Enviado por Nairo Alméri – qui, 03.3.2014
| às 8h03
Os escândalos nos governos (2003-06 e 2007-10) do
ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva subiam a rampa, escadarias e elevadores
do Palácio do Planalto. Mas o chefe dizia sempre que não sabia de nada! Para o atual
escândalo da ordem do dia, do governo de Dilma Rousseff (2011-14), o do negócio furado da Petrobras nos Estado Unidos – pagou US$ 1,3 bilhão pela sucateada refinaria de Pasadena, cuja transação, um mês antes, fora por 1/6 do valor -, que veio à tona mês
passado, a chefe do Planalto diz que confiou em documentos “falhos”. Fez isso
quando era presidente do Conselho de Administração da Estatal – função bem
remunerada e acumulada com os salários de ministra de Estado da Casa
Civil, de Lula. Dilma, então, aprovou a
compra.
Marmelada, pizza, pamonha, ...
É um absurdo o Planalto querer que uma Nação inteira, até mesmo militantes
xiitas do PT, engulam esse engodo. O país está posto diante de, pelo menos, um absurdo
triplo: um diretor da Petrobras, que o PT, agora, conduz à guilhotina, ter construído
(e dentro da lei e da segurança jurídica invejável da empresa) documentos “falhos”; a presidente Dilma, então presidente do
Conselho da Petrobras (não estamos falando de uma oficina de bicicleta
estabelecida em um uma garagem de charrete, no interior do Maranhão), dar
veracidade a eles; e, a certeza, numa pule de dez, que esse escândalo servirá,
apenas, e nada mais, de munição para nova onda de demagogias (e publicidades) eleitoreiras,
como a de sempre apresentar ao povão governos do PT como vítima. Isso com ou sem Comissão
Parlamentar de Inquérito (CPI).
Senado é a bagunça nacional
O Senado, no caso Petrobras e outras centenas, que envolvem
o Governo do PT em 1º grau, é centro de rituais mercenários e desempenha bem o
papel de fantoche das mazelas do Planalto. Não importa o governo, se do PT ou PSDB, no passado. É tão arcaico quanto o Judiciário, em
todas as áreas e instâncias. E isso também não mudará. O povo, meio que passado
e correndo atrás de Bolsa Família, Copa do Mundo, Carnaval e cachaça, não faz
uso adequado das ‘armas’ que a democracia lhe oferece. Deveria abraçar a causa pelo direito de não querer votar sem sofrer punições, nem
retaliações de Estado.
E faz diferente?
Dilma diz que a mobilização da oposição, por uma CPI para
Petrobras, que poderia afetar sua popularidade, em queda, é embalada por “motivações eleitoreiras”. Perguntar não ofende: você consegue identificar uma
ausência do Planalto, exceto para dormir, de Dilma ou fala dela sem “motivações
eleitoreiras”?
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