06/12/2012
O país continua refém do chamado capital estrangeiro especulativo, que chega para ficar poucos dias em papéis da Bolsa ou engordando em títulos públicos do Tesouro Nacional (financia dívidas e déficits fiscais constantes da União). Por enquanto, dinheiro graúdo que tem batido em fuga da Europa procura apenas os ganhos dos ativos assegurados pelos juros altos da Selic (taxas de juros básicos do Banco Central) e das variações do Ibovespa (Bolsa de Valores).
Saída
Em outubro, o “saldo de capital estrangeiro” na Bovespa foi negativo em R$ 1,2 bilhão, ou seja, os investidores de fora “fizeram lucros” – ou fugiram do pregão -, causando perdas de 3,56% (no Ibovespa). O lucro, claro, foi cobrir obrigações em outras praças.
Passagem rápida
Do volume de compra e venda em outubro, no total de R$ 292,667 bilhões, os investidores estrangeiros compareceram com 20,98%. O percentual representou R$ 121,593 bilhões. E neste valor, 91,33% (R$ 111,060 bilhões) foram investimentos à vista, que, no linguajar popular, significa: liquidação física (entrega dos títulos pelo vendedor) no segundo dia útil ao fechamento da transação, e, liquidação financeira (pagamento), no terceiro dia útil após a operação (mas condicionada à liquidação física).
Pouco na produção
Recursos novos estrangeiros que buscam o setor produtivo têm sido troco miúdo frente aos milhões que entram de noite e saem de dia da Bolsa. É o caso dos investimentos da Ammann (Ammann Group), da Suíça, e líder mundial em usinas de asfalto, que reservou R$ 15 milhões para investir em unidade de compactadores e pavimentadores, e a Irmãos Tavares, de Portugal, R$ 20 milhões para fábrica de equipamentos de construção civil, no Rio Grande do Sul.
Agrotóxicos
A presidente da Confederação da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu, quer que o governo revogue as restrições à pulverização aérea das lavouras de arroz, cana-de-açúcar, soja e trigo com defensivos agrícolas que contenham princípios ativos imidacloprido, tiametoxam e clotianidina. As restrições, até 30 de junho de 2013, foram definidas pelo Mapa/Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Saída
Em outubro, o “saldo de capital estrangeiro” na Bovespa foi negativo em R$ 1,2 bilhão, ou seja, os investidores de fora “fizeram lucros” – ou fugiram do pregão -, causando perdas de 3,56% (no Ibovespa). O lucro, claro, foi cobrir obrigações em outras praças.
Passagem rápida
Do volume de compra e venda em outubro, no total de R$ 292,667 bilhões, os investidores estrangeiros compareceram com 20,98%. O percentual representou R$ 121,593 bilhões. E neste valor, 91,33% (R$ 111,060 bilhões) foram investimentos à vista, que, no linguajar popular, significa: liquidação física (entrega dos títulos pelo vendedor) no segundo dia útil ao fechamento da transação, e, liquidação financeira (pagamento), no terceiro dia útil após a operação (mas condicionada à liquidação física).
Pouco na produção
Recursos novos estrangeiros que buscam o setor produtivo têm sido troco miúdo frente aos milhões que entram de noite e saem de dia da Bolsa. É o caso dos investimentos da Ammann (Ammann Group), da Suíça, e líder mundial em usinas de asfalto, que reservou R$ 15 milhões para investir em unidade de compactadores e pavimentadores, e a Irmãos Tavares, de Portugal, R$ 20 milhões para fábrica de equipamentos de construção civil, no Rio Grande do Sul.
Agrotóxicos
A presidente da Confederação da Agricultura (CNA), senadora Kátia Abreu, quer que o governo revogue as restrições à pulverização aérea das lavouras de arroz, cana-de-açúcar, soja e trigo com defensivos agrícolas que contenham princípios ativos imidacloprido, tiametoxam e clotianidina. As restrições, até 30 de junho de 2013, foram definidas pelo Mapa/Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) e Instituto Brasileiro de Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama).
Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte
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