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terça-feira, 25 de junho de 2019

ATRASO TECNOLÓGICO DE MINAS


Olhar vesgo da velha economia trava busca pela 'nova economia' 

Enviado por Nairo Alméri - ter, 25/6/2019 | às 20h15 - modificado em 12.7.2019

Da Conta Facebook 24/6/2019

BARROQUINHO DA ECONOMIA
Estou em @Brumadinho há longos anos. Estive, hoje (24/06), em @Mariana. O comércio das duas cidades está pujante. Isso é fato. Não importa se impulsionado pelo dinheiro extra que a @Vale e sua controlada Samarco injetam por pressão da Justiça. Brumadinho vive sua maior curva de PIB per capita ascendente. A maior clínica de Medicina do Trabalho, em Mariana, atende praticamente com horários pré-agendados. O simples anúncio de provável retorno das atividades da @Samarco, ainda no terceiro trimestre, realimentam vários negócios no setor de serviços: habitação, locação de veículos etc. 

OPÇÃO PELO ATRASO - Então, não serve como resumo para os fracassos do conjunto da economia de Minas o exibido, há pouco, no J10, da @Globo News. Um misto de projeções da @FIEMG com a Consultoria Tendência (do mais fracassado ministro da Fazenda do país, o Maílson da Nóbrega) quis colocar todo peso nos vagões vazios para algumas minas de minério de ferro. O “estudo” utilizou a não extração e/ou transporte de minério de ferro como pivô (ou vilão). Não é bem assim. E, de quebra, caiu na eterna estação dos 10% e fez prognóstico alarmista para 100 mil empregados (podem virar desempregados). 

A raiz dos fracassos da economia de MG é bem mais por atrasos tecnológicos, que pelas tragédias causadas por irresponsabilidades de operações nas minas de minério de ferro da Samarco (VALE/BHP) e Vale. Ou seja, não surgiram em 2015 (tragédia em Bento Rodrigues/Mariana) nem de janeiro/2019 (tragédia Córrego do Feijão/Brumadinho). Na reportagem citada, os personagens abraçaram o vício do mais fácil: 
  • apresentar crises
  • não mostrar saídas. 
Isso é bem a cara do Maílson da Nóbrega, que ainda encontra, desde março de 1985, quando findou a bacia das almas chamada Governo Sarney, trouxas para patrocinar suas palestras e contratar seus “estudos”. No conjunto, as falas sugerem um caminho aos técnicos das instituições (para todo tipo de projeção econômica): calçar um sapatos e roupas confortáveis e uma longa visitação aos polos que serão vértices das suas projeções futuras. Partir por análises combinatórias mais profundas, que induzam projeções de luzes para o futuro seguro, em troca da prática da simples atualização de dados sobrepondo gráficos velhos. Ir aos locais primeiro que os repórteres de televisão. Estes, vão à caça de imagens para cobrir textos e fazer perguntinhas barrocas abestadas. E encontram:
  • cidadão do interior
  • chapéu de palha 
  • sentado em banco de praça
A eterna Minas Gerais caipira nas pessoas, nos discursos e na economia. Minas ostenta um sistema atrasado de manufatura, salvo poucas ilhas de inteligência. Se os técnicos dos gráficos fizerem esse exercício básico, elementar, mostrarão fatos mais reais e “tendências” factíveis (para melhor ou pior)!





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