Enviado por Nairo Alméri - quar, 10.7.2013 |às 14h26
A paulista Companhia de Gás de São Paulo (Congas), divulgou fato relevante ao
mercado informando a “desistência do pedido de oferta de debêntures”. O pedido
foi formulado na segunda-feira à Comissão de Valores Mobiliários (CVM). A
companhia tinha pedido o registro para ofertar 400 mil debêntures simples (não conversíveis em ações
do seu capital social). O valor nominal unitário estava fixado em R$ 1
mil, totalizando a captação em R$ 400 milhões. O protocolo dessa emissão foi
emitido pela Associação Brasileira das Entidades dos Mercados Financeiro e de Capitais (Anbima) em 27 de fevereiro.
O comunicado da Comgás, assinado por seu diretor de Relações com Investidores (RI),
Roberto Collares Lage, é datado de ontem (9). É segunda suspensão nesse
processo que a Comgás adota. A primeira foi em abril.
Mahle
Por decisão
da Justiça (Vara Criminal de Mogi Guaçu, no estado de São Paulo) a multinacional Mahle Metal
Leve S/A, líder no mercado de autopeças, terá que apresentar, mensalmente e até
o dia 25 de cada mês, “informações devidamente assinadas” por dois diretores (nominados
na decisão) detalhando a “venda de filtros hidráulicos realizadas pelo grupo Mahle,
sob pena de incorrer em crime de desobediência”, relata o DRI da empresa, Heiko
Pott, em resposta a uma consulta da Bovespa. A decisão decorrer de medida
cautelar interposta uma acionista (“sócia”), que discorda das informações
patrimoniais da empresa.
Espionagem
dos EUA (1)
Acuado pelos
“gritos das ruas” por mudanças profundas, o Governo Dilma Rousseff faz circo em
cima da denúncia de “espionagem” dos Estados Unidos – via CIA (Central Intelligence
Agency) - contra o país. Como se fosse enorme novidade. Ela vem desde o
movimento de Getúlio Vargas, no final da década de 1920, e acampou neste país,
para nunca mais sair, partir da II Guerra Mundial. Ela existiu no apoio aos
militares, no Golpe de 1964, e foi, de forma exaustiva, empregada pela Casa
Branca, no Governo Jimmy Carter (1977-81), na campanha contra a tortura praticada
por militares no Cone Sul (Brasil, Argentina, Paraguai, Chile, Uruguai e
Bolívia) – e a esquerda brasileira não reclamou. Esteve em nosso dia a dia no
final da ditadura militar, e na eleição (1985) de Tancredo Neves (eleição indireta
de presidente da República). A espionagem norte-americana seguiu cada passo das
eleições livres de Fernando Collor de Mello (primeiro presidente eleito nas
urnas no pós-ditadura), de Fernando Henrique Cardoso e do operário Luiz Inácio
Lula da Silva, do Partido dos Trabalhadores (PT).
Espionagem
dos EUA (2)
Na eleição
de Dilma Rousseff (2010), a CIA não teve muito a fazer. Os EUA conheciam o
suficiente o seu padrinho Lula e tinham a certeza de que ele continuaria no
poder (como tutor político). E não é de hoje que países aliados em primeiro e
segundo graus dos EUA (nos campos econômico e militar) protestam contra as
espionagens da Casa Branca e, depois, dão de lado.
Espionagem
dos EUA (3)
É claro que a
espionagem da CIA e da agência de inteligência de qualquer outro país – Rússia,
China, Inglaterra, França, Itália, Israel, Cuba etc. – fere nossa soberania e é
indesejável. Mas, essa pirotecnia toda, desta semana, do Governo Dilma é queima
de fogos de artifício encalhados nos gabinetes de deputados e senadores da base
aliada do PT, que não se arriscaram pular fogueira nas Festas Juninas do Nordeste,
mês passado, porque o povo estava nas ruas, transpirando pavio curto com os políticos.
Vaias pra Dilma
Enviado por Nairo Alméri - 10.7.2013 | às 18h23
Depois de vaiada na abertura da Copa das Confederações, no estádio Mané Garrincha, há um mês, em Brasília, e, hoje, também na capital federal, por mais de 4 mil prefeitos, a presidente Dilma Rousseff, certamente, abortará a presença em muitos encontros de massa. Entre eles o encontro internacional dos jovens, no final do mês, no Rio, onde pretendia tirar uma casquinha na performance da popularidade do papa Francisco.
Vaias pra Dilma
Enviado por Nairo Alméri - 10.7.2013 | às 18h23
Depois de vaiada na abertura da Copa das Confederações, no estádio Mané Garrincha, há um mês, em Brasília, e, hoje, também na capital federal, por mais de 4 mil prefeitos, a presidente Dilma Rousseff, certamente, abortará a presença em muitos encontros de massa. Entre eles o encontro internacional dos jovens, no final do mês, no Rio, onde pretendia tirar uma casquinha na performance da popularidade do papa Francisco.
Nairo, continuo acompanhando sua coluna.Adorei a da espionagem.
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