Enviado por Nairo Alméri - ter, 09.7.2013 | às 19h20
Uma das economias que mais cresce na América Central
(média de 9% nos últimos quadrimestres) e que elegeu como prioritários a logística,
turismo (gastos médios dos turistas cresce 20% trimestre/trimestre), exportação
de produtos agrícolas e serviços financeiros, o Panamá virou um verdadeiro
canteiro de obras. Isso foi percebido pela Norberto Odebrecht, que participa,
entre outros projetos, da construção da Linha 1 do metrô da Cidade do Panamá, o
primeiro da América Central. O investimento do governo panamenho é de US$ 1,880
bilhão. A empreiteira brasileira participa em consórcio com a FCC. A linha terá 13,7 km de
extensão, estações de subsolo e de superfície e capacidade para transportar 15
mil passageiros/hora.
Duas ilhas
A Odebrecht, como outras empreiteiras globais, quer
aumentar a carteira no Panamá diante da gama de projetos que o país continuará ofertando.
Entre obras licitadas e em fase de contratação, estão a Linha 2 do metrô da
capital; Centro de Convenções (US$ 150 milhões); expansão do Aeroporto Tucumen
(US$ 350 milhões); um complexo hospitalar (US$ 587 milhões); e, a construção de
duas ilhas artificiais (US$ 300 milhões), na capital, para expansão imobiliária
de alo padrão; cinta costeira III do Canal (US$ 500 milhões).
Energia da Colômbia
A demanda da economia do Panamá, além dos inúmeros
projetos na melhoria da logística do canal (terceira ponte do Canal, US$ 280
milhões; terceiro Canal Bridge, US$ 280 milhões; quarto Canal Bridge, no
Pacífico, US$ 600 milhões a US$ 1 bilhão; terminal de contêineres no Atlântico,
US$ 600 milhões), inclui uma linha de interconexão para importação de energia
elétrica (mais barata) da Colômbia. Esse projeto está orçados em US$ 500
milhões.
Cobre – US$ 6 bi
A maior oportunidade que o Panamá criou para o capital
privado é a mina de cobre na província de Colón, um investimento de US$ 6 bilhões.
Com a execução do projeto em fase inicial, pela Minera Panama (controlada da
Inmet Mining, dos EUA), a instalação da mina ocupará cerca de 10 mil, até 2015.
Peru - Túnel multifuncional
Entre as grandes obras de infraestrutura na costa do
Pacífico, na América do Sul, o Peru entra no foco das empreiteiras com o
projeto de um túnel de 23 km, escavado na cordilheira dos Andes, destinado a um
sistema ferroviário. Nele, além do ramal ferroviário, serão criadas infraestruturas
para transposição de água para geração de energia e abastecimento de comunidades,
passagem de rede de fibra óptica, transporte de passageiros e sistema
rodoferroviário de cargas. A concepção do projeto e os estudos de viabilidade
econômica ficarão prontos até novembro.
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