três anos, seu custo estimado pela Vale em R$ 162 milhões.



sexta-feira, 17 de janeiro de 2014

Dilma, e o “rolezinho” dos Sarney?!...

Enviado por Nairo Alméri – qui, 17.01.2014 | às 9h05
Jogando para os palanques e o eleitorado do Partido dos Trabalhadores (PT) e partidos da base aliada, a presidente Dilma Rousseff e seu ministro secretário da Presidência, Gilberto Carvalho, pegam carona política nos “rolés” de gangs de jovens que invadem os shoppings centers de São Paulo, onda que começa a chegar a Belo Horizonte. Os dois defendem os atos dessas gangs e apontam preconceitos raciais nas ações da polícia de SP, estado governado pelo PSDB. Porém, para um “rolezinho” bem mais sério, e que motivou até reação da Organização das Nações Unidas (ONU), eles fecham olhos, bocas e ouvidos: o do submundo nas cadeias públicas estaduais do Maranhão, feudo da família do senador José Sarney (PMDB-AP) e sua filha governadora, Roseana Sarney (PMDB). O PMDB e os Sarney dão sustentação ao PT no Congresso Nacional e estados do Norte e Nordeste do país. E quando os “rolés” chegarem aos territórios do PT e do PMDB, principalmente na Bahia, Rio Grande do Sul, Distrito Federal e Rio de Janeiro? Os dois continuarão com a mesma falácia de agora aplicada contra o PSDFB ou adotarão a estratégia usada no Maranhão, a do “caladão”?!...

CVM, Abrasca e Anbima 
As inscrições ao 8º Prêmio Imprensa de Educação ao Investidor para reportagens jornalísticas direcionadas ao mercado investidor serão encerradas em 15 de fevereiro O prêmio é coordenado pelo Comitê Consultivo de Educação da CVM (Comissão de Valores Mobiliários) e tem a participação de outras entidades entre as quais a Associação Brasileira das Companhias Abertas (Abrasca), Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima). Regulamento e inscrições na página do Comitê: www.comitedeeducacao.cvm.gov.br..

quarta-feira, 15 de janeiro de 2014

Eike Batista, Gama Filho e Maranhão

Enviado por Nairo Alméri – qua, 15.01.2014 | às 7h04
Para o Grupo EBX, de Eike Batista, onde o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES) é credor de R$ 10,4 bilhões (principal), o Governo atuou pela concessão de recuperação judicial de empresas do ex-oitavo (8º) bilionário do mundo até um ano atrás. Eike Batista fez apostas em projetos com dinheiro de terceiros, de investidores no mercado de riscos (Bolsa de Valores) e público. A grana jogada para Eike Batista, pelo BNDES, tem como principal origem os recursos geridos pelo Conselho Deliberativo do Fundo de Amparo ao Trabalhador (Codefat), o FGTS.
Se a base para o desenvolvimento de um país é a educação, caberia ao Governo Dilma Rousseff (se fosse sério nesses dois campos) desenvoltura no trato com a Universidade Gama Filho (Gama), do Rio, bem mais que a dedicada ao aventureiro dono do EBX. Afinal de contas, universidade, descredenciada ontem pelo Ministério da Educação, é real e tem história, enquanto os projetos de Eike Batista são estórias - não saem do papel no mundo das fantasias. Além disso, a dívida da Gama Filho e de sua coligada UniverCidade, de R$ 900 milhões, é menos de 10% do somatório dos papagaios que Eike Batista pendurou no guichê do caixa do BNDES - com o povo. É bom lembrar que foram dívidas patrocinadas com foguetórios e mídia pelos governos Lula e Dilma.

Diferença política
Mas há uma diferença entre o Grupo EBX e a Gama Filho. A holding de Eike Batista pode (ou podia) fazer doações milionárias às campanhas políticas nas eleições a cada dois anos - dar retorno. A universidade não!

Pros palanques
Se o Governo do PT pensou em criar um fato político na cidade do Rio de Janeiro, dando corda à crise na Gama Filho, uma instituição tradicional, o tiro saiu pela culatra. Foi tiro no pé igual tal qual a opção da presidente Dilma pelo silêncio absoluto para o caos nas cadeias do Maranhão. O estado que, há 48 anos, é uma capitania hereditária (feudo) da família de José Sarney. Sarney e sua filha governadora maranhense, Roseana Sarney, são do PMDB, principal aliado do PT. O Maranhão será, agora, um black block nos palanques de Dilma pela reeleição. A universidade virou mais um imbróglio para o impopular governador Sérgio Cabral (PMDB). Nem mesmo uma provável federalização da Gama Filho apagará o estrago feito.

Se fosse em SP, MG ou PE?...
Detalhe: se o caso do Maranhão fosse em cadeias públicas de São Paulo (PSDB), Minas Gerais (PSDB) ou Pernambuco (PSB), as sedes destes governos estariam ocupadas pelas forças federais, e os jornais recheados por discursos inflamados e notas oficiais do Palácio do Planalto.

Perfil NAIRO ALMÉRI

Inepar e Paifer

Enviado por Nairo Alméri – qua, 15.01.2014 | às 6h38
A Inepar S/A Indústria e Construções negou, em nota à BM&FBovespa, negociações com a Paifer Management Ltda. ME, de alienação do controle acionário do capital da Inepar Telecomunicações S.A. (Inepar Telecom). Reitera ainda que está mantida a reestruturação da empresa - união das atividades da Inepar Equipamentos e Montagens S.A., IESA Projetos, Equipamentos e Montagens S.A. ( IESA Projetos ) e a Iesa Óleo e Gás S.A. (IESA O&G) -  para ser o braço nas operações de infraestrutura para área de óleo e gás. No dia 9, porém, a Inepar Telecomunicações comunicou aos acionistas que a Paifer manifestou que quer assumir o controle da empresa, cujo capital é formado apenas por ações do capital (todas ordinárias – com direito a voto), estando 57% em poder da Inepar S/A Indústria e Construções.

No vermelho
No balanço encerrado no terceiro trimestre de 2013, a Inepar Telecom não registrou receita operacional, lançou o prejuízo líquido de R$ 1,52 milhão e patrimônio líquido negativo R$ 24,474 milhões. Para o mesmo período, a controladora apresentou balanço com R$ 808,472 milhões em receitas e prejuízo líquido de R$ 141,541 milhões. Mas com patrimônio líquido positivo R$ 401,785 milhões.

Copasa
A Companhia de Saneamento de Minas Gerais (Copasa) atravessa o caminho de mineradoras de ferro na Região Metropolitana de Belo Horizonte. Tem projetos para captação de água em nascentes cujos lençóis freáticos estão em áreas licenciadas para a exploração do minério de ferro. Além de serem as últimas opções de abastecimento, em alguns casos, para a capital mineira, elas apresentam uma vantagem: dispensam bombeamento, ou seja, desceriam até o ponto de consumo por gravidade.