sexta-feira, 18 de julho de 2014

Míssil balístico do Brasil

(PARA RELER)

Enviado por Nairo Alméri - qui, 29.5.2014 | às 8h07

"O silêncio vale ouro". O ensinamento popular foi seguido à risca pelo Exército do Brasil na questão do armamento nuclear. Com isso, a armada conseguiu avançar da "prancheta". Para voltar com a pauta falta apenas o "endosso político", o que é pensado também pela força. 
Os argumentos para o Brasil acelerar a construção de um míssil balístico intercontinental (alcance superior a 5.500 km) carregado com ogiva nuclear são de fortes apelos nacionalistas. A base é uma estratégia de defesa da soberania do país sobre o domínio dos seus recursos naturais e o respeito internacional às suas fronteiras e, por extensão, do continente. O conjunto da Nação. 
Dentro de 20 a 30 dias, integrantes do Alto Comando do Exército se debruçarão, novamente, sobre essa engenharia. Esse programa, para os próximos 10 anos necessitaria de orçamento mínimo anual de US$ 20 bilhões. Todos os institutos militares de pesquisa e desenvolvimento (P&D) participariam desse programa nuclear para fins da defesa.   
Esse tema foi tratado aqui no blog em março do ano passado (reprodução abaixo). 

segunda-feira, 11 de março de 2013

Exército e o pré-sal

11.3.2013
Enviado por Nairo Alméri – seg, 11.3.2012 | às 14h22

O Centro de Estudos Estratégicos do Exército (CEEx - do Estado-Maior do Exército, o EME) comemora, em 2013, seu 10º aniversário. O CEEx/EME turbinou ações que estavam, até então, na esfera no Centro de Estudos Estratégicos da Escola de Comando e Estado Estado-Maior do Exército (CEE/ECEME). Criado em 2000, a principal missão do CEE/ECEME é "estudar problemas de segurança internacional e nacional, em seus aspectos políticos, militares, econômicos, culturais e tecnológicos". A atuação do CEE/ECEME sobre estudos acadêmicos e pesquisas em unidades do Exército é ampla e, em 2007, assumiu a Seção de Pós-graduação da Escola, com a missão de "alinhar a pesquisa acadêmica feita por todos os alunos dos diversos cursos com a pesquisa aplicada pelo Exército".

Tímido em P,D&I
A filosofia do CEE/ECEME, de atuação acadêmica sem barreiras com instituições nacionais de pesquisas, está bem clara em seus, digamos, estatutos. Falta, porém, maior desenvoltura interna e na linha de frente para pesquisa, desenvolvimento e inovação tecnológica (P,D&I) com o setor produtivo nacional. Em outubro passado, o "Ciclo de Ciência, Tecnologia e Inovação" para alunos do 1º Ano do Curso de Altos Estudos Militares (CAEM), foi apenas um briefing de quatro sessões. A alta academia do EME fica ausente, por exemplo, das conferências da Associação Nacional de Pesquisa e Desenvolvimento em Empresas de Inovação (Anpei), que terá sua XIII Conferência Anual, em junho, em Vitória (ES). Neste ano, o tema escolhido pela Anpei é “Inovação Competitiva e Aberta: Transformando o Brasil”.

Além do pré-sal
Mas o Comando Exército pretende energizar a passagem do 10º Aniversário do CEEx/EME. Uma fonte do blog e ligada à instituição da Praia Vermelha, no Rio, diz que deverá ficar conhecido um amplo estudo para metas em "defesa nacional". E mais: avançaria nas questões econômicas do “mar azul” – além dentro e fora da plataforma continental.

Livro
Virou leitura obrigatória de cabeceira entre os formandos da  ECEME o livro "Defesa nacional  para o Século XXI: política internacional, estratégica e tecnologia". A obra, organizado pelos pesquisadores Edison Benedito da Silva Filho e Rodrigo Fracalossi de Moraes e oficialmente apresentada na academia no começo de novembro passado, foi lançada (no mesmo mês) pelo Ipea. Para baixar na integra: www.ipea.gov.br

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