terça-feira, 18 de dezembro de 2012

Novo fôlego para a Mercedes-Benz em Juiz de Fora

18/12/2012
Nos primeiros dias de maio, a multinacional Mercedes-Benz do Brasil, com matriz na Alemanha, fez sua terceira inauguração da planta em Juiz de Fora. A primeira foi em 1998. Tentava, assim, apagar dois fracassos no segmento de veículos de passeio – para os mercados interno e exterior. Desta vez, colocou uma linha para caminhões. Em 1998, investiu mais de US$ 800 milhões (valor histórico). Agora, US$ 220 milhões em linhas para caminhões leves e pesados, com capacidade para 50 mil unidades/ano.
Mas o mercado dos caminhões não bombou como previam os executivos da Alemanha. A unidade de Juiz de Fora conheceu novas retrações e as metas viraram discursos esquecidos pela matriz. Afim de ser enquadrado na linha de financiamento Finame (BNDES - mínimo de 60% de peças nacionais), o caminhão pesado Actros tinha uma cronograma de nacionalização crescente: sairia de 52%, em maio, para 64%, em 2013, e, em 2014, 72%. Esse foi o previsto pelo vice-presidente e COO of Mercedes-Benz Trucks (Caminhões), Ronald Linsmayer.
O futuro da planta de Juiz de Fora será medido no tratamento que a subsidiária brasileira dará ao projeto das áreas de montagem bruta das cabines e pintura (essas etapas são executadas em São Bernardo). A previsão, em maio, era que entrariam em operação em janeiro de 2013. Nestes dias, surge a expectativa da retomada no nicho de caminhões, em 2013, por conta de uma safra recorde. Ela traz novo fôlego para Juiz de Fora.

Marcopolo
Maior encarroçadora de ônibus da América Latina, a Marcopolo, de Caxias do Sul (RS), assumiu a maioria do capital social da Metalsur Carrocerias S.R.L. A operação foi fechada via coligada Metalpar. A operação, de US$ 9 milhões, consolidará a Marcopolo na fabricação de carrocerias de ônibus rodoviários na Argentina. A nova coligada da empresa gaúcha monta ônibus de dois andares.

Recorde cooperativo no PR
As cooperativas do Paraná devem encerrar o ano com crescimento de até 15% no faturamento sobre 2011, com R$ 37 bilhões. A previsão é do presidente da Ocepar, João Paulo Koslovski. As cooperativas do PR têm ao redor de 1 milhão de cooperados e, neste ano, geraram 100 mil novos empregos, fechando com 1,6 milhão de ocupações.


Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

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