segunda-feira, 29 de julho de 2013

Caças para FAB

Enviado por Nairo Alméri - seg, 29.07.2013| às 8h35 - aumentado às 16h29
Logo mais, a presidente Dilma ouvirá do ministro da Defesa, Celso Amorim, que a Força Aérea Brasileira (FAB) precisa com urgência dos 36 caças, cuja encomenda se arrasta deste início do segundo governo Lula (2007). A compra teve valor inicial definido em US$ 4 bilhões, mas, com o passar do tempo, já se fala em US$ 4,8 bilhões. Estados Unidos, França e Suécia continuam no páreo.

TAV BH-São Paulo
O Governo de Minas provocará a pauta do projeto federal para o trem de alta velocidade (TAV) Belo Horizonte-São Paulo. De São Paulo seguirá um ramal até Curitiba (PR). Por enquanto, dos TAVs, só está na pauta do Governo o São Paulo-Rio, com custo estimado de R$ 35 bilhões (cálculo oficial), e que tem maior lobby político a seu favor. Mesmo assim, está só no papel há oito anos - desde 2005.

Futebol
As torcidas e torcedores individuais mais aguerridos (radicais, mesmo) realizam ‘produção caseira’ de fogos de artifícios mais barulhentos. Alguns rojões, com essa origem, produzem barulhos como se fossem verdadeiras ‘bombas’. Belo Horizonte viveu esse horror na semana passada, após a vitória do Clube Atlético Mineiro (CAM), na final da Taça Libertadores da América.

Força do jovem
Sou ateu. Não há ‘pecado’ algum nisso. A condição também não me impede concordar com o papa Francisco em vários aspectos políticos, principalmente que só os jovens podem mudar o Brasil. A história mostra que foi assim na resistência à ditadura militar (1964-1985), em 1992, no impeachment do então presidente Fernando Collor Mello (atualmente senador por Alagoas), e, mês passado, nos protestos contra tarifas dos ônibus. O ônibus acabou dando carona a um rosário de descontentamentos, e somente os jovens têm força determinante para impedir que naufraguem no esquecimento.

Incômodo político
Tinha muito governante brasileiro (federal, estadual e municipal) doido para ver o papa Francisco subindo as escadas do avião da Alitália, embarcando de volta à Itália. Se ele permanecesse por mais três dias em diálogo direto (pessoal) com 2, 3, 4 milhões de jovens, os resultados das próximas pesquisas de opinião pública CNT, CNI, Ibope, Datafolha etc. nesta ‘terra papagalis’ (“terra dos papagaios” - designação dada ao Brasil em cartas náuticas do Século XVI) seriam mais desastrosos para uma balaiada de políticos. Dezenas, e não apenas a presidente Dilma Rousseff, se pesquisados, após uma temporada mais longa do líder religioso,certamente, apareceriam com a (im)popularidade imbicando para a zona morta de menos de dois dígitos. Se fosse 2014, então, teríamos um velório coletivo nacional para muitas figurinhas marcadas!

Enviado por Nairo Alméri – seg, 29.7.2013 | às 8h35


Por Nélson Tucci, Colunista de Plurale - 29/07/2013 | 07:47 
As palavras, ditas em espanhol, em nada diferem na forma e no significado em português. Portanto, melhor que isto impossível. Simples, como deve ser a vida, o papa Francisco nos deu uma aula de política e humanismo nesses últimos dias.

Antes que alguém pergunte, eu respondo: não, eu não sou católico e tampouco estudo papados. Mas não é razoável ignorar-se a presença e menos ainda a liderança que um papa exerce no Brasil e no mundo. Uma linda moça, jovem, admitiu no Rio: “Sou espírita e vim escutar a mensagem de Francisco. Quando o vi confesso que fiquei arrepiada”. A exemplo desta jovem eu apostaria que em meio aquele mar de gente que encheu a praia de Copacabana (li uma estimativa de 4 milhões de pessoas, oriundas de todo o Brasil e outros 170 países) deveria ter também alguns protestantes, umbandistas, budistas e pelo menos um ateu pra recontar a história... Lei Mais

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