As encomendas de navios da Petrobras Transporte S/A -Transpetro, controlada da Petrobras para logística, viraram saco de pancada. O principal motivo está na forma desordenada como o Governo Lula, nos dois últimos anos, geriu a política naval.
Via Programa de Modernização e Expansão de Frota (Promef), a estatal chegou anunciar encomendas acima de 40 embarcações dos mais variados tipos. A ordem era espalhar pedidos por quase meia dezena de estaleiros, entre novos, velhos e reativados. Alguns eram verdadeiros cascos furados. O novíssimo Estaleiro Atlântico Sul (EAS), em Pernambuco, estado de Lula, chegou a ter suspensas 16 encomendas, no total de R$ 5,3 bilhões.
A avalanche da carteira naval pela Transpetro seguia dois vieses oficiais: dar mídia ao programa exploração da Petrobras em campos na área do pré-sal, a 7 mil metros no fundo mar. O outro, em terra firme (onshore), assegurar votos nas campanhas para o Partido dos Trabalhadores.
Agora, bate um vento de proa na sala da presidência da Transpetro. O mercado não é ofertante de oficiais de Marinha Mercante e demais quadros para tantos navios. De uma só tacada, a estatal corre contra a maré para formar, ao menos, 300.
Parceiro antigo
Ganha uma rodada de pizza de angu do Gomes aquele que adivinhar de onde surge uma voluntária proposta de solução. Isso mesmo. Da China. A exemplo da construção da Cia. Siderúrgica do Atlântico (SCA), em Santa Cruz, no Rio, quando quis aportar no Brasil 600 e tantos engenheiros, o governo do país asiático tem um regimento completo, desde oficiais de náutica até taifeiros, para cantar o ‘Cisne Branco’ no espelho d’água do Palácio do Planalto.
Mico na CSA
A CSA, inaugurada em junho de 2010, com capacidade para 5 milhões de toneladas/ano de aço, ‘micou’: consumiu cerca de R$ 13 bilhões da Vale S/A e da ThyssenKrupp e convive, desde a construção, com a recessão mundial. Em 2011, a sobra mundial de aços superou 500 milhões de toneladas.
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