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Nairo Alméri – sex, 13.2.2015 | às 8h42
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conta Facebook – 12.2.2015
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Nairo Alméri
8 h ·
UM RETROVISOR PARA 1992
Por muito menos - um décimo talvez - que esses US$ 150
milhões a US$ 200 milhões em propinas em cima de contratos de empreiteiras com
a Petrobras, destinadas às contas e bolsos de políticos do Partido dos
Trabalhadores (para o partido US$ 50 milhões diretos para o caixa ou mãos do
tesoureiro nacional), em 1992, "caras-pintadas" foram para as ruas e
dentro do Congresso Nacional pressionar contra o Governo Fernando Collor de
Mello (PRN). Collor tinha montado um esquema de corrupção, o "PC Farias",
com seu ex-tesoureiro de campanha, o empresário Paulo Cesar Farias (morto). No
"Petrolão", os valores aparecem nos depoimentos com benefício da
delação premiada de empresários (das maiores empreiteiras do país) e
ex-diretores da Petrobras presos. As investigações dentro da Operação Lava
Jato, da Polícia Federal e Ministério Público Federal, no Paraná, pegam, por
enquanto, o período 2003-2014, inclusive coma presidente Dilma Rousseff ainda
ministra e presidente do Conselho de Administração da empresa. Fernando Collor
de Melo (atualmente senador reeleito pelo PTB-AL e da base aliada do PT)
renunciou no meio do mandato presidencial, para escapar ao processo de
impeachment aberto no Congresso. Mesmo assim, foi votada a proposta da perda
dos seus direitos políticos. Com a chegada do PT ao poder, em 2003, muitos dos
"caras-pintadas" da época migraram para a zona de conforto das tetas
da Viúva - da União. Ocupam até hoje cargos de confiança na administração
federal, sem precisar prestar concurso público. E, claro, seguindo a bula do
fisiologismo, acham pouco, ainda, esse mar de lama que envolve a presidente
Dilma, seu antecessor e padrinho político Luiz Inácio Lula da Silva e quase
toda cúpula do PT, atual e a que foi para a penitenciária da Papuda, condenada
no escândalo de corrupção "mensalão do PT". Aqueles
"caras-pintadas", com salários gordos e fáceis de agora, bancados
pelo Tesouro Nacional, viraram "black blocs" sazonais (quando a
militância ordena) ou decretaram a aposentadoria para as ruas. E, no conforto
de mais quatro anos da mamata assegurada, não aceitam para a chefe mesmo
tratamento aplicado contra Collor. Dizem que seria um "terceiro
turno", revanchismo eleitoral. Para Collor a coisa foi resolvida em meio
turno! Para esta podridão do "Petrolão", que fede em Marte, jorra 24
horas e sem riscos de estiagem, o 30º teria ficado para trás há muito tempo em
qualquer país que respeite sua Constituição. Mas no Brasil, com a falta
seriedade dentro da OAB, do STF (aqui é querer demais, pois, Dilma e Lula têm
95% dos votos dos ministros!!!...) e do Congresso Nacional, e com um povo
bundão, o risco é o dessa podridão durar mesmo tempo da ditadura militar: 21
anos.
Petrolão,
bundão, revanchismo,