Lá, sonegação fiscal. No Brasil, não comanda Usiminas
Enviado por Nairo Alméri – sáb, 06.12.2014 | às 23h43
Como consequência de divergências que se
institucionalizaram em abril, o Grupo Techint (em tese da Argentina) foi sacado,
em setembro, do comando do Grupo Usiminas – Usinas Siderúrgicas de Minas
Gerais, pela acionista Nippon
Steel & Sumitomo. O conglomerado Techint é controlado pela família
ítalo-argentina Rocco.
Apoiada por
fundos brasileiros, a holding
japonesa, dona de 29,45% das ações do capital social da siderúrgica, acusa o
Techint (27,7%) de conduzir mal os negócios da Usiminas. Aponta também pagamentos
indevidos de bônus a seus executivos na empresa brasileira. As divergências
foram externadas na Assembleia Geral Ordinária (AGO), em abril.
Quebra do
acordo
Por um
acordo de acionistas, estabelecido em 2011, e tendo pago ao redor de US$ 2,6
bilhões pelas ações dos Grupos
Votorantim e Camargo Corrêa na siderúrgica de Ipatinga (MG), o Grupo Techint
assegurou o direito de comandar e de participar
das definições de estratégia, via sub-holding Ternium. Mas, no entendimento dos
Rocco, foi “golpeado” pelos japoneses, e briga na justiça para retornar aos
postos.
Sonegação fiscal
Não é só no Brasil que a Techint, da família
ítalo-argentina Rocco passa por problemas. As autoridades fiscais da Argentina estão
processando o grupo (o maior produtor local de aços) por evasão de impostos. A
agência Reuters noticiou que o crime fiscal se dá a partir da sede, em Luxemburgo,
de outra sub-holding, a Tenaris, braço no mercado de tubos de aço. A Ternium
comanda os negócios de siderurgia nas três Américas.
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