Enviado Nairo Alméri – dom, 16.9.2014 | às 10h33, 20.9.2014
Em 29 de julho, o Tribunal Superior Eleitoral (TSE) anunciou
que o colégio eleitoral, para as eleições de 2014, terão 142.822.046 milhões de
eleitores. Isso representava crescimento de 5,17% sobre o eleitorado das
eleições presidenciais de 2010 - 135.804.433 milhões de eleitores.
Então seriam ridículas em um país com o povo politizado pelo
viés da sabedoria e do bom senso pesquisas como as que o Ibope, Datafolha,
Census, Vox Populi, CNT/MDA, Índice Band etc. divulgam no Brasil e resto do Cone Sul
latino-americano com tendências de votos em cima de 2.600, 2.800 ou 3.100
eleitores. Mas no Brasil, com maioria da população de baixíssima escolaridade, as
repetições dessas amostragens, mesmo pífias, da vontade do eleitorado, acabam
gerando o chamado voto útil puxado pelas pesquisas. Então, quem vota, mesmo, no
Brasil, por enquanto, são os chamados institutos de opinião pública.
Os ministros do TSE deveriam pensar mais com sentimento de
retirar a política do Brasil do berço da república de bananas. Pesquisas
eleitorais com menos de 10% do colegiado – 14,2 milhões de eleitores, no caso
de 2014 – em cada amostragem não poderiam ser publicadas. E que sejam aplicadas
on line para se chegar a universo expressivo
da população, de 202 milhões de habitantes.
Eleições Bolsa Família
Não é difícil entender a desigualdade em eleições com
candidatos se reelegendo sem a obrigação de renunciar ao mandato. No Brasil, em
2013, eram 14,1 milhões de famílias (dois a três eleitores por família),
ou seja, ligadas ao poder central pelo cordão umbilical chamado Bolsa Família,
e que estão dopadas por ele. O Governo (o país o eleitorado – patrões e
empregados que trabalham) gastou com esse eleitorado, nessa benesse, uma fatura
de R$ 20,6 bilhões. Com outros penduricalhos políticos o eleitorado assistido
foi 14,1 milhões de famílias (dois a três eleitores por família). Esse eleitorado só cresce, pois os beneficiados
adultos não estão obrigados a buscar emprego em determinado prazo – se aposentarão
no programa!
50 milhões de eleitores
O Ministério do Desenvolvimento Social estimou que, em 2013,
foram 50 milhões de pessoas atingidas – ¼ da população do país assistidas no
Bolsa Família e adereços. Para 2014, o gasto previsto iria aos R$ 25,2 bilhões.
É ou não é uma senhora verba de campanha eleitoral? Dá ou não dá enorme
vantagem para quem não larga o poder na corrida pela reeleição?
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