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segunda-feira, 30 de setembro de 2013

Tabuleiro da BM&FBovespa

Enviado por Nairo Alméri – seg, 30/09/2013 | às 8h38  - modificado às 8h49
A semana será longa não apenas para o empresário Eike Batista, dono do Grupo EBX, que continua no topo das principais preocupações para os investidores do mercado de Bolsa. Em relação ao desencanto com o ex-sétimo bilionário do mundo, até um ano atrás (agora ex-bilionário), é a expectativa do anúncio de um provável default (calote) pela OGX Petróleo e Gás de US$ 445 milhões referentes a um bônus que vencerá amanhã. O tormento para os investidores em ações é que a fracassada petroleira de Eike poderá provocar um efeito dominó, arrastando outros papéis do pregão da BM&&FBovespa, sem distinção de tamanho - contágio generalizado. 

Wetzel
No encerramento do expediente de sexta-feira, os investidores desconfiaram do excesso de negócios com os papéis da fabricante de autopeças e material rodoviário Wetzel S/A, de Joinville (SC). 

Valorização (!)
As ações PN da empresa encerraram o expediente valorizadas 25,23%. Arguida pela Bovespa sobre as intensas negociações com seus títulos entre os dias 12 e 26, a Wetzel não deu resposta clara. Uma hora depois, no encerramento do pregão, a companhia encaminhou comunicado da Orbe Investimentos e Participações. Esta revela que os fundos administrados por ela haviam reduzido a participação no capital da Wetzel para 4,3% das ações preferenciais. A Wetzel encerrou o primeiro semestre com receita de R$ 116,8 bilhões, lucro líquido em R$ 2 milhões e patrimônio líquido negativo R$ 12,1 milhões.

Wembley
Entre as grandes, a Wembley Sociedade Anônima, ligada ao Grupo Coteminas, conglomerado deixado pelo falecido político José Alencar Gomes da Silva (ex-vice-presidente da República), chama atenção pelos números consolidados do balanço patrimonial do primeiro semestre: houve ligeira redução (1,5%) no total de ativos, de R$ 3,256 bilhões, no período de 2012, para R$ 3,209 bilhões, e de 7,4% no patrimônio líquido, de R$ 1,772 bilhão para R$ 1,642 bilhão. O Grupo Coteminas é liderado por Josué Christiano Gomes da Silva – filho de José Alencar.

Varredura
Os analistas, depois de um olhar intenso para as empresas de Eike Batista descobriram que precisam reler atentamente outros balanços das companhias listadas em Bolsa. Como demoraram a fazer isso, a fatura do preço (perdas) a pagar poderá ser mais salgada.

Abrasca se rebela
Enviado por Nairo Alméri – seg, 30/09/2013 | às 8h38

Enviado pela Assessoria de Imprensa – 23/09/2013
As normas contábeis internacionais foram adotadas no Brasil a partir de 2008, momento no qual a Receita Federal teve importante papel, contribuindo para esse processo de modernização. Foi, em decorrência, criado o chamado Regime Tributário de Transição (RTT) pela Lei nº 11.941/2009, com vistas a neutralizar, para fins fiscais, as modificações contábeis no critério de reconhecimento de receitas, custos e despesas. Havia forte expectativa de que no ano passado ou no presente ano seria proposta Medida Provisória, com o tratamento tributário definitivo, conforme previsto no parágrafo 1º do artigo 15 da referida Lei. Leia Mais

sexta-feira, 27 de setembro de 2013

CBMM, Anglo American, Komatsu...

Enviado por Nairo Alméri  - sex, 27/9/2013 | às 9h31
Mais lidos na semana do 15º Congresso Brasileiro de Mineração:
 

23/09/2013



24/09/2013




 

quinta-feira, 26 de setembro de 2013

Vale e Liebherr


Enviado por Nairo Alméri - qui, 26.9.2013 |às 18h33- modificado às 18h36
Nos quatro dias da Exposição Internacional de Mineração (Exposibram), parte do 15º Congresso Brasileiro de Mineração, realizada pelo Ibram (Instituto Brasileiro de Mineração) e que será encerrada às 21h desta quinta-feira, dezenas de milhares de visitantes passaram ao lado de uma gigantesca escavadeira hidráulica fabricada pelo Grupo Liebherr. A caçamba do equipamento tem capacidade para 6,6 m3 de material, a lança alcança até 14,10 metros (nível do solo) e altura máxima dos dentes de 13,40 metros. O "peso operacional" da escavadeira éo de 92 toneladas (pressão sobre o solo de 1,18kg/cm2) e o tanque de combustível tem capacidade para receber 1.460 litros de diesel. O equipamento chegou na feira, no Expominas, em Belo Horizonte, com destino definido, uma das minas da Vale S/A. A mineradora pagou R$ 2,5 milhões. 

CBMM exportará 60% a mais


Enviado por Nairo Alméri - qui, 26/9/2013 |às 10h11

Apesar de sua enorme importância na siderurgia, como uma das mais nobres ligas (propriedades: dá mais leveza e resistência aos materiais ligados), o ferronióbio não participa em mais que 10% da produção mundial dos aços – 1,2 bilhão de toneladas, em 2011. A Companhia Brasileira de Metalurgia e Mineração (CBMM), instalada em Araxá (MG), é a maio produtora mundial de nióbio e exportador. Em 2011, a companhia traçou metas arrojadas para 2015: expandir as vendas externas em 60%, o que representa atingir 99 mil toneladas. A CBMM, que produz 90% do nióbio do planeta, destina, em média, um quarto das vendas externas para a China. As indústrias automobilística, naval, aeroespacial, construção civil e mecânica são grandes clientes dos aços microligados com ferronióbio.


Produção

O aumento nas exportações coincidira com o término da conclusão de investimentos de R$ 1 bilhão no complexo da cidade mineira do Alto Paranaíba. Na linha da metalurgia – a produção de nióbio -, o crescimento será na proporção do aumento das exportações: acréscimo de 66,6%, atingindo 150 mil toneladas anuais. 


Terras-raras

O Departamento Nacional de Produção Mineral (DNPM), entre os projetos executados no Brasil voltados para a mineração com, terras-raras, das quais a China lidera, destacou o da CBMM, que faz a recuperação no nióbio, em escala piloto, a capacidade inicial, conforme relatos daquele departamento (agosto de 2012), a empresa adquiriu escala para 1,2 mil t/ano em concentrados (1% da produção mundial), podendo duplicar em concentrados A companhia afirma que encontrou a solução para obter as terras-raras do nióbio. O DNPM ressaltava que não se deveria avaliar a instalação da CBMM pela capacidade apenas, mas comparar com aquilo que o país produzira em 2011: 239 toneladas. A companhia tinha realizado investimentos próprios da ordem de R$ 50 milhões. 


Melhor em 2012

No dia 29 passado, em entrevista, o diretor presidente da CBMM, Tadeu Carneiro, usou uma expressão que interpreta bem a paciência da companhia em consolidar novos mercados em um nicho onde o que conta não volume, mas a qualidade (pureza) do produto. “A CBMM surgiu e cresceu em paralelo com a demanda de nióbio”, disse à “IstoÉ Dinheiro”. No mercado da China, principal cliente (de todas as companhias globais), a companhia investiu na qualificação de técnicos locais de nível superior que desempenham atividades afins na aplicação das ligas metálicas. Os esforços da companhia apareceram nos resultados da pesquisa da “IstoÉ Dinheiro”, sendo eleita, no segmento mineração, líder na premiação “As Melhores da Dinheiro”. Seu destaque foi o crescimento de 10% nas vendas de nióbio, em 2012, quando o mercado apresentou estagnação de 4%. 


Reservas

O Brasil concentra 98% das reservas (medias) de nióbio do mundo, com 842,4 milhões de toneladas. Em Minas Gerais, estão 75% das reservas nacionais e o país participa com 90% do nióbio exportado no mundo. A CBMM, isolada, tem 80% do mercado global de nióbio, seguida por Imagold (10%) e Anglo American (8%), conforme o DNPM (2013). “As reservas da CBMM alcançam 433 milhões de toneladas de minério intemperizado, com teor médio de 2,5% de Nb2O5”. (“Desenvolvimento de Estudos para Elaboração do Plano Duodecenal – 2010-2030) de Geologia, Mineração e Transformação Mineral”, J.Mendo Consultoria, página 14). 


‘Osso humano’ de nióbio

Enviado por Nairo Alméri - qui, 26/9/2013 |às 10h11

Há dois anos, pesquisadores da Universidade de Campinas (Unicamp) avançaram nos estudos para aplicação de nióbio na fabricação de prótese. Eles desenvolveram uma prótese que combina nióbio e titânio, que, além de reproduzir “semelhanças” ao osso humano, apresentou níveis satisfatórios de biocompatibilidade. Há mais tempo, a “Folha de S.Paulo” noticiou que ela poderia ser aplicada sem riscos de efeito colateral. A prótese foi desenvolvida em laboratórios de Metalurgia Física e Solidificação da Faculdade de Engenharia Mecânica (FEM/Unicamp), num ciclo de pesquisa que conta quase duas décadas. A Unicamp deverá apresentar novos resultados das pesquisas, apoiadas por Fapesp, Capes e CNPq.
Em 2009, a “Inovação Tecnológica”, em sua versão on line, publicou a seguinte conclusão de pesquisadores a respeito da aplicação de ligas titânio na medicina: “O titânio é classificado como um biomaterial, pois apresenta excelente compatibilidade com o organismo, alta resistência mecânica, boa flexibilidade e elevada resistência à corrosão. Por conta desses atributos, leva vantagens sobre outros metais também usados na produção de próteses, como o aço inoxidável (...)”.



Enviado por Nairo Alméri – qui, 26/9/2013 | às 10h11

UFMG e Petrobras usam nióbio para transformar glicerina em 'petroquímica verde'

 Por Luana Macieira, Boletim UFMG - quinta-feira, 22 de agosto de 2013, às 5h51

O processo de produção do biodiesel (combustível renovável gerado a partir de fontes vegetais) dá origem a uma glicerina impura e de baixo valor de mercado. Para reverter tal quadro, pesquisadores do Departamento de Química da UFMG e da Petrobras desenvolveram uma técnica para transformar esse material em composto mais rentável e com novas aplicações no mercado.

A nova alternativa de uso da glicerina surgiu por meio de uma reação de oxidação, utilizando o nióbio (Nb) como catalisador do processo químico. A glicerina resultante da produção de biodiesel é composta por três grupos de hidroxila (OH), que se ligam ao óxido de nióbio (NP2O5). Leia Mais 


Samarco

Enviado por Nairo Alméri – qui, 26.9.2013 | às 10h11

Com os projetos dos terceiros concentrador de minério de ferro e mineroduto, ambos na Mina de Germano, em Mariana (MG), e da quarta usina de pellets (P4P), em Anchieta (ES), a Samarco cria relações compromissos nem sempre visíveis. Pelo cronograma de três anos de obras, as novas unidades entrarão em operação em janeiro de 2014. Nesse período, apenas com terceirizados no P4P, serão gastos R$ 1,7 milhão em “carboneutralização” de 150 mil t de CO2. O mais expressivo, porém, será àquilo que a mineradora, controlada da Vale e da BHP Billiton, pagarão em impostos nas três esferas – União, estados de Minas Gerais e Espírito Santo: R$ 590,8 milhões, para investimentos de R$ 6,4 bilhões. O valor equivale à receita bruta de 2012 da companhia, de R$ 6,610 bilhões. Essas obras ocuparão 13.500 trabalhadores – 1.500 diretos e indiretos na operação. 


Aumento de capacidade

As capacidades da Samarco no complexo terá a seguinte evolução: concentrador de minério, expansão de 24 milhões t/ano de minério para 33,5 milhões t/ano; mineroduto (400 km ligação Germano-Ponta Ubu), de 24 milhões t/ano para 44 milhões t/ano; e, usinas de pellets, de 22,5 milhões t/ano para 30,5 milhões t/ano. O aumento na capacidade produtiva saltará 37%. Toda a produção de pellets da empresa, de 22,25 milhões t/ano, é despachada para 25 países.

terça-feira, 24 de setembro de 2013

Anglo American (1)



Enviado por Nairo Alméri - ter, 24/9/2013 | às 17h33
Em 20 de fevereiro deste ano, o blog publicou as duas colunas notas que seguem: “Anglo American - O executivo Mark Cutifani, ex-presidente da AngloGold Ashanti (mineradora ouro), assumirá, dia 3 de abril, o comando global da Anglo American (ferrosos, metais básicos e preciosos). Leia mais http://www.angloamerican.com.br.Anglo ; American (2) - O principal desafio para Cutifani será reverter o prejuízo líquido da companhia, em 2012, de € 1,115 bilhão (US$ 1,493 bilhão), contra € 4,608 bilhões (US$ 6,169 bilhões) em dividendos, em 2011. O maior adversário do futuro CEO da Anglo American será o mesmo do antecessor (Cynthia Carroll – ainda no cargo): volatilidade nos preços das commodities minerais”.

Anglo American (2)
Na entrevista coletiva organizada hoje, às 15h30, pela Anglo American, dentro da 15ª Feira Internacional de Mineração (Exposibram), em Belo Horizonte, o formato adotado pela assessoria permitiu que se fizesse ao executivo Mark Cutifani quase que exclusivamente perguntas para as relações da Anglo America com o Grupo EBX, de Eike Batista. Isso consumiu mais de 40% do tempo imposto aos jornalistas. E livrou o executivo de questões mais amplas como: serão realizadas em quanto tempo as expectativas dos acionistas da companhia depositadas nele, ao assumir o cargo, de reversão de resultados financeiros negativos, e quando é que os negócios de minério de ferro, no Brasil, deixarão de ser o patinho feio nos balanços consolidados do grupo?

Anglo American e Komatsu

Enviado por Nairo Alméri - ter, 24/9/2013 | às 15h03
A Anglo American comprou da multinacional japonesa Komatsu uma carregadeira sobre rodas modelo WA600, com capacidade de caçamba para 6,6m3, que ira operar em suas de minério de ferro de Conceição do Mato Dentro, no Quadrilátero Ferrífero de Minas.  Ainda em exposição na 15ª Feira Internacional de Mineração (Exposibram),  no Expominas, em Belo Horizonte, o equipamento custa US$ 900 mil. Importado do Japão na forma CKD (desmontado) e montado em Suzano (SP), a sua taxa de “disponibilidade” (à disposição para produção na mina é ) para o cliente é medida em 80%, e, a de “utilização”, 60%. A vida útil é de 60 mil horas ou 10 anos.

Votorantim

O principal projeto da Votorantim Metais em execução é o Alumina Rondon, no Pará, onde investirá R$ 6,6 bilhões, para explorar reserva de bauxita com potencial acima de 1 bilhão de toneladas. O cronograma de entrada em operação é para 2017. A produção prevista é de 7,7 milhões de toneladas anuais de minério e de 3 milhões de toneladas de alumina. 

Sustentabilidade vista pelo Ibram

Enviado por Nairo Alméri – ter, 24.9.2013 | às 9h34
Elaborado a partir de pesquisas encomendadas à ERM Brasil, o Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram) lançou ontem o estudo “Gestão para a sustentabilidade na mineração – 20 anos de história”. Como está no título, o documento, de 168 páginas de texto, abriga conteúdo de práticas adotadas no setor mineral nas duas últimas décadas e lança análises com propostas para se “alcançar o padrão de crescimento almejado pela sociedade brasileira, hoje e no futuro”, encerra o prefácio assinado pelo diretor-presidente do Instituto, José Fernando Coura.
Dividido em quatro grandes capítulos – Sustentabilidade, Mineração e Desenvolvimento Sustentável, Práticas de Sustentabilidade da Mineração e Contextos Após a Conferência – Rio+20 e Perspectivas), o estudo adotou tem um viés diferente da modalidade que abrange grandes períodos: as comparações que ilustram “a evolução de práticas de gestão” para as questões de cunho ambiental, econômico, social e de governança pega épocas mais recente, 1990-95 e 2012.

Só 1,3% no GEE
O item que trata das “Mudanças Climáticas”, parte do primeiro capítulo, retira das cotas das empresas de mineração a pecha de agressora significativa no Brasil via emissão de gases efeito estufa (GEE). “As emissões brasileiras decorrem, majoritariamente, de mudança de uso da terra (desmatamento), seguido de emissões do setor agropecuário e de queima de combustíveis em processos industriais e transportes”. No Brasil, em 2008 (Ibram), as emissões de CO2 atingiram ao redor de 1,6 bilhão de toneladas. Desse volume, a mineração foi responsável por 1,3%. “De acordo com inventário feito pelo Ibram (2008), mais de 90% das emissões do setor são relativas ao uso de combustíveis fóssil”.

Alta empregabilidade
A empregabilidade na mineração ainda é intensiva. Essa interpretação se extrai da parte “Mercado e Efeitos Econômicos do Setor”, na parte dedicada ao capítulo 2. No exercício fiscal de 2011, eram 175 mil trabalhadores ocupados nas empresas de mineração. Na cadeia, somavam 2,2 milhões. Empregando dados do Ministério das Minas e Energia (MME – Plano Nacional de Mineração 2030), de 2008, o coeficiente de empregabilidade indireta do segmento é de 1:13, ou seja, cada emprego direto gera outros 13 (Confederação Nacional da Indústria -CNI, 2012). No ano passado, a o PIB mineral brasileiro foi de US$ 51 bilhões, elevação de 500% em dez anos, de acordo com o Instituto.

O GRI não pegou
Um aspecto positivo do estudo do Ibram é a presença de algumas (poucas, ainda) análises críticas. Cabe destacar, conforme relata a publicação, que ainda não pegaram práticas, surgidas na década passada, como as diretrizes da Global Reporting Initiative (GRI). “Apesar do aumento de relatórios de sustentabilidade baseados na GRI, de empresas de mineração com atuação no Brasil, o que indica progressão de suas práticas de monitoramento de desempenho por indicadores de sustentabilidade, a integração e articulação de gestão tem se demonstrado um desafio importante para as empresas. Isto se dá, principalmente, porque foram poucas as empresas que adaptaram seus sistemas de gestão existentes para que estes fornecessem os dados para os indicadores de monitoramento prescritos pela GRI. Desta forma a integração e articulação da gestão tem se demonstrado um desafio importante para as empresas”. Inserida Gestão Ambiental, do terceiro capítulo, a crítica justifica, em tese, a citação em destaque de apenas quatro mineradoras: Vale, Alcoa, Samarco (50% Vale) e Mineração Rio do Norte (Vale/Alcoa).

E o futuro?
No último capítulo, de apenas três páginas, o Ibram sugere uma retrospectiva na mineração tendo como referência a Eco-92 (Conferência Ambiental da ONU, no Rio, em 1992). Afirma que houve “aprendizado”, mas que deve se preparar para mudanças que virão das relações econômicas. “A questão que se coloca agora é sobre o futuro: qual é o papel da mineração na agenda de desenvolvimento do país? O setor está diante de uma janela de oportunidade: ser protagonista no equacionamento de questões ambientais e sociais ampliando sua capacidade de demonstrar à sociedade sua efetiva contribuição”.

Presenças
O lançamento do estudo “Gestão para a sustentabilidade na mineração – 20 anos de história” foi parte da programação de abertura do 15º Congresso Brasileiro de Mineração e Feira Internacional de Mineração (Exposibram), em Belo Horizonte, que dura até quinta-feira. Realizado no estande do Ibram, o evento teve presença autoridades do Governo e executivos do setor. Além do seu diretor de Assuntos Ambientais, Rinaldo César Mancin (um dos organizadores da publicação), estiveram o secretário Nacional de Geologia, Mineração e Transformação Mineral do MME, Carlos Nogueira da Costa Júnior, o presidente da CPRM – Serviço Geológico do Brasil, Manoel Barreto da Rocha Neto, o diretor de Geologia e Recursos Minerais da CPRM, Roberto Ventura Santos, e o engenheiro de Minas e consultor José Mendo Mizael de Souza (ex-secretário-executivo e ex-presidente do Ibram).

segunda-feira, 23 de setembro de 2013

Tecnologia não comove o Governo



Enviado por Nairo Alméri – seg, 23/9/2013 – às15h54
Há menos de duas semanas, o Expominas foi palco a 50ª conferência anual da Organização Internacional do Café (OIC), que marcou a Semana Internacional do Café. Na abertura, a maioria dos discursos convergiu para dois pontos: inovação tecnológica e transparência nas estatísticas. Na manhã de hoje, na abertura solene do 15º Congresso Brasileiro de Mineração e Exposição Internacional de Mineração, realizados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), o tema dos investimentos em tecnologia reapareceu em diversos discursos. O relator da Comissão da Câmara para o Novo Marco da Mineração, deputado André Quintão, ao demonstrar que a União destina pouco para tecnologia mineral, disse que o Cetem recebe R$ 35 milhões para atender ao setor, contra R$ 1,5 bilhão na área do petróleo. “Não se vai explorar terras raras se não tivermos tecnologia”, enfatizou.
Reações burocratas
O ministro das Minas e Energia, Edison Lobão, que ouviu, ocupando a mesma mesa, a advertência de Quintão, mesma linha de outras autoridades do setor e políticos, fez o encerramento da sessão sem responder. Optou por um discurso administrativo. Foi exatamente o que fizera, dia 9, no mesmo auditório, dentro do centro de exposições Expominas, em Belo Horizonte, o ministro da Agricultura, Antônio Andrade, na abertura da Semana Internacional do Café. Ambos apresentaram balanços ministeriais velhos, sem a menor importância.

Baixa tecnologia
Os dois ministros parecem ignorar que, no 1º semestre, o país registrou déficit de US$ 46,8 bilhões em produtos industrializados de média e alta tecnologia. As exportações de café e minério in natura, exaltadas por eles, figuram como produtos de baixa tecnologia.

US$ 2 trilhões
Talvez Lobão e Andrade também desconheçam fatos importantes em pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica (P,D&I) em plena ebulição no mundo da tecnologia. Um desses fatos levou a Rússia a avaliar e revisar, a cada semestre, a sua política para biotecnologia (medida adotada em 19 de julho – via decreto ). O Governo de Moscou estima que, até 2030, apenas na produção de bens de consumo a partir da tecnologia da biotecnologia, os investimentos globais somarão US$ 2 trilhões – 50% do PIB brasileiro. A indústria russa tem menos de 1% desse mercado e, por decreto, aplicará todos os meios da tecnologia para virar para abrir a próxima década acima de 1%. 

Metso
O novo presidente global do Grupo Metso para área da mineração será o brasileiro João Ney Colagrossi. A Metso é fabricante de equipamentos para de mineração e, no Brasil, tem unidade fabril em Sorocaba (SP), a Mteso Brasil Indústria e Comércio. O anúncio será feito quinta-feira, na Exposibram.

Começa Exposibram



Enviado por Nairo Alméri – seg, 23.9.2013 | às 7h56

Com duração de quatro dias, começa daqui a pouco, às 8h, no centro de exposições Expominas, em Belo Horizonte (MG), o 15º Congresso Brasileiro de  Mineração e a Exposição Internacional de Mineração (Exposibram). Prticipação de empresas de mineração, fornecedores de equipamentos e executivos de todo o mundo. A programação inicial é o curso “Mining Insight – The Industry Explained”, com Magnus Ericsson, co-fundador, Raw Materials Group e professor de Economia Mineral, Luleå, Technical University in Sweden (Suécia). A abertura solene, às 11h, será uma homenagem aos 100 anos de extração de minério de ferro na lavra da Mina Casa de Pedra, em Congonhas (MG), pertencente ao Grupo da Companhia Siderúrgica Nacional – CSN. O congresso e a feira são organizados pelo Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram). 


Plagiou Getúlio Vargas

Na apresentação edição histórica “A história secreta da sucessão” , sobre a eleição para presidência da República, doença e morte de Tancredo Neves, a “Veja” não foi fiel às palavras do neto, o senador Aécio Neves (PSDB-MG), quando este comparou as comoções populares nas mortes de Getúlio Vargas e a de seu avô. Seu depoimento está assim: “E que, por amor ao Brasil, ele também deixaria a vida para entrar na história”. É uma referência àquilo que Vargas escreveu na “Carta Testamento” (antes até hoje pouco esclarecido suicídio do presidente gaúcho, no Palácio do Catete, no Rio, em 24 de agosto de 1954): “Serenamente dou o primeiro passo no caminho da eternidade e saio da vida para entrar na História”. No título do depoimento, porém, a “Veja” transformou o trecho da comparação entre os episódios em plágio (com aspas) àquilo que Vargas escreveu na carta de despedida à Nação: “Aécio: 'Eu vi meu avô sair da vida e entrar para a história'”. Mas isso não desmerece a publicação, que reabre várias questões e serve, sim, como referência relevante para o entendimento de um momento histórico do país.