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segunda-feira, 24 de junho de 2013

UFMG será ocupada antes do jogo do Brasil

Enviado por Nairo Alméri - seg, 24.6.2013 | às 18h08 

É exatamente isso que diz o "comunicado" assinado pelo  reitor Clélio Campolina e a vice-reitora Rocksane Norton da Universidade Federal de Minas Gerais (UFMG). Foi postado na manhã do domingo, às 10h15, na ressaca de mais um dia de vandalismos contra estabelecimentos comerciais próximos à UFMG e violência generalizada na repressão da Polícia Militar. O comunicado salienta que a medida está respaldada na Lei Geral da Copa e que está acertada com o Ministério da Justiça e o Governo de Minas Gerais. Leia o Comunicado

Gafisa de novo

Enviado por Nairo Alméri – seg, 24.6.2013 | às 14h28

Depois de negociar por R$ 1,4 bilhão o controle de Alphaville, repassando 70% aos fundos Pátria e Blackstone, a holding Gafisa S/A poderá colocar mais ativos de seu balanço na janela. A empresa tem ações listadas no pregão da BMF&Bovespa e controla ainda a imobiliária Gafisa e a construtora Tenda. No balanço do primeiro trimestre, a Gafisa mostrou um balanço consolidado (com as equivalências patrimoniais) com prejuízo líquido de R$ 52 milhões (R$ 32 milhões, mesmo período de 2012), para uma receita líquida de R$ 699 milhões (menor 20%). O endividamento fechou em R$ 3,93 bilhões (R$ 3,94 bilhões).

Enviado por Nairo Alméri – seg, 24.6.2013 | às 14h28

Da Assessoria da Imprensa SBP - www.sbpcnet.org.br

A biomédica e professora Helena Bonciani Nader (titular da Universidade Federal de São Paulo -Unifesp), foi reeleita presidente da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), para o mandato julho de 2013 a julho 2015. A entidade reelegeu também os vices Ennio Candotti (físico da Universidade do Estado do Amazonas - UEA) e Dora Fix Ventura (psicóloga da Universidade de São Paulo - USP), e, para  Secretaria Geral Aldo Malavasi (biólogo da Biofábrica Moscamed Brasil). Leia Mais 

sexta-feira, 21 de junho de 2013

Brasil

Enviado por Nairo Alméri - sex, 21.6.2013 | às 22h33

Sabendo usar, não vai faltar!

Do Riocentro aos vândalos de 2013

Enviado por Nairo Alméri – sex, 21.06.2013 | às 12h40
Durante a ditadura militar (1964-1985), agentes da repressão (das Forças Armadas, Policias Civil, Militar e Federal) agiam em duas frentes. Numa, infiltrados nos movimentos contrários ao regime,  que se manifestavam e lutavam armados pela volta da democracia. Na outra, praticando “atentados terroristas” contra instituições civis e militares, uma tática para jogar a culpa nos opositores. Nos últimos anos daquele período, explodiam bancas de jornais, em clara ameaça aos veículos da imprensa que apoiavam segmentos que pregavam a redemocratização do país.
Mas, a casa caiu (não cessaram as práticas de atentados de Estado) em 1º de maio de 1981, no último governo militar, o do general João Baptista de Figueiredo. A esse governante coube o papel de realizar a “distensão política”: decretar anistia, assegurar o retorno de exilados políticos, formação de partidos de todas correntes de pensamento, primeiras eleições livres, depois de 1965, para governadores e senadores (em 1982) etc. Os militares saíram do poder porque estavam totalmente desgastados por terem mergulhado o país em catástrofes social e econômica (o “milagre brasileiro” afundará nos custos dos seus projetos), por denúncias de corrupção etc. Eles não contavam mais com apoio integral de políticos e entidades civis que os ajudaram a aplicar o golpe de Estado.
Na noite da sexta-feira 30 de abril de 1981, um capitão e um sargento do Exército, pertencentes ao antigo Serviço Nacional de Inteligência (SNI - espionagem das três forças militares) e ao Centro de Inteligência do Exército (CIE), deixaram uma bomba (falou-se em bombas) explodir dentro do Puma em que se encontravam. Estavam no estacionamento do Riocentro, na Barra da Tijuca, no Rio. Eles representavam áreas do Exército que não concordavam com a volta dos civis ao poder. O sargento Guilherme Pereira do Rosário morreu dentro carro. O capitão Wilson Dias Machado foi socorrido dentro Puma, sobreviveu, atingiu a patente de oficial superior e foi professor no Colégio Militar.
Naquela noite, no Riocentro, era realizado um grande show musical, pelo Dia do Trabalho. Participavam consagrados compositores e intérpretes engajados na oposição política como Chico Buarque, Gonzaguinha, Beth Carvalho, Djavan, Paulinho da Viola, Gal Costa, Fagner, Ney Matogrosso, João Bosco, João Nogueira, MPB4, Francis Hime, Alceu Valença e Ivan Lins. Tinha alguns milhares de pessoas presentes. O atentado frustrado tinha o propósito de provocar muitas mortes, pânico e prisões aleatórias de “culpados”. Atenderia ao fortalecimento de núcleos radicais contrários à “distensão política”.
Hoje, os recursos dos centros de espionagem e inteligência das forças de segurança sob responsabilidade dos Estados e do Governo federal são infinitamente superiores (em profissionais, equipamentos rastreadores etc.) aos dos tempos do regime de opressão, encerrado em 1985. Então, é de se imaginar que a sociedade faça, neste momento, várias perguntas à presidente Dilma, ministros de Estado e governadores. Do tipo:
- A quem interessaria mais uma semana de baderna e vandalismos noturnos (a noite facilita ações criminosas, dificulta ação rápida da Polícia e o registro mais apurado pela mídia) indiscriminados?
- Apenas o Governo do PT, que vinha com a presidente Dilma em queda livre de popularidade e descontrole na política econômica, sairá perdendo com os episódios deste fim de outono?
- A oposição, que, em tese, se favoreceria com o fim do movimento no instante em que as prefeituras do Rio e São Paulo decidiram baixar as tarifas de ônibus, metrô e trens, como fica com a continuidade da baderna?
- O porquê de a Polícia Federal, cuja massa cinzenta (capacidade raciocínio e operação tática) supera toda a inteligência das Forças Armadas juntas, não apontar publicamente, até agora, onde operam os núcleos do vandalismo e de não ter, também, agido (ou revelado que agiu) para neutralizá-los?
- Repetir não será exagero: a quem interessa esticar esse forró dos vândalos e quem são eles?

Enviado por Nairo Alméri – sex, 21.6.2013 – às 12h40 - última alteração, 22.6.2013 | às 11h22 

Por Nelson Tucci – 21.6.2013 – blog nelsontucci 
Geeeeeeenteee... o que tem de sociologia de botequim no Facebook é brincadeira! Leia Mais  

quarta-feira, 19 de junho de 2013

Embraer busca equilíbrio

Enviado por Nairo Alméri – quar, 19.06.2013 | às 4h21

Apesar dos anúncios de segunda-feira e ontem, de vendas de mais 114 aeronaves (quatro E-170 para Japan Air Lines; sete E-190, para Conviasa, da Venezuela; e, três E-170, Air Costa, da Índia; 100 E-175-E2, para SkyWest  Inc, Estados Unidos ) e “cartas de intenções” para outras 265, os executivos da Embraer – Empresa Brasileira de Aeronáutica vivem o desafio de sustentar uma tendência de retomada das receitas mantendo os preços. Na abertura do 2º semestre, a companhia colocará em prática postura mais agressiva na prestação de serviços no exterior, ou seja, compensar canais de faturamento com os aviões.

Entregas
No primeiro trimestre, o lucro líquido, de R$ 62 milhões (queda de 67% em comparação com mesmo trimestre de em 2012), equivaleu a apenas 2,87% do faturamento líquido, de R$ 2,157 bilhões. De janeiro a março último, a Embraer entregou 27 aeronaves (comerciais e executivas), contra 76 no trimestre outubro-dezembro. No ano, o somatório das receitas da empresa, incluindo o despacho de 205 aeronaves, fechou em R$ 12,2 bilhões (na moeda norte-americana, a meta era ficar entre US$ 5,8 bilhões e US$ 6,2 bilhões) . Em abril, o diretor de Relações com Investidores da companhia, José Filipo, fez uma previsão de faturamento na ordem de US$ 6,4 bilhões para o atual exercício fiscal.
 
Curva
No primeiro trimestre deste ano, a carteira de pedidos da Embraer fechou em US$ 13,3 bilhões, o mais baixo entre todos os períodos desde 2007 (US$ 15 bilhões; 1º tri 2008, US$ 20,3 bilhões; 1º tri 2009, US$ 19,7 bilhões; 1º tri 2010, US$ 16 bilhões; 1º tri 2011, US$ 16 bilhões; 1º tri 2012, US$ 14,7 bilhões). Mesmo assim apresentou recuperação em relação ao 4º trimestre de 2013 (US$ 12,5 bilhões) e ao 3º (US$ 12,4 bilhões). Do 1º trimestre de 2007 ao mesmo período de 2013, a carteira de pedidos da Embraer exibe as seguintes médias mais baixas e altas por trimestres seguidos (fonte: Embraer):
- 1º ao 3º trimestre 2007: US$ 15,9 bilhões
- 2º ao 4º trimestre 2008: US$ 21,0 bilhões
- 2º ao 4º trimestre 2010: US$ 15,3 bilhões
- 1º ao 3º trimestre 2011: US$ 15,9 bilhões
- 2º ao 4º trimestre 2012: US$ 12,6 bilhões

Bombardier
Na semana passada, a canadense Bombardier Aeroespace, principal concorrente da Embraer no mercado de jatos regionais, entregou, em 2012, 233 aeronaves – meta era 235. Para o período 2013-2032 a projeção da companhia é comercializar 24 mil jatos executivos, e, 12.800 comerciais (20 a 149 assentos). Com o primeiro lote, a receita apurada chegaria a US$ 650 bilhões. No segundo, US$ 646 bilhões.

67ª SBPC
A 67ª Reunião Anual da Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC), de 21 a 26 de julho no campus da UFPE, em Recife (PE), terá como tema “Ciência para o Novo Brasil!”.

Futebol
Os cientistas terão, nos vários painéis da 67ª SBPC, temas que discutirão políticas indígenas, ética e futebol. Este último tópico, por sinal, ganhou força com os protestos destes dias cujos destaques são os custos das passagens de ônibus e da Copa do Mundo 2014.

Enviado por Nairo Alméri – quar, 19.6.2013 | às  4h21

Por Milton Rego – ter, 18.6.2013 – blogdomiltonrego

No dia 6 de junho escrevi um post sobre a novela que virou a questão do emplacamento de máquinas agrícolas e rodoviárias.
Pois bem, uma semana depois, no dia 11 de junho, temos novos capítulos. Foi publicada no Diário Oficial da União, a Portaria 130, que finalmente regulamentaria a concessão do registro, ou seja, a possibilidade de emplacamento para máquinas agrícolas e rodoviárias. Isso é um passo importante para o setor e principalmente para os clientes, pois diminui o custo de financiamento e dá a garantia da adequação da máquina às normas vigentes. Leia Mais

terça-feira, 18 de junho de 2013

Submarino nuclear

Enviado por Nairo Alméri – ter, 18.06.2013 | às 13h28

DEFESA MILITAR
A Marinha do Brasil ainda não esclareceu o projeto de “nuclearização” de todos os submarinos SBr, do Prosub – Programa de Desenvolvimento de Submarinos, que receberá da francesa DNCS, com a transferência de tecnologia. De acordo com site especializado defesabr.com, bastaria alongar o submarino (o que foi feito no atual projeto – Leia Partes do submarino francês), via colocação de uma nova seção para o reator nuclear, em substituição ao motor a diesel e suas baterias.
  
Aço da França
O Estaleiro e Base Naval (EBN), da Marinha, em Itaguaí (RJ), importará chapas de aço naval da França para a construção dos cascos de dois dos três submarinos classe Secorpène  S-Br, com propulsão convencional (a diesel), e para o primeiro da SN-Br, com propulsão nuclear. Os submarinos, juntamente com o primeiro convencional, cujas partes chegam aos poucos da França, desde o mês passado, fazem parte do Prosub.

No pré-sal
A chapa de aço aplicada pela francesa DNCS, fornecedora da tecnologia, tem nomenclatura HY 100 ou HLES 80. Trata-se de uma chapa microligada (mais fina e mais resistente), que permite ao submarino descer a mais de 400 metros de profundidade. Isso é importante para a Marinha nas operações de defesa dos campos de petróleo e gás natural na camada do pré-sal. Alguns campos ficarão a até 7 mil metros de profundidade.

Randon
De uma encomenda de 325 retroescavadeiras à Randon Veículos (Grupo Randon), o Governo federal entregará hoje, em Belo Horizonte, as primeiras 20 unidades a municípios mineiros atendidos em PAC-2 via Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA).

 
Enviado por Nairo Alméri – ter, 18.06.2013 | às 13h28

JUSTIÇA DO TRABALHO
Por Lourdes Côrtes /CF TST – 18.6.2013 | às 10h39

A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho manteve decisão que condenou a Empresa Brasileira de Infraestrutura Aeroportuária (Infraero) a pagar diferenças sobre a remuneração de licença-prêmio a um auxiliar técnico de tráfego, decorrentes da integração, à sua base de cálculo, do adicional de periculosidade. A condenação baseou-se nas normas coletivas da categoria, segundo as quais a licença-prêmio corresponde ao pagamento salarial durante os dias de repouso e, por constituir salário, são devidos os reflexos do adicional. Leia Mais

segunda-feira, 17 de junho de 2013

Vale vai mexer

Enviado por Nairo Alméri – seg, 17.6.2013 | às 14h47

Queda preços na cotação da tonelada em cerca de 30%, para próximo de US$ 110 (t métrica), do final do primeiro bimestre para este, fez a mineradora Vale S/A colocar sobre a mesa nova revisão de metas na produção de minério de ferro em Minas e Pará. No Pará, serão afetadas também áreas de alumínio e níquel. A produção de ferro, até abril 2014, deverá passar por uma retração de 20%. Isso, faz o pessoal da mineradora nas minas ferro reviver  outubro de 2008, quando boa parte foi colocada em férias coletivas. Houve demissões. Em 2012, a Vale produziu 319,9 milhões de toneladas (t métrica) do minério, recuo inferior a 1% em relação a 2011. A empresa responde pela média de 80% da produção nacional desse minério.

Caixa
Dos investimentos de US$ 52 bilhões, para o período 2012-2016, a Vale tinha 50% programados para até 2014. O Pará receberia perto de US$ 30 bilhões, sendo 30% para a expansão da produção de minério de ferro Carajás Serra Sul (S11D). Agora, uma nova revisão dos planos, reforçará a condicionante de parte dos investimentos dependente do sucesso na venda de ativos fora dos itens ferrosos, ouro alumínio e níquel. Há mais tempo, o plano era fazer caixa de até US$ 15 bilhões no triênio 2012-14. Minas Gerais, até 2016, receberia da mineradora US$ 5,5 bilhões.

Fator China
Maior potência siderúrgica do planeta, a China importará neste ano, na melhor das hipóteses, 840 milhões de toneladas de minério de ferro (743 milhões, em 2012). Os investimentos globais na produção de ferro para exportação, em curso, desde 2011, projetavam um acréscimo na oferta mundial de mais 800 milhões t do minério, dentro de dois anos. Muitos projetos foram interrompidos e, agora, não mais que 40%, em volume, chegariam ao cronograma final. Contribuiu para a isso a redução na produção chinesa de aços, em 2011 e 2012, de 300 milhões de toneladas de aço, e um excedente de 500 milhões t no mercado mundial. Neste ano, as siderúrgicas da China pretendiam produzi r 750 milhões t de aço, acima das 716 milhões t, em 2012 – Ministério da Indústria e Informação Tecnológica da China.

Dependência global
A oferta mundial de minério no mercado externo, em 2012, foi de 1,1 bilhão t, sendo que a China absorveu 70% (Associação Mundial do Aço – WSA, sigla em inglês).

Em 2015
Sem os atropelos da economia mundial, a produção brasileira deveria seguir assim (Ibram): 2011, 395 milhões t (com projetos da Ferrous Resources e Bahia Mineração, 416 milhões t);  2012, 483 milhões t (514 milhões t); 2013, 559 milhões t (606 milhões t); 2014, 662,5 milhões t (727,5 milhões t); 2015, 696,5 milhões t (771,5 milhões t).

Excedente em 2017
A WSA, após as sequências de retrações em projetos, prevê o que mercado internacional terá excedentes de 100 milhões t de minério de ferro, em 2014, e, o dobro em 2017.

Exposibram
As incertezas do cenário internacional do minério de ferro, a exemplo do ocorrido no 14º Congresso Brasileiro de Mineração e Exposição Internacional de Mineração (Exposibram), em 2011, deverá predominar no 15º, programado para 23 a 26 de setembro, em Belo Horizonte. O tema do congresso é: “Mineração: investindo em Desenvolvimento e sustentabilidade”.

PROTESTOS

Ônibus (BH) - 1
Para a pelada (com todo respeito aos atletas) da Fifa, o jogo Taiti x Nigéria, no Mineirão, o prefeito de Belo Horizonte, Márcio Lacerda, decretou ponto facultativo nas repartições municipais. Isso afeta, em cadeia, a vida das empresas e cidadãos. É de se imaginar, então, qual seria o seu decreto para um dos jogos de ontem, Itália x México e Espanha x Uruguai. E para uma partida com a seleção do Brasil?!...

Ônibus (BH) - 2
Mas existe um viés político na decisão de Márcio Lacerda. Diante do clamor do descontentamento popular com o custo do transporte coletivo e os gastos exorbitantes com os estádios da Copa de 2014, ele libera o funcionalismo pensando na própria pele: evitar que essa massa de servidores municipais pegue carona nos protestos programados para hoje, em Belo Horizonte, e reabra arestas contra a sua administração da Prefeitura.