Enviado por Nairo
Alméri – 16.9.2013 | às 6h44 - modificado às 7h20
Quando participou, semana passada, no Rio, do “A Indústria
de Petróleo e Gás no Brasil: Gerenciando Riscos Operacionais e Capital Humano”,
o chief executive officer (CEO) da Marcer
(Grupo Marsh & McLennan Companies),
Julio Portalatin, de Nova York (EUA), deixou um alerta que pode ser traduzido, para o Brasil, como risco de vir a
ter colocar também áreas econômicas essenciais rota dos polêmicos programas “Mais” (tipo "Mais Médico")
do Governo Dilma Rousseff. Na advertência de Portalatin, importar profissionais para o setor da
produção de óleo e gás - setor petrolífero.
O bode está colocado na sala da presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Fortes, e dos reitores das redes de escolas técnicas e universidades que formam profissionais para todos os segmentos da indústria petrolífera e afins.
O expert prevê que, até 2018, nada menos que 50% dos profissionais de O&G do planeta estarão aposentados. E mais: daqui até 2030 será enorme o déficit desses profissionais com elevado grau de qualificação. Nas economias avançadas algo como 30% de carência. Traduzindo em números, Portalatin estimou uma variação de 16 milhões a 18 milhões profissionais para esses países. Em degrau mais abaixo, os países do bloco em desenvolvimento terão a falta de até 45 milhões de profissionais com qualificação média.
Sucata
O bode está colocado na sala da presidente da Petrobras, Maria das Graças Silva Fortes, e dos reitores das redes de escolas técnicas e universidades que formam profissionais para todos os segmentos da indústria petrolífera e afins.
O expert prevê que, até 2018, nada menos que 50% dos profissionais de O&G do planeta estarão aposentados. E mais: daqui até 2030 será enorme o déficit desses profissionais com elevado grau de qualificação. Nas economias avançadas algo como 30% de carência. Traduzindo em números, Portalatin estimou uma variação de 16 milhões a 18 milhões profissionais para esses países. Em degrau mais abaixo, os países do bloco em desenvolvimento terão a falta de até 45 milhões de profissionais com qualificação média.
Sucata
No mesmo evento, foi soprado um bizu importante para a
Petrobras: os atrasos na introdução da eletrônica orgânica em larga escala, manterão o sistema eletrônicos lentos, e, a não exigência de a
indústria fornecedora de equipamentos em adotar logo aços ligados com grafeno, um
risco, em menos de 10 anos, levar ao estado de “fadiga” para até 25%
de sua infraestrutura de pesquisa e prospecção de óleo e gás em campos offshore (no mar).
A Mercer
Com ações do capital listadas na Bolsa de Nova York (Nyse),
a Mercer lidera em consultoria talento, saúde,
aposentadoria e os investimentos. Suas empresas atuam oferendo serviços
profissionais em soluções para áreas de risco, estratégia e recursos humanos.
Emprega cerca de 20 mil funcionários, em escritórios espalhados por 42 países.
Em 2011, o Grupo Marsh & McLennan faturou US$ 11 bilhões.
Quem é
Portalatin, graduado em graduado em Administração de
Empresas pela Universidade de Hofstra, em Nova York (EUA), exerce também a
função de Diretor Corporativo no Comitê Executivo da Mercer. Na sua carreira
anterior, foi presidente e CEO em mercados emergentes para American
International Group (AIG) e outros cargos, entre os quais presidente e CEO da
Emerging Markets; presidente e CEO da AIG Europe SA e Continental Região
Europeia. Em 2000, foi eleito, pelo Conselho de Administração da AIG, para o
cargo de vice-presidente e, em 2007, vice-presidente sênior. Antes da AIG, em
1993, ocupou vários cargos executivos na Allstate Insurance Company. Em 2012,
somando salários, bônus (US$ 2,95 milhões) e outras conquistas e benefícios, a Mercer
informou ter pago ao CEO perto de US$ 6 milhões - US$ 5.986.734.
Queiroz
Galvão
A QGEP Participações S.A. divulgou seu Relatório Anual de
Sustentabilidade 2012. A empresa surgiu com a reestruturação da antiga
Queiroz Galvão Óleo e Gás S.A. (QGOG) pelo Grupo Queiroz Galvão.
Petróleo
No dia 3, a QGEP comunicou ao mercado acionário que a subsidiária
integral Queiroz Galvão Exploração e Produção S.A. (QGEP) aprovação de seu Plano
de Desenvolvimento do Campo de Oliva. O de acordo foi dado pela Agência
Nacional de Petróleo (ANP) em 21 de agosto. Trata-se de um campo na camada
pós-sal, afastado 185 km da costa brasileira, na Bacia de Santos. O bloco ao qual
está contido tem também o Campo de Atlanta, em desenvolvimento. O Grupo Queiroz
Galvão é o operador do bloco com 30% de participação.
Só em 2021
Pelo Plano de Desenvolvimento da QGEP, em 2016 a empresa
terá que completar perfuração de um poço de Aquisição de Dados de Reservatório,
consumar o teste e “comprovar a estimativa de reservas e suportar a curva de
produção”. Terá eu realizar a perfuração de cinco poços de produção e três
poços de injeção – horizontais e conectados ao Campo de Atlanta. O Campo de
Oliva deverá produzir o “primeiro óleo” em 2021.
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