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quarta-feira, 31 de julho de 2013

H-Bio em pauta

Enviado por Nairo Alméri - qua, 31.07.2013| às 8h30  - substituído às 8h33
A criação de uma atmosfera política favorável ao início da produção do H-Bio, o chamado ‘diesel vegetal’, será recolada em pauta na próxima Rio Oil & Gas Expo and Conference, de 15 a 19 de setembro, no Centro de Convenções Riocentro, no Rio. O processo de produção foi dado como consolidado (testado e aprovado, em laboratório e no campo) em 2006 pela Petrobras, que, via Cenpes (Centro de Pesquisa da Petrobras), produziu o combustível, a partir da adição de óleo vegetal (de soja) diretamente na coluna de refino do petróleo. O produto é praticamente nulo de enxofre e dispensa a aplicação de hidrogênio na eliminação desse particulado, que torna os gases de descargas dos motores altamente poluentes da atmosfera. A Petrobras abandonou o H-Bio exclusivamente por conta dos bilhões de dólares gastos nas preparações para exploração de poços de petróleo e gás na camada do pré-sal.

Rendimento de 96%
Na época, com 100 litros de óleo vegetal se obteve 96 litros do novo diesel e com redução de em enorme escala da presença do enxofre – acima do diesel S10, o mais puro produzido pela Petrobras e colocado no mercado em janeiro. Outro ganho com o H-Bio: utiliza as refinarias já existentes, não gera resíduos para descarte e pode ser aplicado (desde 2006) em qualquer motor a diesel, sem necessidade de adaptações.

Não é biodiesel
A diferença dele para o biodiesel é simples: no biodiesel, o óleo vegetal é misturado ao diesel nas distribuidoras. O H-Bio foi obtido pelo Cenpes, instalado na Ilha do Fundão, no Rio, fazendo a mistura com 18% de óleo vegetal no processo de refino do petróleo para obtenção do diesel.

Volume
Se o H-Bio tivesse entrando nos itens de produção da Petrobras, em 2007, conforme previsto no Plano Estratégico 2006-2010 (quinquenal e atualizado anualmente), o país produziria, em duas refinarias que estavam preparadas, até 256 milhões de litros/ano.

Economia
Aquele volume em H-Bio seria suficiente para substituir 10% do diesel importado pelo país, proporcionando uma economia na balança comercial da ordem de US$ 22,5 milhões (valor histórico).

Eldorado dos galpões
O bairro Jardim Canadá, município de Nova Lima, na região metropolitana de Belo Horizonte e às margens da BR-040 (sentido Belo Horizonte-Rio), recebe um projeto novo de galpão industrial por mês. As instalações são destinadas aos setores de eventos, comércio de varejo e atacado, distribuição. O fenômeno é tal que avançou sobre a área residencial.

terça-feira, 30 de julho de 2013

Minério de ferro

Enviado por Nairo Alméri - ter, 30.07.2013| às 8h59 - atualizado às 17h05
Assoreamentos causados pela extração de minério de ferro na Bacia do Alto Paraopeba, região Central de Minas Gerais, “mataram”, ao menos, 10 riachos, córregos e ribeirões bem conhecidos desde 2005. As análises estão na FEAM/Copam, que utiliza monitoramento por geoprocessamento - imagens de satélite.

Americas Iron Ore
De 11 a 13 de novembro, no Rio, será realizada a 6ª edição da conferência Americas Iron Ore 2013. O evento reúne executivos das siderúrgicas e principais mineradoras das três Américas. A organização agendou palestras de Chris Gale, diretor de produção da Latin Resources, Mark Freed, associado da Bryanston Resources, e Madhu Vuppuluri, chefe executiva do escritório Essar Américas.

Ferrous, Vale, Anglo American...
Para o primeiro dia de Americas Iron Ore, para os três painéis - Demanda Mundial e Perspectivas da Commodity, Novo Marco Regulatório e Novas Rotas do Minério de Ferro: África -, estão programadas as participações de diretores e presidentes executivos das mineradoras da Ferrous (Jayme Nicolato), Vale (Luiz Meriz e Solange Costa) e Anglo American (Gerson Rêgo e Paulo Castellari), Atlantica Mining (Renato Couto Gomes) e de outras companhias.

Aço e logística
Aspectos da produção e mercado aço, operação de projetos e logística serão tratados no segundo dia de Americas Iron Ore, também com três painéis - Overview sobre Mercado de Aço, Operações e Atualização de Projetos e Desafios da Infraestrutura: Portos, Mineroduto e Ferrovia. Entre outros, esses painéis abrirão espaços para executivos do JP Morgan (Rodolfo De Angele), Alderon Iron Ore Corp (Tayfun Eldem), Arcelor Mittal Global (Kleber Silva), South American Ferro Metals (Stephen Turner) e da VETRIA Mining (Sandro Pasini).

CFEM e agência
O  encerramento do Americas Iron Ore será com um workshop - Novo Marco Regulatório: Mudanças na Tributação. Dele constam temas recorrentes para o setor da mineração como a criação da Agência Nacional de Mineração, cobrança e royalties da CFEM – Compensação Financeira pela Exploração de Recursos Minerais, e contrato de concessão para pesquisa e lavra. Para o debate desses tópicos foram convidados os advogados Marcelo Mendo Gomes de Souza (especializado em Direito Minerário, Ambiental, Administrativo, Regulatório e Empresarial) e Daniel Pettersen (especializado em Direito Comercial, Civil, Societário, Contratual e Minerário). Os dois são ligados ao Núcleo Jurídico do Centro de Estudos Avançados em Mineração – CEAMIN, e à Comissão Jurídica do Instituto Brasileiro de Mineração (IBRAM).

Roberto Mendonça
Logo mais, às 19h, na Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte, o jornalista, escritor e editor Roberto Mendonça lançará o livro de crônicas "Urucuia”. Em paralelo, relançará "Crônicas do Fim do Tempo" (2004).

Hotelaria
Despojada do peculiar cardápio da ganância, servida em bandeja da 'Lei de Gérson', a hotelaria carioca poderia ter faturado bem mais, cobrando dos peregrinos da Jornada Mundial da Juventude diárias não especulativas. Alguns estabelecimentos reajustaram 20% acima da tabela para alta temporada. Os hotéis poderiam até ter imitado milhares de famílias que abrigaram (gratuitamente) alguns peregrinos e aplicaram um dos lados bons 'jeitinho brasileiro': colocaram mais cama em cada quarto.

CNJ x juízes
Conselho Nacional de Justiça (CNJ) quer pôr fim as relações inconvenientes da Justiça em alguns municípios brejões do interior do país. Em lugares distantes dos grandes centros, era comum, até alguns anos atrás, o juiz da Comarca, com origem em outra cidade, residir casa com aluguel bancado pela Prefeitura. Nos procedimentos de isenção com poderes executivos municipais, o CNJ recomendará aos magistrados que reavaliem melhor até a participação em comemorações públicas.

segunda-feira, 29 de julho de 2013

Caças para FAB

Enviado por Nairo Alméri - seg, 29.07.2013| às 8h35 - aumentado às 16h29
Logo mais, a presidente Dilma ouvirá do ministro da Defesa, Celso Amorim, que a Força Aérea Brasileira (FAB) precisa com urgência dos 36 caças, cuja encomenda se arrasta deste início do segundo governo Lula (2007). A compra teve valor inicial definido em US$ 4 bilhões, mas, com o passar do tempo, já se fala em US$ 4,8 bilhões. Estados Unidos, França e Suécia continuam no páreo.

TAV BH-São Paulo
O Governo de Minas provocará a pauta do projeto federal para o trem de alta velocidade (TAV) Belo Horizonte-São Paulo. De São Paulo seguirá um ramal até Curitiba (PR). Por enquanto, dos TAVs, só está na pauta do Governo o São Paulo-Rio, com custo estimado de R$ 35 bilhões (cálculo oficial), e que tem maior lobby político a seu favor. Mesmo assim, está só no papel há oito anos - desde 2005.

Futebol
As torcidas e torcedores individuais mais aguerridos (radicais, mesmo) realizam ‘produção caseira’ de fogos de artifícios mais barulhentos. Alguns rojões, com essa origem, produzem barulhos como se fossem verdadeiras ‘bombas’. Belo Horizonte viveu esse horror na semana passada, após a vitória do Clube Atlético Mineiro (CAM), na final da Taça Libertadores da América.

Força do jovem
Sou ateu. Não há ‘pecado’ algum nisso. A condição também não me impede concordar com o papa Francisco em vários aspectos políticos, principalmente que só os jovens podem mudar o Brasil. A história mostra que foi assim na resistência à ditadura militar (1964-1985), em 1992, no impeachment do então presidente Fernando Collor Mello (atualmente senador por Alagoas), e, mês passado, nos protestos contra tarifas dos ônibus. O ônibus acabou dando carona a um rosário de descontentamentos, e somente os jovens têm força determinante para impedir que naufraguem no esquecimento.

Incômodo político
Tinha muito governante brasileiro (federal, estadual e municipal) doido para ver o papa Francisco subindo as escadas do avião da Alitália, embarcando de volta à Itália. Se ele permanecesse por mais três dias em diálogo direto (pessoal) com 2, 3, 4 milhões de jovens, os resultados das próximas pesquisas de opinião pública CNT, CNI, Ibope, Datafolha etc. nesta ‘terra papagalis’ (“terra dos papagaios” - designação dada ao Brasil em cartas náuticas do Século XVI) seriam mais desastrosos para uma balaiada de políticos. Dezenas, e não apenas a presidente Dilma Rousseff, se pesquisados, após uma temporada mais longa do líder religioso,certamente, apareceriam com a (im)popularidade imbicando para a zona morta de menos de dois dígitos. Se fosse 2014, então, teríamos um velório coletivo nacional para muitas figurinhas marcadas!

Enviado por Nairo Alméri – seg, 29.7.2013 | às 8h35


Por Nélson Tucci, Colunista de Plurale - 29/07/2013 | 07:47 
As palavras, ditas em espanhol, em nada diferem na forma e no significado em português. Portanto, melhor que isto impossível. Simples, como deve ser a vida, o papa Francisco nos deu uma aula de política e humanismo nesses últimos dias.

Antes que alguém pergunte, eu respondo: não, eu não sou católico e tampouco estudo papados. Mas não é razoável ignorar-se a presença e menos ainda a liderança que um papa exerce no Brasil e no mundo. Uma linda moça, jovem, admitiu no Rio: “Sou espírita e vim escutar a mensagem de Francisco. Quando o vi confesso que fiquei arrepiada”. A exemplo desta jovem eu apostaria que em meio aquele mar de gente que encheu a praia de Copacabana (li uma estimativa de 4 milhões de pessoas, oriundas de todo o Brasil e outros 170 países) deveria ter também alguns protestantes, umbandistas, budistas e pelo menos um ateu pra recontar a história... Lei Mais

sábado, 27 de julho de 2013

Expediente doméstico no Planalto

Enviado por Nairo Alméri - sáb, 27.07.2013| às 12h11  

O secretário-geral da Presidência da República, ministro Gilberto Carvalho, e o ministro da Educação, Aloizio Mercadante, serão chamados a afinar discurso com a presidente Dilma Rousseff. Mercadante alfineta Carvalho, dizendo que este ficou “perdido” nas manifestações de rua de junho. Carvalho devolve apontando fracasso de Mercadante nas propostas do plebiscito e referendo. O ministro da Educação (filho de general) é chamado de “stalinista” (referência ao ditador da antiga URSS, o soviético Josef Vissarionovitch Stalin). A leitura, em correntes adversárias do PT, é a de que Mercadante ficou “poderoso” e tem sido carreirista, pensando exclusivamente na candidatura ao Governo de São Paulo. Porém, tirá-lo do Ministério, neste momento de crise para o Governo Dilma, o tornaria ainda “mais poderoso” no partido PT, além de não acrescentar nada chefe na tentativa recomposição da imagem pública dela. Lula, que, por enquanto, não pretende entrar de corpo inteiro na fogueira doméstica do partido, sugere que Dilma seja cautelosa com Mercadante, mas que fortaleça Carvalho em doses. Os dois deverão fazer duas aparições juntos na próxima semana. Com a pressão atmosférica elevada na cúpula do poder, alguns cardeais do PT vão tirar expediente no Planalto nos próximos dias. 

Volta às máquinas de datilografia

Enviado por Nairo Alméri -  sáb, 27.07.2013  às 8h27  

RÚSSIA COMPRA MÁQUINAS DE DATILOGRAFIA PARA EVITAR ESPIONAGEM

Do site defesanet - 12 de Julho, 2013 - 12:08 ( Brasília )
A agência responsável pela segurança das autoridades do Kremlin, a sede do governo russo, está comprando máquinas de escrever - uma ação que estaria associada a preocupações com vazamentos de informações sigilosas após os casos ligados ao WikiLeaks e às denúncias do ex-técnico da CIA Edward Snowden. Leia Mais

sexta-feira, 26 de julho de 2013

US$ 2 trilhões para biotecnologia

Enviado por Nairo Alméri – sex, 26.7.2013 | às 11h58 - modificado em 26.2.2014 | às 7h48

Algumas máximas como país sem ensino não gera tecnologia, e sem tecnologia não se desenvolve, foram usadas na tentativa de instalar competitividade tecnológica ao Brasil. Mas, apesar de decoradas, elas não moveram pedras do caminho de nossa industrialização. São raras as superações como a criação estatal (pela Força Aérea Brasileira) da Empresa Brasileira de Aeronáutica (Embraer) e da fabricante de insulinas Biobras S/A, uma indústria de base teconológica nascida incubada na Escola de Medicina da UFMG. A primeira surgiu em 1969 (19 de agosto), e foi privatizada em 1994 (14 de dezembro). A segunda, criada em 1971 e com produção iniciada em 1976, foi vendida para a Novo Nordisks, da Dinamarca, em 2001. Portanto, o país vive um hiato quatro décadas na criação uma nova fronteira em desenvolvimento tecnológico.
É bom que os Ministérios da Ciência, Tecnologia e Inovação, Desenvolvimento Industrial, Comércio e Exterior, Agricultura, Saúde e Relações Exteriores, de um lado, e as principais confederações patronais (CNI, CNA e CNC) e universidades, do outro, ponham barbas de molho. Com orçamentos (nem sempre realizados) anuais abaixo de 1% (média de 0,7% na última década) do Produto Interno Bruto (PIB) o país não chegará a lugar de dianteira tão cedo. No Orçamento da União, para este ano, o Ministério da Ciência, Tecnologia e Inovação orçamento (2013) recebeu R$ 5,212 bilhões (US$ 2,3 bilhões, pelo câmbio desta manhã) – antes dos cortes anunciados ao longo do primeiro semestre e agora. Para investimentos em empresas de ciência e tecnologia, R$ 100 milhões.
De acordo com portal jurídico russo Garant, a Federação Rússia estima que, até 2025, os investimentos globais em biotecnologia, por exemplo, somarão US$ 2 trilhões. Em função disso, e para não ficar tão na rabeira na produção, substituição de bens de consumo etc. que derivam desse domínio, Governo de Moscou editou, dia 18, um “manual” de acompanhamento (semestral) para o plano “O desenvolvimento da biotecnologia e da engenharia genética”. É um decreto (Nº 1247-r), assinado pelo primeiro-ministro Dmitri Medvedev, que dá forma a implementação do programa de biotecnologia para até 2020, baixado em abril de 2012, por Vladimir Putin, então primeiro-ministro (na época, Medvedev era o presidente) e atual presidente.

Domínio de poucos
O “manual” russo estima que, no mundo e de forma individual, segmentos da biotecnologia receberão, até 2025, investimentos com variáveis anuais de crescimento (em US$) de 5% a 7%, mas podendo ocorrer casos de até 30%. O governo local estaria atento para a enorme concentração de produção e consumo de biotecnologia em pequeno bloco formado pelos Estados Unidos, Canadá, Japão e União Europeia. O bloco econômico BRIC (Brasil, Rússia, Índica e China – ainda sem a África do Sul, que criou o BRICS), de certa forma, na última década, deu alguma escala a seus programas – mas ainda irrisória.

Dependência russa
O Garant destaca que a participação da Rússia no mercado global da biotecnologia é abaixo de 0,1%, se sobressaindo em segmentos de biodegradáveis e biocombustíveis. No geral, mais de 80% do volume de produtos de biotecnologia consumidos pela Rússia são importados, sendo de 100% nos ácidos aminados para a agricultura (lisina); 80 por cento das preparações enzimáticas de alimentação; 100% das enzimas de uso doméstico; acima de 50% nos medicamentos veterinários; 100% dos ácidos lácteos; 50% a 100% ingredientes biológicos alimentares.


Solução - prioridades
Por isso a Rússia irá acelerar medidas na engenharia da biogenética que reduzam a sua dependência no desenvolvimento da biotecnologia. A meta é chegar a 2020 com nível de produção em biotecnologia equivalente a 1% do PIB, saltando, em 2030, para 3%. O governo local elegeu prioridade na alavancagem de áreas como biofármacos, biomedicina, biotecnologia industrial, bio-energia, agro-alimentar, biotecnologia florestal e ambiental (ecologia). 

quinta-feira, 25 de julho de 2013

“Dia D” da Agrenco Ltd.

Enviado por Nairo Alméri – qui, 25.7.2013 | às 12h47
Os credores da Agrenco Ltd, que tem sede nas Bermudas (paraíso Fiscal do Caribe), retomam amanhã a Assembleia Geral de Credores, interrompida dia 18. A Agrenco é controlada da Agrenco Holding B.V. e possui quatro subsidiárias no Brasil, lideradas pela Agrenco Bioenergia, Indústria e Comércio de Óleos e Biodiesel Ltda. O grupo executa atividades de esmagamento de soja, produção de biodiesel e cogeração de energia nos estados de Mato Grosso do Sul, Mato Grosso e Paraná.

BDRs
Todas as controladas da Agrenco (Agrenco Bioenergia, Agrenco Administração de Bens, Agrenco Serviços de Armazenagem e Agrenco do Brasil) estão em recuperação judicial desde 22 de setembro 2009. A companhia tem BDRs (Brazilian Depositary Receipts - certificados de depósito, emitidos e negociados lastreados em valores mobiliários de emissão de companhias estrangeiras) negociados na BM&FBovespa. São- 235.706.286  BDRs  emitidos, dos quais 227.211.881 em circulação no mercado.

Patrimônio blindado
Conforme petição dos advogados ao juiz da 1ª Vara de Falências Recuperação Judicial e Falências de São Paulo, a AGC considera a aprovação das alterações propostas ao Plano Geral de Recuperação Judicial como cruciais. Desde 14 de abril, por liminar da Justiça, os credores estão impedidos de ajuizar pedidos de expropriação de bens do Grupo Agrenco.

PL negativo
No balanço patrimonial apresentado à Justiça, referentes ao terceiro trimestre de 2012, a Agrenco tinha ativo total de R$ 746,4. O passivo circulante era também de R$ 746,4 milhões, e, o de longo prazo, de R$ 1,821 bilhão. O patrimônio líquido estava negativo R$ 1,076 bilhão, pois o capital social, de R$ 770,630 milhões, era insuficiente para fazer frente aos prejuízos acumulados (R$ 1.822,331 bilhão) e ajustes acumulados de conversão negativos (R$ 25,092 milhões).

Prejuízo financeiro
Porém, no site da Bovespa, a última informação trimestral, de 30/09/2012, apontava o patrimônio líquido negativo em R$ 1,137 bilhão. O resultado financeiro também era negativo, em R$ 270 milhões.

Única saída
A AGC de segunda-feira foi interrompida a pedido de dois credores estrangeiros. As alterações no plano de recuperação seriam a “proposta final”, diz o documento protocolado dia 22 na Justiça, das empresas, “na medida em que reflete o limite máximo econômico, técnico, operacional e de sua capacidade de pagamento, e que qualquer alteração, especialmente para melhorar as condições de prazos de pagamento, tornará o plano inviável”.

Credores
São “credores estratégicos” da Agrenco: AM3 (construção), De Smet do Brasil Comerci, Dedini , Egelte Engenharia, Environquip Engenharia, Focklink Instalações Elétricas, Indústria Mecânica Zanuto, Isotran Transportes, Lara &Lara Comércio, Level Mecânica Industrial, Porfil-Lara Consertos e Locações, RC Tech Montagens Eletric, Sathel Energia, Siemens Ltda, TNL Indústria Mecânica, TSG Indústria Mecânica, Tubos Ipiranga Indústria, Westfalia Separator, Zuleide Ferrari Surdi, Elói Vitório Marchett, Carolina Armazéns Gerais e ALL América Latina Logística do Brasil.

Com terceiros
A Agrenco informa que, via Agrenco Bionergia, concentrará as atividades nos serviços para terceiros em secagem, limpeza e armazenagem de grão, nos municípios de Alto Araguaia e Caarapós, até a retomada de processamento da própria matéria-prima. Para evitar o risco de arresto dos produtos de terceiros, a companhia precisa da aprovação do novo plano de recuperação judicial. Além do serviço a terceiros, retomaria a cogeração energia elétrica.

quarta-feira, 24 de julho de 2013

Ma-la-ca-che-ta!!!...

Enviado por Nairo Alméri – qua, 24.7.2013 | às 15h13

A edição de hoje (24/7/2013) do jornal oficial “Minas Gerais” (órgão do Governo do Estado de Minas Gerais) traz a publicação do “extrato de Inexigibilidade Nº 003/2013”, da Prefeitura Municipal de Malacacheta, Vale do Jequitinhonha (uma das regiões mais pobres do Brasil), para a contratação de show musical junto à empresa ZCL Comércio, Promoções e Produções Ltda. O contrato garante a apresentação da dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano, que se apresentará dia 27 (sábado), na Festa do Peão de Boiadeiro. O cachê - normalmente, depositado antecipadamente - R$ 50 mil. O contrato está assegurado no Processo 090/2013. O extrato publicado é assinado pela prefeita Maria Ivone Ramalho dos Santos (PV).
No dia 1º, no embalo das manifestações que assustaram todos os políticos do país (e de todos os partidos), cerca de 400 professores (notícia da agência G1 - O Globo) protestaram pelas ruas de Malacacheta, por melhores salários. O município também enfrenta problemas na saúde. Os R$ 50 mil, certamente, teriam melhor aplicação em benefício perene para a população. Até às 15h, o portal da prefeitura não exibia a previsão de receitas e despesas (o orçamento) para 2013. 
O município tem 18 mil habitantes (2010 – IBGE) e IDH-M 0,653 (2000). O IDH-M (índice de desenvolvimento humano) é definido pela ONU e tem variação na escala de zero a 1: baixo, zero a 0,499; médio, 0,500 a 0,799; e,  igual ou acima de 0,800.

Comparativos (%) na Saúde
No “Portal da Saúde”, do Governo federal registra o repasse para Malacacheta de R$ 128.890,00, para rubrica “Atenção Básica” (SUS), em 17/07/2013. A dupla sertaneja terá um cachê equivalente a 40% daquele recurso. No primeiro semestre de 2013, o município recebeu do Ministério da Saúde, para “Vigilância em saúde” R$ 36.940,20, e, para bancar “Assistência farmacêutica”, R$ 23.180,79. Total: R$ 60.120,99. A dupla sertaneja embolsará o equivalente a 83,3% disso. Na prática, é como se a prefeitura local tivesse feito um caixa paralelo (uma reserva técnica), graças aos repasses da União, de onde garante, por exemplo, o pingado que colocará na conta da dupla sertaneja. Para a saúde local, porém, o valor seria um dinheirão.

Educação e Royalties
Do total de recursos da União que Malacacheta recebeu neste ano, de R$ 8.00.746,02 (Portal Transparência), R$ 231.167,76 foram carimbados para educação. Ou seja, a dupla sertaneja levará o equivalente a 20% daquilo o município que recebeu União, em quase sete meses, para melhorar as condições do ensino. Por conta dos royalties da mineração, o Tesouro Nacional devolveu R$ 87.276,63, e os dois sertanejos, num garimpo relâmpago, extrairão o equivalente a 57,5%.

Com o ICMS
No dia 7 deste mês, deduzidos os 20% para o Fundeb, Malacacheta colocou em seus cofres R$ 59.804,42 (valor líquido,) a título de “repasse de receita do ICMS” (AMM – Associação Mineira de Municípios). A prefeitura achou por bem entregar o equivalente a 83,3% para a dupla sertaneja.

Questão moral
É bom que se deixe claro o seguinte: a dupla sertaneja Zezé di Camargo e Luciano e não comete crime algum ao receber, de forma legal, dinheiro de qualquer órgão público por conta dos seus shows – seu trabalho. A questão e a responsabilidade dos administradores públicos na gestão de recursos públicos diante falência na infraestrutura das necessidades básicas da população.  

Lasa

Enviado por Nairo Alméri – qua, 24.7.2013 | às 14h58

As controladas da Lasa Participações S/A, uma vinculada ao Grupo Aterpa (empreiteira da construção pesada), de Minas Gerais, passarão por reestruturação. Envolve as empresas Fergumar-Ferro Gusa do Maranhão Ltda, Ferguminas Siderurgia Ltda, Piquiá Florestal Ltda, Cia Operadora Portuária do Itaqui – COPI, União Mineração Ltda, MIB Mineração Ibirité Ltda, MML, Metais Mineração Ltda, 5Vias Participações Ltda e a SPE Guajajaras Emprendimentos Ltda.

Capital menor
No semestre passado, muitas construtoras de médio e pequeno portes reduziram o capital social em função da retração significativa nos desembolsos em projetos do PACs 1 e 2 – Programa de Aceleração do Crescimento, do Governo federal. O carro-chefe do PAC-2, até aqui, é o “Minas Casa, Minha Vida”. A justificativa mais comum apresentada é: excessivo nível de capital para as atividades atuais.

Na Inglaterra
Mesmo com a recessão, britânicos (não o Estado) gastarão R$ 800 milhões nas boas-vindas ao novo príncipe da Inglaterra. Isso sem o Governo da Inglaterra gastar um só centavo de libra.

No Brasil
Aqui, os turistas que vieram para a recente Copa das Confederações, deixaram US$ 453 milhões (pouco mais de R$ 900 milhões). Um mico diante dos US$ 7 bilhões já gastos comandados pelas administrações federais (estaduais e municipais entraram na dança) do os governos PT, de Lula e Dilma, por conta da Copa de 2014.  

Rodovia
Em estudo novo alargamento da MG-010, ligação Belo Horizonte-Aeroporto de Confins.

De Fiat
O chefe de Estado do Vaticano, o papa Francisco, percorreu ruas do Rio num modelo Fiat.

A neve
Por pouco, pouco mesmo, os ancoras do “Bom dia, Brasil” (TV Globo) não associarem nossa nevasca tropical a um milagre do papa Francisco.

Erro
O jornalista Roberto Mendonça lançará seus dois livros (Leia) no dia 30, na próxima terça-feira.

terça-feira, 23 de julho de 2013

JBS

Enviado por Nairo Alméri – ter, 23.7.2013 | às 13h47 - atualizado 24.7.20113  às 12h02
A JBS S/A, maior exportador mundial de carne, vai manter em tesouraria até 10% (167.587.954) das ações ordinárias do capital sócia em circulação no mercado, que somam 1.675.879.554 (ações ordinárias, nominativas, escriturais e sem valor nominal). Poderá vir a alienar ou cancelar a totalidade, mas sem alteração no valor do capital. Esse o objetivo do atual programa de recompra das ações aprovado pelo Conselho de Administração e que vai durar até 4 de julho de 2014.

JBS (2)
No momento, conforma informou à BM&FBovespa, a JBS tem em tesouraria 76.101.664 de ações e poderá, então, recomprar mais 91.486.290. O Conselho justifica a operação como sendo uma forma de “maximizar a geração de valor para os acionistas por meio de uma administração eficiente da estrutura de capital”.

JBS (3)
No final do primeiro trimestre, a empresa apresentou balanço patrimonial com ativos totais de R$ 50,8 bilhões, patrimônio líquido de R$ 21,728 bilhões, faturamento de R$ 19,527 bilhões e lucro líquido de R$ 227,8 milhões. Enquanto a receita, em comparação com o mesmo período de 2012, cresceu 21,9%, o lucro quase que duplicou – 96,32%.

LS Mtron
A LS Mtron Brasil, subsidiária da LS Mtron, grupo sul-coreano, instalou semana passada a primeira concessionária do Sul de Minas, em Guaxupé. A base, criada pelo Grupo Ultranova, atenderá 43 municípios com economia agrícola centrada no café. A LS Mtron executa programa de US$ 30 milhões para montar uma fábrica em Garuva (SC), com capacidade para 5 mil  unidade/ano. Os tratores terão potencia entre 25 a 100 CVs e serão comercializados com a marca LS Tractor. O grupo figura como 13º maior conglomerado empresarial da Coreia do Sul e fatura US$ 30 bilhões anuais.

Targit 
Com sede na Dinamarca, presente em 50 países e líder em business intelligence (BI), a Targit lança nova versão de seu aplicativo Targit BI Suite. Intitulado de Targit Decision Suite 2013. A empresa diz ter incorporado “forças que atuam diretamente sobre a economia das empresas atualmente, tais como mobilidade, computação em nuvem e redes sociais”. A Targit tem carteira com 4.750 clientes e mais de 350 mil usuários. Nessa nova versão, a empresa informa que foi proporcionar ao usuário a capacidade de “capturar e analisar os dados não estruturados e reunidos em planilhas ou documentos que não fazem parte do banco de dados das empresas”. A Targit oferece soluções no Brasil desde 2010.

Concrete 2013
De 28 a 30 de agosto, no Centro de Exposições Imigrantes, em São Paulo, será realizado 7º Concrete Show South America e o 7º Concrete Congress. Organizado pela Associação Brasileira da Construção Industrializada de Concreto (ABCIC), o evento é apresenta do como “maior e mais completo evento da América Latina em soluções para a cadeia produtiva do concreto”. A ABCIC espera a participação de 580 expositores, distribuídos por 52.500 m2 e a presença de 30 mil visitantes. O evento terá “Ilha do Pré-Moldado” (área de 350 m2), para destacar a evolução tecnológica da construção industrializada, diferenciais e benefícios do sistema, além de cases de sucesso em obras industriais - edificações e infraestrutura.

Jornalista Roberto Mendonça (1)
No dia 30, às 19h, o jornalista mineiro, professor,  escritor e editor Roberto Mendonça ocupará o hall principal da Biblioteca Pública Estadual Luiz de Bessa, em Belo Horizonte, para autografar dois livros de crônicas: “Urucuai” (lançamento) e “Crônicas do Fim do Tempo” (reedição – 1ª edição de 2004, Editora Manuscritos).  Roberto é ex-editor do Caderno de Cultura e da Primeira Página do jornal “Hoje em Dia”. Ele faz sua estreia como editor de livros, pela Manduruvá Edições Especiais. “Urucuia” reúne crônicas inéditas e publicadas no jornal HD, nos últimos dez anos. 

Jornalista Roberto Mendonça (2)
Recolhido em Jaboticatubas, num sítio ao pé da Serra do Cipó, Roberto Mendonça vive uma fase de franca produção cultural. Em outubro, apresentará seu primeiro CD, intitulado “Água de Mina”. São dez composições inéditas, sendo três instrumentais. O autor figura como letrista, produtor, arranjador, músico (toca alguns instrumentos) e intérprete. O CD, com selo do estúdio In Rock, será apresentado em outubro. O show de lançamento está agendado para 17 de abril 2014, no Teatro Sesiminas, em Belo Horizonte. 

segunda-feira, 22 de julho de 2013

HRT sem petróleo

Enviado por Nairo Alméri – seg, 22.7.2013 | às 16h16

Não são apenas os negócios da petroleira do Grupo EBX, de Eike Batista, que estão micando na corrida offshore por gás e óleo. Outras companhias do setor não terão boas notícias para seus acionistas nos balanços que sairão ainda neste mês. A petrolífera HRT Participações em Petróleo S/A comunicou ao mercado que a perfuração do poço Murombe-1, realizado pela subsidiária HRT Walvis Petroleum, na Namíbia, deu em nada. Relata que “o poço foi considerado seco”. Esse foi o segundo poço offshore da companhia, na Bacia de Walvis, que deu em nada.

No vermelho
O Grupo HRT afirma ser integrado por uma das “maiores empresas independentes de exploração e produção de óleo e gás natural no Brasil”. O grupo tem sede no Rio de Janeiro e possui oito subsidiárias e tem negócios, além do Brasil e Namíbia, Estados Unidos, Canadá e Holanda.  Os negócios da HRT, no Brasil que incluem biocombustíveis, ficaram numa receita bruta de R$ 2,1 milhões no 1º trimestre (queda frente aos R$ 3,1 milhões, no período de 2012) e prejuízo líquido d e R$ 99, 1 milhões (lucro de R$ 53,2 milhões). Os níveis de investimentos caíram de R$ 1, 747 bilhão, no primeiro trimestre de 2012, para R$ 117,2 milhões, no mesmo período deste ano.

Eike x Fla-Flu
Aos protestos dos investidores na Bolsa que perdem dinheiro com ações das empresas de Eike Batista, chegam os torcedores de Vasco, Botafogo, Fluminense e Vasco. Estes não concordam em ter que pagar R$ 100 para assistir a uma partida de futebol no Maracanã. O grupo de EBX venceu a licitação para exploração do estádio. Moral da história: torcedor está certo ao protestar contra o valor, pois não tem que pagar para Eike emcobrir rombos causados no mercado da BM&FBovespa. O empresário é torcedor e garantidor de despesas (alguns salários) do Botafogo.

Trem do Belvedere
A notícia de um ramal de trem metropolitano, de 25,6 km, ligando Betim-Ibirité-Belo Horizonte-Nova Lima não tem unanimidade. Esse ramal seria instalado sobre o leito do antigo ramal ferroviário Minas das Águas Claras-Ibirité. No caso de Belo Horizonte, teria estações no BH Shopping e no Belvedere (junto às torres de rádios e televisões). Não agrada a moradores da parte diretamente afetada da capital. Isso pelo fato de Ibirité ser uma das cidades com maior índice de violência na Região Metropolitana. Por algumas décadas, o ramal Águas Claras-Ibirité escoou a produção de minério de ferro da antiga Mineração Brasileiras Reunidas (MBR – comprada pela Vale S/A) extraída, em parte, da Serra do Curral.

Banco Indusval
O Conselho de Administração do Banco Indusval S/A aprovou a homologação parcial do aumento de capital social em R$ 89,987 milhões, elevado para R$ 662,383 milhões.

Ouro da Colômbia
A corrida pelo ouro da Colômbia está com fila longa para empresas e geólogos do Brasil. Estão chegando com algum atraso. De, pelo menos, cinco anos.

Randon
Duas empresas do Grupo Randon participam da Expo 2013 – 2ª Brazil in Eastem Africa, de 24 a 26, em Nairobi, no Quênia. A Randon Implementos, via seu distribuidor regional, a R.T. East Africa Limited., apresentará um semirreboque Tanque para combustível, para 42 mil litros, e um semirreboque basculante para transporte de areia e brita,  com capacidade para 33m3. A Fras-le levará para feira lonas e pastilhas para freios Fras-le.

Sonda IT
Companhia com sede em Santiago, no Chile, e líder no mercado da América Latina em tecnologia da informação (TI), a Sonda IT anunciou que o executivo Alberto Aguilera passa ocupar a vice-presidência da Divisão de Serviços de TI da Sonda IT. Ele estava na matriz e, ficará sediado no Brasil. A empresa informa ter carteira com 5 mil clientes espalhados por toda a América Latina, está capitalizada em mais de US$ 3 bilhões e tem ações listadas na Bolsa de Valores de Santiago.

sexta-feira, 19 de julho de 2013

Eike Batista busca culpado – agências de risco

Enviado por Nairo Alméri – sext, 19.7.2013 | às 15h25 - modificado às 15h32 
No artigo de página inteira assinado em o “Valor Econômico” de hoje e no qual um trecho faz o papel de título (“Se pudesse voltar atrás, não recorreria ao mercado”), o empresário e controlador do Grupo EBX, Eike Batista, mescla prepotência (“Eu me enxergo e continuarei a me enxergar como um parceiro do Brasil”) e mea-culpa (“Falhei e decepcionei muitas pessoas, em especial por conta da reversão de expectativas da OGX”). Muitas conclusões podem ser extraídas do punho oferecido pelo, até então, novo Midas da economia brasileira. Entre elas, a de que procura, entre as companhias de consultoria e auditoria em novos negócios, que operaram como adviser na construção de seu império, um culpado. Digamos, uma, digamos uma Arthur Andersen. “Minhas empresas eram auditadas por três das maiores agências de riscos do mundo, e nunca uma delas veio para mim ou a público alertar que não era bem assim (retorno seguro, farto e rápido para os investidores nos papéis que as empresas do Grupo EBX ofertava no mercado). Evidentemente, eu estava extasiado com as informações que me chegavam”.
    
Caso Arthur Andersen
A respeitada Arthur Andersen neste ano completaria 100 anos. Era uma das cinco tops no circo das companhias globais de auditoria financeira. Toda companhia líder de segmento brigava para tê-la como auditor independente de seus balanços. Mas, na abertura deste século, a empresa faliu por conta de perda de credibilidade. Desceu a pela mesma ladeira insustentável que criara para uma de suas maiores contas, a norte-americana Enron Corporation, do setor energético - basicamente distribuição. Na área empresarial, a quebra do Grupo Enron figura como maior escândalo na economia dos Estados Unidos e a causa foi simplesmente fraude nas contabilidades – produzidas pela empresa de auditoria.

Case Enron
A Enron, criada em 1985, fazia ascensão meteórica. Com apenas 15 anos de mercado, rompeu a barreira dos US$ 100 bilhões em faturamento, em 2000 - foi listada em 7º lugar nas 500 maiores do planeta. Mas, em 2001, promotores apontaram “truques contábeis” nos balanços do Grupo Enron, que criavam resultados fictícios, encobrindo resultados negativos. A Enron e a Arthur Andersen não resistiram o peso do escândalo e dividem mesma sepultura na literatura do mercado financeiro mundial. Leia “BNDES vai segurar (mais) Eike” – 19/03/2013

Fim dos oligopólios nos ônibus

Enviado por Nairo Alméri – sex, 19.7.2013 | às 9h47
Uma proposta que faz tour por gavetas do Ministério dos Transportes, desde o primeiro janeiro (2003) do Partido dos Trabalhadores como inquilino do Palácio do Planalto, poderá chegar ao Congresso Nacional após este recesso parlamentar. Quando Lula assumiu seu primeiro governo, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) pediu o fim dos oligopólios nas concessões dos serviços de transporte rodoviário coletivo de passageiros – nos municipais, estaduais e interestaduais. Deu em nada. Agora, nesta avalanche de protestos contra a presidente Dilma Roousseff, iniciada em cima do transporte rodoviário coletivo urbano, a CUT tentará desenterrar o pleito abafado por Lula.

De 30% a 40%
Na época da apresentação da proposta, a CUT identificou situações como estas: na mesma cidade, sete a oito empresas (com nomes diferentes – hoje organizadas nos chamados ‘consórcios’), nas linhas urbanas, pertencentes a um mesmo grupo econômico e/ou familiar; grupos econômicos e/ou familiares detentores de concessões em mais de duas capitais; e, grupos econômicos e/ou familiares montados em cima de 30% e 40% do transporte de passageiros e/ou faturamento na mesma cidade. O pleito da CUT “será um vespeiro dentro da ANTT (Agência Nacional de Transportes Terrestres)”, prevê uma fonte qualificada. Nas competências das linhas intermunicipais atuam os DER’s (governos estaduais) e, nos municípios, as prefeituras.

Mobilidade interna
Por fora das questões econômicas e políticas que envolvem as concessões das linhas de ônibus, surge uma proposta no Ministério das Cidades que, se vingar, mexerá com as empresas que montadoras dos veículos e prefeituras municipais. Ela é simples, na concepção, mas complexa na execução: eliminação dos degraus nas portas de acesso e saída. Isso implicará, claro, na construção de plataformas elevadas nos pontos de ônibus.   

CPFL

Enviado por Nairo Alméri – sex, 19.7.2013 | às 9h40
A BM&FBovespa começa hoje, no Novo Mercado, os negócios com as ações emitidas pela geradora CPFL Energias Renováveis S.A. em lotes de 100 unidades – o capital é composto exclusivamente por ações ordinárias, as que dão direito a voto.  A companhia tinha, no final do 1º trimestre, ativo total e R$ 8,811 bilhões na conta do ativo total e patrimônio líquido de R$ 3,286 bilhões.  A companhia é controlada pela CPFL Geração de Energia S/A, que possui 63% das ações.

Minério ferro de Portugal
A recessão promove a fuga milhares de português em direção ao Brasil. Chegam como enxames de abelhas, principalmente depois que o Governo Dilma anunciou importação médicos (ironia: Portugal nunca permitiu a atuação de dentistas saídos do Brasil!...). Mas tem brasileiro no caminho inverso, indo para Portugal em busca de bons e escassos empregos na mineração. O país da Península Ibérica tem programa para otimizar ao máximo a exploração, principalmente nas reservas de minério de ferro (hematita) que detém, as maiores ocorrências na Europa, nas regiões de Moncorvo, Trás-os-Montes e do Alentejo. Os depósitos locais desse minério são estimados em mais 500 milhões de toneladas.

quinta-feira, 18 de julho de 2013

Greve em Furnas

Enviado por Nairo Alméri – quin, 18.7.2013 | às 10h37

Na sede de energética estatal federal Furnas, uma controlada do Grupo Eletrobras, no bairro do Botafogo, Rio, não há expediente nesta manhã. A associação dos Empregados de Furnas (Asef) declarou greve na empresa, desde o dia 15, e convocou passeata para hoje, a partir das 11h, pelas Avenidas Rio Branco e Presidente Vargas, as principais do Centro do Rio, até o prédio da Eletrobras (Av. Presidente Vargas). A Eletrobras é uma estatal de capital misto e tem ações listadas na BM&FBovespa. As principais usinas operadas por Furnas são as hidrelétricas UHEs Furnas e Itaipu (binacional - sociedade Brasil-Paraguai) e as UTEs nucleares Angra I e Angra II. 

Enviado por Nairo Alméri – quin, 18.7.2013 | às 11h09

O consórcio formado pela Iesa Distribuidora Comercial S.A., controlada da Inepar S.A. Indústria e Construções (Inepar S.A.), com a Hyundai Rotem venceu a licitação internacional aberta pela Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM – Governo de São Paulo), referente  à elaboração de projeto e execução da fabricação 30 trens (total de 240 vagões). O projeto será executado por R$ 788,199 milhões. A Inepar fez comunicado à BM&FBovespa nesta manhã. Leia 

quarta-feira, 17 de julho de 2013

Pane em jato da Azul

Trem de pouso de jato Embraer 190 não recolhe ao decolar de Confins

Enviado por Nairo Alméri - qua, 17.7.2013 - às 21h29 - atualizado em 18.7.2013, às 9h34
Um jato Embraer 190 da companhia Azul (o voo era Trip - empresa comprada pela Azul), que saiu do aeroporto de Confins (MG) para o Galeão, no Rio, às 19h24, de quarta-feira. Era o  voo 5535. A aeronave apresentou problemas mecânicos e não recolheu o trem de pouso dianteiro após a decolagem. Durante dez a quinze minutos, relatou uma passageira, voou baixo (não na velocidade cruzeiro) e dava solavancos e produzia barulhos bem perceptíveis pelos passageiros. As comissárias continuavam sentadas e nada informavam. O comandante, então, comunicou o problema e disse que a aeronave retornaria a Confins, onde os procedimentos seriam "mais seguros" e que a permanência no ar era um procedimento (internacional) de segurança, para reduzir volume de combustível nos tanques. A aterrissagem, de acordo com a passageira, foi tensa e a aeronave "deu pulos" quando tocou a pista. O avião foi para um local afastado, onde estavam equipes de emergência. Não foi autorizada a saída de ninguém e, de acordo com a passageira, não houve exigência de troca de aeronave. Feito o "reparo técnico", o jato foi "desenergização" da aeronave, para o reabastecimento. O voo 5535 da Azul decolou, novamente, às 21h06. Desceu, no Galeão, às 21h50. 

Descaso Infraero/Anac
Enquanto o jato Embraer 190 da Azul era reparado, na pista de Confins, este blogueiro tentou, sem sucesso, das 21h33 até às 21h38, obter informações (se os passageiros desembarcariam, seriam alojados em outros voo etc.) pelo telefone geral para "informações" naquele aeroporto, o 3689-2700 (consta na lista da operadora como um dos "telefones úteis" dos serviços públicos e ou/concessionados). As ligações não eram atendidas nas opções eletrônicas para ANAC, assessorias e Ouvidoria da INFRAERO, companhias aéreas etc. Na última tentativa, na opção "informações", a funcionária da INFRAERO (G_ _ _ _ _ _ _) disse que só tratava sobre decolagem ou não dos voos. Acrescentou que incidentes e outros problemas com aeronaves não era na opção "informações", a primeira oferecida pela INFRAERO para quem liga. Situação ridícula, pois o telefone é destaque e o único, para informações no aeroporto de Confins, no catálago da operadora, entre os "telefones úteis" oferecidos à população e destacados na página 3.

Capital da MGI: até R$ 2 bilhões

GOVERNO DE MINAS ENTRA NAS CONCESSÕES FEDERAIS
Enviado por Nairo Alméri – quar, 17.7.2013| às 10h59

Estatal do ciada pelo Governo de Minas Gerais e controlada integral da MGI Minas Gerais Participações S.A. – sociedade anônima listada na BM&FBovespa e holding da administração estadual de Minas -, a EMIP Empresa de Parcerias S.A. está com o capital formado, de R$ 533,274 milhões, para alavancar as Parcerias Público-Privadas (PPPs) em áreas de concessão pública estadual. Mas disputará também concessões federais. O capital da EMIP, comunicado ontem à Bolsa, está integralizado e subscrito. A MGI é controlada pelo Tesouro do Governo de Minas (99,83% das ações ordinárias), Cia. Energética de Minas Gerais (Cemig) e pelo Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG). O capital da EMIP foi viabilizado semana passada (dia 8), em AGE dos acionistas da MGI, que elevou o capital da holding em R$ 530,515 milhões, passando para R$ 700,274 milhões. A MGI, que faz captações via emissão de debêntures, tem autorização dos controladores para elevar seu capital até R$ 2 bilhões. 
  
Generosidade com Dilma Rousseff
Ontem, o site do jornal o Globo e Portal G1 (do Sistema Globo) esconderam (foi para o rodapé da página) o resultado da pesquisa de opinião pública da Confederação Nacional dos Transportes (CNT), encomendada ao Instituto MDA, que aponta queda na aprovação pessoal da presidente Dilma Rousseff, de 73,7%, em junho, para 49,3%, e apontando a realização de 2º turnos nas eleições presidenciais, em 2014. À noite, no Jornal Nacional, a TV Globo também escondeu a notícia. A princípio, se poderia associar o fato à generosidade do Governo nas publicidades da administração direta (dos Ministérios) e indireta (Banco do Brasil, Caixa Econômica Federal, BNDES etc.), que tem escalado atores da emissora para mídias mais caras e em horários nobres. Mas surgiu outro elemento para avaliação: a notícia, distribuída pela Agência Brasil, da investigação de “suspeita” de sonegação de R$ 600 milhões em impostos envolvendo a emissora. Primeira dedução: generosidade, paga-se com generosidade!

terça-feira, 16 de julho de 2013

Recordes da MRV

Enviado por Nairo Alméri – ter, 16.7.2013 | às 12h07
A MRV Engenharias e Participações S.A. comunicou ao mercado acionário que obteve o “melhor primeiro semestre de vendas”, “recorde trimestral de unidades repassadas” e “recorde trimestral de unidades concluídas”. A empresa, com ações do capital social listadas na BM&FBovespa, informa que as “vendas contratadas” no 2º trimestre marcaram um recorde para o período com R$ 1,381 bilhão, 47% de elevação sobre o mesmo período de 2012. Em volume, o crescimento foi de 31%, para 10.551 unidades.

Acabadas
As unidades “repassadas” pela MRV também estabeleceram recorde para o trimestre, com 12.521 unidades - 22% a mais sobre o 1º trimestre do ano e, 24%, a mais em comparação com o 2º trimestre de 2012. Em unidades concluídas, a empresa relata outro “recorde trimestral”: 8.283 unidades - 27% a mais que o 2º trimestre de 2012.

R$ 22,5 bilhões
Em termos de lançamentos, 5.020 unidades, no 2º trimestre, a MRV informa ter atingido R$ 634 milhões. O seu “banco de terrenos” com VGV tinha potencial para R$ 22,5 bilhões e 78% dos terrenos que possuía foram adquiridos via permuta.

Família Randon
A família de Raul Anselmo Randon, o fundador do Grupo Randon – líder em implementos rodoviários fornecimento de  freios e materiais de fricção no país; e fabricante de vagões ferroviários -, de Caxias do Sul (RS), concluiu o fechamento do capital em Bolsa da Rasip Agropastorial S/A, de Vacaria (RS). A empresa, do segmento de fruticultura (plantio de maçãs, segmento em que está entre as primeiras do país nas variedades Gala e Fuji) e lácteos, tem sede em Vacaria (RS) e hoje deixou de ser uma sociedade anônima com ações do capital listadas na Bolsa.

Família Randon (2)
No dia 17 de junho, os controladores da Rasip realizou oferta pública de compra de ações ordinárias e preferenciais de sua emissão em circulação para proceder o fechamento do capital da companhia. O registro foi cancelado hoje pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM), e as ações não são mais negociadas no pregão da Bolsa.  A companhia é controlada pela Dramd Administração e Participações Ltda, a holding da família Randon, que detém 88,17% das ações ordinárias (com direito a voto), 71,52% das preferenciais e 78% do capital total. No primeiro trimestre, a Rasip faturou R$ 26 milhões e apresentou lucro líquido de R$ 1,9 milhão. 

Família Randon (3)
A Rasip tem em seu portfólio o cultivo de uvas, 100% destinadas à produção de vinhos da RAR, vinícola com a marca de Raul Anselmo Randon. Na linha dos lácteos, a empresa produz o queijo Gran Formaggio, que também leva também o selo RAR.

Call center
Um faturamento de R$ 40 bilhões, 14,13% superior a 2012. Essa é a projeção de resultado para o mercado de call center (SAC, televendas, recuperação de crédito e novos modelos de gestão do relacionamento com o cliente ) no Brasil neste ano apresentada no estudo anual “A Indústria do Relacionamento no Brasil”, organizado há nove anos pela E-Consulting Corp.

Terceirização
A pesquisa envolveu 813 das 1.000 maiores empresas de diversos segmentos e as 50 maiores operadoras de contact center. Um destaque é para as operações terceirizadas, cujo crescimento será de 13,5%, com receita de R$ 14,3. A E-Consulting é uma “boutique” de estratégia e projetos líder na criação, desenvolvimento e implementação de serviços profissionais em web, TI, telecom, contactc center, multicanais e novas mídias. 

Estabilização 
“Estimamos que o setor continue a crescer, tanto em número de PAs (Posições de Atendimento) terceirizadas – atualmente em 338 mil - como em volume de profissionais, hoje em torno de 656 mil terceirizados. “No entanto, a intensidade deste crescimento deverá ser menor a medida em que o setor continua seu processo de amadurecimento e o índice de terceirização vem caindo, relativamente a cada ano, atingindo este ano um índice de 35,8% do total” (sic), prevê, em nota da assessoria, o sócio fundador da E-Consultiing, Daniel Domeneghetti.  

segunda-feira, 15 de julho de 2013

Remédios - cartelização até nos “descontos”

Farmácias vendem remédio com diferença de apenas R$ 0,03
Enviado por Nairo Alméri – seg, 15.07.2013 |às 13h52

A rede de farmácias da de rede Raia Drogasil S/A, a RaiaDrograsil – fusão das antiga redes Raia e Drogasil – é uma empresa com ações do capital social listadas na BM&FBovespa. Portanto, companhia de capital aberto e que se submete aos princípios de governança corporativa. No sábado, um usuário do medicamento Concor (laboratório Merck), ligou para a rede para saber o preço do medicamento. Trata-se de medicamento de uso constante, que tem o princípio ativo hemifumarato de bisoprolol e para o qual não há, no país, oferta como genérico no varejo. A informação, para a dosagem de 2,5 mg, foi essa: R$ 70,04, mas, com o “desconto”, para quem for cadastrado – possuidor do “cartão Raia” -, R$ 38,52. 
O usuário resolveu ligar para uma rede concorrente, em Belo Horizonte, a Araújo. A resposta, também por telefone, foi simples: R$ 38,55. Ao pagar o medicamento, esta rede, o consumidor verificou, porém, que a Nota Fiscal indicava o mesmo valor, sem o desconto, na RaiaDrogasil, R$ 70,04. O documento da Araújo destacava, em letras maiúsculas e em negrito: “Nesta compra você economizou R$ 31,49”. O valor aparece no Cupom Fiscal como “desconto”.
É evidente que o “desconto” é conversa pra boi dormir. Até o mais crédulos dos consumidores entenderá que o valor R$ 70,04 funciona, digamos, como uma reserva (legal, para os negócios de laboratórios, distribuidores e farmácias) para a prática da elevação de preços, livre das acusações de especulação etc. Assim, fica instituído um gatilho (o “desconto”) permanente para a cadeia surfar em polpudas margens, existente, certamente, até nos R$ 38,55 e R$ 38,52 – diferenciados por reles R$ 0,03. Essa ínfima distância é, no mínimo, sinal de fumaça suficiente para uma investigação de possível cartelização.

Câmbio vai pressionar
O Concor é fabricado pelo laboratório Merck KGaA, de Dramstadt, na Alemanha. É colocado no mercado por sua subsidiária, o Merck S.A, o responsável pela importação e embalagem. Com a valorização cambial – disparada do dólar frente ao real -, certamente, haverá aumento no preço. Ou seja, toda cadeia, da farmácia até o laboratório Merck, sem confrontar com o Governo (ministérios da Fazenda, Saúde e Justiça) poderá fazer o preço do medicamento pular dos R$ 38,52 ou R$ 38,55, cobrado hoje, até os R$ 70,04. No dia 1º, o dólar fechou cotado a R$ 2,1424. Hoje, às 13h, a moeda estrangeira era vendida por R$ 2,2465.

‘Lei de Gérson’
Cartelização é, por lei, crime contra a economia popular. Isso é para ser tratado nos guichês de órgãos do poder público de fiscalização Ministérios da Fazenda, Saúde (Anvisa) e Justiça, Promotorias Públicas (estadual e Federal), Procons e outras entidades de defesa do consumidor. A prática mostra, no mínimo, a persistência da cultura empresarial da “Lei de Gérson”, aquela que sugere “levar vantagem em tudo” (era o que dizia o texto da publicidade de cigarro entregue para leitura do excelente ex-jogador de futebol Gérson, tricampeão mundial).

Vendas
No primeiro trimestre deste exercício fiscal, a RaiaDrogasil comunicou à Bolsa um faturamento de R$ 1,388 bilhão, e lucro líquido, de R$ 14,2 milhões. Seu ativo total era R$ 3,243 bilhões e, o patrimônio líquido, R$ 2,275 bilhões.

sábado, 13 de julho de 2013

Reportagem de “O TEMPO” na mira de atirador

VIOLÊNCIA URBANA
Enviado por Nairo Alméri – sáb, 13.07.2013 | às 13h16


Reportagem do jornal “O TEMPO” ficou na mira de pistola empunhada por condutor de veículo, após ser flagrado dirigindo de forma imprudente em uma das avenidas mais movimentadas de Belo Horizonte. Ele atirou contra a equipe. O fotógrafo, que registrou tudo, por alguns instantes, foi literalmente o alvo do atirador: ele emparelhou seu veículo com o da reportagem, manteve uma mão no volante e atirou com a outra. Leia reportagem do jornal 

sexta-feira, 12 de julho de 2013

Autometal recompra ações

Enviado por Nairo Alméri – sex, 12.07.2013 |às 12h53

Os acionistas da fabricante de autopeças Autometal S/A, de Diadema (SP), reunidos em AGE, dia 8, decidiram pela recompra das ações (todas ordinárias) do capital da companhia que estão em circulação. São 31.775.132 de ações no mercado, representando 25,24% do total. Elas estão aplicadas em carteiras de 1.226 investidores pessoas físicas, 28 pessoas jurídicas e 164 institucionais.

Mahindra Systech
A Autometal não possui ações de seu capital em tesouraria. A decisão da recompra dos papeis de sua emissão vem imediatamente ao anúncio, mês passado, da aquisição indireta do controle  da Mahindra Systech, da Índia, e da CIE Automotive. Com a operação, ela criou um criando um dos maiores grupos globais na fabricação de peças veiculares forjadas - 12 plantas no Brasil, América do Norte, China, Índia e Europa. O negócio agregará à companhia US$ 1 bilhão em receitas.

Resultados
Na fabricação de peças, a Autometal opera unidade de metalúrgica, extrusão, injeção, autoliner e ferramentaria. Esta última unidade atua em desenvolvimento, projeto e construção. A empresa vende no país e exporta componentes e subconjuntos de diversas partes do veículo: motor e transmissão;  chassi e direção; e, interior e exterior. Com ativos de R$ 2,620 bilhões e patrimônio líquido de R$ 1,283 bilhão, a Autometal  encerrou o balanço do primeiro trimestre tendo  R$ 462,6 milhões em receitas. O lucro líquido foi de R$ 49,1 milhões.

Cemig D rola R$ 230 milhões
O Conselho de Administração da Cemig (holding) autorizou a concessão de aval ao aditivo da controlada Cemig Distribuidora na negociação de alongamento por 1.080 dias (três anos) no prazo de vencimento, 10 de maio passado, em cédula de crédito comercial com o Banco do Brasil, de R$ 230 milhões. O valor principal da cédula será quitado de um só vez, até 14 de abril de 2016, constando que, além dos encargos financeiros acertados, a Cemig D pagará ao BB 104,25% da variação dado CDI no período.

Greve denorex (1)
De tanto mimo financeiro (dinheiro a rodo para os sindicatos e ONGs) e político (presidenciais de estatais e fundos de pensão; cadeiras em conselhos de administração de estatais; diretorias de autarquias e fundações; reitorias de universidades e escolas técnicas; ministérios; etc.) recebidos dos Governos do Partido dos Trabalhadores (nas esferas da União, Estados e Municípios), as centrais sindicais dos trabalhadores perderam a embocadura do “chamamento dos companheiros” para greves e passeatas.

Greve denorex (2)
No fiasco do “Dia de Luta”, ontem, quem fracassou, também, foi a presidente Dilma Rousseff. O ato foi agendado dentro Planalto para ser um contraponto aos gritos das ruas em junho, que num só dia levou mais de 800 mil pessoas às ruas das principais capitais (DataFolha). O Govrno orientou as centrais que mantivessem olho vivo contra “infiltrados”, que poderiam aparecer com faixas de “Fora Dilma”.

Greve denorex (3)
Como não sentem mais raiva de Governo, que virou patrão da elite sindical entre os “companheiros”, os dirigentes da CUT (o braço da tropa de choque do PT), Força Sindical, CGT etc. não sabem mais convocar uma greve. De qualquer forma, o “Dia de Luta” foi preparado para não ir além de algo para inglês ver: ficar no limite institucional de uma manifestação denorex – aquela que parece, mas não é.