quinta-feira, 24 de dezembro de 2015

Up grade da FCA na Fiat

Possível desembarque da nova geração de 'carroças' automotivas 
Novo chefão da Fiat, na América Latina, sinaliza uma ruptura para o tudo igual

Enviado por Nairo Alméri - qui, 24.12.2015 | às 18h01 

O design dos automóveis abaixo dos US$ 70 mil (varejo), vendidos no Brasil, está cada vez mais unificado. Todos parecem os mesmos aos olhos do consumidor. Traseiras, laterais, frisos, lanternas, bagageiros, canos de escape, pneus, portas, painéis, poltronas, espaços interiores etc. vistos a olho nu é o mesmo resultado que o de um olhar, distante 100 metros, para jovens japoneses de mesma faixa etária de um time de vôlei. Todos serão Chinji, ou Sakai, ou Nishio etc.Todos parecidos. 
Mas seria essa a opção dos consumidores? Quererem tudo tão parecido? Concordarem com uma verdadeira comunização do gosto? Com certeza, em ambiente de economia de mercado (aberta, livre), ainda não revogada, não? Não estamos, em definitivo, diante de uma opção cega dos consumidores firmada em cartório com todas as montadoras estabelecidas no país.
No sentimento de juízo desapegado, pode-se sentenciar que prevalece imposição das montadoras pelo igual - pelo custo operacional mais em conta. Elas, até aqui, parecem comungar de pacto que pune consumidores em países do Hemisfério Sul, os ainda periféricos. Para estes, modelos inferiores (porém caros) na "motorização" e com incontestável design de brega, mas que facilita várias etapas na linha de montagem, principalmente nos cortes das chapas de aço - nas prensas.
Ainda continuamos em 1989: "... Os carros no Brasil são carroças" (Fernando Collor de Mello, eleito presidente da República, mas ainda não empossado, em viagem pela Ásia, onde visitou montadoras).

Ketter quase convenceu!...
Mas diz o ditado popular que "nada nessa vida é definitivo". Nas palavras atribuídas ao novo super diretor-presidente da Fiat Chrysler Automobiles (FCA) para América Latina, Stefan Ketter, pode-se lançar um lampejo de expectativa para o início de uma contagem regressiva que poderá ditar o fim desse status de mercado periférico - inferior - para o Brasil. Em entrevista à edição N. 131, de novembro, da "Mundo Fiat" - Revista da FCA e da CNH Industrial, no Brasil, parte da resposta à última pergunta ("Qual é a estratégia do novo Centro de Engenharia que está sendo desenvolvido em Pernambuco? Ele terá papel global?) do novo capo dei tuti capi da casa italiana para América Latina, contém: "...O resultado será muito positivo, pois vamos desenvolver uma nova geração de produtos que requer um investimento muito forte em Engenharia, tanto em plataforma como em motores (...)". Mas faltou maior clareza (algo mais cristalino), tipo: modelos com designs arrojados e que competirão em mercados globais da América do Norte e Europa, mas que inclui o Brasil!... 

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