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sexta-feira, 30 de novembro de 2012

Aviso aos navegantes financeiros globais

30/11/2012
Os brasileiros que costumam guardar (esconder) dinheiro nos paraísos fiscais (offshore), onde é possível manter sigilo bancário, precisam ficar atentos ao balanço mostrado pelo site português “Expresso”. Com base em números do Fundo Monetário Internacional (FMI), houve queda de 43,5% no dinheiro depositado nas Ilhas Cayman (território britânico ao Sul de Cuba, no Caribe) com origem em Portugal: de € 12,2 milhões, em 2010, para € 6,9 milhões, em 2011.
Transpetro
Mudanças entre os diretores da Transpetro, empresa de logística da Petrobras (frota de navios e dutos) serão anunciadas antes de janeiro.
BDMG
O banco de fomento do governo de Minas Gerais espera aprovação do Banco Central para ter mais flexibilidade e agressividade na carteira de exportação e importação. Quer o dinamismo de um eximbank. No passado, o banco abriu operações com a Export Development Canadá – EDC e o Eximbank, dos Estados Unidos. Eram linhas dedicadas de importação de produtos daqueles países.
BRDE
Controlado dos governos do RS, SC e PR, o Banco Regional de Desenvolvimento do Extremo Sul (BRDE) terá aporte de capital de R$ 685 milhões, via recursos do Proinvest (linha de financiamento do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social, o BNDES - National Bank for Economic and Social Development). O atual capital social do banco é de R$ 85 milhões.
IPC no sapateiro (1)
Um cidadão entrou em uma loja de rede de lavanderia que aceita encomendas para conserto de sapato, na Zona Sul de Belo Horizonte. Quis saber quanto custava a substituição de salto. A informação terminava com um convincente “acho que não compensa”. Valor: R$ 72, cada. Ou seja, R$ 144, o par. O candidato a freguês olhou, com dó, para o velho e bom CNS (de couro) e desistiu. Em 2004, revelou, o par lhe custara menos de R$ 60, dentro de um shopping.
IPC no sapateiro (2)
Moral da história: nem todo conserto compensa nas oficinas incentivadas pelo Sebrae.
Mexichem
Teve um equívoco em nota publicada dia 25. O investimento de R$ 114 milhões da Mexichem do Brasil refere-se a 2012, não 2013.

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Anfavea e o IPI

 
29/11/2012
A presidente Dilma Rousseff quer acertar os ponteiros com as montadoras de automóveis. Dirá à Anfavea que a política de reduções sequenciais do IPI precisa ter um fim. E logo. A Receita Federal conta uma renúncia fiscal, nessa prática, acima de R$ 11 bilhões, acumulada desde o 2º governo Lula, a partir de 2007. No momento, vigora a redução iniciada em maio e que terminará em 30 de dezembro.
Contrapartida
Quando decidiu pela prorrogação da atual isenção do IPI, no mês passado, a presidente Dilma recebeu um pires vazio dos prefeitos, que pediam R$ 2,4 bilhões em compensações (incluindo reduções na linha branca e imposto da bomba de gasolina).
Itaú (1)
A propósito da nota de quarta (28) (“BMG”), o Itaú Unibanco Holding programou a conclusão da compra de 100% dos acionistas minoritários da Redecard até o final do ano. No mês passado, o banco concluiu o cancelamento, via Comissão de valores Mobiliários (CVM), do registro de companhia aberta da Redecard.
Itaú (2)
Como de costume, o Itaú não demorou para fechar o ciclo da Redecard: comprou 298,9 milhões das suas ações ordinárias (leilão na BM&FBovespa), equivalentes a 44,4% do capital social. Pagou R$ 11,3 bilhões. Nesse passo, subiu a sua participação para 98%.
Mineirão
Três bancos privados brigam pela melhor posição nos pontos de autosserviços bancários do futuro novo estádio do Mineirão. São eles Itaú, Bradesco e Santander.
Pampulha
Semana que vem, técnicos da Infraero e Anac reunirão todos os estudos e propostas para a operação “ampliada” do Aeroporto da Pampulha nos próximos dois anos, em função das Copas das Confederações (2013) e do Mundo (2014). Há necessidade de reforma da pista.
Confins
Governo de Minas quer melhores estruturas para a Polícia Civil dentro do Aeroporto de Confins.
Uno
Fiat deve anunciar novidades sobre o modelo, o mais tardar, até fevereiro. As apostas são em dois sentidos: saída de linha e/ou uma terceira e última geração do Uno. Antes de terminar 2012, um capo da marca virá ao Brasil.

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

quarta-feira, 28 de novembro de 2012

BNDES no P&D rural

28/11/2012
O BNDES financiará o apoio técnico ao produtor rural na facilitação da obtenção do selo do Serviço de Inspeção Federal (SIF) para produtos de origem animal. O banco de fomento financiará pesquisas científicas relacionadas à pecuária (como aumento produtivo, aspecto sanitário e recuperação de pastagens) e seguro rural, objetivando a sustentação na melhoria da avaliação de riscos envolvidos e zoneamentos agrícolas. Um grupo de trabalho de técnicos do BNDES e do Ministério da Agricultura definirá os critérios dos estudos a serem realizados pela entidade (ou entidades) a ser contratada via edital de licitação.
Laticínio
As cooperativas de laticínios paraenses Castrolanda, de Castro, e a Batavo, de Carambeí, investirão R$ 80 milhões na instalação de uma unidade em Itapetininga (SP), que direcionará seus produtos para a região metropolitana da capital São Paulo. Esse mercado é estimado em 22 milhões de pessoas. O início da execução do projeto da nova UBL (unidade de beneficiamento de leite) depende das licenças ambientais. A Castrolanda bancará 60%.
Mercado
Em nota à imprensa do Paraná, as empresas estimaram o mercado do leite da Grande São Paulo em 6 milhões de litros/dia, bem acima da produção do Estado, de 1,5 milhão/dia.
Menos impostos
As cooperativas comemoram mais um passo na redução dos impostos que entregam aos cofres da Receita Federal. A Câmara dos Deputados aprovou a Medida Provisória (MP) Nº 575/2012 que trata da diminuição de alíquotas para vários setores, incluindo atividades de muitas cooperativas. Isso graças à inclusão de algumas emendas pela Organização das Cooperativas Brasileiras (OCB).
Carnes e trigo
A MP 575 regulamenta os contratos de Parcerias Público-Privadas (PPPs), mas trata de outros temas. Mas a OCB conseguiu incluir benefícios às cadeias de carnes de ovinos, caprinos, bovinas; do trigo e insumos relativos a animais vivos para os setores de carnes de aves, suínos e bovinos.
BMG
Para o Itaú engolir o BMG será apenas uma questão de tempo.

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

domingo, 25 de novembro de 2012

Tradição do Itaú

25/11/2012
Nas privatizações dos bancos estaduais, na década de 1990, o Itaú nunca preservou uma só bandeira conquistada. Foi assim com o Banerj, Bemge, Banestado etc. Agiu da mesma forma com as instituições privadas, com exceção ao BBA. Agora, o Itaú Unibanco faz parceria com o BMG, de Belo Horizonte, e cria o Itaú BMG Consignado. O negócio começa em R$ 1 bilhão, com a instituição mineira minoritária em 30%. Acertada em julho, a parceria teve aprovação do Cade na última semana de outubro. O Itaú se interessa, mesmo, é pela carteira de créditos consignados e a marca consolidadas pelo BMG.


Ontem (24), “O Estado de S.Paulo” noticiou que a família Pentagna Guimarães, fundadora e dona do BMG, sairá do comando. O experiente executivo Alcides Tápias (ex-presidente da Febraban e da Camargo Corrêa, ex-conselheiro influente no Bradesco e Itaú e ex-ministro de Desenvolvimento) irá para o comando do Conselho de Administração. Detalhe: Tápias foi advirse, pelo Itaú, na recente formação do Itaú BMG Consignado.

Mas, voltando à voragem do Itaú por outros, o seu tamanho, depois fusão com o Unibanco, criando o Itaú Unibanco, assusta. A Itaú Unibanco Holding acumulou lucros de R$ 10,1 bilhões, de janeiro a setembro; R$ 60 bilhões em produtos bancários; R$ 74,6 bilhões de patrimônio líquido dos acionistas; R$ 418,4 bilhões em operações de crédito, avais e fianças; e, R$ 878,8 bilhões em ativos. O BMG é bem mais modestos, conforme noticiou o “Estadão”: R$ 23 bilhões em ativos e R$ 27 bilhões na carteira de crédito.

(...) A tradição do Itaú não permite pensar em relações independentes, por muito tempo, com seus players no país. 

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

Votos do Bolsa Família

Na corrida pelos votos de 2014, o Governo prepara um quinto (a contar o falido Ministério Fome Zero, criado por Lula, na posse em 2003) PAC no Bolsa Família. Será assunto da política do Planalto no day after ressaca do Ano Novo 2013. Porém, só em discussões, uma forma de mexer com o povão afetado, a presidente Dilma Rousseff quer gastar, no mínimo, um semestre de conversa fora no Congresso. O Bolsa Família será usado, claro, contra a pré-candidatura do senador Aécio Neves (PSDB-MG). E em benefício da reeleição de Dilma (PT). Anote aí: os petistas dirão que os antipetistas acabarão com o Bolsa Família. Dirão isso para assustar os beneficiados dessa esmola pública, que não exige o menor esforço do doador político (o dinheiro sai do Tesouro Nacional). O beneficiado também entrega suor: só precisa fazer mais filhos e mantê-los em regime de aprendizado zero nas escolas públicas e ficar na rede esperando o dia de ir no caixa retirar a grana. O PT faria excelente trabalho ao país se pensasse, de forma séria (não eleitoreira), na substituição do Bolsa Família por um programa de fomento econômico viável na faixa dos cidadãos em estado de miséria: criação de infraestrututra produtiva em escala econômica (não os artesanatos rotos do Sebrae), estimulando surgimento de empresas sólidas, geração de empregos (que criam salários e benefícios sociais) etc. Mas isso não interessa ao PT, pois seria um tiro no pé: perderia os votos dos cidadãos em estado de miséria, quando a miséria acabar!    

18/06/2012

Criado pelo governo federal no primeiro ano da administração de Lula, em 2003, o Bolsa Família é um programa assistencialista. Não promove condições básicas para implementação de uma fonte perene de renda. É um elo político-social, não uma via de promoção socioeconômica. Em 2010, amealhou dos cofres públicos R$ 13,7 bilhões. No seguinte, figurou no Orçamento Geral da União com R$ 14,4 bilhões, mas, por decreto, assinado em palanque, no interior da Bahia, a presidente Dilma elevou a rubrica em mais R$ 2,1 bilhões, esticando a conta até os R$ 16,5 bilhões (reajuste de 45%). Os assistidos foram 12,8 milhões de famílias em 2010, e 12,9 milhões em 2011. Para 2012, com 13,3 milhões de famílias, o Ministério do Desenvolvimento Social (antigo Combate à Fome), quer gastar R$ 19,6 bilhões - reajuste de 40% no triênio; os valores mensais pagos variam de R$ 32 a R$ 242 (média de R$ 115).

Ocorre que, mesmo com contas bilionárias (superiores a orçamentos de alguns ministérios importantes com o da Ciência, Tecnologia e da Inovação), o Bolsa Família fracassou como poção milagrosa do "fome zero". Tanto, que será instituída amanhã uma bonificação: o "Brasil sem Miséria". A presidente Dilma disse ao país que, com esse sobrecusto, vai tirar, até 2014 (ano de eleições presidenciais), 2 milhões de famílias (de 4 milhões) da linha da extrema miséria. Será mais um cartão, carregado mensalmente com R$ 70. O batalhão em "condições de miséria" seria de 16 milhões (IBGE). Com o novo bônus, o teto do Bolsa Família, dependendo do número de filhos nas famílias, chegará nos R$ 306 por mês. Até as eleições de 2014, "Brasil sem Miséria" carregará R$ 10 bilhões (cálculos atuais).

Acontece que a manutenção do "Bolsa Família" surfa na contramão do cometa das mudanças globais que favoreceram um crescimento expressivo da economia do país desde 2003: O Produto Interno Bruto (PIB) saltou de R$ 1,514 trilhão (US$ 493 bilhões históricos) para R$ 4,143 trilhões (US$ 2,367 trilhões). No período, o país saltou de 13ª para 7ª economia do mundo (Fundo Monetário Internacional, FMI). E, no governo passado, a mídia tentou atestar o fim dos famintos (miséria), pobreza, desemprego etc. Mas o inatacável status de funcionário público federal virtual dos assistidos (o Bolsa Família tem reajuste anual) atesta o contrário. Alguns devem estar beirando, se ainda não chegaram lá, o paraíso da classe econômica de consumidores C-2, a tal 'nova Classe C'.

O Bolsa Família substitui, em tese, a antiga máquina de votos da chamada 'indústria da fome' - programas que o governo federal tinha para o Polígono da Seca, a área de nove estados do Nordeste (e o Norte de Minas), geridos pela Superintendência de Desenvolvimento do Nordeste (Sudene). A bolsa, de diferente, cobre todo o país.

O up grade de Barbacena
Mas existem soluções descentralizadas e que podem custar bem menos e incluir, de forma perene, a massa atingida no sistema de geração de renda. Em Minas Gerais, a Prefeitura de Barbacena, região de Campos das Vertentes, dá exemplo ao agregar avanços ao programa "Economia Solidária", da Secretaria Nacional de Economia Solidária (Senaes - Ministério do Trabalho), criado também em 2003. O chamado 'Ovo de Colombo' da administração de Barbacena, em 2009, foi agregar suporte com a Divisão de Apoio à Agricultura Familiar e Economia Solidária de Barbacena. As ações, via Secretaria Municipal de Agricultura, envolvem mulheres produtoras rurais e urbanas em projetos de possibilidades de "melhor perspectiva de vida": cursos para conhecimentos de práticas em secagem de alimentos, de padaria, de gestão em economia solidária, de fabricação de biscoitos caseiros; de artesanato e corte/costura etc.

Trabalham
Em Barbacena, conforme publicação no "Diário Oficial", mais de 600 mulheres da agricultora e da zona urbana foram beneficiadas. "O melhor resultado é que muitas dessas pessoas conseguiram se inserir no mercado de trabalho", registra.

Suporte
O sucesso dos cursos da Divisão de Apoio de Barbacena está nas parcerias com alguns órgãos como o Instituto Federal de Educação Ciência e Tecnologia (Ifete) e o Centro Federal de Educação Tecnológica de Minas Gerais-BH (Cefet).

Mercados
Os produtos de padaria como biscoitos, produzidos dentro das ações da Prefeitura de Barbacena, chegaram a mercados fora da área geoeconômica do município, como Betim (distante 208 km), cuja administração "se dispõe" a firmar uma compra de 58 mil kg (58 toneladas). Essa encomenda é estimada pela coordenadora do Economia Solidária de Barbacena, Conceição Maria Tutuca de Souza Costa, em R$ 400 mil.

Case nacional
O case Economia Solidária de Barbacena expandiu fronteiras: participou da Feira do Mercosul, em Santa Maria (RS), Feira Estadual de Economia Solidária (em Belo Horizonte, por três vezes), Feira da Economia Solidária de Lavras, Tiradentes e São João del Rei; Conferência Nacional da Economia Solidária (com representação local), Simpósio Internacional e AgriMinas - Feira de Agricultura Familiar de Minas Gerais.

Dividendos

A Prefeitura de Barbacena conseguiu, a partir do Economia Solidária, abrir o leque dessas ações, mas sem onerar os cofres como faz o governo federal. Foi criada a Associação das Mulheres Trabalhadoras Rurais e Urbanas de Barbacena e a Associação dos Trabalhadores Rurais da Graminha, Moraes e Região. Cabe à associação a disseminação de noções de associativismo, cooperativismo, questões ambientais e a economia solidária na geração de emprego e renda. Via associação, foi realizada a Feira Regional de Economia Solidária em Barbacena, com a participação de 38 municípios. Para este ano, a feira terá três dias de duração, na semana de aniversário de Barbacena, em agosto.

Com Pronaf

Juntamente com o Programa Agricultura Familiar, também do governo federal, a Divisão de Apoio de Barbacena chega a 600 produtores rurais da região, via doações para 57 entidades. A prefeitura calcula uma distribuição semanal de 40 toneladas de hortifrutigranjeiros. A prefeitura também assegura a compra de 30%, conforme manda a lei, junto a esses produtores para a merenda escolar, além de criar canais para chegar a alimentação a alunos de escolas públicas de Ubá, Juiz de Fora e Belo Horizonte.
 


Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

quinta-feira, 22 de novembro de 2012

Consumo de carne e o efeito estufa

22/11/2012
No dia 15, foi noticiado pela “California Farmer”, dos Estados Unidos, o novo relatório do Programa de Meio Ambiente da ONU que relaciona a produção de carne animal ao aumento das emissões de gases do efeito estufa (GEE). Pode ter participação de até 25%. Elaborado para o Ambiente Global UNEP Serviço de Alerta, o documento alerta para o enorme crescimento futuro dessa atividade, pois o consumo de carne no planeta, conforme a Organização para Agricultura e Alimentação (FAO), crescerá de 278 milhões de toneladas, em 2009, para 460 milhões de toneladas, em 2050. Mais 65%, em quatro décadas.

Nem tanto o CO2
Os pesquisadores constataram que o dióxido de carbono (CO2) responde por “pequena” parte nas emissões dos GEF na agricultura animal, cabendo maior fatia ao metano (CH4) e ao óxido nitroso (N2O).

Vale S/A
A mineradora vai enxugar pessoal, no Brasil, e continuará saindo de atividades aqui e no exterior. A mineradora inclui nisso ativos de níquel no Canadá, onde, em 31 de março, estava sujeita a “revisão do imposto de renda” por até sete anos. A despeito disso, a multinacional brasileira tinha, na época, linhas favoráveis de crédito de US$ 1 bilhão com a agência Export Development Canada (EDC) para investimentos. Restavam outras fontes como “créditos rotativos” de US$ 4,1 bilhões disponíveis para a Vale S/A, Vale Canada Ltd. e Vale International.

BASF
O negócio da compra da norte-americana Becker Underwood, de Ames (Iowa, EUA), pelo Grupo BASF (via divisão de Proteção de Cultivos da BASF), que rola desde fins de setembro, ainda tem pedras pelo caminho. O negócio foi anunciado em US$ 1,02 bilhão (€ 785 milhões). A Becker opera 10 unidades de processo no mundo com tecnologias para biológicos de tratamento de sementes, cores de tratamento de sementes, nutrição animal etc. A empresa previa faturar US $ 240 milhões (€ 185 milhões) em 2012 – ano fiscal encerrado em 30 de setembro.

Aço
Nesta quinta-feira (22), no hotel Mercure de Belo Horizonte, Instituto de Metais não Ferrosos (ICZ) promove workshop para os “benefícios” da aplicação de aço galvanizado nas obras de infraestrutura. O ICZ calcula que, até 2017, a produção de aço galvanizado crescerá numa média anual de 10%.

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte

quarta-feira, 21 de novembro de 2012

O desafio em áreas rurais degradadas


21/11/2012
O país está com 19 milhões de hectares de terras de pastagens degradadas. E sobre isso o diretor presidente da John Deere Brasil, Paulo Herrmann, comentou, durante o Seminário de Planejamento Estratégico 2013, mês passado, em São Paulo, que significa “boas oportunidades para o aumento do mercado de máquinas e implementos agrícolas”, mas com a necessidade de “concentrar esforços no desenvolvimento de novos tipos de equipamentos”.

Produtores pobres
O seminário criou discussões sobre o sistema conhecido por integração Lavoura, Pecuária e Floresta (iLPF). Para essa e a questão dos novos equipamentos agrícolas, o executivo da Deere salientou que o país terá que “desenvolver plantadeiras capazes de plantar ao mesmo tempo milho e braquiária”. O representante da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa), Eliseu Alves, complementou que outro desafio na cadeia do agronegócio será “fazer a tecnologia chegar aos 3,9 milhões de produtores pobres”.

Contêineres
Dentro da Transpo Quip – Latin America 2012, organizada pela Log – Brasil Logística S/A, de hoje até sexta-feira, em São Paulo, será realizado o 1º Fórum de Contêineres com discussões voltadas à segurança, produtividade e redução de custos na movimentação de cargas conteinerizadas. Mas o que mais preocupa o setor, no momento, é a enorme ociosidade desses compartimentos, pelo efeito da crise na economia mundial.

No mundo
Em fins de janeiro, quando a crise na Europa era bem menos aguda, havia enorme excesso de oferta sobre a demanda por contêineres. A agência Portal Naval chegou a estimar que, nos primeiros dias do ano, eram 246 navios ancorados em portos de todos os continentes, ou 595 mil TEUs (TEU é a medida de um contêiner de 20 pés). Aquele volume era próximo a 4% da frota mundial. Em agosto, estaria próximo a 10%.

Portocel
Localizado em Barra do Riacho (ES), o porto Portocel, pertencente à Fibria (Votorantim - 51%) e à Cenibra (49%), terá capacidade de manejo de cargas mais que duplicada, de 6 milhões t/ano para 14 milhões t/ano, ao custo de R$ 480 milhões – não incluídos juros do capital. O terminal é o maior do país especializado no embarque de celulose. Por lá passam 70% da celulose brasileira exportada.

Fonte: Nairo Alméri, coluna “Negócios S.A”, jornal Hoje em Dia, Belo Horizonte