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quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Profissão? Vândalo militante!

Enviado por Nairo Alméri – qui, 17/10/2013 | às 7h43
A constatação (nos documentos pessoais dos detidos) da Polícia Civil do Rio de Janeiro de que chegaram na cidade vândalos de outros estados, até de distantes unidades da federação como Rondônia e Distrito Federal, levam à desconfiança elementar: há militância partidária infiltrada. E, pela força do medo, são capazes de eleger vereadores, prefeitos, deputados, senadores, governadores e até decidir na escolha do(a) presidente(a) da República. Aliás, nenhum deles utiliza tribunas – nas cidades, estados e em Brasília – para defender a democracia e a ordem com a mesma veemência que votam Medidas Provisórias do interesse político exclusivo do Palácio do Planalto.
Em junho, no início dos protestos contra as tarifas no sistema de transporte público coletivo urbano, em São Paulo, não existiam esses milhares de vândalos. Nem exibiam tamanha organização (estratégia) de mobilização de guerra noturna. Suas posturas, vestimentas (uniformes), golpes etc. refletem obediência a um comando. Têm manual de planejamento. Na retaguarda, está uma invejável estrutura de advogados, comunicação social (jornalistas), assessoria parlamentar etc. Nos primeiros protestos democráticos, lá no final do outono, os partidos políticos foram repudiados e suas bandeiras e de seus braços nos movimentos sociais retiradas do meio do povo. Eram rasgadas, queimadas e vaiadas. “Não tem partido!”, exibiam cartazes feitos na hora.
Foi assim até o dia em que o Partido dos Trabalhadores e partidos da base aliada resolveram convocar suas massas para um “protesto”, de apoio à presidente Dilma Rousseff, que era vaiada e despencava na opinião pública. Gostem ou não os partidos do Governo, de lá para cá os vândalos não saíram mais das ruas. Há meses esses baderneiros atacam alvos públicos políticos. Como parte da estratégia política (de ação coordenada), depredam também patrimônio privado e saqueiam no comércio. Uma máquina de logística de acampamento os coloca (pela constatação inicial da Polícia do Rio) em qualquer parte do país em questão de meio expediente. É uma mobilização de causar inveja à coordenação da recente Jornada Mundial da Juventude, no Rio de Janeiro, que criou uma marcha, em todo o país, em direção ao Rio.
Os vândalos estão bem alojados nas capitais e covardemente “escondidos” (na cara da Polícia) em máscaras que funcionam como salvo-conduto da liberdade para fazer o que bem entender. É repugnante, vergonhoso e nojento assistir afronta à Constituição por baderneiros diante de um Congresso Nacional (deputados e Senadores), Executivo (Palácio do Planalto e seus Ministérios) e Judiciário (Supremo Tribunal Federal) acomodado em posturas de absoluta conivência.
Os vândalos estão bem definidos, bem treinados e executam táticas de guerrilha urbana. Se foram treinados para isso, quem os treinou? O PT? O PMDB? O PCdoB? O PSDB? O DEM? O PV? O PSOL? O PP? ... A CUT? O MST? A Força Sindical?... Uma coisa é certa: não são carentes do Bolsa Família. Se forem, estão comprando jeans em boutiques de Ipanema!

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