Enviado por Nairo
Alméri – quar, 18.9.2013 | às 07h13
A pirotecnia mexicana da presidente Dilma Rousseff, que
deixa de ir ao encontro de Barack Obama, o representante da Nação mais
importante do planeta, os Estados Unidos, querendo fazer crer que, assim, porá um
fim no hobby (profissional) predileto
do Tio SAM, o de espionar a todos, é para inglês ver. Sua atitude não é de política externa, mas interna e tem mais (mil vezes mais) a ver com o que acontece do outro lado da Praça
dos Três Poderes, no Supremo Tribunal Federal (STF), em Brasília. Ela não olha para a
Casa Branca, em Washington.
Dilma joga, desde janeiro de 2011, para a militância do PT, joga para as eleições de 2014.
Dilma joga, desde janeiro de 2011, para a militância do PT, joga para as eleições de 2014.
A história da “espionagem” da Casa Branca atende a
Dilma também em outra frente. Ficando aqui, tira plantão solidário à pressão que José
Dirceu (ex-ministro de Lula) exerce para anular as condenação à prisão, resultado do julgamento na Ação
Penal 470, pelo o STF. Ele figura no rol de condenados 24, dos 40 citados pela Procuradoria Geral da República (PGR), por conta do esquema do “mensalão” do PT , de pagamentos
de propinas com dinheiro público em troca de votos para o Governo, na Câmara, e
outras vantagens. De poderoso ministro-chefe da Casa Civil (demitido) e com o mandato de
deputado federal cassado pela Câmara, Zé Dirceu virou, então, inquestionável símbolo do “mensalão” - da corrupção. Mas, juntamente com outros 11, recorreu agarrado em polêmicos “embargos
infringentes”.
Dia D
Hoje, à tarde, o país fará silêncio para ouvir o ministro Celso
de Mello (o decano do STF) na leitura de seu voto. Caberá a ele desempatar o placar
de 5 a 5 no julgamento dos recursos.
Opinião pública
No juízo da opinião pública, porém, em momento algum houve
empate no julgamento do “mensalão”.
País no pênalti
Seja qual for o caminho determinado pelo ministro Celso de Mello,
uma coisa está assegurada há algum tempo: o país irá para as ruas. Dependendo do
resultado, poderá pintar, até mesmo, buzinaços e carreatas com bandeiras
do Brasil. Dependendo do voto, será a alegria de poucos e a frustração de milhões,
depois de cansativa maratona de exaustivas sessões da Corte Suprema até o julgamentos e condenações,em 2012. O país está com a bola do sentimento na marca do pênalti.
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