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quinta-feira, 28 de fevereiro de 2019

VALE SE NEGA A RECEBER CADASTROS

Enviado por Nairo Alméri -qui, 28.2.2019 | às 18h58 - modificado 01.3.2019
(Da conta Facebook)

VALE SE RECUSA RECEBER CADASTROS - PAGAR AUXÍLIO DETERMINADO PELO TJMG

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Embora tivesse acordado com o Ministério Publico Estadual (@MPE), a @VALE S/A se recusou a receber ontem os cadastros dos moradores do Córrego @Feijão e localidades vizinhas (Cantagalo e José de Melo) para o pagamento do valor de equivalente a um (O1) salário mínimo a todos os moradores das áreas atingidas pela tragédia  de 25 de janeiro. A tragédia (182 mortos e 122 desaparecidos - 27.02.2019) foi consequência do rompimento de barragens de rejeitos de minério de ferro da Mina Córrego do Feijão reunião, neste arraial.
Em audiência no dia 20 (quarta-feira passada), o juiz da Sexta Vara Fazenda Pública do @TJMG, Elton Pupo Nogueira, determinou aquele pagamento, por doze meses, à título de “auxílio emergencial”, e também R$ 300 para cada adolescentes criança, além de cesta básica (valor nacional). A mineradora fez mídia da decisão judicial (rádio, TV e jornais), colocando como um gesto “histórico”.
Ontem, assim que começou a reunião, a representante da Vale (identificada apenas por Fernanda) fechou as portas da casa que a mineradora passou a ocupar, em frente à praça. Um promotor do MPE, quis saber dela se compareceria para receber os documentos conforme fora acordado. “Eu fui lá e falei com a Fernanda. Aí (depois das portas fechadas), um terceirizado veio informar, por bilhete, que o chefe do Jurídico diz que (o caso da entrega dos cadastros) será resolvida na audiência do 7 (em 7 de março, no Fórum Lafayete, em Belo Horizonte)”, relatou Luiz Tarcísio, servidor do Ministério Publico Estadual  (MPE), às cerca de 120 pessoas (adultos e adolescentes) presentes. O representante do MPE, que prefere sempre não ser nominado, relatou que, durante a semana, o promotor Antônio Pádua, da Defensoria Pública da União (@DPU), presente no ato, passou e-mail para a área da Vale que negocia às demandas da população vítima (direta e indireta) da tragédia, avisando que seria feita a entrega dos documentos. A Vale, garantiu, foi informada na reunião de segunda-feira, e, na terça-feira, por e-mail.
Diante do não cumprimento do acertado por parte da Vale, o MPE irá protocolar com o juiz na audiência do dia 7. Além dos promotores citados, estiveram na reunião com a população outros dois defensores públicos: Estevão Couto. (DPU) e Carolina Murishita, do Ministério Publico Estadual (MPE)

QUESTÕES COLETIVAS - Além da entrega dos documentos para o recebimento do auxílio emergencial, os promotores trataram de outras demandas emergenciais apresentadas pela comunidade: local com infraestrutura para as reuniões (local coberto com iluminação e banheiros); regularização dos transporte seguro para estudantes da área rural; condições das estradas e outros itens de interesses coletivo. Em todas as intervenções, os promotores fizeram questão de reafirmar que o juiz não trata das doações que a Vale anuncia, mas das questões de direito, como verbas emergenciais e as diversas indenizações futuras.

MPE ESCLARECE GRATUIDADE - “Nós somos pagos por vocês. Nossa função é defender o interesse público “, frisou Luiz Tarcísio, ao esclarecer que as ações coletivas encaminhadas pelo MPE à Justiça não têm custos, ao contrario das demandas individuais.

ADVOGADOS DE SP, RJ E RO - Esse esclarecimento tinha a ver também com a presença de advogados de São Paulo, Rio e até de Rondônia por Brumadinho, Parque da Cachoeira e Córrego do Feijão colhendo procurações de pessoas para representá-las na Justiça contra a Vale. Essas representações dariam poderes a esses advogados até para movimentação financeira. O caso foi denunciado ao Procon da Câmara Municipal de Brumadinho.

NOVA REUNIÃO - “O que o MPE, MPF, DPU e DPE farão por vocês? Acompanhar todas negociações coletivas e levar para o juiz. O que vamos fazer, será por vocês. Tudo que for (questão na) Justiça, a gente leva (para o juiz)”, reforçou Carolina Murishita. Hoje uma Van com pessoal do MPE está fez atendimentos no Córrego do Feijão e voltará amanhã. No sábado, os promotores farão nova reunião pública com moradores.

MAB NÃO REPRESENTA - Os promotores ouviram da população não que desejam mais a participação de movimentos e ONGs intermediando as suas demandas. “Nós queremos tomar as nossas próprias decisões. Não queremos essss movimentos”, defendeu Ana Paula, que em assembleia de moradores do Córrego do Feijão fora indicada para ser da comissão esteve com com a Vale na última segunda-feira.

COMO ATUAM - “Defensores públicos, promotores e procuradores da República (que são membros do MPF) trabalham juntos no caso de Brumadinho, em defesa da sociedade. A principal diferença é que os defensores públicos podem atuar também em casos individuais (membros do MP não) e os defensores públicos têm um foco maior nos mais pobres e mais vulneráveis”, esclarece o defensor público federal Estevão Couto.
Perfil NAIRO ALMÉRI

Fotos: https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2274474376159730?sfns=xmo

segunda-feira, 25 de fevereiro de 2019

BOMBEIROS E PM - TRAGÉDIA DA VALE

Enviado por Nairo Alméri - seg, 25.2.2019 | às 19h11 - alterado
(Da conta Facebook)
CÓRREGO DO FEIJÃO HOMENAGEIA BOMBEIROS - TRAGÉDIA DA VALE S/A

CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - Crianças do grupo (Escola Municipal Nossa Senhora das Dores), hinos Nacional e de Brumadinho cantados, 16 cruzes no gramado da pracinha, oração, leitura de cartas de crianças, homenagem ao Corpo de @Bombeiros de Minas Gerais, balões brancos no céu e caminhada até o muro do cemitério, onde familiares, amigos e vizinhos chamaram pelos nomes os seus entes queridos mortos e desaparecidos... Assim, foram os momentos que antecederam e posteriores às 12h28, o instante em que, no dia 25 de janeiro, se romperam as barragens de rejeitos de minério de ferro na Mina Córrego do @Feijão, da @VALE S/A, iniciando uma tragédia sem precedentes na história da mineração da América do Sul.

Localidade mais próxima do lugar da tragédia, com imóveis e propriedades destruídos pela lama de minério (assim como o bairro Parque da Cachoeira), a área urbana deste arraial fica a menos de 1 km da Portaria da Vale. A proximidade da vida das pessoas daqui com a mineração era tal que, pela janela ou porta da sala ou da cozinha, o Pico dos Três Irmãos (serra que é o símbolo natural do município e onde está a mina da Vale) está permanentemente dentro de suas casas. Mas foi dessa paisagem, antes tão admirada, que o mundo acabou para famílias, amigos e vizinhos de algumas dezenas dos 179 mortos e 131 desaparecidos (Defesa Civil 24.02.2019). Entre essas vítimas das barragens rompidas (B1, dentro da mina, e B4 e B3, lado de fora - à jusante de onde ficava a Pousada Nova Estância), estão empregados da Vale, de empresas terceirizadas e de fornecedores de bens e serviços,  turistas e pessoas que transitavam nas estradas e moradores no interior de suas casas.

POLÍTICOS E CNBB AUSENTES -  O Córrego do Feijão, neste trigésimo dia, foi esquecido. Menos pelos militares do Corpo de Bombeiros e Polícia Militar de MInas Gerais. Sem emissário do Vaticano (ou CNBB), sem prefeito, sem vereador, sem secretários (municipais e estaduais), sem deputado, sem senador, sem governador,... sem políticos (autoridades). A dor do povo deste lugar foi abraçada, confortada, pelo @CBMG e pela @PMMG. “... Os Bombeiros, nossos heróis. Suportaram a chuva, o cansaço. Nosso muito obrigado!”, traduziu a encarregada pelo cerimonial e uma das coordenadoras do ato cívico, Sara Souza, o agradecimento popular daqui. As crianças abraçaram os “heróis” e entregaram cartas.

Primeiro a comandar o Centro de Operações do CBMG de busca das vítimas, o tenente-coronel Ângelo, agradeceu a homenagem  e deixou uma mensagem que, certamente, tocou no coração desta gente, muito religiosa: “Peço muitas orações (para todos os familiares das vítimas)”. Emocionados, com olhos marejados em lágrimas, representantes dos bombeiros saíram o ato cívico para as buscas de mais corpos das vítimas, trabalho que poderá demorar mais alguns meses.



Fotos: https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2272663536340814?sfns=xmo




domingo, 24 de fevereiro de 2019

CÓRREGO DO FEIJÃO - VALE S/A

Enviado por Nairo Alméri - dom, 24.2.2019 | às 7h26
(Da conta Facebook)

CÓRREGO DO FEIJÃO - HOMENAGENS
Um mês da tragédia causada pelo rompimento de barragens de rejeitos de minério de ferro da @VALE S/A, na Mina Córrego do @Feijão, em @Brumadinho (MG), dia 25 de janeiro, entre 12h28 e 12h30: 177 mortos e 133 desaparecidos (Defesa Civil MG). Convocação organizará por moradores, amigos e parentes das vítimas.
Perfil NAIRO ALMÉRI

Cartaz: https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2271735943100240?sfns=xmo

quarta-feira, 20 de fevereiro de 2019

VALE S/A - JUIZ BARRA REPRESENTANTES DAS DAS FAMÍLIAS

Enviado por Nairo Alméri - qua, 20.2.2019 | às 15h37
(Da conta Facebook)
JUÍZ BARRA REPRESENTANTES  DO CÓRREGO DO FEIJÃO NA AUDIÊNCIA COM A VALE

TRAGÉDIA DA VALE S/A - O juiz da 6a Vara da Fazenda, do Tribunal de  Justiça de Minas Gerais(TJMG), Helton Pupo Nogueira, barrou a participação do vice-presidente da Associação Comunitária do Córrego do Feijão,  Luciano Casemiro Lopes, na audiência com a VALE S/A. A audiência começou por volta das 14h20, em Belo Horizonte.
A audiência é para estabelecer as bases de acordos de reparação econômica imediata para perdas (trabalho, negócios etc) endereções longo prazo e indenizações de todas as naturezas para a população do Córrego do Feijão, Parque da Cachoeira e sede de @Brumadinho atingida pela tragédia com o rompimento das barragens de rejeito de minério de ferro na Mina Córrego do Feijão, da VALE S/A. Na tragédia morreram 171 e 139 continuam desaparecidos (Defesa Civil MG - 19.02.2019).
Alem do vice-presidente da Associação, que participou de todas as negociações, até aqui, foi impedido de ir para mesa de negociações, também não puderam os moradores autorizados a acessar o Pilotis do @TJMG.
“Só comunicaram agora. Falaram que entra só quem participou da última reunião. Quem estava lá (no Córrego do @Feijão) sabe que quem participou desde o início fomos nós”, protestou o vice-presidente da Associação.
Ele não concorda com a condução dada pelo juiz: tratar o caso dentro de um pacote para o Complexo do @Paraopeba, o que abrangeria minas da Vale fora da área da tragédia do dia 25 de janeiro, como duas da Mina Mar Azul, em Nova Lima, que é que entrou em alerta “nível 2”.
“Todos sabem que a tragédia foi no Córrego do Feijão. Depois. Parque da Cachoeira e, depois, Brumadinho.... Agora querem atender todo o Vale do Paraopeba. Mas não vai acontecer (no Córrego do Feijão) o que aconteceu em Mariana “, protestou Luciano Lopes, que vê “manobra da Vale” para esvaziar a tragédia.  Disse que a Vale quer fazer o Córrego do Feijão de “boi de piranha”, e que iria se retirar das negociações. A Associação organizou a vinda de 40 pessoas de famílias que perderam parentes dentro da mina da Vale, nas estradas próximas, na Pousada Nova Estância e no Parque da Cachoeira.

Veja o que disse: que apenas uma pessoa (identificou apenas por Juliana) do Córrego do Feijão participa da audiência:


Link do vídeo: https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2269537826653385?sfns=xmo


Perfil NAIRO ALMÉRI

TJMG - TRAGÉDIA DA VALE S/A

Enviado por Nairo Almeri - qua, 20.02.2019 | às 14h12
CÓRREGO DO @FEIJÃO -TRAGÉDIA DA @VALE S/A

Audiência, agora, no Tribunal de Justiça de Minas Gerais (TJMG), em Belo Horizonte. Povo do Córrego do Feijão, @Brumadinho (MG), e frente ao prédio do Tribunal. Reunião para estaleceber às bases dos reparos econômicos, indenizações e sociais.


Fotos: https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2269503946656773?sfns=xmo

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segunda-feira, 18 de fevereiro de 2019

VALE S/A PEDIU PARALISAÇÃO

Bombeiros minimizam ‘deslocamento’ na barragem B1; mudança para Vale

Enviado por Nairo Alméri - seg, 18.02.2019 | às 20h48

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - O “deslocamento” de rejeito de minério de ferro, detectado na manhã de hoje, na barragem B1, uma das duas que se romperam dia 25 de janeiro, não foi  motivo para alarde por parte dos bombeiros. “Foi uma espécie de degrau que se desfez. Mas sem provocar corredeira de minério”, explicou-me, no final do dia, o major Ivan Neto, do Corpo de @Bombeiros de MG. Ele é, nestes dias, o subcomandante (em revezamento semanal de Comando) no Centro de Operações instalado aqui desde o 25 de janeiro. 
O oficial disse que a decisão de suspender as buscas, ainda na parte da manhã, foi a pedido da @Vale S/A, dona da Mina Córrego do @Feijão, onde houve o rompimento das duas barragens, causando 169 mortes e 107 desaparecimentos (Defesa Civil MG/IML - 18/02/2019)

CORPO - Nas buscas realizadas hoje, os bombeiros retiraram da lama o corpo de uma moça, Estava dentro da “zona quente”. Encontraram também segmentos humanos.

RETIRADA DO DF - Os 14 militares dos Bombeiros do DF e os quatro cães farejadores que trouxeram encerraram hoje 15 dias seguidos de missões. Bombeiros de outros Estados, como RJ, ES, BA e SC ficaram períodos longos e não retornaram mais. As buscas chegaram a envolver mais de 300 militares, principalmente bombeiros.

SÓ OS DE MINAS - Tive informação que a partir do dia 25, quando se completar 30 dias da tragédia, ficarão nas operações de buscas dos corpos somente militares dos Bombeiros de MG. O major Ivan Neto não confirmou. “Estamos em planejamento desta nova fase”, comentou. Ele próprio retornará quinta-feira (21) para seu comando, na Sétima Companhia Independente do @CBMG, em Pouso Alegre, não devendo mais regressar ao Córrego do Feijão.

PARA DENTRO VALE - O Centro de Operações do CBMG iniciou o desmonte da infraestrutura o entorno da Igreja Nossa Senhora das Dores. Todas operações (Centro de Comunicação (estatística, controle em tempo real dos militares nas busca e apoio do tráfego aéreo), instalações da Polícia Técnica/IML e alojamentos dos bombeiros  estão em montagem em área de lazer (campo de futebol e dependências fechadas) construídas quando a mina pertencia à @Ferteco Mineração S/A (1972/2001). 

LOCALIZAÇÃO - O novo local do Centro de Operações fica à jusante das barragens que se romperam, e na lateral do rastro de destruição aberto pela lama de rejeito. 

EM CONTÊINER - Os alojamentos dos bombeiros serão em contêineres. Soube disso com um por profissional que trabalha em empresa que presta serviço em segurança de pessoal para a Vale.

PISTA DE POUSO - Uma área anexa recebe massa asfáltica e servirá de pista na operação dos helicópteros.

ESVAZIAMENTO - As operações de buscas e apoio não ocuparão mais imóveis dentro da área urbana do arraial. Dividida, a população assiste preocupada esse esvaziamento que será criado principalmente com a segurança. O temor é que os imóveis vazios sejam invadidos por marginais. E, também, que a tragédia saia do foco da imprensa, no aspecto das queixas contra a Vale, que poderá “filtrar” o ingresso de jornalistas ao novo Centro de Operações.

MAIS CEDO - Com o fim do horário de verão, as missões dos helicópteros foram encerradas mais cedo. O tempo chuvoso também construiu. Chove desde às 19h. Às 18h40 há estava escurecendo.

Perfil NAIRO ALMÉRI


VALE S/A CRIA COMPLICADORES

Enviado por Nairo Alméri - seg, 18.2.2019 | às 9h34

(Da conta Facebook 17.02.2019)
VALE S/A - MAIS DOIS CORPOS DA TRAGÉDIA; VALE CRIA COMPLICADORES

CÓRREGO DO FEIJÃO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - Os cinco helicópteros que fizeram missões de buscas, neste domingo (17/02), decolando do Centro do Centro de Operações do Corpo de @Bombeiros, no Córrego do Feijão, resgataram dois corpos e fragmentos de vítimas da tragédia de 25 de janeiro. Naquele dia, entre às 12h26 e 12h28, ocorreu o rompimento de duas barragens de rejeitos de minério de ferro da @VALE S/A. A companhia é de capital aberto, tem ações negociadas nas Bolsas @Nyse e @B3 (@Bovespa) e é a dona da Mina Córrego do Feijão, de onde vazou o mar de rejeitos, cobrindo extensão de 7 km (até mais de 1 km de largura), até atingir o Rio Paraopeba (afetado em mais de 190 km de curso). A última estatística da Defesa Civil de MG indicava (16/02) 166 mortos e 145 desaparecidos.

VALE CORTA MARMITEX E LANCHE - Na sexta-feira, sem comunicação, a Vale deu início ao corte de marmitas do almoço e jantar e lanches no Centro Comunitário, principal unidade de apoio à população deste arraial. Com isso, no sábado e hoje, as pessoas correram para o Centro de Operações do Corpos de Bombeiros de Minas Gerais (@CBMG), que mantém cerca de 300 militares (bombeiros de PMs) e Polícia Civil e Federal - de Minas e outros Estados) nas buscas.

CONTRARIEDADE - O comando local do CBMG tratou essa invasão com cautela. Não impediu que as pessoas (se aproveitaram também grupos de religiosos e famílias de curiosos que vieram ao arraial) recebessem marmitex e demais mantimentos destinados às tropas, que trabalham até 18 horas diárias. Mas é visível a irritação dos militares, em geral, com a atitude da Vale. Principalmente pelo desdobramento negativo que a presença de populares causa no local, o centro nevrálgico das operações.

SEGURANÇA E RISCOS - No Centro de Operações estão unidades de segurança e áreas que representam riscos, sendo as principais: A) Unidade móvel de comunicação da Aeronáutica: antena e equipamentos de TIC para sinal de internet e monitoramento de apoio no tráfego aéreo local dos helicópteros (controlado de Belo Horizonte) etc; Bureau do Centro de Operações, dentro da Igreja Nossa Senhora das Dores: equipamentos e telões que possibilitam saber em tempo real onde estão as equipes (chegaram a ser cerca de 20 com até 8 militares cada; e, nos helicópteros, além dos pilotos, três militares para resgates - as buscas, na primeira semana, teve até 14 helicóptero/dia em operação) na “zona quente” e dentro do Paraopeba; telões para estatísticas atualizadas em tempo real; de planejamento das operações etc; C) Pista de pouso e decolagem dos helicópteros; D) Ponto de pouso das aeronaves com os corpos e segmentos resgatados da lama e do Paraopeba; E) Área da Polícia Civil (perícia técnica) e do IML, que fazem o recebimentos dos corpos e segmentos (peritos e pessoal de apoio trabalham com vestimenta especial); F) Unidade para higiene preventiva das equipes que chegam das frentes de resgates e dos cães farejadores (eles podem conter elementos contaminantes em suas roupas e utensílios); G) Ponto de coleta da água da higiene preventiva dos militares; H) Vários grupos geradores (a diesel) emergenciais de energia.

DENTRO DO CAMPO - Um oficial me contou que um cidadão, em estado de embriaguez, chegou perto da entrada restrita do Centro de Operações. Eu presenciei, ontem e hoje, várias pessoas sendo contidas quase dentro do campo de pouso e na área da Polícia Técnica/IML.

CURIOSOS E “TURISMO” - A falta de sinalização de que o local é área restrita, tem facilitado também a invasão por curiosos de finais de semana (famílias inteiras que vêm ao Córrego do Feijão por curiosidade: fazer fotos das marcas da tragédia, das aeronaves e fazer selfies). Isso virou rotina nestes três finais de semana.

VALE DIFICULTA REUNIÕES - A forte chuva da noite de sexta-feira (15/02) destruiu as tendas montadas ao redor do Centro Comunitário. Era sob elas que, todas as noites (na semana passada, em dias alternados, a pedido dos presente), o comandante ou subcomandante local dos Bombeiros faziam uma conversa (às 20h) com a população (sempre saíram aplaudidos). Só que a Vale não reconstruiu as tendas. Assim, ontem, sob chuva, o subcomandante, major Ivan Neto, esteve lá e não encontrou ninguém para conversar. Nas mesmas tendas, durante o dia, havia prestação de serviços do Ministério Publico, Defensoria Pública, Emissão de documentos (identificação e trabalho) etc.

MUDANÇA - Toda essa situação adversa aos trabalhos do Corpo de Bombeiros vem nos dias em que começa a ser transferido o Centro de Operações, para local mais distante das casas. Teria havido queixas contra o barulho dos helicópteros (mas não encontrei uma só queixoso) e pedido do padre para desocupação da igreja (os fiéis estão divididos). Ontem a antena da Aeronáutica foi retirada. Mas não há instalações suficientes para receber toda infraestrutura no novo local, o “campo”.

CHUVA - Aqui no Córrego do Feijão, choveu durante toda noite passada e, hoje, a partir das 17h.

#Vale #Brumadinho #Feijao #Barragem# #CBMG #Aeronautica #PMMG #DefesaCivil #Nyse #Bovespa #Ibram

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sábado, 16 de fevereiro de 2019

OLHAR INOCENTE PARA TRAGÉDIA DA VALE

Enviado por Nairo Alméri - sab, 16.02.2018 | às 11h08 - modificado
(Da conta Facebook)

OLHAR INOCENTE PARA TRAGÉDIA DA VALE S/A

CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - A reunião, ontem (15), os representantes do Ministério Pública Federal (@MPF) e Estadual (@MPE) e Defensoria Pública Estadual e da União (@DPU) com moradores neste arraial, para discussão das exigências de indenizações econômicas imediatas e, futura, de bens patrimoniais e de outra natureza, um momento de muita emoção. O morador Diego Muniz apresentou o desenho feito filho, Willian, de 7 anos, retratando aquilo que mais vê nos céus do Córrego do Feijão desde o dia tragédia (25/01) causada pelo rompimento de duas barragens de rejeito de minério de ferro na Mina Córrego do @Feijão, da @VALE S/A: helicóptero com corpos e segmentos dos mortos, que chegam das áreas devastadas em redes sustentadas por cordas.

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VALE (TRAGÉDIA) - DESMONTE DE ESTRUTURAS


Enviado por Nairo Alméri – sex, 15.02.2019 |às 23h59
CORREGO DO FEIJÃO, BRUMADINHO (MG) – Apoio de esquipes de empresa especializada em desmonte de estruturas. Essa uma das dependências para militares das equipes do Corpo de @Bombeiros avancem nos resgate de corpos de desaparecidos junto a usina ITM (de tratamento de minério), que fica cerca de 400 metros a jusante da barragem de rejeito de minério de ferro B1, uma das duas que se romperam dia 25 de janeiro na  Mina Córrego do @Feijão, pertencente à @VALE S/A. A companhia tem ações do capital negociadas nas Bolsas @Nyse e @B3 (@Bovespa). Nessa tragédia, pelas estatísticas da Defesa Civil de MG, 163 morreram pessoas e 147 estão desaparecidas (14/02/2019).
“Temos(primeiro) que retirar a lama (de minério), na Pera (anel ferroviário) e na ITM. (Mas, isso) Uma empresa especializada vai ter que fazer a desmontagem das estruturas (metálicas da ITM). Se os bombeiros forem fazer a retirada, é risco de acidentes”, advertiu, em palestra para a comunidade, na quinta-feira, o comandante do Centro de Operações, tenente-coronel Passos, do Corpo de Bombeiros de MG. Naquela usina de tratamento, vem informando o comando do CBMG, foi encontrado um corpo. Mas os trabalhos não avançaram em função das circunstâncias: as estruturas de ferro da instalação ficaram retorcidas, com até 1m de diâmetro, e soterradas 30 metros, em alguns locais. Sem a retirada do minério, com uso de máquinas pesadas, supervisionada permanente pelos bombeiros, não tem como fazer buscas por mais corpos e uso de cães farejadores. Mas há uma outra etapa preliminar: a Vale tem que drenar a água que está em “barragens” que a própria lama criou fora da barragem rompida, quando parou em obstáculos.
O oficial disse que “o trabalho será lento”, pois, não há mais corpos em superfície na extensão de 7 km do rastro deixado pela lama nem nas águas do Rio Paraopeba. O trabalho, em tese, será a retirada do rejeito, a “investigação minuciosa” do material, por até três buscas e uso de cães farejadores, explicou um outro oficial, capitão Farah. Depois dessa busca, o material é considerado “rejeito” e entregue à Vale, que será responsável pela deposição final em local “com manejo planejado”. “É serviço lento e pesado. E desmonte de estrutura gera atenção, para a gente não sofrer acidente”, pontuou o coronel Passos, lembrando que, dias atrás, foi preciso o uso de “rompedor” (equipamento hidráulico) para retirar uma laje de 50 centímetros de largura.
“A pressão de desmontar rápido é nossa... Tem lugar que dá para entrar com o cão (farejador). Tem lugar que não dá”, disse o comandante do Centro de Operações. Ao pedir compreensão da população das localidades atingidas pela lama (Córrego do Feijão e do bairro Parque da Cachoeira) e de familiares de localidade de Brumadinho e cidades que tiveram parentes mortos e desaparecidos, o coronel Passos ilustrou assim a fase atual (de buscas por escavações): antes, se encontrava 20 a 30 corpos por dia, na superfície, agora, 1 ou máximo três.

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quinta-feira, 14 de fevereiro de 2019

VALE - CHUVA E INTERRUPÇÃO NAS BUSCAS

Enviado por Nairo Alméri - qui, 14.2.2019 | às 0h07
(Da conta Facebook - 13/02/2019)

VALE S.A (TRAGÉDIA) - CHUVA TORRENCIAL SUSPENDE BUSCAS

CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - Por volta das 16h, o Corpo de Bombeiros suspendeu as operações de busca por mais corpos na “zona quente” da área da tragédia. O comandante do Centro de Operações, tenente-coronel Ângelo, do Corpo de @Bombeiros de MG, disse-me que recebera “alerta” para formação de chuva forte. Pouco antes das 17h, os helicópteros iniciaram as decolagens rumo ao Aeroporto da @Pampulha, em Belo Horizonte. Logo em seguida, às 17h10, começou a chover intensamente, por quase 30 minutos, e, forte por até 50 minutos. Sinal para celulares e internet ficou interrompido até 21h50.
Mais cedo, ocorreu uma chuva de menor intensidade. O oficial dos Bombeiros, observou que não houve situação emergencial para as equipes até a retirada. No momento de nossa conversa, não havia informações sobre alteração em relação ao nível de segurança nas barragens. No dia 25 de janeiro, duas das setes barragens de rejeitos da @Vale, na Mina Córrego do @Feijão, se romperam e deixaram dezenas de vítimas, sendo 16O mortos (6 não identificamos) e 118 desaparecidos (13/02- Defesa Civil MG).

TROCA DE LOCAL - Desde segunda-feira, há negociações sobre o relocação da “base” utilizada pelos helicópteros (campo de futebol) e do Centro de Operações, que funciona dentro da Igreja Nossa Senhora das Dores. Se for para área do “Grêmio” dos empregados da Vale, ficará à jusante das barragens que romperam e de todas as instalações da mineradora destruídas pela lama de rejeito.

FOTOS:
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2265070063766828?sfns=mo

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terça-feira, 12 de fevereiro de 2019

RICARDO BOECHAT

Enviado por Nairo Alméri - ter, 12.2.2019 | às 8h53

BOECHAT, PSIU!
... você não apresentou o último bloco! Deixou o país na mão!...

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segunda-feira, 11 de fevereiro de 2019

VALE TRAZ PESSOAL DO PARÁ

Enviado por Nairo Alméri - seg, 11.02.2019 | às 16h48 
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Desde o dia da tragédia (165 mortos e 160 desaparecidos - Fonte: Defesa Civil, 10.2.2019), 25 de janeiro, causada pelo rompimento de duas @barragens na Mina Córrego do @Feijão, as reclamações mais frequentes da população deste arraial contra a @VALE S/A cercam a sua ausência, falta de diálogo. Os moradores pedem a presença de pessoal da administração da mineradora, para conversar diretamente. Até aqui, o contato nesse nível se dá em mão única: comunicado oficial da empresa.
Ontem, a empresa flexibilizou um pouco sua postura, mas não na forma desejada pela população. Apareceram nas instalações de apoio criadas pela Vale funcionários vestindo colete preto com a logomarca aplicada em cor branca. O padrão da companhia é a cor verde. Os funcionários que apareceram são de áreas de contatos com "comunidades dos territórios". Elas reportam demandas, não tomam decisões. Eu converse com alguns. Todos são "analistas" em suas áreas, no Pará.
A explicação - em off - que ouvi é que chegar com pessoas conhecidas da população local pode gerar discussões. Em resumo: a Vale quer abrir uma frente com um pessoal que não será visto como responsável pela tragédia. O colete preto, talvez, para sugerir solidariedade, luto.

BUSCAS
O comandante do Centro de Operações de resgate dos corpos da vítimas, o tenente-coronel Ângelo, do Corpo de @Bombeiros de MG, me informou, por volta do meio-dia, que as buscas na "zona quente" do acidente continuam cada vez mais dependentes das máquinas pesadas para remoção da lama de rejeito de minério. Hoje, era um conjunto de 42. A corporação


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domingo, 10 de fevereiro de 2019

VALE - MAIS DIFICULDADES NAS BUSCAS POR CORPOS

 Enviado por Nairo Alméri - dom, 10.2.2019 | às 14h43
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Além das dificuldades de trabalho de resgates de possíveis corpos na área de tratamento de minério (ITM) da Mina Córrego do @Feijão, da @VALE S/A, as equipes encontraram desafios na região do bairro Parque da Cachoeira, ainda com muita água sobre a lama de minério de ferro que vazou de duas represas da Mina Córrego do @Feijão. Isso a despeito de dois dias seguidos de sol muito quente.
“Ainda está com muita água no terreno. Está muito difícil (acessar)”, informou em entrevista, neste domingo, o capitão Farah, do Corpo de @Bombeiros de MG e um dos oficiais que comandam equipes de resgate dentro e fora da Mina na área contínua de 7 km denominada “zona quente”. Acrescentou que momento é desenvolvido um trabalho de drenagem na área do Parque da Cachoeiras, também em @Brumadinho, para permitir o acesso de máquinas pesadas e início da retirada da lama e operações de buscas.
O acidente foi no dia 25 de janeiro, às 12h28. Até ontem, a Defesa Civil de MG computava 157 pessoas mortas. Outras165 continuam desaparecidas. Os corpos foram resgatados da lama e destroços pelas equipes do Corpo de Bombeiros de Minas e forças conjuntas (bombeiros e policiais civis de MG e outros Estados e agentes federais). Sem prazo para encerramento, as buscas por mais corpos, em terra e no curso do Rio @Paraopeba, entraram no décimo sétimo dia consecutivo. 

RETIRADA DE REJEITOS - O capitão Farah esclareceu que, quando o terreno permitir, será feita a retirada da lama de rejeito com ad máquinas pesadas. Mas isso só após varredura convencional dos protocolos de buscas. No material retirado para “área segura”, serão feitas até três buscas minuciosas por corpos e partes. Isso inclui emprego de cães farejadores. “Só depois que tivermos certeza que só tem rejeito, entregaremos (à Vale) para manejo planejado para deposição defitiva”.
Nas buscas normais por corpos, os bombeiros se valem, de forma rotineira, de dois “bastões de tato”. Um de madeira e outro de cobre. “Eles são usados para investigar (o terreno sob a lama), explicou o oficial. E quando um corpo é localizado, os bombeiros fazem trabalho manual.” Com uma enxadinha do tamanho de mão”, completou o capitão Farah, ao ilustrar o trabalho meticuloso das equipes. Observou que as máquinas empregadas são de empresas contratadas pela Vale, mas operam sob supervisão do @CBMG.

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sábado, 9 de fevereiro de 2019

VALE - BOMBEIROS PREOCUPADOS COM ENTRADA DE ÁGUA EM BARRAGEM

Bombeiros preocupados com água entrando em barragem; pedem mais máquinas 

Enviado por Nairo Alméri - sab, 09.2.2019 - às 13h23 - modificado 15.3.2019

(Da conta Facebook)


VALE S/A - BOMBEIROS PREOCUPADOS COM ENTRADA DE ÁGUA EM BARRAGEM; PEDEM MAIS MÁQUINAS

(CONTEÚDO PRINCIPAL: E X C L U S I VO)

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG)- Uma nascente bem à montante na Mina Córrego do Feijão, da Vale S/A, está vertendo água para dentro de uma das duas barragens que se romperam dia 25 de janeiro. “Vimos que vai ser problema... Teremos que fazer o escoamento da água de forma diferenciada”, pontuou ao blog o subcomandante do Centro de Operações de resgate, major Rafael Cosendey, do Corpo de Bombeiros de MG, ontem, após às informações que a corporação (o comandante ou o subcomandante das operações) passa à comunidade, todas as noites, a partir das 20h. O oficial deixou claro que, pela altitude em que está minando, a água não poderá simplesmente ser desviada da barragem, que ainda contem enorme volume de rejeitos de minério, nem redirecionada ao Córrego Samambaia, que seria seu curso normal. “Estamos estudando (o local próximo ao Córrego Samambaia) para entender o curso da água. Não podemos interferir de imediato por ser área (ambiental) protegida”. Esclareceu que falta é determinar se essa água aflorou em função de assoreamentos na área, que possam ter alterado o nível do lençol freático.
As duas barragens de rejeito de romoeram as 12h28 do dia 25 de janeiro: 165 desaparecidos e 157 mortos entre empregados da Vale, terceirizados, pessoal de fornecedores, moradores de áreas vizinhas e pessoas que transitavam em estradas distantes até 7km do ponto de origem da Portaria da Mina.

NA ITM, PARTE FICOU SOB LAMA COM 30 METROS ALTITUDE - Cada vez mais as equipes dos bombeiros e forças estaduais (Minas e outro Estados) e federais, precisarão do apoio de máquinas nos resgates dos corpos das vítimas da tragédia. No momento, as equipes contam com 39 equipamentos, sendo quatro caminhões. São empregadas principalmente na área interna da mina. Entre as frentes que merecem atenção das equipes está a ITM (Instalações de Tratamento de Minério).

“(Na ITM) Tem até trinta metros para baixo de instalações sob a lama. Muita ferragem retorcida, de um metro (de largura). Encontramos um corpo. Agora vamos contar com ajuda de pessoas sobreviventes, já estamos em contato com um, par termos mais informações da área e sobre pessoas”, informou o subcomandante do Centro de Operações, que este acompanho do capitão Heitor, também do CBMG. O minério que a Vale retira da ITM “segue um plano de manejo (ambiental): é levado para dentro da cava”.

Parte dessa informação o major tinha relatado, momentos antes, na palestra que a corporação faz todas noites com pessoas do arraial, a partir das 20h.

Diante da situação do terrenos, mais seco e compacto, o major reafirma que precisarão de mais máquinas. “Pedimos à empresa (Vale) mais 20 máquinas, que devem chegar semana que vem”.

Os cães farejadores (hoje são 17), que têm sido relevantes na localização de corpos soterrados. “Mas a entrada do local (na ITM), está muito complexa e os cães não conseguem entrar”, relatou o major Cosendey. “Mas temos, esperanças de entrar logo e retirar possíveis corpos de vítimas nesse local”, disse aos moradores.

CONVITE E CONVÍVIO ALÉM DA MISSÃO- Na conversa franca, que tem sido característica do Corpo de Bombeiros, com a comunidade, major Consendey detalhou como começa o dia deles (Alvorada às 5h30) no Córrego do Feijão e o término das buscas na “zona quente”, 17h30, quando os helicópteros iniciam a retirada dos militares das frentes. As equipes chegam aos locais da tragédia por volta das 6h. Quando as condições meteorológicas permitem, os helicópteros chegam de Belo Horizonte a partir das 7h e retomam os voos nas frentes de resgates entre 7h40 e 8h. Quem está na frente das buscas, faz a refeição do dia no local.

Ontem, 260 militares foram envolvidos nos trabalhos, sendo 100 no leito e dentro do Rio Paraopeba, onde foram localizados quatro segmentos é um corpo. Os helicópteros cumpriram 27 saídas ontem.
Em terra, nas partes onde a lama ainda está liquefeita, as equipes contam também com apoio de equipamento anfíbio.
O major convidou os presentes para conhecerem o Centro de Operações, montado dentro da Igreja Nossa Senhora das Dores, que fica em frente ao campo de futebol, usado como “base” para os helicópteros (média de 15; hoje, são 12). A visita foi acertada para logo mais, às 16h. No final, os oficiais foram aplaudidos pelos presentes e convidados datem as mãos para uma oração.
Resumo de tudo: o. Irei de Bombeiros cumpre até 16 horas de missão (dolorosa) e tem tempo e firça para levar clareza e conforto aos parentes e amigos das vítimas dessa tragédia. Terminado esse compromisso voluntário, os oficiais retornaram para o planejamento final dos trabalhos deste sábado.

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sexta-feira, 8 de fevereiro de 2019

VALE - FUNDAÇÃO MESSIÂNICA

 Enviado por Nairo Alméri - sex, 08.02.2029 | às 18h08
(Da conta Facebook)

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - O presidente da Fundação Messiânica no Brasil,
Márcio Resende, esteve esta tarde no arraial. “Viemos orar pelas pessoas. Trazer algum conforto”, disse uma integrante da comitiva. Os religiosos chegaram às 16h45 na base do Centro de Operações de resgate das vítimas na tragédia do rompimento de duas barragens da Mina Córrego do Feijão, dia 25 de janeiro. A comitiva utilizou helicóptero usado pelo presidente da Vale S/A, Fábio Schavrtsman. Antes do Córrego do Feijão, disse a mesma fonte, estiveram no Instituto Médico Legal (IML), em Belo Horizonte.

(Fotos no link)
https://www.facebook.com/100007915682261/posts/2262007787406389?sfns=cl



VALE S/A - A VALE REBENTOU!..

 “A VALE REBENTOU!... A VALE REBENTOU, MEU DEUS!

(Da conta Facebook)

Enviado por Nairo Alméri - sex, 08.02.2019 | às 16h013
CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Entrevista do canal TV SETE, hospedado em plataforma de vídeo Facebook, com sobrevivente da tragédia causa pelo rompimento de duas barragens da Mina Córrego do @Feijão, em @Brumadinho, dia 25 de janeiro. Ela trabalhava na Pousada Nova Estância, a menos 2 km de onde ficava a Portaria da @Vale S/A. Desconfiou do estrondo que ouviu e do forte deslocamento de ar. Conseguiu fugir, arrastando a filha, de seis anos? por dentro da mata. O depoimento dela é emocionante.
(Entrevista no link)


VALE S/A - CÓRREGO DO FEIJÃO E ITATIAIUÇU

Enviado por Nairo Almeri - sex, 08.02.2019 | às 9h56

VALE S/A - CÓRREGO DO FEIJÃO E OUTRAS MINAS

CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - Por volta das 8h10, um helicóptero sobrevoou o céu do arraial, que amanheceu sob forte e baixo nevoeiro que ainda persiste (foto). As buscas por mais corpos da tragédia do dia 25, quando duas das sete barragens de rejeitos de minério de ferro da VALE S/A - companhia de capital aberto e com ações negociadas nas Bolsas @Nyse (Nova York) e B3 (@Bovespa)- se romperam. As buscas das equipes conjuntas do Corpo de @Bombeiros de MG e de outros cinco Estados e agentes federais e estaduais de segurança, desde a madrugada segue por terra e vão desde onde funcionavam as várias instalações internas da @Vale até trechos do Rio @Paraopeba (extensão de 10 km).
Até ontem, às estatísticas indicavam 182 desaparecidos e 157 mortos. Entre essas vítimas (houve, ao menos, duas centenas de sobreviventes feridos e/ou resgatados sem ilesos) estão empregados da Vale, de empresas terceirizadas, funcionários de representantes e fornecedores contínuos de bens e serviços, pessoal de uma pousada, moradores de condomínio e de propriedades rurais e passageiros de veículos que transitavam por estradas vizinhas . A lama de minério cobriu área com numa extensão (diametral) de 7 km e larguras e trevos com mais de 4km de largura.
Por enquanto, não há helicópteros pousados na base do Centro de Operações do Córrego do @Feijão, onde, em média, até quarta-feira, operavam entre 15 e 20 aparelhos das forças militares e de corporações de segurança de MG e outros Estados. O apoio se dá assim: em terra, na “zona quente” ou ao longo do leito do rio, as equipes de resgate fazem contato por rádio com o Centro de Operações aéreas montado pela @Aeronáutica, e um helicóptero se desloca para trazer o corpo encontrado. No final das buscas (os bombeiros saem dos “alojamentos” por volta das 5h), os helicópteros vão até as equipes para trazê-las ao arraial. Então, sem o apoio das aeronaves, todas as operações ficam mais lentas e se encerram mais cedo.

OUTRAS MINAS - Na província minerária da Serra Itatiaiuçu, no município de @Itatiaiuçu e a 60 km de Belo Horizonte, onde ocorreu alerta em “nível 2”, da noite para a madrugada desta sexta-feira, operam mais de cinco mineradoras. O alerta teria sido em decorrência de risco de rompimento de barragem de rejeitos na área do Grupo @ArcelorMittal, maior produtor siderúrgico do mundo. Lá está também a @Usiminas (maior produtos de aços planos do país). Do Córrego do Feijão, se avista a área lavrada na Serra Itatiaiuçu. A olho nu, é visível que a exploração se dá forma geométrica bem definida, parecendo degraus. Ou seja, na hipótese de um acidente, a lama de minério encontrará terrenos planos pela frente, facilitando sua expansão para os lados. E, nesse caso, também, envolveria mais de uma mineradora.

#Vale #BHP #Feijao #Itatiaiuçu #Usiminas #ArcelorMittal #Brumadinho #Paraopeba #Nyse #Bovespa #B3 #barragem #rompimento

Fotos no link (conta Facebook):
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quinta-feira, 7 de fevereiro de 2019

VALE S/A - OPERAÇÕES MAIS DETALHADAS

Enviado por Nairo Almeri - qui, 7.2.2019 | às 18h16 - modificado

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - O Corpo de Bombeiros não reduzirá o efetivo nas buscas por corpos das vítimas da tragédia do rompimento (25/01) de barragens de rejeito de minério de ferro (lama de minério) na Mina Córrego do Feijão da VALE S/A. Porém, aplicará bem mais ferramentas, máquinas pesadas e instrumentos de apoio manual e ajuda de cães farejadores. O comandante das Operações (conjuntas), tenente-coronel Anderson Passos, resume esta “segunda fase”, quando são poucas as chances de localização de corpos na superfície, passadas duas semanas, o trabalhado será “menos visual” e mais por buscas “dedicadas”.
Hoje, com apoio de apenas um dos 14 helicópteros que diariamente ficam baseados no Córrego do Feijão, as equipes se deslocaram por terra, tornando as operações mais demoradas. O oficial, que encerrou hoje seu período de Comando e retomando 8 Batalhão do CBMG, em Uberaba, no Trisngulo Mineiro, não informou quantos corpos foram resgates em terra e dentro do Rio Paraopeba.  Mas ouvi de um militar que esteve em missão no leito do rio este comenta:”muitos corpos”.
O tenente-coronel Passos disse que as chuvas e inundações e mortes registradas no Rio, na noite passada, não afetaram as buscas por vítimas da tragédia causada pelo rompimento de barragens dentro da Vale.

TRECHO DA ENTREVISTA
(link da conta Facebook)
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NUMEROS OFICIAS DE VÍTIMAS
(link conta Facebook)
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Vale, ThyssenKrupp e Tuv Sud

Tuv Sud e ThyssenKrup relacionam Alemanha à tragédia com a mina no Córrego do Feijão 


Enviado por Nairo Alméri - qui, 7.2.2019 |às 11h33 - modificado

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - No dia 5, postei: “Vale e ThyssenKrpp - Donas da tragédia”. Leia aqui. Quis estabelecer um elo para explicar a presença de empresas da Alemanha na tragédia com rompimento de barragens de rejeito de minério de de ferro na Mina Córrego do @Feijão, em Brumadinho. E vieram fatos, os relatórios prévios de engenharia de segurança. 

Pois bem. A principal notícia dos telejornais da noite de ontem (6) deixaram clara as responsabilidades pela falta de atitude das duas companhias (a @ThyssenKrupp, não citada, mas ex-proprietária da mina e pelo elo histórico que relatei). E mais: a prestadora de serviços de engenharia, de detalhamento de projetos, de monitoramento, de consultoria e de auditoria de segurança de barragens de rejeitos @TUV SUD, da Alemanha, saiu do papel de coadjuvante figurar, também, como responsável principal pelo rompimento (25/01) de duas das sete barragens da Mina Córrego do Feijão, pertencente à @VALE S/A, neste município. Ou seja, seus executivos e os das empresas controladoras.

MAIS QUE EVIDÊNCIAS 

Após às revelações, em depoimentos à Polícia Feferal, dos engenheiros da empresa alemã, é plausível estes paralelos: 
- Se a VALE soube, no expediente de 23/01, que uma tragédia era iminente, e ela aconteceu às 12h28 do dia 25, poderia-se ter evitado tantas mortes (182 desaparecidos e 150 mortes - estatística oficial de 06/02);
- O engenheiro @MAKOTO NAMBA, está há 21 anos na TUV SUD;
- O Grupo ThyssenKrupp, da Alemanha, em 2001 (há 18 anos), vendeu à VALE 100% do capital da Ferteco Mineração S/A, que era dona de minas de minério de ferro em Minas Gerais: Córrego do Feijão e o conjunto denominado Fábrica, em Congonhas e Ouro Preto;
- Na Mina Córrego do Feijão, eram sete barragens cheias de rejeito. O engenheiro da TUV DUV informou que os relatórios, de junho e setembro apontavam um conjunto de problemas e que, no dia 23/01, era sabido da pane cinco sensores de varredura em tempo real instalados nas barragens. Isso um risco inquestionável. Esses sensores, em pleno funcionamento, disparam alertas e fazem soar as sirenes que sinalizam perigo em “nível 3” e, portanto, proceder, dentro dos “protocolos” de segurança, a retirada de todo o pessoal da área e dos residentes na vertente à jusante. As sirenes das barragens B1 e 4 não soaram. Elas se romperam e veio a tragédia;
- O engenheiro citou a existência de água excedente dentro de uma das  barragens de água excedente de nascente à montante (acima). Essa nascente formava o córrego Ferro e Carvão (mesmo nome dado, inicialmente, pela ThyssenKrupp à Ferteco: Ferteco Ferto e Carvão), que margeava as instalações operacionais, administrativas e de apoio da mina;
- O relatório da TUV SUD apontava “dados discrepantes”.  E o que poderia ser interpretado como mera semântica, semeou a lama de desgraça: tirou centenas de vidas, destruiu famílias, interrompeu sonhos... Mas não foram as companhias. Elas são um conjunto de patrimônios fixos, intangíveis e, principal, humanos. Os responsáveis são os gestores nos cargos executivos da VALE e dos principais grupos investidores/controladores (bancos, fundos de investimentos e fundos de pensão) com representação no Conselho de Administração. Estes são os verdadeiros responsáveis pela tragédia.
- E, se verdadeiro tudo que foi noticiado sobre os depoimentos dos engenheiros da SUD SUV e estiver nos documentos, profissionais do Direto devem ter sentenciado: CRIME PREMEDITADO.

POVO  “DISCREPANTE”

Mas, simplesmente interromper ad eternum uma atividade econômica cheia de erros e com histórico de crimes, poderá não ser a forma mais justa de reparo, se for possível estabelecer um ponto zero imaginário (apenas imaginário, pois nada será mais concreto que as mortes causadas) e retomar a produção, cumprindo todas as responsabilidades de reparos sociais e econômicos que a Justiça estabelecer. Mas, lembrarão: a mesma VALE S/A e sua sócia, em 50%, a BHP Billiton, até hoje não cumpriram as sentenças econômicas em favor das vítimas em tragédia idêntica em minas da Samarco - 5 de novembro de 2015, rompimento de barragens causou a morte de 20 pessoas (um corpo não foi localizado), no distrito Bento Rodrigues, em Mariana. Vergonhosa essa postura do Judiciário, de tolerância e convívio em paz com a indústria das protelações mantida pelo poder econômico em total deboche às suas vítimas. No caso Mariana, e que poderá se repetir em Brumadinho, os ministros do Supremo Tribunal Federal (@STF), a Suprema Corte, não saem do camarote. Transformaram o tribunal em SubTribunal Federal de quem pode mais. Triste país, que nunca se lavanta por suas causas! Mas é o povo, por suas diversas entidades e instituições? Inerte, ignorando a enciclopédia de “dados discrepantes” que carrega, nunca chegará ao degrau de Nação.

#Makoto #Suv #Duv #Vale #ThyssenKrupp #Feijao #Samarco #BHP #Brumadinho #Mariana #barragem #rompimento #Nyse #B3



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2019

VALE S/A - 5 MESES DE BUSCAS

Enviado por Nairo Alméri - qua, 06.02.2019 | às 15h38
(Da conta Facebook)

VALE S/A - CINCO MESES DE BUSCAS

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - A busca por corpos de vítimas da tragédia causada pelo rompimento (25/01) de duas das sete barragens da VALE S/A (com ações do capital negociadas nas Bolsas @Nyse e @B3), nesta localidade, devem durar, no mínimo, o mesmo prazo que o Corpp de @Bombeiros dedicou nas operações em Mariana, quando houve desastre semelhante na mineradora @Samarco (50% @VALE e 50% BHP @Billiton), em novembro 2015. Os últimos dados estatísticos da Defesa Civil de Minas Gerais indicavam, no final da manhã, 182 desaparecidos e 150 corpos (134 identificados).

O Corpo de Bombeiros de MG, de outros e da Força Nacional, policiais estaduais (militares d civis) e agentes federais (PF e PRF) estão permanente com contingente superior a 300. Tanto nas buscas na “zona quente” quanto nas missões dos helicópteros de resgate de corpos, o sistema de substituição de equipes passou a ser constante - incluindo as que chegam de fora de Minas.

“É improvável de saber (quantos) meses. Mas vamos comparar com (o acidente de) Mariana: foram cerca de cinco meses”, afirmou o subcomandante do Centro de Operações de buscas do @CBMG, major Ivan Neto. O Disse que as operações estão concentradas nos locais de origem do refeitório, Portaria, locomotiva e Pousada Nova Estância. Dentro do Rio Paraopeba, foi localizado um automóvel, mas, até às 13h, as equipes não tinham acessado o interior.

No momento, decolando da “base” do Córrego do Feijão, pela manhã, era 14 helicópteros (quando chamadas por rádio, decolam três bombeiros além do piloto e copiloto). Nas buscas, numa extensão de 7 km em terra e, cerca de dez, no Rio Paraopeba, eram 31 equipes (dependendo da operação, em solo, algumas podem ser de 8 a 10 pessoas). Em solo, dentro e fora da área da Mina Córrego do @Feijão, as buscas envolviam o apoio de 25 máquinas e 14 cães farejadores. Hoje, chegariam mais 20 do Distrito Federal (eles também são substituídos - teve cães dos CB de Santa Catarina).

Quanto à “barragem d’água”, B6, que chegou a entrar em alerta “nível 2” (3 é quando se rompe), as chuvas de ontem à noite e da madrugada de hoje não agravaram a situação. Na B1, que se rompeu dia 25 e retém volume remanescente de rejeito de minério de ferro, também permanece em “nível 1”. Nessa área , o CBMG mantém um “oficial de segurança”. “(Ele) É responsável pela segurança das equipes em campo”, contou o subcomandante. Pela manhã, em função das condições meteorológicas desfavoráveis, tempo nublado, houve atraso de uma hora no início das missões dos helicópteros.

Até há pouco, oito helicópteros tinham retorndo à base transportando corpos ou partes. O major Ivan diz que as equipes praticamente não localizam mais corpos na superfície da lama. As buscas serão mais intensas  com uso de máquinas e em locais indicados por cães farejadores.
(Foto no link)
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terça-feira, 5 de fevereiro de 2019

VALE E THYSSENKRUPP - DONAS DA TRAGÉDIA

NYSE E B3, (NA HISTÓRIA) QUEM É A MAIS CULPADA? 


Enviado por Nairo Alméri – qui, 05.02.2019 | às 17h59


CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) – Desde o primeiro dia da tragédia neste arraial, do líder de gestão menos graduado ao presidente da @VALE S/A, Fábio Schvartsman, insistem em que laudos técnicos de engenharia de segurança de empresa alemã não apontavam a existência de problemas nas estruturas das duas barragens de rejeitos que se romperam dia 25. O acidente provocou uma tragédia, em percurso de 7 km abaixo da Portaria d Minas Córrego do Feijão (199 desparecidos e 134 mortos - 120 identificados). Daqui a pouco, o Comando das Operações de resgate do Corpo de Bombeiros de MG e o IML apresentarão novo consolidado das estatísticas. 


GEISEL

A VALE S/A, empresa ações do capital negociadas nas na Bolsa @B3 (@Bovespa - Vale ON NM) e @NYSE (New York Stock Exange - Vale SA ADR), não era a proprietária original da Minas Córrego do Feijão, em atividade desde 1972. Em 27 de abril 2001, a ex-estatal brasileira comprou, em 2001, da alemã Ferteco Mineração S/A a mina deste arraial e outras em Congonhas e Ouro Preto, no complexo denominado Fábrica. Em Fábrica, os alemães concentravam minério e produziam pellets, que foi inaugurada, em 29 de setembro de 1977, pelo ditador (general) Ernesto Geisel, descente de alemães. 


VENDA PARA VALE


Pelos ativos da Ferteco (comprados 100% do capital), a VALE S/A desembolsou US$ 566 milhões. A negociação foi com a @ThyssenKrupp Stahl AG (TKS). No ano da negociação, a TkyssenKrupp era um dos maiores grupos siderúrgicos da Europa. A Ferteco tinha capacidade instalada de produção para 15 milhões de toneladas anuais de minério de ferro, mas produzia 4 milhões t/ano (2000). A mineradora era detentora de direitos de lavra sobre reservas medidas de hematita (minério com alto teor de Fe) e itabirito (baixo teor) de 263 milhões de toneladas. Quando se instalou em Minas, a TKS tinha razão social Thyssen Hech Krupp (ThyssenKrupp), e o primeiro nome da @Ferteco foi Ferteco de Ferro e Carvão (nome que os alemães deram também ao córrego que nasce dentro da mina da tragédia, por onde desceu boa parte da lama de rejeito das barragens acidentadas).

VALE E TKS SÓCIAS

Em junho de 2010, a Vale e ThyssenKrupp inauguraram um megaprojeto siderúrgico integrado (com redução de minério de ferro), em Santa Cruz, no Rio, a Companhia Siderúrgica Atlântico (@CSA), para 5 milhões de toneladas anuais de placas de aço. As sócias investiram R$ 8,2 bilhões.

ESSE O CAMINHO DA  TÜV SÜD?

Esse enorme nariz é para mostrar que o elo existente entre empresas alemães de engenharia para mineração. A TÜV SÜD, a responsável pelos laudos técnicos das barragens da Mina Córrego do Feijão, tem sede @Munich. Em setembro a empresa fez inspeções e assegurou plena normalidade. “Com base em nosso estado atual de conhecimento, nenhum dano foi encontrado", disse um porta-voz da companhia. "Apoiaremos totalmente a investigação e disponibilizaremos todos os documentos exigidos pelas autoridades investigadoras."... (Reuters, 26.02.2019).



FATOS ANTERIORES

Links do blog:


-ESQUELETOS DA FERTECO - http://nairoalmeri.blogspot.com/2013/02/esqueletos-da-ferteco.html

-COISAS THYSSENKRUPP - http://nairoalmeri.blogspot.com/2013/05/coisas-da-thyssenkrup.html




Nenhuma descrição de foto disponível.
Os números no mapa são a contagem e local onde os corpos das vítimas foram encontrados em terra e no leito do Rio Paraopeba (até 02.02.2019). O Número 92 é o ponto mais à montante, dentro da Mina Córrego do Feijão, onde teve rompimento, dia 25/01, de duas das sete barragens. O 102, é o mais à jusante, dentro do Paraopeba, distante cerca 15 km - Corpo de Bombeiros de Minas Gerais (CBMG)

VALE (7) - PAUSA DOS HELICÓPTEROS

Enviado por Nairo Alméri - ter, 5.02. 2019 | às 12h03
(daConta Facebook)

VALE (7)- PAUSA PARA O VELÓRIO

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Helicópteros dos @Bombeiros e demais forças públicas de todo país no solo (interromperam missões de buscava de corpos), em respeito às vítimas da tragédia causada pelo rompimento em @barragens da @VALE S/A, na Mina Córrego do @Feijão. Neste momento, no cemitério em frentes à base dos helicópteros, ocorre mais um sepultamento de corpo de vítima da tragédia.

(Foto no link)

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VALE S/A (6) - CÉU CLARO E SOL

Enviado por Nairo Alméri - ter, 05.2.2019 | às 7h57

CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) -  O dia amanheceu nublado, mas com sol. Comparando-se contornem, está com indicativo que poderá ser dia de tempo firme para “sol de brigadeiro” . Os helicópteros, saídos do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, chegam em intervalos mais curtos. As aeronaves iniciaram decolagens para a “zona quente”, área onde estão corpos e escombros, um percurso de 7 km, dentro e fora da Mina, até a margem do Rio @Paraopeba, ontem foi atenção de boa parte dos trabalhos.
SEPULTAMENTO - As 12 horas, será realizado, no cemitério do arraial, o terceiro sepultamento de vítima local da catástrofe causada pelo rompimento, dia 25, de @barragens de rejeito de minério de ferro da @Mina Córrego do Feijão, pertencente à @VALE S/A. Do Córrego do Feijão, eram 12 moradores listados entre desaparecidos - funcionários da Vale, prestadores de serviços terceirizados, fornecedores , moradores da área rural e de condominio próximo, da Pousada Nova Estância (o sepultamento de hoje será de pessoa que trabalha lá) e quem trafegava em estradas próximas na hora do rompimento das barragens.
- ESTATÍSTICA - A última estatística oficial conjunta do Corpo de @Bombeiros e do @IML indicavam 199 desaparecidos e 134 mortos (120 identificados). Como não houve noestatísca ontem, hoje, ao final do dia, os números consolidados estarão bem modificados.



VALE S/A - MAPA LOCALIZAÇÃO MORTOS

Enviado por Nairo Alméri - ter, 5.02.2019| às 0h9
(Da conta Facebook)

MAPA DA LOCALIZAÇÃO DOS CORPOS

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - O comando do Cetro das Operações do @CBMG concluiu, anteontem, o primeiro mapa que localiza onde foram encontrados os corpos das vítimas da tragédia causada pelos @rompimentos de @barragens na Mona Córrego do @Feijão, da @VALE S/A. Hoje, estará bem modicado com as estatísticas acumuladas de dois dias.

(Foto do mapa no link)

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segunda-feira, 4 de fevereiro de 2019

VALE S/A (5) - SEM CONTAMINAÇÃO

Enviado por Nairo Alméri - seg, 04.02.2019 | às 18h02
(Da Conta Facebook)

VALE S/A (5) - DESCARTADA CONTAMINAÇÃO POR CÉSIO

CÓRREGO DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - Mesmo com as operações aéreas, dos helicópteros, só retomadas ligo após às 12h, o comandante do Centro de Operações dos @Bombeiros, tenente-coronel Passos, considerou que foi mantido os ritmo de buscas dos corpos das vítimas da tragédia causada pelo rompimento (25 de janeiro) das barragens de rejeito da Mina do @Feijão, da @VALE S/A. No momento da entrevista do oficial, não havia sido publicada nova estatística das buscas. anterior indicava 199 desaparecidos e 134 mortos, sendo 120 identificados. A próxima estatística, adiantou, será fechada amanhã (terça-feira), no final do dia.

Explicou que desde a madrugada, as equipes  desceram as margens do Rio @Paraopeba, numa extensão de dez quilômetros. Por uma questão de “padronização” das informações, ele não comentou notícias que circularam sobre o número de corpos retirados hoje do rio, que seria três. Também não falou sobre mesma questão dentro da “zona quente” dentro e fora da mineração.

As buscas são mais intensas em terra, nos 7 km de rastro deixado pela lama de rejeito de minério de e ferro, a partir do ponto de origem da Portaria. Agora, observou o oficial, será mais frequente a utilização de máquinas e cães farejadores, pois são poucas as chances de se encontrar corpos na superfície.

- SEM CONTAMINAÇÃO - Perguntei ao comandante do Cetro de Operações sobre a cápsula de @césio (elemento radiativo) encontrada pelas equipes de resgate nos primeiros dias das buscas. Esse material radiativo, utilizado nos laboratórios, estaria em desuso pela VALE, na mineração local, desde 2016. “A @CNEN (Comissão Nacional de Energia Nuclear - governo federal) fez medições anteriores e solicitamos outra (depois do acidente). Os resultados são negativos para essa radiatividade”, asseguro.

Quanto à possibilidade de a lama e água do Rio Paraopeba conterem contaminantes químicos, resultantes dos processos e procedimentos de manutenção dentro da Mina Córrego do Feijão, o oficial dos Bombeiros também descartou. “Todos os levantamentos e informações que temos descartam a possibilidade de (presença de ) elementos que sejam contaminantes”. Mas advertiu: “(Os) procedimentos são evitar o contato mais íntimo com a água e a lama”.

#cesio #Vale #Paraopeba #Feijao #barragem #rompimento

(Foto no link)
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VALE S/A (4)

(Da conta FACEBOOK)
Enviado porNairo Alméri - seg, 04.2.2019 | às 14h33

VALE S/A (4) - HELICÓPTEROS EM AÇÃO

COREIA DO FEIJÃO, @Brumadinho (MG) - Há pouco, o céu do Córrego do Feijão retornou ao cotidiano destes últimos dez dias: o Centro de Operações do Corpo de &Bombeiros de MG iniciou as missões na “zona quente” na área de resgate de corpos das vítimas na tragédia com o rompimento de duas barragens de rejeito da @VALE S/A, na Mina Córrego do @Feijão, dia 25. Em função da chuva da madrugada e risco de descida de mais rejeito de minério de ferro na @Barragem B1, as operações não tinham recomeçado hoje. Última estatística: 199 desaparecidos e 134 mortos (120 identificados pela perícia do IML, em Belo Horizonte)

(VÍDEO NO LINK)
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VALE S/A - SUSPENSAS BUSCAS

Enviado por Nairo Alméri - seg, 04.02.2029 | às 11h08
Da conta Facebook

BUSCAS SUSPENSAS NO CÓRREGO DO FEIJÃO

CÓRREGO DO FEIJÃO, Brumadinho (MG) - Choveu forte na madrugada de hoje, entre 5h e 5h45. O Corpo de @Bombeiros de MG suspendeu as operações de buscas de corpos das vítimas do @rompimento de duas @barragens de rejeito de minério de de ferro da Mina @Córrego do Feijão, da @VALE S/A, dia 25. Apenas um helicóptero baseando aqui neste momento. Fez um sobrevoo de reconhecimento das condições na área. As demais aeronaves (mais de 20 envolvidas nas operações) continuam no Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, aguardando instruções.
Ontem, ao suspender as operações duas horas antes do habitual (20h), o comandante do Centro de Operações aqui, tenente-coronel Passos, disse que a @Aeronáutica (com equipamentos aqui), emitira boletim de alerta para formação de chuva forte. Acrescentou que o CBMG estava preocupado com s situação na barragem B1, uma das duas que se romperam, pela quantidade de rejeito ainda depositado. Esse material, previa, poderia descer da barragem com chuva forte.
Ontem não foi emitido boletim estatístico co das vítimas, permanecendo o do dia 2: 121 corpos (99 identificamos) e 226 desaparecidos. Mas houve, ao menos, cerca de dez pousos de helicópteros trazendo corpos da área da tragédia, que deixou rastro de mais de 7km de lama.
Neste momento, chove fraco.

(Fotos no link)

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