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sábado, 11 de abril de 2015

ExpoLondrina, a melhor do agribusiness (1)

2.400 expositores, 500 mil visitantes e R$ 420 milhões

Enviado por Nairo Alméri – sáb, 11.4.2015 | às 21h52

"A Melhor do Brasil". Esse o slogan de uma feira que não é a que mais fatura, mas uma das maiores indutoras dos negócios para o agronegócio do país – máquinas e equipamentos agrícolas, animais, tecnologia agrícola, serviços etc. Em 2014, a ExpoLondrina - Exposição Agropecuária e Industrial de Londrina, em Londrina (PR), recebeu público de 500 mil visitantes – equivalente à população da cidade. Atraiu 1 mil agropecuaristas (10 mil animais de 50 raças diferentes) e 2.400 expositores e foi palco para negócios iniciados na ordem de R$ 424 milhões, estimou a principal entidade organizadora, a Sociedade Rural do Paraná (SRP). 

9 mil empregos
Nesta 55ª edição, aberta de 9 a 19 (abertura oficial foi hoje, 11), com mesmo número de expositores e apesar da enorme crise política do Brasil, no momento, a SRP espera repetir resultados do ano passado. Foram investidos R$7,5 milhões e gerados mais de 9 mil empregos diretos e indiretos.

A melhor
O presidente da SRP, Moacir Sgarioni, afirma que participa de exposições no exterior e Brasil e encontra “poucas tão completas” (declaração à Gazeta de Londrina), por isso o slogan “A Melhor do Brasil”.  A feira une lazer, entretenimento e negócios (exposição e 20 leilões de animais de mais de 30 raças; genética; laboratórios de fármacos e de agrotóxicos; equipamentos e veículos agrícolas e automotivos; tecnologia da informação e comunicação; vestuários; serviços de instituições financeiras públicas e privadas e de outras áreas em geral; mais de 40 eventos técnicos; etc.). É o maior evento do Norte do Estado e impacta diretamente 800 mil pessoas da Região Metropolitana de Londrina, a mais avançada do agribusiness do Brasil.

Puxada pela Show Rural
Os bons negócios esperados nos 11 dias da ExpoLondrina estão diretamente ligados aos resultados da 27ª Show Rural Coopavel, em Cascavel (PR), de 2 a 6 deste mês: 480 expositores (40 a mais que em 2014), 230 mil visitantes (21 mil a mais) e expectativa de gerar R$ 2 bilhões (20% a mais que em 2014). É também uma feira tecnológica voltada para o agronegócio.

New Holland e Case
Em entrevista, o vice-presidente da empresa para a América Latina da New Holland (da CNH, Grupo Fiat), Mirco Romagnoli, estimou crescimento de 20% nos negócios dentro da  Show Rural, notadamente em tratores e colheitadeiras. E, com base nisso, saiu com um “indicador para 2015 de resultados positivos”. Para a marca Case IH, disse, o crescimento foi de 15%. Atribuiu à disponibilidade maior de crédito o sucesso alcançado.

quinta-feira, 9 de abril de 2015

Triunvirato de Dilma Rousseff atrapalha Lula

A pedidos, retorno com título dado na origem:

[NOVO POST] - "Triunvirato de Dilma Rousseff atrapalha Lula"
Enviado por Nairo Alméri, qui, 09.04.2015 | às 8h35 - modificado em 11.04.2015, às 10h44

Em 1969, no regime da ditadura militar, o então ditador-marechal Arthur da Costa e Silva adoeceu. Em agosto daquele ano, foi declarado, por seus pares ministros das três Forças Armadas (cada uma era um ministério), impedido de governar. Os três assumiram o poder de 31 de agosto a 30 de outubro, entregando as chaves do Palácio do Planalto ao general Emílio Garrastazu Médici. 

Dona EMA
A esquerda fazia piadas para quele triunvirato. Em uma delas, perguntava quem era a primeira-dama do Brasil. Resposta: Dona EMA - Exército, Marinha e Aeronáutica.

PMDB assume o Poder
Agora, desde segunda-feira (06/04), 45 anos depois, nesta nossa democracia faz de conta que é, a presidente (reeleita pelo voto da maioria dos eleitores que foram às urnas) Dilma Rousseff (PT-RS), em crise dentro do Planalto (não se entende com seus ministros; ex-ministros em sala, mas ministros em outra; etc.) e fora (com escândalos subindo às narinas), cria seu triunvirato emergencial: o vice-presidente Michel Tamer (PMDB-SP) com seus amigos presidentes do Senado (e do Congresso), Renan Calheiros (PMDB-AL) e da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ). Joga a toalha - a do marechal Costa e Silva foi puxada.

Queda de Lula...
Esses senhores do PMDB, na prática, substituem ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT-SP). Este, depois governar por dois mandatos seguidos (2003-2010), nunca saiu do Poder, pois Dilma não dá um passo sem ir a São Bernardo do Campo (SP), ou ele (seu padrinho político) entrar no Planalto com honras de Chefe de Estado. 

... e 2018 incerto
Difícil, mesmo, será Dilma retirar Tamer de sua cadeira! Isso cria embaraços para os planos de Lula, de regressar nas eleições de 2018. No fundo, ela aplaude a crise vivida pela tomadora de conta da cadeira que deixou dentro do Planalto. 

quarta-feira, 8 de abril de 2015

Cartel da gasolina liberado

Maioria com postos Petrobras (Governo); ANP dorme sobre a lei

Enviado por Nairo Alméri - ter, 08.4.2015 | às 8h11 - alterado às 8h13

Em várias partes do país, postos de revenda de combustíveis - álcool, gasolina e diesel - exibem mesmos preços, ou muito próximos, pelo litro cobrado ao consumidor. O preço parecido, geralmente, combinado, caracteriza cartelização e é classificada como crime contra a economia popular. A pratica elimina a saudável livre mercado, da concorrência, sem deixar opção ao consumidor. Em Belo Horizonte, esse preço combinado agride a todos, menos, ao que parece, aos fiscais da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), Procons e autoridades do poder público - juízes, desembargadores, delegados, vereadores, deputados, senadores, prefeitos, governadores, presidente da República, ministros e secretários de Estado e municipais, policiais em geral, etc. etc. etc. 

A tabela
Na Avenida dos Andradas, entre a Câmara Municipal (bem pertinho) e o complexo penitenciário - percurso de menos de 2 km - e do mesmo lado, os três postos (dois da bandeira Petrobras) praticam a seguinte tabela:
- Gasolina comum: R$ 3,299 o litro
- Álcool (etanol): R$ 2,1999 o litro
Antes do último reajuste, os três estabelecimentos praticavam preços iguais para os dois combustíveis.

No portal
A ANP dá conhecimento em seu Portal, entre as atribuições institucionais, de sua responsabilidade no combate à pratica de preços combinados. Na parte "Defesa da concorrência e preços", um dos sub-itens destaca: "O que faz a ANP em casos de infração à ordem econômica e cartel". Leia no Portal da ANP

segunda-feira, 6 de abril de 2015

Ipiranga na Lava Jato

Enviado por Nairo Alméri - 06.04.2015 | às 22h02 - modificado às 23h01

Entre novos personagens que ingressarão na galeria da Operação Lava Jato, executada pelo Ministério Público Federal e Polícia Federal do Paraná - investigações de roubos nos cofres das empresas do Grupo Petrobras praticados em esquema montado por políticos do PT, PMDB, PP e PTB no período 2004-2014 -, figura a compra do controle acionário do Grupo Ipiranga. A compra foi realizada em pool formado pela Petrobras, Braskem e Grupo Ultra fizeram, no valor de US$ 4 bilhões, no domingo 19 de março de 2007. Eram presidente do país Luiz Inácio Lula da Silva (PT), do Conselho da Petrobras, Dilma Rousseff (então ministra da Casa Civil), e da Petrobras, Sérgio Gabrielli. Foi, na época, a maior aquisição realizada na história das transações no país. 

Divisão de ativos
Na forma macro dos negócios da Ipiranga, a Ultrapar (Grupo Ultra) assumiu, por US$ 1,6 bilhão, distribuição de combustíveis e lubrificantes no Sul e Sudeste (manteve a bandeira Ipiranga), a Petrobras desembolsou US$ 1,3 bilhão, e ficou com a rede no Centro-Oeste, Norte e Nordeste, e, a Braskem, pagou US$ 1,1 bilhão e levou a Refinaria Ipiranga. 

No dinheiro
A exceção da Braskem, que permutou de ações de sua emissão, o negócio foi fechado com dinheiro do caixa das compradoras. 

Na Bovespa, ...
O fato da negociação ter sido fechada num domingo é pouco relevante. O que interessa, mesmo, às investigações que serão abertas é saber que foi o insider (detentor de informação privilegiada) que vazou a operação. Graças a esse vazamento, foi registrada uma oscilação positiva de 4,10% nos papéis da Ipiranga, enquanto o Ibovepa, maior indicador da Bolsa Valores de São Paulo, registrava queda de 1,27% no encerramento do pregão na sexta-feira véspera. 

... quem ganhou?!
Aquela alta na cotação significava que houve pressão de compra, ou melhor, alguém (individual ou em grupo) ganhou muito dinheiro com a compra antecipada de ações do Grupo Ipiranga. A Lava Jato quer chegar em responsável acima de um ex-gerente da BR Distribuidora (Petrobras) apontado, na época, como responsável pelo vazamento da operação e que fez acordo com a Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para encerrar o processo. 

Chega na CVM
Em miúdos, significará uma reabertura do processo e apurar, também, como tramitou o processo dentro da CVM, em tese, a agência reguladora do mercado financeiro.

Uma Pasadena
A título de comparação, o valor que a Petrobras pagou na negociação do controle da Ipiranga, a preços do final do exercício fiscal de 2013, equivalia ao prejuízo, de US$ 1,250 bilhão, com a compra da Refinaria Pasadena, nos EUA. A investigação do MPF e da PF nessa transação foi a ponta do iceberg a que já chegou a Lava Jato.  

quinta-feira, 2 de abril de 2015

Grupo JBS e o PT

quinta-feira, 9 de outubro de 2014
Inflação Friboi; a fatura eleitoral

Enviado por Nairo Alméri - qui, 09.10.2014 | às 8h47 - modificado às 9h04

Os jornais mostram a enorme alta nos preços da carne bovina no varejo - no balcão dos açougues. No geral, os textos mandam a conta para "São Pedro", que seria, em tese, o guarda-chave dos reservatórios de água nas nuvens, seguindo a balela dita pelo Governo e a mais desejável pelo empresariado do berro do boi.

Mas um fato é incontestável: o comércio da carne, ou o agribusiness do matadouro, é quase um monopólio, no Brasil e mundo, do Grupo Friboi (ou Grupo JBS). E este conglomerado é líder absoluto (fatura R$ 93 bilhões por ano - R$ 29 bilhões...CONTINUE LENDO ...

Na M&T Expo 2015, a Terex, Komatsu, Volvo ...

Enviado por Nairo Alméri – qui, 02.04.2015 | às 7h16

De 9 a 13 de junho, a Sobratema – Associação Brasileira de Tecnologia para Construção e Mineração, promoverá em São Paulo a M&T EXPO 2015 – 9ª Feira e Congresso Internacionais de Equipamentos para Construção e 7ª Feira e Congresso Internacionais de Equipamentos para Mineração. Apontada como a maior em equipamentos para construção e mineração na América Latina, a feira completará 20 edições. Os organizadores esperam levar 500 expositores fabricantes e revendedores do país e exterior no São Paulo Expo Exhibition & Convention Center.

Em 2014
“Essa quantidade de empresas participantes reforça o papel da feira que é a de apresentar inovação e tecnologia direcionadas para o desenvolvimento de negócios e relacionamento”, declarou, no final de 2014, o presidente da Sobratema, Afonso Mamede, ao anunciar a expectativa de mais de 500 fabricantes e revendedores na feira M&T Expo 2015. Na época, o governo ainda não tinha antecipado detalhes da política do arrocho fiscal para este ano e a crise econômica não alcançava os níveis atuais, agravada com por conta do escândalo do “Petrolão”, os desvios de verbas dentro do Grupo Petrobras e que envolvem as maiores empreiteiras do país.

Terex, Komatsu, Volvo ...
Entre as marcas, até então, tidas como certas para a feira, a Sobratema listava a Ammann do Brasil, Astec do Brasil, Atlas Copco, Ausa, BMC-Hyundai, Case Construction Equipment, Caterpillar, Doosan, Gascom, Guiton Socage, Haulotte, Imap, JCB, JLG, John Deere/Hitachi, Komatsu, LDA Tanques, Liebherr, Lintec-Ixon, Liugong, Machbert, Manitou Brasil, New Holland Construction, Palfinger, Proton Primus, Putzmeister, Randon Veículos, Romanelli, Rontan, Rossetti, Sany, Scania, Schwing-Stetter, Skyjack, Tadano Brasil, Terex Latin America, Volvo Construction Equipment, Wacker Neuson, Wirtgen Group, Wolf, XCMG, XGMA, Yanmar.

R$ 1,2 bilhão
Na última edição, em 2012, a feira da M&T Expo apresentou 494 expositores (1.042 marcas) e recebeu público de 54.597 pessoas. Os negócios foram estimados de R$ 1,2 bilhão. 

quarta-feira, 1 de abril de 2015

Desafio da Agrishow 2015

Com Aécio. Sem Dilma

Enviado por Nairo Alméri – quar, 01.04.2015 | às 6h53
“Este ano representa um grande desafio a todos os produtores rurais e empresários do agronegócio brasileiro. E, historicamente, a feira sempre impulsionou a realização de negócios durante e depois do evento, levantando o ânimo do setor e fomentando novos investimentos”. O otimismo do presidente da Federação da Agricultura do estado de São Paulo (Faesp), Fábio Meirelles, é direcionado para a feira Agrishow 2015 – Feira Internacional de Tecnologia Agrícola em Ação, da qual é presidente. Em sua 22ª edição, a feira será de 27 a 1º de maio, em Ribeirão Preto (SP). A expectativa dos organizadores é da participação de mesmo número de expositores de 2014, de 800 marcas (do país e exterior), e público um pouco menor, de 166 mil visitantes (160 mil, 2014) - expositores e pessoal de apoio.

R$ 2,6 bilhões
A Agrishow é maior feira de tecnologia agrícola da América Latina.  Em 2014, os negócios fechados e iniciados na feira teriam totalizado acima de R$ 2,6 bilhões. Figuram ainda como principais entidades organizadoras o evento a Associação Brasileira do Agronegócio (Abag), Associação Brasileira da Indústria de Máquinas e Equipamentos (Abimaq) e a Associação Nacional para Difusão de Adubos (Anda).

Aécio e Dilma
Em 2014, antes mesmo de iniciar a campanha oficial para a presidência da República, o então pré-candidato senador Aécio Neves (PSDB-MG), esteve na Agrishow. A agenda do senador abriu espaço novamente para a feira. A presidente reeleita Dilma Rousseff (PT-RS), receosa de que pudesse ser vaiada pelo empresariado do agronegócio, descontente com a política econômica, não compareceu em 2014. O Palácio do Planalto ainda não se manifestou como será neste ano. Porém, o sentimento das lideranças do setor é que, com os protestos diretos nas ruas do país contra seu governo, a chefe do Planalto repita a ausência.

Algar Agro
Empresa do Grupo Algar, de Uberlândia (MG), para o setor de agronegócio da cadeia da soja, a Algar Agro está as que receberão, dia 10, o Prêmio Lide-Abia da Indústria de Alimentos 2015. A premiação será parte do 3º Fórum Brasileiro da Indústria de Alimentos, em Goiânia (GO). Na cadeia da soja, a Algar Agro produz, processa e comercializa o cereal in natura e derivados, tanto no país quanto no mercado externo. Seus produtos de ponta são o óleo ABC e o farelo RaçaFort.

Pirelli
Durante a Expodireto 2015, de 9 a 13 de março, em Não-Me-Toque (RS), a multinacional italiana Pirelli apresentou o que chama por “pneus sustentáveis” para máquinas agrícolas, caminhões e ônibus. Os produtos PHP e FG:01, respectivamente, provocariam menor agressão ambiental  - além de ganhos  no rendimento horário – e incorpora “tecnologias mais recentes”. 


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