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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Petrobras, Enron e Arthur Andersen

Investigação contratada pela Petrobras será duvidosa
Maçã era muito podre. A política era muito podre!

Enviado por Nairo Alméri – qua, 29.10.2014 – às 7h49 - alterado 17.01.2023
É uma piada o anúncio pela Petrobras, de que contratará empresa para investigar a mesma corrupção que a Polícia Federal e o Ministério Público levantaram, sustentaram e investigam dentro daquela estatal, contrariando a vontade da presidente recém-reeleita Dilma Rousseff (ex-presidente do Conselho de Administração da empresa na maior parte do período investigado). Contrariou ainda a todos os ministros do Governo do PT e dos partidos da “base aliada” e deputados federais e senadores de mesma aliança. O que o Governo, quem manda, põe e retira diretores naquela empresa, fará é colocar a raposa para tomar conta do galinheiro. É óbvio que a conta da corrupção, então, ficará, entre aspas, mais barata que a relatada até agora, de R$ 10 bilhões, pelo ex-diretor de Distribuição da Petrobras, Paulo Roberto Cunha. Este foi preso (agora está em casa – num big condomínio fechado, no Rio) e fez acordo de delação premiada, para contar toda a corrupção que passou em suas mãos quando foi diretor, período 2004-2012, nomeado pelo ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva Lula e mantido por Dilma.

Case Arthur Andersen
A respeitada Arthur Andersen neste ano (2014) completaria 100 anos de fundação. Era uma das cinco tops no circo das companhias globais de auditoria financeira. Toda companhia líder de segmento brigava para tê-la como auditor independente de seus balanços. Mas, na abertura deste século, a empresa faliu por conta de perda de credibilidade. Desceu pela mesma ladeira insustentável que criara para uma de suas maiores contas, a norte-americana Enron Corporation, do setor energético - basicamente distribuição. Na área empresarial, a quebra do Grupo Enron figura como maior escândalo na economia dos Estados Unidos e a causa foi simplesmente fraude nas contabilidades – produzidas pela empresa de auditoria.

Case Enron
A Enron, criada em 1985, fazia ascensão meteórica. Com apenas 15 anos de mercado, rompeu a barreira dos US$ 100 bilhões em faturamento, em 2000 - foi listada em 7º lugar nas 500 maiores do planeta. Mas, em 2001, promotores apontaram “truques contábeis” nos balanços do Grupo Enron, que criavam resultados fictícios, encobrindo os negativos. A Enron e a Arthur Andersen não resistiram o peso do escândalo e dividem mesma sepultura na literatura do mercado financeiro mundial.

TCU, BC, CIAF
Até estourar o escândalo, a respeitada Arthur Andersen tinha no Grupo Enron a finalidade principal de colocar as contas em ordem. Deu no que deu. A Petrobras não busca nada de diferente. Acontece que o Ministério Público, a Polícia Federal, o Tribunal de Contas da União (TCU), o Banco Central e o CIAF têm auditores e investigadores (já pagos pelo poder público) competentes e capazes de levantar toda a podridão dentro da estatal. Não há, portanto, necessidade alguma de retirar um só centavo de real para apurar roubos nas contas do Grupo Petrobras e a pontar culpados.

sábado, 25 de outubro de 2014

Quem elegeremos em 2016, 2018, ...

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 25.10.2014 | às 19h29 - modificado 28.10.2014 às 22h48
Numa pule de dez, se a Nação abraçar a causa das mudanças concretas e profundas, faculdade ou universidade que criar curso de MBA digno de fé para qualificar cidadãos ao exercício de mandatos políticos poderá bombar. Mas deverá prepará-los para os princípios do bom senso, da moral, da dignidade, da melhor interpretação e da defesa e aplicação das leis. Isso cria uma chance de podermos contar, no futuro, com uma plataforma inovadora (para nossa realidade atual) de candidatos a vereador, deputado, senador, governador e presidente da República. O país não pode se dar ao luxo de conviver com um cenário pitoresco: possuir um time razoável de cientistas políticos fadado às análises de pensamentos medíocres de candidatos. A maioria dos postulantes, até para a máxima cadeira da República, concretam a imagem do país na galeria do submundo do atraso como uma Nação. Situação repetida nestas eleições. E, pelo saldo extraído, podemos prever, sem as "margens de erros", que teremos um desastre em 2016 e, uma catástrofe, em 2018.
O Brasil irá às urnas amanhã, 26 de outubro, pagando juros sobre juros da enorme fatura de uma transição política muito longa e graduada em ilícitos - do coronelismo político do antes, durante e pós-ditadura militar; da corrupção dos amigos e ex-amigos do período dos generais; dos ex-esquerdistas que migraram para a centro-esquerda nas eleições livres para governadores (1982) e no reinício, mais amplo, da redemocratização, com eleições livres para presidente (1989); e, por fim, desta abominável república do sindicalismo dito de esquerda.
O país está mergulhado em déficit primário de inteligências políticas, com enorme peso no item honestidade. O primeiro passo, para se olhar uma superação desse apagão, poderá, até mesmo, dispensar uma reforma política clássica. Pode-se optar pelo fim da instituição do político profissional, acabando com a reeleição nos Executivos e limitando-se as eleições nos Legislativos. Mas, é claro, não sejamos ingênuos, que os políticos adotarão. Não darão tiro nos pés. Então, como permite a democracia, as pressões democráticas terão que surgir nas ruas, nas instituições e nos meios que conduzem a opinião pública.
Pela reforma política clássica desejável, completa e acabada, a espera será longa. E incerta. Poderemos ter que esperar meio século.
Nas medidas práticas, deve-se adotar a redução dos salários (ganhos totais) nas funções dos mandatos políticos. E fixá-los a um indexador, como a base cálculo do salário mínimo - ter igual percentual de correção. Impõe-se com essa medida o fim das faraônicas e incontroláveis verbas das despesas dos gabinetes dos Legislativos e Judiciários dos Executivos. Em paralelo, incorporar-se-ia aos gabinetes os profissionais de funções legislativas e administrativas existente nos quadros do serviço público (federal, estadual e municipal) local, mas sem transferências de pessoal de outros estados e cidades. Não deve ter aceitação argumentos para nomeações parentes e amigos para os chamados cargos de confiança. Afinal, são funções no serviço público e, como tal, não devem assumir práticas do sigilo e da confidencialidade contra a opinião pública.
A Nação deveria, a partir do fechamento das urnas, amanhã, dedicar uma fração diária da jornada do trabalho, da sala de aula e, até mesmo, do lazer para essa pauta: quais candidatos queremos e elegeremos em 2016, 2018,... 

sábado, 18 de outubro de 2014

Você (cidadão honrado) e os políticos...

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 18.10.2014 | às 13h11 
Abraçar (por conveniência ou não) à miopia política de aluguel é um ato de renúncia dupla: à própria inteligência e ao respeito público - entre amigos e familiares. É eleger o ridículo como maior causa pessoal. Faça essa equação simples, de primeiro grau, e avalie se compensará defender ou compartilhar, a qualquer preço, bandeiras de ocasião.

Decidido vencedor do 2º turno!

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 18.10.2014 | às 12h39 - modificado às 13h01

Lamentavelmente (e isso com a participação ativa de jornalistas), vencerá o segundo turno das eleições não a avaliação qualitativa do eleitorado em cima dos programas de governo de Aécio Neves (PSDB) e Dilma Rousseff (PT) - citados aqui pela ordem alfabética. Vencerá essa corrida à Presidência da República aquele cuja militância conseguir massificar nas redes sociais que dirigiu ou dirige um governo menos improbo em matéria da gestão dos recursos públicos - do dinheiro arrecadado via impostos e taxas. É INCRÍVEL! NEM AÉCIO NEM DILMA DISSERAM COMO O PAIS ACORDARÁ EM 2 DE JANEIRO:
- Com filas nos postos de gasolina, como no Governo Sarney?
- Com contas bancárias confiscadas, como no Governo Collor?
- Com os postos de gasolina fechando nos perímetros urbanos, aos finais de semana, como no Governo Figueiredo?
- Com controle de preços, como no Governo Sarney?
- Com calote na dívida externa, como no Governo Sarney?
- Com o fechamento do mercado interno aos importados, como no Governo Sarney?
- Com o controle de preços da cesta básica, como nos governos Figueiredo e Sarney?
- Com reajuste de 11% nas tarifas de energia elétrica, para ajudar as distribuidoras no pagamento de dívidas de R$ 38 bilhões, contraídas nos governos Lula e Dilma?
- Três reajustes nos preços da gasolina, em 45 dias, para compensar parte dos prejuízos da Petrobras com o controle de preços (para segurar a inflação), nos governos Lula e Dilma - perdas de valor de mercado de R$ 142 bilhões, no final da administração Dilma?
- Com decisão do governo de injetar mais R$ 40 bilhões na capitalização do BNDES, que custou à União (ao cidadão), em 10 anos, mais de R$ 402 bilhões, canalizados principalmente para o agronegócio? Esse dinheiro, até hoje, o banco não devolveu ao Tesouro - está como o acionista de uma empresa que só capitaliza, não recebe os dividendos dos resultados.
- Com nova desoneração nos investimentos estrangeiros, como forma de frear a fuga do capital externo, verificada nos últimos 18 meses?
- Fim dos subsídios às companhias aéreas, cujo ciclo começou no Governo Lula, o que permite trabalhador que recebe até salários mínimos viajar de avião uma vez por ano?
- ENFIM, O QUE FARÁ, QUEM VENCER, PARA GERIR UM PAÍS QUE PRECISARÁ PASSAR, AO MENOS, DOIS ANOS SEGUIDOS POR UM ARROXO FISCAL INCOMUM PARA A ERA DO PLANO REAL (DE 1994 PARA CÁ), COMO FORMA DE COMPATIBILIZAR, EM PARALELO, AS REFORMAS ESSENCIAIS, RECEITAS E DESPESAS?

Jornalista pode. Jornalista não pode...

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 18.10.2014 | às 12h19 

Pode agir e pensar como qualquer cidadão. Mas deixa de ser um cidadão comum quando sua imagem e referência continuam associadas ao exercício da profissão, acadêmica e não acadêmica. Mas, em qualquer das situações, nunca estará acima de tudo, não se deve julgar inatingível pela lei e os princípios da moral e ética. Jornalista não tem alforria da sociedade para o exercício impune da calúnia! Compartilhar - multiplicar - calúnia é crime de mesmo peso. Por precaução, estou deletando pessoas que julgo sem o propósito de construção do diálogo para a uma NAÇÃO desejável na Justiça, igualdade e seriedade em tudo.

domingo, 12 de outubro de 2014

Matas queimadas em Brumadinho (MG)

Enviado por Nairo Alméri – dom, 2.1.2014 | às 22h56

Por volta das 11h, deste domingo, do alto da serra do Parque Estadual do Rola Moça – divisa entre Brumadinho, Nova Lima, Ibirité e Belo Horizonte -, se avistava dezenas focos de queimadas nos municípios de Ibirité, Contagem, Betim, Sarzedo, Juatuba, Esmeraldas, São Joaquim de Bicas, Mateus Leme, Igarapé, Brumadinho e outros distantes. Uma enorme coluna de fogo subia em direção á serra da Mina da Jangada, da Vale S/A, pela vertente de Ibirité. Na outra vertente da mina, em Brumadinho, o fogo devorava uma área de Mata Atlântica e seguia em direção ao Rola Moça. Mais tarde, o fogo da Mina da Jangada tomou várias direções, atravessou uma estrada e seguia em direção ao Rio Casa Branca. Muitas nascentes de córregos que servem de captação para o abastecimento da comunidade de Casa Branca foram atingidas. Queimou a maior área de transição de Mata Atlântica do município. À noite, o fogo era avistado de longe, e chegava nas duas margens da estrada municipal. Por volta das 19h, dentro do Rola Moça, onde predomina vegetação de cerrado, ainda se via brigadistas, na escuridão, agindo para abafar focos de queimada. Uma coluna avançava em direção à parte do parque mais próxima do bairro Jardim Canadá, Nova Lima, e ao condomínio Retiro das Pedras, Brumadinho. Ainda em Nova Lima, queimava parte da mata da Mina Capão Xavier, também da Vale. E, em Brumadinho, matas próximas à Mina Córrego do Feijão, que pertence à Vale, exibiam pontos de queimada.

sábado, 11 de outubro de 2014

De quem é: emprego e desemprego?!

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 11.10.2014 -|às 14h45
Todos lemos e, em maioria, aceitamos muitos discursos de inverdades. As estatísticas do IBGE, que anda no fio da navalha, em matéria de credibilidade (está se igualando aos institutos das pesquisas de opinião pública para os partidos políticos!), apontam criação de empregos num mês, bimestre, trimestre, semestre, um ano... Aí, o Governo, na pessoa de quem está sentado no Planalto, põe a cabeça na janela e brada: "... o meu governo criou tantos (mil ou milhões) de empregos". Todos aceitam. Aí, vem a maré baixa. O mesmo IBGE (mesma coisa de antes: em baixa na credibilidade), aponta que a indústria, o comércio, o serviço promoveram desemprego. Lá da janela do Planalto, alguém faz cara feia para os empresários (as empresas), acusando-os de promoção do desemprego. Ora, bolas! Na situação adversa, deveríamos ouvir, então, isso: "O meu governo causou (mil, milhões de) desempregos!".

A verdade
Numa economia capitalista, Governo só cria empregos quando dá a luz a mais uma estatal ou as existentes abrem vagas! Fora disso, quem gera empregos é o empresariado! Então não existe essa de "... no meu governo...". E o Estado assegurar condições de empregabilidade não é favor algum. Também não é para colocar no 'santinho' e/ou horário político do TSE. Estado é uma instituição e deve estar (e ser conservada) acima de governo de ocasião, de presidente do momento e de partido majoritário (e/ou partidos aglomerados).

Pesquisas eleitorais em xeque - RELER

Têm problemas na “margem de erro” e “deveriam ser vetadas”

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 11. 10.2014 | às 11h37
A propósito das reportagens de VEJA e ISTOÉ, vale reler publicações anteriores às eleições do último domingo - dia 5.

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 20.9.2014 | às 10h48

No dia 16 deste mês, este blog questionou a validade das pesquisas realizadas pelos diversos institutos. Aqui foi apontada (Quem vota é o Ibope, Vox Populi, Datafolha...)que a base ouvida é pífia, em eleitores consultados, perante o colegiado total (142,8 milhões) e o número da população brasileira (202 milhões de habitantes). Pois bem. Aparece uma voz científica, a do estatístico José Ferreira de Carvalho, professor aposentado da Unicamp e livre docente pela USP, em mesma linha. Ele põe em xeque as pesquisas apresentadas pelas instituições de opinião pública. Leia: Pesquisas eleitorais contêm ‘problemas sérios’ e deveriam ser vetadas, diz estatístico veterano

Petrobras - Brasil julgado pelos EUA, Suécia, ...

Onde estariam os responsáveis nos escândalos?  

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 11.10.2014 | às 9h33

Literatura política para as denúncias dos roubos na Petrobras. Responda sem raiva, mas apenas com a razão. Como um cidadão que não quer mais conviver com isso e que pensa em uma Nação melhor para os dias que ainda viverá, para os filhos e netos:

1 - Que tratamento seria dado, ao pé da primeira denúncia, no Chile, Costa Rica, Estados Unidos, Canadá, Espanha, França, Itália, Inglaterra, Alemanha, Grécia, Áustria, Austrália, Itália, Suíça, Suécia, China, Cuba, México, Colômbia, Peru, Japão, Coreia do Sul, Taiwan, Israel?
2 - Nos mesmos países, o que teria acontecido com a diretoria da Petrobras, chefes dos Ministérios e outras estatais relacionados?
3 - Nos mesmos países, o que o povo teria dito sobre rádios, jornais, televisões e revistas com suas manchetes diárias e semanais?
4 - Nos mesmos países, que medidas a Corte Suprema teria adotado contra todos os citados - pessoas e empresas?
5 - Nos mesmos países, o que teria acontecido com todo o ministério do(a) premier ou do(a) presidente e com os mesmos?
6 - Nos mesmos países, se houvesse eleições coincidentes, não seria permitida a veiculação das denúncias? Seria proibitivo o seu uso por políticos adversários?
7 - Nos mesmos países, a sociedade ficaria inerte nas eleições, ou seja, sem deixar de julgar o peso político do conteúdo das denúncias na hora das escolhas?
8 - Nos mesmos países, os eleitores mudariam seu julgamento político diante de simples declaração do(a) chefe de Governo, de que as denúncias seriam uma tentativa de "golpe" eleitoral contra ele(a)?
9 - Nos mesmos países, as denúncias de escândalos e roubo não interfeririam nos destinos do país e tanto faria serem ou não apuradas?
10 - Nos mesmos países, os apontados em escândalos como os da Petrobras, continuariam em seus cargos públicos, até nos eletivos (governadores, deputados, senadores e prefeitos), como se nada de anormal tivesse acontecido?

sexta-feira, 10 de outubro de 2014

Black blocs (co)mandam - RELER


Enviado por Nairo Alméri – dom, 27-10-2013 | 0h19 - modificado às 8h25
Enviado por Nairo Alméri - sex, 10-10-2014 | às 22h38 - modificado

Evitar uma tragédia entre os manifestantes. Tem sido essa a justificativa dos comandos das Polícias Militares, de diversos estados, para a falta de operações diretas contra os vândalos mascarados. É até aceitável. Mas, passados quatro meses, os vândalos, black blocs, bandidos continuam no meio da multidão, quebrando, incendiando. Sexta-feira, em demonstração de que nada temem, eles lincharam um coronel comandante de batalhão PM, de São Paulo, e levaram sua arma. Fizeram isso em praça pública, de frente para as câmeras das tvs.
A surra no coronel fardado foi um recado aberto dos bandidos/black blocs à sociedade, de que nada os detém.
A justificativa para a incompetência das PMs está rota. O cristal da verdade é que suas obesas tropas estão despreparadas e incapazes de reverter desvantagens. E isso tem custado caro ao erário e ao patrimônio privado. A polícia (o Poder Público) está impotente e não devolve à sociedade, sequer, a glorificada “sensação de segurança”.
O linchamento ao coronel Reynaldo Simões Rossi - chefe do Comando de Policiamento de Área Metropolitana 1 (CPAM1) –, durante ataque dos vândalos/black blocs ao terminal de passageiros, na capital paulista, teria sido evitado com a elementar prática exibida dois dias antes por agentes da França: à paisana e infiltrados em manifestação, prenderam baderneiros.
No Congresso Nacional, se vê um apagão dos mandatos pelos parlamentares diante das badernas que infernizam a vida dos cidadãos. Desde junho, nenhuma comitiva parlamentar cruzou o país para se reunir com os comandos das forças estaduais de segurança. Já teriam feito isso, algumas dezenas de vezes, se o assunto interessasse às ONGs – de direitos humanos nas cadeias etc. Teriam fretado aviões para os passeios solidários. Querem até ir à Moscou (Rússia), entrevistar o ex-agente da CIA. Mas não vão a São Paulo, Rio, Curitiba, Porto Alegre, Belém etc.
Enquanto isso, os bandidos/black blocs se divertem, espalhando áreas de riscos. Mais uma surra em coronel da PM, eles implantarão o toque de recolher nos alambrados das sedes dos governos estaduais.

Nascimento da Petrobras

Enviado por Nairo Alméri – sex, 10/10/2014 | às 22h27
Em função do mar de lama que encobre a administração da companhia (estão aparecendo mazelas no período 2004-2012), nem a Diretoria Executiva, nem o Governo e nem o Congresso Nacional tirou partido do dia em que se comemora a data da criação da Petróleo Brasil S.A - Petrobras. Foi no dia 3 deste mês - dois antes das eleições. Lei N 2004. Seu surgimento foi o resultado da campanha, iniciada em 1946, "o petróleo é nosso" (do povo). Assim como o petróleo, o lucro deveria, também, no sonho dos criadores, ser para benefício do povo.

Três nomes
Poucos sabem, os três criadores dos estudos que deram origem à estatal, por escolha do presidente Getúlio Vargas, foram o mineiro Osório da Rocha Diniz (tive o prazer de entrevistá-lo algumas vezes, para o Jornal do Brasil; no jornal Diário do Comércio, escreveu vários artigos sobre a Bacia do São Francisco; dá a nome de rua em Belo Horizonte), Jesus Soares Pereira (morava em Petrópolis ou Teresópolis, no Rio - em 2008, foi inaugurada uma termelétrica com seu nome, em Mossoró, RN) e o baiano Rômulo Almeida Bitencourt (deu nome a termelétrica em Camaçari, BA).

quinta-feira, 9 de outubro de 2014

É preciso amar a democracia

Enviado por Nairo Alméri - qui, 09.10.2014 |às 21h15

Democracia
É possível de se imaginar o quanto os povos de Cuba, Coreia do Norte, China, Irã, Rússia, Venezuela, Bolívia etc. gostariam de tê-la.

Ditadura 
No Brasil, passamos por elas. Lutamos para bani-las. E vencemos. Na última (1964-1985), lutaram alguns que estão hoje no poder, quem já esteve e quem nunca passou por lá. Foram alçados ao poder, sob aluz das liberdades, muitos que viveram aquele tempo tenebroso, mas que nunca moveram um só músculo para clamar o basta. Mas, depois, usufruíram e usufruem porque é assim na democracia.
É bom ter democracia. Ela é mais valiosa quando se respeita direitos da expressão alheia, e, em oposição, faz-se contraditório com nobreza, desprezando ofensas das palavras, mensagens caluniosas e montagens de imagens. 
Não se deve rotular pensamentos como de centro, de esquerda e de direita com único propósito covarde de condenar e levar adversários - principalmente das minorias - para o paredão. Na democracia, se combate com as armas ofertadas pelo Direito e pela Justiça. E a Justiça precisa ser plena, sem favores a pagar e devedora, tão-somente, da coletividade. Sem o binômio Direito-Justiça a democracia não respira.

Hegemonia 
Só há uma justificativa, então, para tanto ódio destilado nas redes sociais por aqueles que não aceitam o pensamento contrário, a alternância do poder, e, por isso, distorcem o jogo democrático: a obsessão pela hegemonia e da eternização de um só pensamento. Hegemonia é irmã a gêmea mais cristalina de uma ditadura. Ela chega travestida de democracia, até revelar o monstro califado interior. Na hegemonia, os tiranos dão vida aos calabouços, enquanto seus serviçais asseclas rapinam sonhos.
Amem mais a democracia, seus filhos e netos serão agradecidos! O JORNALISMO HONESTO também!

Jornalistas terceirizados na calúnia

Enviado por Nairo Alméri - qui, 09.10.2014 | às 21h
Há enorme equívoco, no Facebook, LinkedIn quanto ao direito à liberdade de expressão. Pessoas que "compartilham" calúnias, principalmente neste período eleitoral, e evocam a "liberdade de expressão", assegurada na Constituição, estão 100% equivocadas. Ao disseminar essas atitudes, elas assumem o abominável papel de terceirizadas na calúnia! E são tão caluniadoras quanto seus autores! É muito triste e vergonhoso ver jornalistas, em tese, com senso crítico acima da tangente mediana, aguerrido(a)s nessa militância, nesse radicalismo podre.

Joaquim Barbosa, Aécio Neves e .. .

Enviado Nairo Alméri - qui, 09/10/2014|às 14h44

Ministro Joaquim Barbosa, até recentemente presidente do STF, é destaque na agenda de encontros do senador Aécio Neves (PSDB), que concorre à Presidência da República, no round final das urnas, dia 26. Quem está próximo diz que o candidato corre contra o tempo, pois, entre outros, entraram na pauta dos entendimentos presidentes/diretores da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), Ordem dos Advogados do Brasil (OAB),  Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC),  Escola Superior de Guerra (ESG), Instituto Brasileiro de Mineração (Ibram), Instituto Aço Brasil (IABR), Associação Nacional de Fabricantes de Veículos Automotivos (Anfavea), Confederação Nacional da Indústria (CNI), Confederação Nacional da Agricultura (CNA), Confederação Nacional do Comércio (CNC), Sindicato Nacional da Indústria da Construção e Reparação Naval e Offshore (Sinaval), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq), Sindicato Nacional da Indústria de Materiais e Equipamentos Ferroviários e Rodoviários (Simefre), Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Sociedade Rural do Brasil (SRB), Organização das Cooperativas do Brasil (OCB), Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC), Associação Brasileira da Infraestrutura e Indústrias de Base (ABDIB), e outras duas dezenas.


Inflação Friboi; a fatura eleitoral

Enviado por Nairo Alméri - qui, 09.10.2014 | às 8h47 - modificado às 9h04 
Os jornais mostram a enorme alta nos preços da carne bovina no varejo - no balcão dos açougues. No geral, os textos mandam a conta para "São Pedro", que seria, em tese, o guarda-chave dos reservatórios de água nas nuvens, seguindo a balela dita pelo Governo e a mais desejável pelo empresariado do berro do boi. 
Mas um fato é incontestável: o comércio da carne, ou o agribusiness do matadouro, é quase um monopólio, no Brasil e mundo, do Grupo Friboi (ou Grupo JBS). E este conglomerado é líder absoluto (fatura R$ 93 bilhões por ano - R$ 29 bilhões no 2º trimestre deste ano), também, há alguns anos, em polpudas doações financeiras e materiais para candidatos de todas ideologias (até na esquerda da esquerda - ala que mais contesta) nos diversos partidos. O Friboi tem em sua carteira de candidatos a vereador até postulantes à cadeira do Palácio do Planalto. Esses 12,2% de inflação para carne, acumulada em 12 meses, o dobro da inflação (baixa) medida pelo Governo, pelo IPCA (no atacado, o boi gordo tinha encarecido 20%, em 2014, até 3 de julho - Portal DBO), tem origem: liberdade conquistada (comprada, fica mais adequado) com o custeio de candidaturas eleitorais. Quanto mais "poderoso" o candidato, ou com potencial para tal, mais milionária será a bolada (ou boiada no papel!) entregue pelo Friboi! Busquem nas listagens do Tribunal Superior Eleitoral (TSE). Na distante Rondônia, o candidato a governador pelo PMDB (partido do vice de Dilma, Michel Temer, e principal aliado da base  do PT) levou R$ 2 milhões.
Mas os controladores desse negócio estão acobertados pelas leis, muitas pensadas, acolhidas e aprovadas no Congresso Nacional (Câmara e Senado) em investimentos futuros pessoais dos deputados e senadores e arredores (vereadores, prefeitos, governadores e presidente da República).

Melhor trocar Governo
E beira deboche o Governo mandar o consumidor trocar a carne por ovos, quando deveria atacar as causas do problema. Esse foi o recado que o ministro da Fazenda, Guido Mantega, mandou o secretário de Política Econômica, Márcio Holland, passar ao país - em plena decisão de campanha eleitoral para o mais alto cargo público do país. Há muito tempo que a solução é outra, senhor Mantega: não a troca do hábito alimentar, mas de Governo. E pelos resultados econômicos do país, bem abaixo das médias de outros grupos de países, o senhor deveria puxar a fila, pulando pela janela dos fundos!  

Desmoralizado no cargo
A verdade é que Mantega é ex-ministro, de fato, desde junho (só está gerando despesas para a União), quando a candidata à reeleição Dilma Rousseff (PT) resolveu jogar para o eleitorado paulista, entregando, informalmente, o comando da economia para Aloizio Mercadante, ministro-chefe da Casa Civil. Mercadante. Este sempre quis a pasta. Agora, a mando da chefe, vai para a rua confrontar Armínio Fraga, ex-presidente do Banco Central e "nomeado" ministro da Fazenda pelo senador Aécio Neves (PSDB), que disputa com Dilma o segundo turno para Presidência da República. Então, senhor Mantega, se deixar Brasília, ou do Brasil, por agora ninguém notará a sua falta.

sábado, 4 de outubro de 2014

JK, Vargas, Eike, Lula, Embraer, Odebrecht, Ferrous, ...

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 04.10.2014 | às 13h13

Posts do blog mais lidos na semana 28 setembro a 04 de outubro:

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02/10/2014
06/03/2014
14/03/2014
08/10/2013
19/06/2013
02/10/2014
08/11/2012 

Barão de Mauá, JK, Vargas, eleitores,...

TSE, coloque a tecla para o protesto!...

Enviado por Nairo Alméri - 04.10.2014 - à 1h15 - modificado à 1h22

Se os atuais candidatos à Presidência da República tivessem lido dez minutos (e entendido dez segundos) da história das trajetórias de Barão de Mauá e dos presidentes JK e Getúlio Vargas, teriam sido 90% menos detestáveis para os cidadãos que desejam pensar o Brasil uma Nação. Mas ... há quem os ame, mesmo assim! 
Mas já que o voto é obrigatório (não parece coisa própria para uma democracia!), o TSE deveria colocar na urna uma válvula de escape para o eleitor enojado de todos os políticos. Criar a opção por uma rejeição que bata na cara de todos os candidatos ou maioria. Tipo: VOCÊS NÃO SERVEM. Assim, fica bem mais explícito que a babaquice do botão "BRANCO". Ou, então que passe a valorizar esses votos, determinando que a Câmara dos Deputados, Assembleias Legislativas e Câmaras de Vereadores terão, no pleito seguinte, aquele percentual como indicador de redução do número de cadeiras.
E não faz sentido algum o Acre ter o mesmo número de senadores de São Paulo, nem senador ter mandato de oito anos, nem suplentes, nem vices para governadores e prefeitos,nem horário gratuito do TRE, nem mandato político virar profissão... nem...nem...! complete aí! 
Precisamos pensar, certamente, numa Nação com outros políticos. Até mesmo com banimentos sumários: perdeu um pleito ou teve menos de 10% dos votos do colegiado, tchau! Nunca mais!... Suma! Talvez, ainda, pensar em outros eleitores: ser eleitor por apenas três eleições majoritárias (mas sem voto obrigatório) e aposenta o Título de Eleitor. O meu iria para o lixo sem nunca ter eleito um presidente. Não me culpem por essa!
Mas é preciso tirar a bunda cadeira. E sair da zona do conforto, como só atirar pedras, achando que isso constrói (mesmo sendo inteligente).
Há cinco séculos, o mundo nos passa a perna e evolui. Mesmo assim, em pleno Século XXI, optamos pela valorização dos absurdos ditos em debates com personagens que não serviriam ao Brasil do Tratado de Tordesilhas (1494), de antes da própria descoberta.
É preciso criar um Fórum por uma Nação! Provocar tendo como referência nações e sociedades bem melhores e superiores nos aspectos social e econômico. A situação é grave e não teremos melhores horizontes sendo nossas referências as idiotices que acontecem nesses picadeiros eletrônicos de depois das 22h. E que voltarão em 2º turno. 
Se você desejar que os políticos mudem, e para melhor, mude primeiro! E não se esqueça: com as regras que os políticos impõem, com a recusa da reforma política, o voto não é e não será "arma" (ameaça de mudança) coisíssima alguma! Nem o trouxa matuto acredita nisso! Acorde, meu amigo!...

quinta-feira, 2 de outubro de 2014

Carteiros do PT (!)

Enviado por Nairo Alméri- qui, 02.10.2014 | às 15h11

Do site da VEJA
http://veja.abril.com.br/blog/mercados/mercado-de-ideias;carteiro-em-acao-funcionario-do-brasil-ou-do-pt/





Sai palanque, entra estatística

Enviado por Nairo Alméri – qui, 02.10.2014 | às 12h54 - modificado às 13h

Antes do advento das redes sociais, os políticos valorizavam os comícios. Correligionários e partidos mandavam erguer palanques pelos bairros e praças, nas cidades e nos arraiais. Os candidatos, então, faziam suas promessas. Em algumas bibocas, deste imenso Brasil, o comício tinha a importância de evento social coletivo. 
Eram tempos nos quais os candidatos disputavam votos.
Hoje, na disso se faz. Mas, quando acontecem, as promessas são substituídas por caronas no melhor escândalo do dia: aquele que está nos telejornais, jornais, revistas e que é campeão em acessos nas redes sociais. 
Os candidatos trocaram eleitores pelas estatísticas nas pesquisas de opinião pública de intenção de voto. 
Valeria mais, então, nestas eleições, por exemplo, montar palanques para pesquisas do Ibope, Datafolha, Vox Populi etc. em frente às sedes da Petrobras, BNDES, Correios, Palácio do Planalto, Polícia Federal etc.