Ela melou o
negócio da CSN
Enviado por
Nairo Alméri – ter, 20.5.2014 | às 6h18
Mas não será
nada fácil para Aloizio Mercadante. É que bem antes de o Grupo Techint, da
família ítalo-argentina Rocca assumir a Usinas Siderúrgicas Minas Gerais
(Usiminas), o desejo do PT era que um conglomerado brasileiro o fizesse. Steinbruch
foi, então, inflado pelo ministro da Fazenda, Guido Mantega, e o presidente do
Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), Luciano Coutinho.
Ofensiva e ...
Steinbruch
foi ao mercado de ações e comprou muitos papéis da Usiminas e chegou à condição de
concorrer ao seu controle - 14,13% das ações ordinárias emitidas do capital social, que dão direito a voto
na assembleia de acionistas e 20,71% das ações preferenciais, consolidando 17,43% do total.
Adquiriu status de maior acionista individual.
Prejuízo de
R$ 400 milhões
Mas a
presidente Dilma vetou. Ela cedeu às pressões das alas radicais do PT, que não
perdoaram o fato de Steinbruch ter sido o comprador da antiga Companhia Vale do
Rio Doce (CVRD), atual Vale, na privatização de 1997. Com isso, o controlador
da CSN diz ter amargado prejuízo de R$ 400 milhões. É aqui que pega a
expectativa do PT. Mas como em política tudo é possível, o jeito é esperar.
Para completar, mês passado, o Conselho Administrativo de Defesa Econômica
(Cade), determinou que Steinbruch venda parte das ações da Uiminas, para
descaracterizar o oligopólio na produção nacional de aços planos (80% de 3
milhões t anuais) – principal linha das siderúrgicas.
Desempenho
duvidoso
Mesmo que
venha a topar a missão do Planalto, um executivo de importante indústria do
setor metalúrgico do país (com atuação no mercado externo) duvida do desempenho
de Steinbruch. “Ele é muito ele só”, definiu. Ou seja, não teria o carisma esperado
por Dilma.
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