Também para CEOs fora da conectividade homem-inteligência artificial
Enviado por Nairo Alméri – dom, 30.9.2018 | às 12h24
Na Europa, preservam 13º Salário países cujo padrão da economia é
rabeira do continente e/ou onde as relações de trabalho emperram e encarecem
mudanças tecnológicas: Itália, Portugal e Espanha! Carregam, também, algum
histórico pelego nas relações capital-trabalho. Veja entrevista (28/09/2018
- link abaixo) de especialista brasileiro e defensor do 13º Salário.
- O BRASIL
PRECISA SER ACIONISTA DO FUTURO INTELIGENTE! - Não há crime (não há
fascismo, não há "golpe") discutir o fim do 13º Salário. Precisa colocar a realidade do mundo na
mesa do almoço, entendê-la na linha do futuro. Os patrões precisam tirar as
viseiras de gestores obedientes e/ou simplesmente familiares! Os trabalhadores
precisam abandonar o medo! Os políticos honestos (aí é que o bicho pega!!!...)
têm que assumir responsabilidades com o país, darem fim aos seus luxos
(garantidos em leis feitas por eles próprios) e assumirem a ética! As
universidades (bicho pega também!!!...) precisam romper com estruturas arcaicas
e preguiças!
- 4ª REVOLUÇÃO INDUSTRIAL MATARÁ INCOMPETÊNCIAS - Nesta
decantada 4ª Revolução Industrial (era sob domínio da Inteligência Artificial,
da Internet das Coisas - IoT etc.: de máquinas digitais automatizadas em redes
globais) não cabem mais várias enciclopédias das Relações de Trabalho que
preservamos há mais de meio século (cumpriram seu papel). Essa realidade é para
todos. Não podem, simplesmente, prevalecer raízes ideológicas opositoras de
eleitor ou não do PT, PCdoB, PSOL, PSDB, DEM, PP, PSB, PSL, NOVO, Avante, PDT,
PV etc. Essa é a realidade do mundo. Nações avançadas impõem novos métodos e
tornam seus produtos competitivos. Economia de país que não tiver hoje (2018)
empresas com plataformas da inteligência artificial e práticas globais de
relações comerciais, e de trocas de tecnologias, caminha para o pior dos
futuros: do atraso (nosso triste presente).
- EMPREGOS E BONS SALÁRIOS PARA POUCOS - Esse preâmbulo
elementar precisa ficar claro em escala horizontal para a população. Não pode
ser conferência matinal esquecida à tarde. Não serve papo de balcão boteco do
Mercado Central (em Belo Horizonte), afundado em jiló acebolado e cachaça, ou,
no trailer, na porta da fábrica, matando pão com salame ou mortadela, afogado
café ralo. Quem estiver hoje acima dos 50 (meu caso), e não for, em sua área,
um "analista digital" (eu de novo), disso ou daquilo, pode arrumar as
malas. Sairá de cena em breve. Estará, em dois três anos, fora, principalmente
dos melhores empregos, longe dos melhores salários. Hoje, muitos estão regidos
por contratos, não mais por Carteira de Trabalho, FGTS, 13º Salário, 1/3 de
retorno de férias etc. Mas, em contrapartida, amparados por possibilidades dos
ganhos adicionais, em desempenhos coletivos e/ou cumprimentos de metas
individuais.
- AMADURECER, OLHAR PARA O FUTURO - Cair na real. Não é só
nas relações do trabalho que o país precisa avançar. Há buracos, medidos em
décadas, na política (não há em país avançado e com democracia plena - inclui Justiça
sem apadrinhamentos – contingentes com dezenas de senadores e centenas de
deputados federais), ensino, segurança, saúde, moradia, ... Essa é, porém, uma
reforma vista como tiro no pé para todos os políticos eleitos e reeleitos nos
últimos 30 anos e que serão eleitos e reeleitos daqui a sete dias! Então, se
eles não aceitam mudanças, os eleitores, democraticamente, deveria expurgá-los
da vida pública!
– PENSAR UMA SUÍÇA, JAPÃO, ... - Precisamos confrontar
nossos atrasos nesse mundo novo. E vejam que é um novo iniciado (primeira
referência com exemplo prático de sistemas produtivos digitais interligando
máquinas em redes globais) em 2005 - ano em que o Brasil realizou o Primeiro
Congresso Internacional de Nanotecnologia, em São Paulo. É urgente reformular
nossos parâmetros. Sair do olhar para o umbigo (Unicamp, Embraer e outras entre
nossas poucas ilhas) e colocar como referências economias e relações da Suíça,
Alemanha, Coreia do Sul, Taiwan, Japão, Alemanha, EUA e dois a três países.
Optarmos sempre aqueles que punem todo tipo de corrupção, onde a Justiça não
deixa germinar o PIB das protelações (liminares, habeas corpus) nos corredores
e Plenos de Supremos. É necessário colocar bússolas da P.D&I nos portões de
entrada de nossas casas e das portarias das fábricas, escolas e serviço
público. É preciso extirpar o Estado paternalista. Sair do Terceiro Mundo como
forma de olhar para o Primeiro Mundo. Só avançaremos com mesmos desafios do
Primeiro Mundo. Do contrário, continuaremos país LIMPADOR DAS ESTREBARIAS das
economias avançadas e escravos das suas plataformas inteligentes de produção.
- PARA ALÉM DAS 17H DE 28 DE OUTUBRO - O marketing
norte-americano sacode a poltrona do consumidor. Desempenha singular capacidade
de indução ao consumo, de imediato, sem deixar lacunas para dúvidas. Ao titular
esta cansativa opinião, quis abraçar mesma linha (sei que me faltam elementos
básicos para tal), e sugerir mais uma janela (singela. Sei disso) em uma
discussão perene a este calor das eleições de 2018.
Vote pelo país, seus filhos, sobrinhos, netos,... gerações futuras! Por uma Nação!